Álvaro Santos Pereira foi e é um erro de casting neste Governo. Ele deveria ter sido o primeiro a percebê-lo mas, infelizmente, cedeu à tentação de se aproximar do poder com a crença de ser possível fazer algo. Acredito na sinceridade dele, mas não sei bem no que acredito em relação ao que estava a pensar quem o convidou. Quanto ao seu desempenho… há coisas feitas, mesmo se discordo de algumas das suas opções, e há uma falha enorme, a qual resulta da sua profunda inabilidade em lidar com os média e os feudos instalados na nossa vida política.
Para além disso, é um ministro desprotegido, estranho à máquina laranja que o encara como intruso, visto como fraco e, portanto, uma vítima ideal para o que eu chamaria de hienas políticas.
Essa fragilidade agrada em especial a dois sectores: o dos que promovem activamente protestos como o da Covilhã e o dos que, na sombra, querem substituí-lo para levar o que de pior tem a coligação PSD/CDS para nos oferecer em matéria de interesses. Rui Rio sabe disso.
Os manifestantes têm toda a legitimidade para manifestar o seu desagrado em relação às políticas económicas e financeiras do Governo e o fazerem da forma que entendem. Só é pena que tenham optado por atacar quem sentem ser o elo mais fraco do governo e por, objectivamente, se colocarem ao serviço dos que querem fazer Álvaro Santos Pereira sair para lá colocarem pequenos (ou grandes) isaltinos (equivalentes aos gomes e varas) em seu lugar para melhor manobrarem as rédeas dos negócios que passam pelo ministério da Economia. O episódio QREN foi apenas a face mais visível da tentativa de esvaziamento dos poderes do ministro Álvaro. Feita a partir de dentro do Governo e do PSD. Agora temos a tentativa de assalto a partir de fora, visando exibir a cabeça do ministro como vitória de uma luta sem programa que não seja armar barraca para aparecer na televisão.
Pessoalmente, não gosto de hienas de nenhuma cor (vermelha, rosa ou laranja) que atacam aqueles que sentem estar mais fracos ou debilitados, para alcançar objectivos duvidosos. Assim como acho que 0 cidadão que se atirou para cima do carro do ministro escusava de mentir, porque as imagens demonstram claramente que o carro não avançou.
Que os puros do costume me ofendam como bem entenderem porque mantenho o que escrevi: há uma objectiva aliança multicolorida de hienas políticas para afastar o ministro Álvaro. E como todos os bullies de pátio de escola, acho-os cobardes.
Junho 30, 2012 at 12:34 pm
Concordo.
Junho 30, 2012 at 12:48 pm
#0:
Concordo.
Eu saio também em defesa do Álvaro.
E ainda tenho de aturar com este que, nos tempos do José Sócrates, andou caladinho:
«Saltei para cima do capot para me defender»
Carlos Bicho explicou as razões que o levaram a bloquear o carro de Santos Pereira
Por: Redacção | 29- 6- 2012 19: 7
Carlos Bicho foi protagonista dos incidentes que envolveram o ministro da Economia esta sexta-feira na Covilhã. O sindicalista foi o homem que saltou para cima do carro onde estava Álvaro Santos Pereira, que antes fora insultado e alvo de forte contestação após uma visita ao Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã. Admite ter bloqueado a passagem ao veículo, mas garante que agiu em legítima defesa.
«É verdade que eu estava em frente ao carro parado como forma de protesto. O condutor avançou sobre mim e eu saltei para cima do capot para me defender de algum arranque mais violento que me pudesse magoar», explicou assim à TVI24 o momento que acabou por ser a imagem mais forte do dia de Santos Pereira.
«Eu protegi-me perante a situação de provocação que veio de dentro do carro do senhor ministro», acrescentou Carlos Bicho, que acabou por ser retirado de cima da viatura por um agente à civil, que segundo disse não o terá identificado.
O sindicalista recusou também qualquer violência no seu ato. «Uma família não ter dinheiro para comer, querer dinheiro para medicamentos e não ter, querer dinheiro para vestir e não ter, querer dar acesso aos filhos à educação e não ter, isso é que é violento», frisou.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/carlos-bicho-alvaro-santos-pereira-covilha-tvi24-sindicalista-ministro/1358527-4071.html
Junho 30, 2012 at 12:50 pm
Com este não se mete o PSD:
O Verão já chegou, mas as temperaturas estão abaixo de zero no Ministério das Finanças. A economia não se adapta aos modelos de Vítor Gaspar
O inverno de Gaspar: O ministro que raramente se engana afinal estava errado
Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO051102.html
Junho 30, 2012 at 12:54 pm
Pelo menos foi decente:
VIDEO
Ministro da Economia diz compreender a angústia dos portugueses
29.06.2012 17:54
País
O ministro da Economia diz compreender a angústia dos portugueses perante a situação difícil que o país atravessa. Álvaro Santos Pereira falava a propósito do protesto esta manhã na Covilhã onde foi insultado e vaiado por um grupo de manifestantes.
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article1633073.ece
Apesar de cercado, Santos Pereira considera manifestação «legítima»
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O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, classificou esta sexta-feira como «legítima» a manifestação contra o Governo que enfrentou na Covilhã e assegurou que o Executivo tem intenção de «manter um diálogo social muito grande».
Algumas dezenas de manifestantes bloquearam hoje de manhã a saída do automóvel do governante, após uma visita ao Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, chegando mesmo a atirarem-se para cima do carro onde viajava Álvaro Santos Pereira.
À saída do edifício do parque, a comitiva do ministro tentou evitar os manifestantes que exibiam tarjas e gritavam palavras de ordem contra o Governo, mas, já na rua, o ministro viu-se confrontado com dois contestatários.
Apesar de insultado, insistiu em lhes dirigir a palavra e acabou por ser cercado pelos outros participantes na manifestação. Enquanto tentava falar, e apesar da intervenção do presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, o governante continuou a ser insultado e vaiado até entrar no carro.
Quando tentou avançar, houve manifestantes que se colocaram à frente e em cima do automóvel durante alguns minutos para impedir a marcha, acabando por ser retirados por outras pessoas e por um elemento policial armado descaracterizado.
Poucos minutos depois da comitiva ministerial ter saído do local, Luís Garra, coordenador da União de Sindicatos da CGTP de Castelo Branco, dirigiu-se aos manifestantes.
Referiu que o protesto foi a forma encontrada para «fazer ouvir o descontentamento dos trabalhadores», dado que o ministro não previu qualquer encontro com as forças sindicais.
«O ministro não quis ouvir de forma direta a voz do trabalho, teve que ouvir assim: é a forma como os trabalhadores estão a sentir indignação, é a forma repressiva instalada hoje no mundo do trabalho, nas empresas, nos serviços públicos, em todos os locais», afirmou Luís Garra.
