Pelo menos é o que se depreende (sendo o vocabulário de um conhecido articulista e tudólogo profissional) dos resultados, até ao momento, desta sondagem:
Junho 20, 2012
Retrógrados, Preguiçosos E Sem Imaginação!
Posted by Paulo Guinote under Exames, Ponto Da Situação, Sondagem[8] Comments
A Educação do meu Umbigo 
Junho 20, 2012 at 5:40 pm
Esqueceu-se, essa massa enorme, de “sádicos”.
Junho 20, 2012 at 5:41 pm
Já tenho uma idade e uma experiência de vida que seleccionam muito bem as opiniões que me interessam, e que devo respeitar, e as outras…
Não sou preguiçosa – ai de mim que fosse – não sou retrógrada (só com a informática e coisas com teclas) e não sou falha de imaginação.
Junho 20, 2012 at 5:58 pm
Exames para elevar o rigor? Rigor por parte de quem? Quem deve ser rigoroso? Os professores ou os alunos?
Acho que a avaliação dos alunos é demasiado burocrática! Há alunos que ficam horas e horas a construir esquemas e mais esquemas … Será que é justo!
Junho 20, 2012 at 6:32 pm
Gostava muito de concluir que todas as opiniões são igualmente válidas e esclarecidas…
Os críticos dos exames, defendem a sua inexistência… quais as propostas que apresentam em alternativa?
Mais planos de recuperação e de acompanhamento assinados de cruz pelos que os devem cumprir, mas não o fazem!?
Maior número de horas de tutoria, apoios? Dados por quem? Como? …
Mais do mesmo e do pior a que “o mesmo” nos tem habituado!?
Não leio ou ouço falar acerca de responsabilidade e de esforço, de trabalho ou de estudo, de deveres cumpridos, de respeito.
Vejo resultados de avaliações feitas em condições muito diferenciadas e modos de vida muito distintos dentro da Escola.
Vejo a responsabilidade recair sempre sobre os mesmos… assisto a uma vida estranha em meu redor… a Escola onde trabalho tem uma enorme variedade de actores e de papéis a desempenhar… há muitas vozes-off e figurantes… poucos actores principais que vivem, constantemente, no fio da navalha e com as cabeças sempre à espera da queda da guilhotina!
Junho 20, 2012 at 8:44 pm
Este senhor é que é retrógrado e sem imaginação:
http://margarida-alegria.blogspot.pt/2012/06/existiu-vlad-o-empaladornos-temos-rio-o.html
(a Ver! a sério!) 😉
Junho 20, 2012 at 9:36 pm
Que sejam bem vindos os Exames, sobretudo se a sua importância corresponder a um aumento significativo dos coeficientes ponderais face ao total da Avaliação em todos os anos do 1º ao 4º e ainda 6º, 9º e 12º anos, pelo menos nas disciplinas fulcrais de Português e Matemática .
O principal interesse dos Exames é que dão aos Contribuintes a possibilidade de se pedirem contas a pais, alunos e professores, disciplina a disciplina, em relação àquilo que se andou a fazer na Escola (e em casa) durante um ano inteiro, para além das diversas pausas incluindo o Recreio. Os termos de comparação deverão ser, preferencialmente, os Países com maiores taxas de sucesso Escolar que, por acaso, nem sequer estão entre os que podem, mas entre os que querem.
A ausência de Exames tem produzido dissimetrias de tal ordem nas salas de aula, nomeadamente em matemática, que os melhores professores se têm visto obrigados a nivelar por baixo, queimando em definitivo as futuras forças vivas do País, que terão de recorrer fatalmente a explicadores para subir o seu nível. Ou seja, a insensatez que é a ausência de Exames tem vindo a tramar os alunos mais pobres, retirando-lhes a competitividade, inclusive em relação aos Países cuja prioridade não é apenas a alienação das Massas pelo poder do Futebol.
Os Exames são, de facto, a única forma objectiva de legitimar Bolsas de Estudo não obstante o grau de Ensino, e reimplementar a meritocracia.
Junho 21, 2012 at 12:08 am
caraterizar o individuo apenas com um exame escrito é muito redutor. O exame deve ser MAIS UM instrumento de avaliação das capacidades do individuo e não O instrumento de avaliação.
Junho 21, 2012 at 6:24 pm
Concordo desde que sejam complementados com outras medidas, por exemplo, sabemos que para facilitar a elaboração dos horários dos docentes de geografia os diretores tem tirado horas a história para as dar aquela disciplina, claro que sem ter em conta os currículos…História é muito mais exigente do que geografia mas isso não interessa aos diretores, os alunos tem muito mais dificuldade em História por ser mais difícil e exigente mas os diretores não tem isso em conta…Há escolas onde geografia e história tem os mesmos tempos com enorme prejuízo para história que não consegue cumprir os programas com o mínimo de viabilidade pedagógica. Os diretores não tem em conta que geografia sempre teve menos tempos do que história. Para haver exames os currículos tem de ser nacionais…É preciso abandonar essa ideia romântica de autonomia cega…as escolas são controladas por grupos que impõem os seus interesses aos da coletividade…Os alunos saem da escola sem saber nada da história de Portugal…O ministro deve corrigir este atropelo e restabelecer a repartição dos tempos por estas disciplinas de forma a respeitar o currículo de cada uma…que quando foram instituídos davam mais dois tempos a história e menos dois a geografia…Também é necessário uniformizar os currículos para que os resultados dos exames sejam válidos para todas as escolas em igualdade de circunstâncias e permitirem avaliar o trabalho que nelas é feito pelos professores e alunos. É necessário mais ministério no que é nacional para evitar desvios e incumprimentos…Geografia nunca perdeu tempos tinha apenas 6 tempos 3 no sétimo ano e 3 no nono…História sempres teve nove tempos, desde sempre…O que se passa é lamentável pois com as autonomias apenas se tem perdido objetividade e rigor nas nossas escolas…A perda de tempos de história para geografia é um bom exemplo de como a autonomia é perversa e permite estes horrores pedagógicos que lesam a pátria…A história de um povo é a sua identidade é o cimento agregador é a cultura no seu todo…Geografia é transversal a muitas disciplinas e não se justifica ter os mesmos tempos que história tem…Geografia é transversal a várias disciplinas e não se justifica tirar tempos a história. A autonomia tem de ser muito bem definida para que não permita barbaridades pedagógicas como esta…