FNE defende que as escolas devem voltar a decidir se querem ou não ter um director

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Esta possibilidade foi anulada pelo regime de gestão que entrou em vigor em 2008, no mandato de Maria de Lurdes Rodrigues, que impôs a figura do director, e não é recuperada pelo projecto de alteração que o Ministério da Educação e Ciência entregou, em Fevereiro, aos sindicatos.
Num parecer a este projecto, divulgado hoje, a FNE propõe também que, caso as escolas optem por ser dirigidas por um órgão colegial, o seu presidente deverá ter “poderes reforçados”. A FNE defende também que o novo diploma sobre o regime de autonomia e administração deverá incluir as orientações aprovadas em 2010 pela Assembleia da República sobre o processo de agregação das escolas.

Embora a parte dos poderes reforçados não me soe muito bem. Nada bem, mesmo. Se a ideia é recuperar alguma da democraticidade nas escolas não se percebe a necessidade de reforço.