O maior problema é que nunca se fala dos principais privilegiados, ou seja, dos antigos ou futuros empregadores dos decisores políticos do momento.
Por que diabo é que esta conversa acaba sempre em redução do subsídio de desemprego e dos direitos de aposentação e nunca, mas nunca mesmo, nos direitos abusivos de certos monopólios ou oligopólios?
Porque será que se está sempre a falar de funcionários públicos, trabalhadores precários, beneficiários do rendimento mínimo e nunca, mas nunca, dos grandes empresários que abatem o que bem entendem ou usam dinheiros públicos como dá jeito ao calendário eleitoral e privilegiando quem lhes interessa, sabendo que serão sempre impunes, pois quem vem a seguir fará o mesmo e não arrisca avançar pela criminalização efectiva de práticas atentatórias da ordem legal pois sabem que irão fazer o mesmo?
Passos Coelho quer acabar com «privilégios injustificados»
Primeiro-ministro participou no encerramento do congresso do PSD/Açores enquanto líder do PSD.
O enquanto líder do PSD não é também primeiro-ministro? Já agora, deslocou-se os Açores à conta dos dinheiros do PSD, a factura não poisará, por mero acaso, em alguma secretária de São Bento?
Abril 16, 2012 at 9:44 am
…deslocou-se os Açores à conta dos dinheiros do PSD?
Não, Paulo. Foi à tua custa. E vê lá se pões uma cara mais sorridente por mais esta tua contribuição “voluntária” a esforços político-patrióticos tão dedicados
Abril 16, 2012 at 10:15 am
Ler artigo de opinião de MFLeite no Jornal i.
Abril 16, 2012 at 10:28 am
Paulo, não adianta. Estes politiqueiros desconhecem o significado da palavra
ética.
Abril 16, 2012 at 10:42 am
As coisas só se resolvem com mudança de regime. Com esta pseudodemocracia mudam as caras mas permanecem as vontades…
Abril 16, 2012 at 10:59 am
AMaria # 4
OBVIAMENTE!!!!
Há quanto tempo eu já entendi isso, mas os “burros” não! Mas atenção para não ferir os “complexados de esquerda” nem os “democratas armados em abrilescos”. A mudança de regime implicará a continuidade da liberdade de expressão e da democracia participativa!
Aplique-se uma nova Constituição que, entre outras coisas crie um novo sistema eleitoral e responsabilize politicamente os deputados e judicialmente os governantes que delapidarem a economia, que instaure um sistema juridico sério e não a palhaçada que existe hoje.
Volte-se à monarquia ou a um presidencialismo mas mude-se esta trampa toda!
Abril 16, 2012 at 11:12 am
Ná!…
Está visto que estes também não servem. Andavam-nos a falar ao jeito, mas só queriam era ir para o poleiro. Inganárim-nos!…
Para a próxima votamos nos da mãozinha, que agora já são outra vez nossos amigos…
Abril 16, 2012 at 11:18 am
#6,
Estás a falar dos daniésoliveiras?
Ou dos boaventuras que recebem subsídios, seja dos rosa, seja dos laranjas?
Ou falas dos carvalhosdasilva presidenciáveis?
Claro que tu, puro, nunca te enganas, e as ditaduras em nome do proletariado não foram lapsos.
Abril 16, 2012 at 11:18 am
38 anos e o povo ainda não entende os antóniosduartes!
Fosga-se!!!
Abril 16, 2012 at 11:22 am
#5 – Completamente de acordo
Abril 16, 2012 at 11:30 am
#4
Isso que vocês propõem é uma verdadeira revolução. Implica tirar o poder político e económico àqueles que o detêm e de que não estão dispostos a abdicar. Políticos profissionais que não sabem fazer mais nada na vida, empresários incapazes de competir numa economia aberta e outros que se dariam muito mal sem os “privilégios” que o Estado clientelar e corrupto que temos lhes proporciona.
Mas para haver revoluções são precisos revolucionários dispostos a fazê-las, além de um forte apoio popular. Nós por cá preferimos barafustar e esperar que uns malucos quaisquer façam para aí umas sarrafuscas em resultado das quais o governo ganhe juízo e as coisas se componham como nós achamos que deviam ser. E entretanto vamos blogando, para desabafar…
O pós-25 de Abril que o Anti-Rousseau despreza foi de facto o período em que se esteve mais perto de derrubar esta pseudo-elite que se considera dona de Portugal. Quando gente de tão boas famílias, conservadora e temente a Deus, até a assassinatos e ataques à bomba recorreu para que o poder não lhes fugisse das mãos, é sinal de que viram a coisa mesmo tremida…
Abril 16, 2012 at 11:32 am
O #10 era também para o #5…
Abril 16, 2012 at 11:37 am
#10,
E também o peródo dos saneamentos e dos julgamentos populares.