O sindicalista realçou que existe «um clima de medo, de intimidação, de exploração e de empobrecimento». Apesar do incidente, «ninguém foi detido ou identificado», disse o sindicalista à Agência Lusa.
Depois dos incidentes, Álvaro Santos Pereira visitou a fábrica de confeções Dielmar, em Alcains, em redor da qual já se encontravam diversos militares da GNR – ao contrário do que aconteceu na Covilhã, em que não se vislumbraram elementos das forças de segurança.
À saída da unidade fabril, o ministro referiu que as medidas tomadas pelo Governo «são importantíssimas para ultrapassar as dificuldades, mas nem toda a gente está contente».
«Não podemos estar contentes com a crise que vivemos e por isso é que as reformas são tão importantes para ultrapassar a situação atual», reafirmou.
O ministro considerou a manifestação «legítima», mas realçou que «o Governo manteve desde o primeiro dia a intenção de diálogo social muito grande».
«Por isso achei que era importante falar e ouvir os manifestantes e continuaremos nesta senda do diálogo social», concluiu.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=580080
Junho 30, 2012 at 12:57 pm
O Partido Comunista se fosse à m€rd@!
No tempo do José Sócrates andaram com o cabr@o ao colo…pois…era de esquerda(!?).
O PSD se fosse à m€rd@!
Com o best@ quadrada do RELVAdo não se metem?
Junho 30, 2012 at 1:00 pm
O próximo episódio do Bicho vai ser:
«Saltei para a frente do autocarro para me defender»
Isso é que era de homem.
Junho 30, 2012 at 1:10 pm
Já agora:
Onde é que anda o Soneca?
“‘pimenta sacana”?
Deve ter sido para pôr no rabinho: o Dionísio Sousa da CGTP também comprou?
Eu não me esqueci desta em 2010:
No dia da Greve Geral da Função Pública
João Proença passeia em Moçambique
Enquanto em Portugal se vive uma greve geral da Função Pública, o secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), João Proença, passeava esta manhã no mercado central de Maputo, em Moçambique, acompanhado de Artur Penedos que trabalha no gabinete do primeiro-ministro, José Sócrates.
04 Março 2010
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Comentários (24)
Por:Sónia Trigueirão, enviada especial a Moçambique
João Proença comprou ‘pimenta sacana’ no mercado, uma especiaria do local. Curiosamente João Proença referiu na terça-feira que apesar de estar fora de Portugal, faria greve, tendo pedido para lhe descontarem o dia do salário. O dirigente disse ainda que a UGT estaria bem representada na greve.
Na comitiva que acompanha o primeiro-ministro na visita oficial a Maputo encontra-se ainda o sindicalista Dionísio Sousa da CGTP.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=00DD9D44-48F5-43B8-9621-94601C45FF5A
Junho 30, 2012 at 1:14 pm
Foi tudo comprar pimenta sacana: O Alegre também?
Sócrates retira João Proença de greve geral
por DAVID DINIS,03 Março 2010
José Sócrates chegou esta madrugada a Maputo para uma visita oficial de quatro dias, onde a sua extensa comitiva de mais de 70 convidados é que traz mais surpresas. Ontem, ficou confirmada a presença de João Proença, secretário–geral da UGT, e de Mário Dionísio, também da direcção da CGTP.
Os dois sindicalistas ficarão em Moçambique ao longo de toda a jornada, ou seja, até 6.ª-feira, não estando assim na greve marcada para amanhã da função pública, com o acordo das duas centrais.
“Fico até sexta-feira, mas fiz pré-aviso de greve”, confirma ao DN João Proença, garantindo total consonância com os objectivos declarados da iniciativa. Assim sendo, o que o levou a preferir a visita a Moçambique, em vez de ficar na frente da greve, em Portugal? “Nesta visita está prevista uma visita a uma Metalomecânica [Centro de Formação de Metalomecânica de Maputo, que Sócrates hoje visita e que tem colaboração directa do Estado português], a que me interessa ir”, explica o secretário-geral da UGT.
Assim sendo, amanhã vai haver não um, mas dois, comentários feitos em Maputo à iniciativa sindical: o do primeiro-ministro, alvo da mesma, e o de João Proença, convidado do primeiro mas um dos promotores da greve.
Outro dos inesperados convidados do primeiro-ministro manteve-se mais discreto durante a viagem. Trata-se de Manuel Alegre, pré-candidato presidencial. O primeiro-ministro garantiu que o convite para que integrasse a visita se prende com o facto de ir apresentar a obra vencedora do prémio Leya, Borges Coelho, um moçambicano, e que a ideia de se juntar à iniciativa partiu do Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Luís Amado, número dois do Governo.
Uma cerimónia, disse José Sócrates, “de inegável importância para a língua portuguesa”. Alegre, por seu lado, também rejeita qualquer ligação às presidenciais, e diz que “o convite foi do primeiro-ministro” e que tudo foi tratado pelo grupo editorial Leya.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1509385&page=-1
Junho 30, 2012 at 1:14 pm
«Saltei para a frente do autocarro para me defender»
Junho 30, 2012 at 1:32 pm
Os bons rapazes não deveriam prestar-se ao papel de vilões , caucionando a venda de empresas nacionais rentáveis, confiscando fraudulentamente o salário dos trabalhadores e promovendo o empauperamento geral da população e a quebra das funções sociais do estado para deixar banqueiros ineptos na total inimputabilidade.
Junho 30, 2012 at 1:37 pm
Não posso defender um economista que acredita que retirar uns feriadozecos e aumentar o horário de trabalho faz aumentar a produtividade e mostrar aos mercados qualquer coisa para os acalmar. São erros a mais para um economista supostamente competente e é tecnicamente errado. Quanto à parte política, parece-me que ele continua a por-se a jeito da mákina laranja…como mártir ou “casualty of war”, agora escolha.
Junho 30, 2012 at 1:49 pm
#10:
#11:
Falem com o Partido Socialista que enterrou o país até ao pescoço , mas, eles são de esquerda, é isso?
O Tó Zé também falava muito e nunca abriu o bico contra o José Sócrates.
PS. A geração que quer tirar o socialismo da gaveta
Por Luís Claro, publicado em 30 Jun 2012 – 03:10 | Actualizado há 10 horas 33 minutos
Querem o PS a lutar por causas de esquerda e admitem alianças com o PCP e o BE. São jovens, mas contam com a simpatia de Mário Soares. O futuro será deles?
