FNE defende que as escolas devem voltar a decidir se querem ou não ter um director
(…)
Esta possibilidade foi anulada pelo regime de gestão que entrou em vigor em 2008, no mandato de Maria de Lurdes Rodrigues, que impôs a figura do director, e não é recuperada pelo projecto de alteração que o Ministério da Educação e Ciência entregou, em Fevereiro, aos sindicatos.
Num parecer a este projecto, divulgado hoje, a FNE propõe também que, caso as escolas optem por ser dirigidas por um órgão colegial, o seu presidente deverá ter “poderes reforçados”. A FNE defende também que o novo diploma sobre o regime de autonomia e administração deverá incluir as orientações aprovadas em 2010 pela Assembleia da República sobre o processo de agregação das escolas.
Embora a parte dos poderes reforçados não me soe muito bem. Nada bem, mesmo. Se a ideia é recuperar alguma da democraticidade nas escolas não se percebe a necessidade de reforço.
Março 8, 2012 at 10:52 am
Não me lembro de alguma vez me terem pedido para decidir sobre tal coisa…
Março 8, 2012 at 10:55 am
Uma no cravo e outra na ferradura!
Querem a minha opinião?
Não, não deve haver director/directora!
Como dizia Coimbra de Matos numa entrevista (que a fartadatangaspamadapelofafe me enviou, gentilmente), ‘ somos uma cultura muito ligada aos sistemas de poder. Numa hierarquia a pessoa que está numa posição superior deve ser a mais responsável, não a quem tem mais poder.’
Ora, em Portugal e, sobretudo nos sistemas intermédios, nós sabemos como funcionam as pessoas que estão numa posição superior…
Março 8, 2012 at 11:23 am
Sem director, a quem prestaria eu vassalagem?
Março 8, 2012 at 12:51 pm
Esta malta da FNE gosta mesmo é de lideranças musculadas.
Eles próprios têm dado abundantes exemplos de personalidade, independência e firmeza…
Os durões da FNE querem, avisadamente, proteger a gestão escolar da frouxidão dos directores que se deixem eleger pelos colegas…
Março 8, 2012 at 8:56 pm
Mas, afinal, quem são estes tipos da fne? Quantos são=? Quem representam (para além dos seus umbigos)?
Março 8, 2012 at 10:01 pm
Era urgente clarificar a representatividade destes sindicatos de docentes.
Conhecer números reais de sócios, delegados e dirigentes.
E já agora, saber se esses dirigentes sabem ler e escrever. Aquele manuscrito presente no acordo é uma vergonha para toda a classe.