Uma notícia que te fará feliz:
http://www.ionline.pt/portugal/ps-arranca-jornadas-parlamentar-homenagem-socrates-paulo-campos
Abril 16, 2012 at 11:40 am
#7, #8
Seguramente, não estava a falar de ti, pois é justo reconhecer que nunca aqui li, da tua parte, apelos ao voto nos partidos do centrão.
Da mesma forma farás a justiça de reconhecer que nunca me viste a defender as ditaduras do proletariado.
De resto, não critico o povo, antes de mais pela inutilidade do exercício. Limito-me a criticar aqueles que o povo escolheu para governar, tanto como os outros que se perfilam para ser a falsa alternativa. O mesmo que tu fazes, portanto, e muito melhor que eu…
Abril 16, 2012 at 11:52 am
#12
O PREC foi um período de excessos, obviamente. Penso que eu, e muitos saudosistas desse tempo, recordam, mais do que o que efectivamente foi, aquilo que poderia ter sido. Houve aquela exaltação inesquecível de uma época em que tudo parecia possível, mas houve também oportunismos, vira-casacas, revanchismos, essas coisas todas que sabemos.
Já a notícia, demonstra algo que não é novidade, que o socratismo continua vivo e de saúde no seio do PS. Devo regozijar-me?…
Abril 16, 2012 at 12:19 pm
Google http://www.keeptalkinggreece.com
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Abril 16, 2012 at 12:23 pm
#12
Julgamentos populares, actos de indisciplina nos quartéis(“Soldados Unidos venceremos”, etc). Pergunta pertinente: quais forças políticas os incentivaram?
Abril 16, 2012 at 12:51 pm
depois de uma esperança uma desilusão… o dinheiro na carteira determina o sentido do voto… o próximo será “Água de rosas” olha os franceses será que a ideologia ainda conta para a maioria?
Nada mudará a bem, pois interessa a alguns a continuidade com o folclore do costume…eles sabem como é aprendem nas juventudes partidárias.
Abril 16, 2012 at 1:07 pm
Mas haverá privilégios “injustificados”? É como a criminilização do “enriquecimento ilícito” – aqui, sim, poder-se-ía dizer “injustificado”, posto que, se “ilícito,” está, necessariamente, à margem ou contra a lei. Decididamente o português (semanticamente, sobretudo) não é o forte dos portugueses…
Abril 16, 2012 at 1:09 pm
Mas… de que privilégios estão a falar?
É que se forem estes
http://www.tvi24.iol.pt/politica/passos-coelho-energia-psd-tvi24-ultimas-noticias-congresso/1335841-4072.html
– fim do défice tarifário na electricidade e alteração das PPP – não percebo a indignação expressa pelo Paulo.
Agora, se está a falar disto
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/tribunal-constitucional010721347
não podia estar mais de acordo.
Abril 16, 2012 at 6:53 pm
Ganhar mais de 500 euros é um privilégio! Se for um FP, então, já é um privilégio ter emprego. O assalto ao que resta da segurança social começou, as reformas máximas de 500 euros estão mesmo à porta.
É assim, neste país de bananas, governados por sa@anas!
Abril 16, 2012 at 6:59 pm
Que incentivo temos para trabalhar neste país?
Um casal de professores; salário bruto de 55.000,00 ano, 21.000,00 confiscados pelo Estado a partir de 2012, 38%. Se incluirmos os impostos indiretos que pagamos no consumo de bens essenciais chupam-nos mais de 50% do que ganhamos e ainda têm o desplante de nos chamar privilegiados. Isto não deve demorar muito para rebentar!
Abril 16, 2012 at 7:44 pm
Os direitos sociais não surgiram do acaso e resultaram de um processo civilizacional complexo. Num momento de crise e de dificuldades financeiras em que se questiona a existência de meios para garantir alguns desses direitos há o risco de se olhar para eles como se de privilégios se tratasse. E como tal dispensáveis. Que se não confunda um privilégio, que pode ser legítimo mas que é pertença de alguns, com os direitos que são de todos. E se os primeiros se podem dispensar, os segundos não.
Por: José Manuel Constantino na sua conta FACEBOOK.
Com a devida vénia
Abril 16, 2012 at 7:47 pm
PARA MUITOS NO GOVERNO USAREM DILDOS COM METRO E MEIO É UM PRIVILÉGIO…ALGUNS ATÉ ACRESCENTAM CABELEIRA LOURA…
Abril 16, 2012 at 11:21 pm
Nojo total!
Areia atirada aos olhos dos portugueses!
E o pior é que muitos ainda aceitam essas areiazinhas todos contentes e conformados…