Se Mário Soares foi acusado de pôr o socialismo na gaveta, os que lhe seguiram e chegaram ao poder deixaram-no lá estar. E são pelo menos duas as razões que têm afastado o Partido Socialista dos caminhos da esquerda: a ideia de que é ao centro que se ganham eleições e a impossibilidade de fazer qualquer aproximação aos comunistas e ao Bloco de Esquerda, que não alinham com o pragmatismo do PS quando chega ao poder.
São estas evidências – no entender de muitos dentro do PS – que uma nova geração de socialistas começa a contestar, embalada pelas lições da crise internacional. “Há uma sintonia geracional”, diz o deputado Pedro Nuno Santos. Com ele estão, neste combate, os ex-líderes da Juventude Socialista (JS) Sérgio Sousa Pinto e Duarte Cordeiro e o actual, Pedro Alves. Mas também deputados como João Galamba ou Isabel Moreira. São, para já, um grupo informal, mas têm, a médio prazo, a ambição de poder. Estiveram com Sócrates sem hesitações e rapidamente deixaram de se rever em António José Seguro. Fazem parte da mesma geração, entre os trinta e os quarenta anos.
Muitas vezes saem do parlamento e almoçam juntos nos restaurantes da praça das Flores, mesmo ao lado da Assembleia da República. Outras vezes, separadamente, pedem encontros a Mário Soares, na Fundação que também é na vizinhança. O ex-Presidente não esconde, aliás, aos mais próximos o agrado com que vê impor-se uma nova geração de militantes do partido que fundou, substancialmente mais à esquerda do que os últimos secretários-gerais. E, no entanto, este grupo já funciona para a liderança de António José Seguro como o grupo do “ex-secretariado” funcionou para Soares, conspirando activamente no sótão da casa de Algés de António Guterres, mas sem nunca apresentar uma alternativa de liderança. Desse famoso grupo do sótão do início dos anos 80 saíram três líderes do PS – Vítor Constâncio, Jorge Sampaio e Guterres. Sampaio chegou a Presidente da República, Guterres a primeiro-ministro e Constâncio a governador do Banco de Portugal.
Praça das Flores O grupo da Praça das Flores é discretos na sua ruptura teórica com a direcção mas, no parlamento, tem assumido posições contrárias à linha oficial em questões estruturantes como o Código do Trabalho, o Pacto Orçamental ou mesmo o Orçamento do Estado.
O menos discreto de todos os seus membros foi Pedro Nuno Santos que passou, de um momento para o outro, de apoiante de Seguro a seu opositor – quando abandonou com estrondo a vice-presidência da bancada parlamentar, por discordar das sucessivas abstenções do PS.
Apesar da ruptura com o secretário-geral socialista, conseguiu a reeleição na Federação do PS/Aveiro, derrotando a candidata próxima da direcção. Os seus mais próximos dizem que as ambições de Pedro Nuno Santos passam por se candidatar a secretário-geral do PS quando o cargo estiver disponível para a sua geração, depois de esgotadas as janelas de oportunidade de proto-candidatos como António Costa, Francisco Assis ou, eventualmente, Carlos César. Se avançar terá do seu lado o ex-líder da JS e seu amigo Duarte Cordeiro, que conhece como “ninguém, dentro do grupo, a máquina do partido e anda muito no terreno”. Nas Presidenciais de 2011, Cordeiro foi director nacional de campanha de Manuel Alegre.
Mais do que tornar públicas quaisquer ambições de liderança, a preocupação destes socialistas é, nesta altura, ir passando a mensagem e consolidar um projecto. “O nosso objectivo é lutar para repensar e renovar a social-democracia. E é esse trabalho que fazemos diariamente. Somos sociais-democratas, sabemos por que o somos, e não fazemos parte de nenhum partido de esquerda radical”, diz ao i Pedro Nuno Santos, assumindo que nem sempre é bem compreendido dentro do PS. “É com alguma frustração que vemos alguns camaradas a entenderem isso como um sinal de radicalismo, quando somos bastante moderados no que defendemos.”
Anti-terceira via A ideia de que a crise reabriu a porta a um debate aprofundado sobre as questões ideológicas é comum a este grupo, que tem um ódio de estimação à terceira via acarinhada, em Portugal, por António Guterres. “As teses da terceira via comprometeram o projecto social-democrata”, argumenta ao i Pedro Alves. No mesmo tom, Pedro Nuno Santos lamenta que a corrente adoptada por Tony Blair tenha sido “o expoente máximo da contaminação da social-democracia pelo liberalismo económico”.
O Estado deve ser, na voz de um dos elementos do grupo, “a batalha da vida do PS”. Pedro Nuno Santos concorda: “O grande desafio da nossa geração é recuperar a viabilidade do modelo social-democrata no plano europeu. Queremos preservar o Serviço Nacional de Saúde, a educação pública ou a segurança social”. Por isso mesmo, entendem que, nesta fase, os socialistas estão mais próximos dos partidos à sua esquerda do que do PSD. Afinal, a luta pela recuperação de um Estado social forte é comum a todos.
A convicção de que é possível a esquerda unir-se – contrariando a história da democracia nacional – levou vários deputados do PS a alinharem com o Congresso Democrático das Alternativas. Independentemente do que possa sair do encontro marcado para o dia 5 de Outubro, o deputado Pedro Alves reconhece que “há várias esquerdas” e que “há claramente dificuldade” em conseguir aproximações. Mas separa o PCP, com quem o PS tem “um problema histórico”, do Bloco de Esquerda, com o qual “as coisas podem evoluir para uma coisa diferente”. O tempo dirá se esta nova geração se afirmará no PS e se isso acontecerá nos moldes que agora defendem. Por agora garantem que vão fazer barulho sempre que o partido se encostar à direita. Com Ana Sá Lopes
http://www.ionline.pt/portugal/ps-geracao-quer-tirar-socialismo-da-gaveta
Junho 30, 2012 at 1:50 pm
As manifestações contra o Álvaro não passam de manobras de diversão.
Junho 30, 2012 at 1:52 pm
É esta pandilha que quer poder? “Sem hesitações”?F+da-se!
(…)Estiveram com Sócrates sem hesitações e rapidamente deixaram de se rever em António José Seguro. Fazem parte da mesma geração, entre os trinta e os quarenta anos.
http://www.ionline.pt/portugal/ps-geracao-quer-tirar-socialismo-da-gaveta
Junho 30, 2012 at 1:53 pm
Volto a afirmar:
BE e CDU andaram com o José Sócrates ao colo.
Junho 30, 2012 at 1:54 pm
Vou acabar o almoço.
““‘pimenta sacana””?
Junho 30, 2012 at 1:56 pm
Ainda vou ver a CDU e o BE a apoiar o José Sócrates para Presidente da República…das Bananas.
