… sobre a revisão/(reforma curricular. Está no Blog DeAr Lindo.
Entretanto, o Reitor 2.0 acha que, sendo o parecer menos cordato do que o esperado, se deve extinguir o órgão.
Sobre isso um pensamento simples e uma dúvida legítima, que até o Reitor Mauzão entenderá:
- Não se extingue um órgão por ser contra-poder, porque isso é próprio das ditaduras. Embora seja verdade que já vivamos numa situação de assumida inconstitucionalidade, que tal fingir um bocadinho melhor?
- Já agora, que outras formas de contra-poder devem ser extintas na área da Educação, em particular, e da vida social e política em geral?
Correndo o risco de ir parar à galeria dos inimigos da Educação sou obrigado a reconhecer que, no fundo, na Reitoria o pensamento prático é muito similar ao dos tempos de Sócrates: eliminem-se as formas de oposição ao exercício de um poder tendencialmente autocrático.
Fevereiro 2, 2012 at 10:53 am
Rioters ‘not introduced to violence early enough’
31-01-12
A SENIOR Labour MP has blamed last year’s riots on parents failing to introduce their children to violence as quickly as possible.
http://www.thedailymash.co.uk/news/society/rioters-'not-introduced-to-violence-early-enough'-201201314836/
Fevereiro 2, 2012 at 11:59 am
O senhor reitor é um lambe botas do caraças e sei muito bem do que falo; tem duas caras.
Fevereiro 2, 2012 at 12:26 pm
Não, não é só lambe-bota, é um Professor Karamba que não acerta uma!
Sabem quantas vezes este “cromatazo” previu a queda da MLR em data tal e tal, porque tinha informações priviligiadas, ou fontes fide…?
O “home” esforça-se, mas as capacidades não são lá muitas! A última saga do Karamba falhada é o Projeto Fénix, mas ele não sabe o que é! Vagamente deve lembrar-lhe uma ave!
Um reaça o que ele é, desejoso do antes 25 de Abril! Daqueles cromos de salas de professores que era preciso “um salazar para” !
Mais uma espécie de “feitor” que reitor, que mesmo para isso não lhe noto qualidades. A reitoria anda fétida !
Fevereiro 2, 2012 at 12:38 pm
Desse reitor só podia sair uma excrementícia opinião…
Não é defeito, é feitio!
Deixem a excremental figura em paz, que ela não dá para mais…
Fevereiro 2, 2012 at 12:56 pm
Já deu troco? É que ele tem expostos, na sua chafarica, alguns «posts» dedicados ao PG.
Fevereiro 2, 2012 at 1:31 pm
Boa tarde meu caro.
Não acho não. Só ontem li o parecer do conselho no Arlindo. Quando escrevi o post ainda não havia parecer nenhum, pelo menos cá fora. Só declarações nos jornais. Estou a pensar num postezinho sobre o parecer. Talvez mais logo..
Não, não se extinguem órgãos por serem contra-poder. Extinguem-se quando não fazem falta. Como se extinguiu o ccap da avaliação.
O contra-poder dá saúde à democracia. Espera, espera, eu não tenho que pagar impostos para manter órgãos inúteis, mesmo quando existem apenas como contra-poder.
Tu querias ir para a galeria, mas ainda não o mereces, descansa ;-).
Mesmo ofendendo-me socratizando o meu pensamento prático, ainda não estás maduro para a galeria dos inimigos..
Tens um séquito de comentadores que de tanto falam em excrementos…te emporcalham a loja.
Fevereiro 2, 2012 at 2:07 pm
Eu tb acho que o CE não faz falta, mas acho-o desde que foi criado.
Fevereiro 2, 2012 at 3:04 pm
Apesar de poder ser verdade, confesso que desconheço, que o Conselho de Escolas é partidário, o que discordo totalmente, pois não deve ser uma caixa de ressonãncia apenas, acabo por ver neste, desta forma e agora, uma espécie de contra-poder, o que em democracia é sempre de salutar, distante e com outra visão da realidade educacional do que a equipa do atual mecFINANÇAS! A Formação Cívica tem como base um objetivo estruturante do ensino em Portugal, isó é, promover a Cidadania. Agora, que este espaço tem sido desaproveitado de forma criminosa por milhares de professores, é outra questão! Nem todos os diretores de turma têm formação para a área! Verdade! Portanto, deveriam ser professores qualificados para estas problemática, mesmo a nível científico e aí só vejo uma licenciatura a quem deveria ser atribuída esta área – História, pelo menos no Básico. Aliás, à semelhança do que acontece em outros países europeus.