Junho 30, 2012 at 2:11 pm
Caro livresco, deve estar equivocado com moi. Se há alguém que sempre criticou Socrates, sou eu. E com muitas razões, algumas até pessoais. Mas fico-me por aqui. Que para livrescos já me chegam os imbecis que pululam com a tenure nos uniburgos tugas.
Will go now, é altura de passar tempo com a famiglia. Arriverdeci a tutti quanti
Junho 30, 2012 at 2:44 pm
É de lamentar tentarem deitar abaixo alguém como o ministro da economia e deixarem o “homenzinho” à solta – “O Político” – (polvo, na sua verdadeira essência).
Junho 30, 2012 at 2:47 pm
#5
Assino em baixo!
Junho 30, 2012 at 2:49 pm
#18:
O Álvaro é uma manobra de diversão e sabemos bem que o post do Paulo é certeiro.
Fui.
Estão lá todas as cores…pois…
Quinta-feira, 28 de Junho de 2012
O fausto do Parlamento
(…)
Ler mais: http://doportugalprofundo.blogspot.pt/2012/06/o-fausto-do-parlamento.html
Junho 30, 2012 at 2:52 pm
#18:
Sexta-feira, 29 de Junho de 2012
Os inteligentes de Coimbra…
(…)
José Reis, um professor do CES de Coimbra onde pontifica o professor Boaventura, altermundialista e esquerdista do tempo de Barcouço, dá agora um ar de graça da sua inteligência: descobriu agora que afinal houve uma burla originária, um engano, uma aldrabice na génese das PPP rodoviárias. E descobriu agora que o “Estado é fraco com os privados”. O Estado não é fraco com ninguém. Determinados agentes do Estado é que foram fracos com os privados e é preciso saber por que o foram porque não foi por nabice, ingenuidade ou mera incompetência, tipo Paulo Campos.
A aldrabice que aliás o DCIAP ( com uma equipa de luxo e que já deu provas de saber investigar) deve apurar é relativamente simples de enunciar: “os privados” ( empresas tipo Mota Engil, consultoras tipo KPMG e firmas de advogados tipo as do costume) inflacionaram o fluxo de tráfego nas estradas incluídas nas PPP.
A chico-espertice é tão básica que até dói pensar nela: contrataram tarefeiros para fazer os “estudos” de tráfego. Os estudos que obviamente têm que existir sob pena de se confirmar a burla com mais outra chico-espertice, desta vez mais grave, devem ter números. Só números, localidades, referências, horas, dias e períodos de tempo.
É estritamente necessário saber quem os elaborou na prática. Quem escreveu os números naqueles papéis, que números colocou, sob indicação de quem e para quem foram destinados.
Sabendo quem foram essas pessoas concretas ( e que foram, quando muito, algumas centenas, poucas) é preciso ouvi-las e saber o que têm a dizer a isso.
Metade do trabalho estará feito se assim for. E palpita-me que é nesses detalhes que o diabo se escondeu…
– posted by josé @ 29.6.12 2 comments
Ler mais: http://portadaloja.blogspot.pt/2012/06/os-inteligentes-de-coimbra.html
Junho 30, 2012 at 2:59 pm
Coitado do Álvaro…deve ser o único com boas intenções.O resto do governo é escumalha sem profissão!
Junho 30, 2012 at 3:03 pm
Bem visto, Paulo Guinote.
O ministro Álvaro foi atirado às feras. É um mero escudo. Distraiam-se com ele e batam-lhe enquanto se salva o Relvas, o Gaspar, o Macedo, o próprio Coelho, …
Junho 30, 2012 at 3:29 pm
Este é o mesmo tipo de argumento que usa o PS para criticar o PCE e o Bloco por terem chumbado o PEC IV. Não é por serem os de agora maus que tínhamos de continuar a aturar o Sócrates. A mesma coisa com este magnífico ministro de economia, enquanto a economia afunda e afunda.
Que as pessoas se deixam instrumentalizar já é sabido, mas que o Álvaro podia ir embora que não se ia notar, podia, podia.
Junho 30, 2012 at 3:45 pm
Será que dá para separar aspectos pessoais de decisões políticas? Enquanto as fronteiras destes domínios estiverem enevoadas ficam comprometidas as hipóteses de discussão, quer das dicussões políticas, quer as questões pessoais (se alguém encontrar relevância nelas). Sei que isto é um blog pessoal, mas ainda assim creio que valeria a pena algum esforço nesta direcção.
À parte, nota-se algum cansaço e susceptibilidade à flor da pele…
Junho 30, 2012 at 3:45 pm
A legitimidade em levar a cabo protestos (diga-se justos) julgo que ninguém pode por em causa. Este senhor é um verdadeiro “flop”, está ao abandono pelo PSD e CDS/PP, foram-lhe retirados quase todos os poderes. É o elo mais fraco da governação e como tal é o tipo em que mais se bate (concordo). No que ainda pode mandar, pergunto: quando nomeia alguém para liderar a APDL? Está há mais de 2 meses sem ninguém, está tudo paralizado. No metro do Porto está igual. Ele que volte para a investigação teórica pois na prática as suas ideias são contrariadas pela realidade. O País está num barco à deriva…mas os tripulantes (população – na sua maioria) ainda não se aperceberam que só lá vai com mudanças na navegação.
Junho 30, 2012 at 3:49 pm
#26,
Podes desenvolver?
Porque eu não tenho uma relação pessoal com o “ministro Álvaro”.
O que acho – e repito-o – é que há uma aliança objectiva entre o que chamei “hienas políticas” por parte de interesses que se apresentam como muito afastados.
Junho 30, 2012 at 3:54 pm
Se eu fosse o Álvaro voltava para a cátedra, antes que ficasse todo furadinho…
Aturar esta gente, só um santo.
Junho 30, 2012 at 4:20 pm
Paulo, nunca tive conhecimento da ínfima aproximação pessoal tua a este ministro e olha que tenho estado com alguma atenção a este blog e também aos jornais. Mas, e se tivesse existido aproximação pessoal, achas mesmo que poderias esperar da minha parte alguma polémica a esse respeito, pretendendo confundir possíveis laços dessa natureza – mesmo possíveis laços familiares – com posicionamentos políticos da tua parte? Terei dado motivos para tanto?
Quanto a alianças objectivas, não as vejo. O ministro ajudou a que fossem retirados direitos aos trabalhadores, embarateceu os despedimentos. A Covilhã, atrás de outras povoações do interior, está a ficar deserta de juventude e de esperanças. Há um desespero e uma raiva latente, que não é de hoje, mas que foi acentuada por este governo e pela intervenção deste ministro em particular. Mais umas fábricas que fecham, os trabalhadores vão para casa com indeminizações de miséria. Estas decisões políticas pesam, têm impacto social. Será eventualmente verdade que há no PSD uns tantos “barões” que se acham mais capazes de desempenhar o papel de Álvaro Santos Pereira, mas, aos meus olhos, isso são guerras palacianas sem substãncia política notória, em que o PSD sempre foi e continua a ser exímio.
Junho 30, 2012 at 4:21 pm
Concordo com o Paulo. Mais, é por termos este tipo de sindicalismo que ficamos a perder
Junho 30, 2012 at 4:35 pm
Tipo de sindicalismo? Deve ser melhor o que assina tudo que seja contra os interesses dos trabalhadores (UGT), como foi feito na concertação social. Então que tipo de sindicalismo propõe? Sabe, o desespero das pessoas é tal que as leva a protestarem dessa forma. Aliás, até acho que os portugueses têm tido paciência em demasia. Actualmente há que passe FOME, não tenha dinheiro para medicamentos, não tenha dinheiro para estudar…etc, etc. Como acha que essas se pessoas se sentem? Ficam em casa sentados no chão? deve ser esse tipo de sindicalismo que defende.
Junho 30, 2012 at 4:48 pm
Concordo totalmente
porque é que estes sindicóides nunca se atiraram para cima do carro do Sócrates????
Porque são farinha do mesmo saco, hipócritas que mataram o sindicalismo!!!
Hipócritas que ajudaram a esbulhar o país!!!
Se fossem cavar fragas era mais útil.
Junho 30, 2012 at 4:51 pm
Se o post é para “friccionar”, então aí vai:
Continuo a discordar de um certo maniqueísmo “umbiguista” que, tal como tem feito noutras ocasiões, tenta distinguir a todo o custo entre bons e maus num governo que, no essencial segue uma linha política claramente definida e em benefício de interesses bem determinados. Ser A ou B o palhaço de serviço não tira nem põe ao programa político predefinido.
Por aqui, condena-se o “tiro ao Álvaro” depois de se andar há meses a promover o “tiro ao Relvas”. Está bem que este último se tem posto a jeito, mas não deixa de ser uma forma de escamotear o verdadeiro responsável político, Pedro Passos Coelho. Claro que me podem dizer, ah, mas esse é um palerma, não risca nada, e eu até concordo, mas mesmo isso tem um significado preciso, não é inocente…
Quanto aos manifestantes, o seu objectivo não é nem tem de ser escolher, de entre a fauna governamental, o adversário mais apropriado ou mais à altura para um qualquer “duelo”. Eles vêem a sua região desertificar-se e empobrecer, vêem desaparecer diariamente postos de trabalho e emigrarem pessoas de todas as idades. Afirmam a sua revolta, a sua raiva, a sua frustração perante qualquer representante do governo que lhes apareça pela frente e lhes dê oportunidade de o fazer. E fazem-no ainda com mais vontade se estão lá as câmaras da TV, pois então, que a estes não os convidam nunca para falar nas televisões…
Junho 30, 2012 at 5:00 pm
Essa é boa…afinal de contas são os sindicalistas os resposáveis pelo estado do país…lol! Pensei que fossem os governantes que fizeram (e fazem) o desgoverno do nosso país…devem ter sido os sindicalistas que fizeram o buraco no BPN, destruiram a indústria, abateram a frota pesqueira, aniquilaram a agricultura, fizeram as PP`S, venderam empresas do estado que davam lucro ao estado, que assinaram o pacto com a troika para encher os bancos de dinheiro,…e por aí fora…sim…estes madrassos de sindicalistas são uma chaga…
NOTA: Recordo-lhe que no tempo do sr. sócrates foram feitas várias iniciativas de protesto quando ele ia a eventos públicos do governo…aconselho-a a fazer uma pesquisa na internet e verá que tenho razão.
Barafusta, barafustas mas não apresentou nenhuma proposta para melhorar o sindicalismo…já estou farto de choramingas e de lança foquetes…
Junho 30, 2012 at 5:47 pm
Completamente de acordo com o post!
Junho 30, 2012 at 6:28 pm
O sindicalismo profissional deve ter com certeza alguma responsabilidade no estado da Nação, eles são uma das arenas políticas mais importantes, com vastíssima experiência (o Mário N. por exemplo, tem décadas de sindicalismo), e com influência nas decisões que se tomam a nível governamental.
Por outro lado, também devem ter cometido erros, facilmente objectiváveis aliás. Mas a sua incapacidade de auto-crítica impede-os de evoluir, de perceber que o mundo mudou, que temos 25% de reformados, poucos alunos, muitos jovens licenciados em cursos sem empregos… Eles não querem ver a realidade para não terem de se confrontar com os fracassos que vão somando, etc.
A história de termos de ser nós a propor alternativas tem fragilidades: 1- é uma espécie de batota dizer que quem não está bem com a sua actuação proponha algo de diferente, como se a Selecção exigisse aos críticos fora do mundo do futebol que fossem lá “fazer melhor. 2- Mas vá, até podia aceitar-se, o grande problema é que pelo que tenho assistido nunca aceitariam sugestões que pusessem em causa o seu statu quo ideológico e “profissional”; eles petrificaram-se na sua visão do mundo e nos seus interesses particulares.
E depois, a cena de mau teatro da Covilhã, com a argumentação do “carro a querer atropelá-lo” demonstra uma falta de carácter irredimível.
Junho 30, 2012 at 7:04 pm
“o mundo mudou, que temos 25% de reformados, poucos alunos, muitos jovens licenciados em cursos sem empregos… Eles não querem ver a realidade para não terem de se confrontar com os fracassos que vão somando”…são os sindicalistas responsáveis pela economia do país?pelas políticas económicas destrutivas que foram dizimando a população portuguesa?Poucos alunos? leia bem as estatísticas – pode consultar na pordata – ex: Em 2008/2009 – 1 762 540 alunos;No ano lectivo 2010/2011 contam-se 1 881 505 alunos matriculados. menos alunos?informe-se melhor. jovens licenciados sem emprego? pudera, as medidas colocadas nos últimos anos estão a destruir/destruíram postos de trabalho. Ao dizer que espera que sejam “eles” a propor soluções…está a negar a sua inteligência e espírito de acção cívica. Pois é, não é de 4 em 4 anos que se faz democracia…O sindicalismo é construído por pessoas, não é uma coisa abstracta. Os sindicatos cometem/cometeram erros?claro que sim, mas não a causa e a origem do estado pantanoso a que chegamos no nosso país. Os principais culpados são os portugueses que deixam a responsabilidade de governar sempre aos mesmos, que se deixam acomodar e esperar que outros façam o seu trabalho cívico, tornado-se apenas reactivos e não construtores de um pensamento individual estruturado e com propostas.