Sem consciência Cívica este país não vai a lado nenhum! É uma área de formação tão ou mais importante do que a Matemática e a LP. Estamos a falar de participação, exigência cívica…criar cidadãos conscientes e vigilante é por demais necessário, como se vê a avaliar pela prática política atual e o caos da nossa demcracia!
QUEREM POLÍTICOS BONS SE NÃO ENSINAM AS PESSOAS A EXIGI-LOS????? Que sentido demcrático este e deste país….
Fevereiro 2, 2012 at 3:55 pm
Deveria ser criado um órgão, tipo Secretariado Nacional de Informação, para formar, seleccionar e nomear os professores titulares da Formação Cívica.
Só assim a alma da Pátria portuguesa poderá renascer, qual fénix, através da divulgação da cultura popular, da exaltação do Fado, do Futebol e dos Fantásticos robalos, que são motivo de orgulho nacional.
Nas escolas poderiam ser recriados Ranchos Folclóricos e Equipas de Bullying, que competiriam a nível nacional, com cobertura da RTP e debate em directo no Prós e Contras, contando com a apresentação de Mário Nogueira.
Querem políticas boas? Importem-nas da Ucrânia.
Que sentido estético este, deste, ahhh (pausa para cumprimentar o Al Zheimer), pois…
Fevereiro 2, 2012 at 4:06 pm
Que utilidade tem o conselho de ecolas?
Sejamos sérios!
O contra-poder exerce-se na Assembleia da República e nos media.
Nos locais de trabalho… trabalha-se, senhores!
Fevereiro 2, 2012 at 5:17 pm
Quanta ingenuidade ao pensar-se em professores “especializados” para FC. Ela é transversal a todas as áreas e a todos. Faz parte da cultura de escola.
Fevereiro 2, 2012 at 5:47 pm
Já ouço os violinos em alguns comentários…
Fevereiro 2, 2012 at 7:37 pm
Bem, o que me parece observar é que um aluno que sai do 12.º ano não tem a miníma consciência cívica! Não quer votar, não sabe para que servem as eleições, nem como funciona o Estado. A não ser, claro, os jotinhas, que de diferente apenas sabem que têm de acenar determinadas bandeiras… Portanto, a transversalidade é uma falácia do ensino em Portugal! Cada um olha para o seu quintal e nem sempre bem!
A cultura de escola é uma coisa muito difícil de identificar, conhecer e de realizar. Para além disso, é muito plástica e diferente de estabelecimento de ensino para estabelecimento… são as pessoas, diferentes, que a fazem.
Ingenuidade minha em professores com maiores apetências para lecionar esta área e demasiada ilusão em pensar-se que os vários professores das várias disciplinas tratam de uma cultura verdadeiramente cívica! Aliás, a demcracia está a morrer por aí mesmo, pelos seus próprios fundamentos, ao alargar o direito de voto a todos, sem se preocuparem em ensinar as pessoas a participarem… Acaba por ser uma oligarquia alargada aos que realmente têm sentido cívico.
Fevereiro 2, 2012 at 10:07 pm
Se querem uma disciplina de Formação Cívica a sério, deixem-se de floreados e de caça aos gambosinos e de culpar outra vez os professores.
Elaborem um curriculum com os conteúdos que qualquer cidadão deverá conhecer minimamente: noções básicas de direito, direito dos consumidores, penal, etc. o registo de propriedades, noções básicas de economia (o que é um empréstimo, uma taxa de juro, uma sociedade por quotas…), a organização do estado português, os diferentes tipos de regime político, as organizações internacionais, as organizaçºões não governamentais, etc.
Conteúdos bem definidos e iguais para todos (muito pouco ou nada de especificidades regionais)
Testes com perguntas claras e objetivas (trabalhimhos de copypaste, não)