Junho 30, 2012 at 7:21 pm
Realmente acho mal que critiquem o Alvaro,um homem tão bom e que tem feito tanto pelo país.
Malandros!
Junho 30, 2012 at 7:23 pm
Gostava também do piqueno Pinho que além de fazer coisas boas pelo país,atirava-se para a piscina e fazia corninhos.
Malandros!
Junho 30, 2012 at 7:24 pm
E criticarem a outra senhora?
O alccolismo não é doença.
Malandros!
Junho 30, 2012 at 7:25 pm
Quem é o Alvaro Santos Pereira?O último santo a ser canonizado?
Junho 30, 2012 at 7:28 pm
42-Provavelmente.Vai fazer o milagre da multiplicação dos despedidos.
Junho 30, 2012 at 7:28 pm
Relendo o post, algumas perplexidades:
O ministro Álvaro é tão “estranho à máquina laranja” como o Crato e outros “independentes”. Será que estes também serão alvos a abater a partir do interior do PSD? E se não são, porque é que não?
Se um mau ministro, com uma má política, de um mau governo, é supostamente atacado a partir do interior do próprio governo e do principal partido que o suporta, quem contesta o dito governo deve, por esse simples facto, passar a apoiar o ministro, ou pelo menos abster-se de o criticar? Abster-se de o “fragilizar”, de o “debilitar”?
Parafraseando um outro senhor da mesma laia deste alvarito, que também anda a ser injustamente vaiado por uma política de que ele, coitadinho, não tem responsabilidade alguma, ajudemos o senhor ministro a terminar o seu mandato com dignidade? É isto?…
Junho 30, 2012 at 7:29 pm
# 38
Qual é a diferença entre “causa e origem”? É para reforçar a irresponsabilidade dos sindicatos?
E essa do povo se enganar, de ser reles e ingrato por não votar em quem devia!? É assim a democracia, votar por obrigação nos que há muito não têm tanto poder como os outros?
Sabe, é só uma questão de credibilidade, ou de falta dela.
Junho 30, 2012 at 7:31 pm
44,António: E outros do ps? Como o teixeira dos santos,arre tantos santos…independentes,gente competente…malabaristas e ciganas que lêm a sina na feira popular?
Junho 30, 2012 at 7:32 pm
Mas desde quando o voto é sinónimo de democracia?Quer dizer poder até pode mas na realidade é um fingimento fingido.
Junho 30, 2012 at 7:35 pm
E mais: porque é que eu, já sem idade para acreditar no Pai Natal, tenho de acreditar que há, como gostam de dizer os politiqueiros profissionais, uma cabala contra o alvarito no interior do PSD?
Achei piada ao facto de o Paulo invocar esse modelo de transparência e virtudes democráticas que é o Rui Rio em abono da sua tese. Mas mesmo o sonso do RR, como é habitual em raposas velhas, não refere nomes… Desbloqueiem-lhe lá uns quantos milhões para o Metro do Porto e o homem cala-se, que foi só isso que o fez falar…
Então agora atiram-nos cascas de banana e nós temos de ir a correr escorregar nelas? Distraem-nos com foguetório e temos de ir apanhar-lhes as canas? A nossa agenda tem de ser decidida e condicionada por eles?
Junho 30, 2012 at 7:35 pm
47-Desenganem-se…a democracia é para odspatrícios.Nós somos escravos.
Junho 30, 2012 at 7:38 pm
Junho 30, 2012 at 7:40 pm
O rio que não corre para a foz mas deseja a jusante é um ditador de meia tijela que gosta de carrinhos de corrida antigos e de aviõezinhos biplanos.
Junho 30, 2012 at 7:43 pm
Desculpem? Defender alguém deste governo? Este post é a sério?
Junho 30, 2012 at 7:46 pm
A democracia alemã elegeu o Hitler como chefe do seu país…e deu no que deu…os portugueses votam como entendem…mas depois não se podem queixar…à primeira cai-se, à segunda cai quem quer…e à terceira cai quem é tolo…38 anos a votar sempre nos mesmos…deixo a conclusão para quem quiser. Relativamente aos termos…pesquise mais uma vez…
– há uma distinção entre os termos causa e origem.
“A causa está relacionada com os aspectos ou mecanismos que levam à manifestação patológica, que são as reações químicas, físicas ou o fenómeno causador da manifestação. Já a origem está relacionada às etapas de planeamento, projecto, definição dos materiais e suas proporções, execução, utilização e manutenção.”
Já começo a questionar se devo cobrar honorários de esclarecimentos prestados…ehehe
Junho 30, 2012 at 7:47 pm
Pior, quem nos dende a nós?Ninguém.
Junho 30, 2012 at 7:49 pm
“ajudemos o senhor ministro a terminar o seu mandato com dignidade?”
Ele recomendou a complacência, em relação a Mário Soares. Mas desta vez os portugueses estão a ser severamente esmagados por este sr. chefe de trupe mafiosa.
Junho 30, 2012 at 7:52 pm
Aires até pode ter razão mas não vào ser uns velhos ecloresados e uns caviares bem falantes que vão dar rumo a isto.Era bom era mas nem em sonhos.A alternativa mais válida é deixar isto ir ao sabor das correntes e vento, deste modo quem sabe se com sorte nào aportemos a um porto qualquer .Gostei deste bocadinho mas tenhoded sair continuem a sonhar.
Junho 30, 2012 at 7:57 pm
Hitler foi eleito,mas no seu manifesto eram claras as intenções que tinha.Estes nem isso.
Junho 30, 2012 at 8:17 pm
Pois eu hoje estou meio do contra e por isso não o defendo.
Ele, mais do que ninguém, saberá o que se passa à sua volta e o que pensam os outros.
Só continua nisto quem quer.
Junho 30, 2012 at 8:59 pm
# 53
Essa definição de origem deve ser imposta a todos os ateus, é brilhante.
Junho 30, 2012 at 9:02 pm
E em vez desta democracia representativa e universal defendem o quê? Uma plêiade de microdemocracias (li agora que no Público que tinha havido micromanifestações no Porto)? Onde aceitariam espaços com pensamentos e perspectivas existenciais diferentes das vossas, ou mais do tipo “Ditadura do Proletariado” com micro-Gulags?
Junho 30, 2012 at 9:07 pm
#30,
Então não percebi o teu comentário anterior, aquele que tinha a questão do “pessoal” a ensombrar o “político”.
#44,
Anoto que usas a estratégia do amesquinhamento onomástico. O resto… bem… o resto é o que seria de esperar num comentário teu sobre um ministro do actual governo. zero novidades na forma como olhas.
Junho 30, 2012 at 9:09 pm
Mais tipo de democracia clepocr]atica e musculada com tiques de Pinochet e laivos de singapura mas com uns pozinhos de nacional socilismo para lhe dar mais brilho. Pode enfeitar com salpicos de estalinimso putiniano e está pronto a servir.Vou para as nights talvez vá ao kremlin.
Junho 30, 2012 at 9:20 pm
Recordo aqui quando o ministro desprotegido, estranho à máquina laranja, anunciou o encerramento da Linha do Vale do Vouga (que se mantém em funcionamento com comboios vazios) e após uma sequência de jantaradas com as secções locais do PSD, devidamente divulgadas e fotografadas na imprensa regional, deu o dito por não dito. Enfim: Um palermóide apenas defendido por palermóides.
Junho 30, 2012 at 9:27 pm
#634,
Vai chamar palermóide a quem andou a ser de aio a… não vou nomear quem andaste a rabejar anos, pois sabes bem que me refiro a ti.
Junho 30, 2012 at 9:36 pm
Tem calma , man…pelos vistos andas com ardores…
Junho 30, 2012 at 9:38 pm
Faz uma dieta. Estas muito gordo…
Junho 30, 2012 at 9:42 pm
Dear Wegie
Folgo em saber que estás vivo.
maria
Junho 30, 2012 at 9:42 pm
#65 e 66,
Não gostaste de levar como gostas de dar?
Ou achas que só tu és “espertalhóide”, ó man?
Junho 30, 2012 at 10:06 pm
Dear Maria BJS!!!
Junho 30, 2012 at 10:13 pm
Percebo a ideia do post, de não se andar a bater e a fazer peito perante os “esss de casting” mais” inocentes”.
Mas concordo com o que diz o Antónuo Duarte que, na Covilha, tanto fazia ter sido este ministro como o outro. O PR e PPC já têm tido vaias das mais diversas em todo o lado. Gaspar só não as ouve pois anda no abrigo dos gabinetes. Outro dia foi a Ministra da Justiça, que é do partido do poder e não independente.
O Relvas também já ouviu das boas dos autarcas e povo que levaram às manifs. Esta quetão das freguesias ainda está no adro e os ânims estão a aquecer bem.
Sei bem pois assisti a ua recente assembleia de freguesia e os “varredores” do PSD, auTênticos paus mandados (via sms!)sem TPC feito e a quererem protelar as coisas, foram quase corridos pelos populares que assistiam!
As coisas estão aaquecer e a culpa é dos desgovernantes sem vergonha ou alma.
Qiuanto ao ministro Álvaro, bem pode parecer um coitadinho, mas já tem tido, tal como o predecessor dos corninhos, atitudes bem arrogantes, pois se julga um salvador iluminado. se lhe tiraram poderes e dignidade, devia demitir-se. Se as políticas não forem as dele (mas já mostrou que acredita naquilo! Na virtude do Coiso e do “Isso”), então que não as assine. Estão com a sua assinatura e foi ele que andou a negociar a horrível lei laboral. Cá confunde-se reformar com mudar todas as leis de alto abaixo e andar sempre em alterações, em vez de governarem com o que há. Fazer algo mais simples como alguém disse acima de nomear dirigentes para APDL e Metro não faz ele e tinha essa atribuição. Está a paralisar o Interior e também o Norte, dando carta branca a chineses e aos barões habituais. Se não sabe se está a ser manipulado que se informa de quem são. Já teve tempo!
Se esse senhor dá cara por leis que não são dele, que regresse à sua cátedra. Ele representa o Ministério da Economia, mesmo que lhe tirem os poderes. Se aceita ser fantoche, aceite as consequências.
Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele. E esse senhor vestiu-a com vaidade, convicção e agrado. O povo e Portugal é que estavam todos errados!
Não concordo com violências e a cena do carro foi patética, mas também creio que o fariam com qualquer um. O Interior agarra-se em protestos a qualquer representante do poder que por lá ainda passar. Estão a perder tudo a troco de nada!
Portanto… “Temos penas”, mas não me comove a “inocência” desse arauto do neoliberalismo.
Que deviam ter fieito o mesmo com o Sócas… concordo que deviam e logo nos primeiros anos!Então de esquerda não tinha nada. é tolice acharem que sim.
Mas não desviemos o problema, isso não invalida que os portugueses não tenham mais que motivos para protestar contra estes agora!
Junho 30, 2012 at 10:14 pm
“Que os puros do costume me ofendam como bem entenderem…”
Querem lá ver que vai haver democracia no blogue?! E sem ser musculada?!
Concordo completamente com o conteúdo do post!
Junho 30, 2012 at 10:15 pm
Lamento as gralhas em #70 mas o teclado anda “enguiçado” e não reli antes de publicar.
Junho 30, 2012 at 10:18 pm
Belo sarau…Farta o Elmano…
Julho 1, 2012 at 1:36 am
O grupo das hienas é bom…mas eu não preciso dizer grande coisa.
Julho 1, 2012 at 1:48 am
#61
A “estratégia do amesquinhamento onomástico” não é argumento; é algo que se cultiva neste blogue desde os tempos socratinos. Ou vais-me dizer que nunca aqui designaste por “Milu” uma determinada ministra dessa época, ou que te sentes incomodado por o teu colaborador no blogue usar expressões como “zé das socas” ou “armani e socas” para designar aquele que bem sabemos? Mas se incomoda o “alvarito”, como em tempos te incomodou o “arrobas” posso retirá-los, porque, ao contrário de outros habitués da tua caixa de comentários, a minha argumentação nunca se encaminhou por aí…
Não respondeste a nenhuma das objecções concretas que apontei aos pontos de vista expressos no post, e estás obviamente no teu direito. Assim como eu de reafirmar o que me parece evidente e não vi rebatido:
1. Um governo avalia-se essencialmente pelas suas políticas e não pelas pessoas que dele fazem parte.
2. O “tiro ao Álvaro” é tão legítimo como o “tiro ao Relvas”. Nenhum deles é o tiro que interessa, ao porta-aviões…
3. A contestação ao governo pode e deve afirmar-se, e tem-se afirmado, contra todos os ministros que executam a sua política. E até já se tem virado contra o próprio PR, pela conivência que este, por acções e omissões, tem tido em relação a essa política.
4. A contestação a figuras do governo no interior do PSD não significa que quem critique determinado ministro esteja a ser, só por esse facto, aliado desta ou daquela facção do partido do poder.
5. A conspiração contra o ministro é tese que está por demonstrar. Que dá jeito para distrair atenções é evidente, assim como o é que cumprir uma legislatura de 4 anos em tempos de crise exige disponibilidade para, de tempos a tempos, substituir alguns ministros, isto é, mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma.
Apenas acrescento que a falta de confiança e o pessimismo que tenho manifestado em relação ao actual governo não são maiores do que os que senti e exprimi em relação aos do PS socratino. Mas se outros se tornaram mais optimistas ou condescendentes, também não os irei criticar por isso. Pelo menos enquanto não começarem a dizer que quero de volta o socratino parisiense…
Julho 1, 2012 at 9:21 am
Pena é que nunca estaremos aqui a ver governantes da CDU – devido à mais que evidente continuação da inépcia e da estratégia de apenas pretender ser oposição – a levarem no lombo de alguns comentadores mais preconceituosos.
Claro que se tal acontecesse, muitos dos que aqui fazem questão de meter “tudo que se mexe de direita” no mesmo saco ficariam ultrajados com a falta de sensibilidade de quem não conseguisse compreender que “anos de governo do Centrão não se corrigem em um ano ou dois”.
Mas tudo bem, há quem esteja com urticária desde que o povo, livremente, resolveu escolher Governo + Presidência da República de direita.
– Uma urticária que se deve unicamente a preconceitos ideológicos.
Eu, para já e porque gosto de me considerar uma pessoa equilibrada, vou preferindo criticar o que é para criticar e elogiar o (pouco) que se possa elogiar, tendo sempre presente que seis anos de Sócrates não se limpam em um ou dois com este ou qualquer outro governo.
Por isso, e mais uma vez, concordo com a tua análise, Paulo.
Julho 1, 2012 at 9:48 am
#75,
Não, não usei o termo “Milu”.
O que o Fafe escreve é com ele e tem graça. Ao contrário de “alvarito”. Aqui, por regra, o que faço é designar algumas pessoas pelo seu nome, mas com minúsculas.
Os diminutivos, aplicados a gente adulta com o objectivo de amesquinhar, metem-me alguma impressão. Posso ter feito algo, mas muito esporadicamente.
Esse tipo de forma de actuar relembra-me muito certas estratégias 8que pensava não serem as tuas) de humilhação do adversário, infantilizando-o.
Mal por mal, prefiro que os teus colegas de sindicato me chamem, por exemplo, “filhodap***” nos seus encontros ou, como já aqui alguém confessou “aquele panml****”.
É mais de gajo. Um bocado tasqueiro, mas mais másculo.
Quanto aos outros argumentos, diria que a manifestação foi uma coisa encenada, sem qualquer espontaneidade e com um "cromo" a atirar-se para cima de um carro, mentindo que ele tinha avançado sobre si.
Quanto Às políticas, lamento que os cromos corajosos não sejam assim tão corajocos diante de outros ministros, nem mais protegidos.
Fizeram isto com este porque o sentem mais fraco.
é a estratégia das "hienas".
Quanto a alianças contra natura entre laranjas e vermelhos contra "inimigos comuns" posso dar-te muitos exemplos.
Por fim, o Rui Rio pode ter imensos defeitos mas um deles não será a permeabilidade a cliques clientelares do PSD. E, por comparação, mais valem mil rios do que um Fernando Gomes. A mim faz-me sempre impressão quem demoniza o presente, esquecendo as nódoas do passado.
Julho 1, 2012 at 3:02 pm
#77
Percebo o ponto de vista, embora continue a não concordar.
Apenas acrescento que atacar a vítima que sentem ser a mais fraca não é apenas a “estratégia das hienas”. É a estratégia de todos os predadores: acabam quase sempre por apanhar o animal que corre menos, que está doente, que é mais velho ou está mais isolado ou enfraquecido. É uma lei da vida, antes de o ser da política…
Quanto aos “diminutivos, aplicados a gente adulta”, também não é algo que faça parte da minha forma habitual de argumentar, e se neste caso os utilizei foi num tom coloquial, não com o objectivo de humilhar ou ofender. E, sem querer ser acintoso, mas porque me parece uma crítica injusta da tua parte, aqui tens várias referências tuas à “Milu” com maiúscula:
https://educar.wordpress.com/2010/01/06/milu-parte-ii/
https://educar.wordpress.com/2008/07/05/uma-entrevista-descontraida-e-iluminada/
https://educar.wordpress.com/2008/02/12/e-necessario-faltar-a-verdade-ou-e-mesmo-ignorancia-pura/
Julho 1, 2012 at 4:03 pm
#78,
Três referências em meia dúzia de anos? Mesmo assim, lamento ter cedido à tentação.
Indo mais acima… há uma diferença entre predadores e hienas. O ataque do predador é, em regra, frontal. O das hienas é apenas quando a vítima está enfraquecida. E depois” riem-se”… no caso do “cromo” que se atirou para cima do carro, teve a distinta lata de dizer +para as câmaras que foi porque o carro avançou…
Eu queria era ver um simétrico dele, por exemplo do PSD, a meter-se à frente de um carro da CGTP… aliás, basta lembrar os episódios do tipo “Vital Moreira”…
sei que estou mais atento a estas coisas, pois há hienas que rondam… só que se enganam…
Julho 2, 2012 at 7:21 pm
#30
Paulo! Sorry, I’ve been outside!
Vou tentar ser mais claro. Conheci pessoas excelentes que se declaravam de Direita e pessoas execráveis que se declaravam de Esquerda. Poderia afirmar também o inverso. De onde ma parece inconclusiva para qualquer discussão política as apreciações pessoais. Uma coisa não envolve a outra. O Ministro em causa pode ser um bom compincha mas isso não serve para caracterizar o papel que ele desempenha no actual contexto onde só falata criminalizar a condição de trabalhador. Sei que estou a acresecentar algum exagero, porém é um facto que os trabalhadores são apresentados como os únicos responsáveis pela baixa produtividade em Portugal, estão a ver atacado o seu direito ao descanso com a família, a sua capacidade de juntar forças para negociar contratos (com a primazia para a contrato individual), estão a ver afectados os seus rendimentos e empurrados para a pobreza. Até o Bispo Dom Januário reconhece isso.
Álvaro Santos Pereira não é um simples bloguista. Está investido nas funções de ministro e assume uma responsabilidade, no mínimo do foro da “solidariedade de decisão” com as medidas do governo. Na minha opinião, assume uma responsabilidade maior do que essa, pois esteve no centro das discussões do novo pacote laboral. Implica este facto que seja má pessoa, ou que aja de má fé? Nem por sombras. Ele acredita mesmo que esta política do governo conduz a “amanhãs que cantam” como tantas vezes oiço por aqui. Não critico, nem creio que os manifestantes tenham criticado, as intenções do ministro, mas sim o papel que objectivamente desempenha e a sua qualidade de representante do governo.
Julho 2, 2012 at 7:27 pm
#80,
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