No insurgente alguns jovens dependentes da presença do PSD e CDS no Governo para beneficiar de visibilidade e presença (fico-me por aqui, olha-me os processos judiciais!) decidiram apoiar e explicar as declarações do PM quanto à emigração dos professores (esquecendo cirurgicamente que ele alargou a sugestão a mais gente qualificada).
- Neste post muito giro, Carlos M. Fernandes (gosto do M.) diz que Portugal é um país de meninos e meninas que não quer sair do regaço das mães. E quem discorda dele não tem mais de uma sinapse funcional. Mmmm… de quem estará ele a falar? Dos jovens e menos jovens insurgentes tertulianos que vivem dos apelidos familiares, numa dinastia académica ou empresarial? ou da biutiful pipal da naite lisboeta? Acham que é cosmopolita emigrar? É que é diferente fazê-lo por necessidade económica ou ir de bolsa bem ajoujada estudar para universidades estrangeiras onde os papás também estiveram ou algum tiozinho.
(já sei, estou com ciúme social)
- Já neste post com pretensões a algo mais, um Miguel Botelho Moniz dá-se ares de perceber Matemática, não percebendo que está a falar de Demografia. Apresenta um gráfico com dados até 2001, embora existam já dados para a última década e confunde nascimentos em Portugal com crianças em idade escolar. Com jeitinho… até deve pensar que as crianças que estejam em Portugal, não tendo cá nascido (aquilo da imigração, contrário de emigração para os mais leigos, cujas comunidades são as que apresentam maiores taxas de natalidade), não precisam de ser escolarizadas. E, melhor, deve achar que o alargamento da escolaridade não aumenta o número de alunos. Escusado será dizer que nem espero que ele perceba que convidar gente entre os 25 e 40 anos a emigrar só agrava o problema demográfico mas isso, enfim, seria esperar demasiado que relacionasse mais de duas variáveis, embora tenha certamente mais de uma sinapse funcional, caso contrário não faria parte de um colectivo tão inteligente.
Dezembro 20, 2011 at 2:09 pm
Dezembro 20, 2011 at 2:15 pm
Texto “sumarento”, está cá quase tudo…
O poder dinástico dos “donos de Portugal” e dos caseiros que lhes protegem a herdade.
Os cosmopolitas que hoje emigram para as universidades estrangeiras às custas da bolsas dos papás (e nalguns casos até, na companhia destes…). Antigamente iam com bolsa da “Gubênkian”, o que só por si evidencia como andámos para trás….
A manipulação das estatísticas, que permite que hoje em dia se “prove” o que se quiser com base nos “númaros”, seja o bloguista presunçoso seja o sociólogo avençado por qualquer merceeiro do regime.
Dezembro 20, 2011 at 2:26 pm
Primeiro foram os jovens, depois os adultos desempregados. Agora é de esperar que os idosos com as suas baixas reformas sejam também convidados a sair para outros lugares mais solarengos, tudo isto a bem da coisa pública?
http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/desemprego-jovem-custa-dois-mil-milhoes-de-euros-por-semana-a-europa_13510509.html
Dezembro 20, 2011 at 3:20 pm
Se não estive barrado no Insurgente, juro que ia desencar estes jotinhas de pouca vergonha.
Eu, como já fui emigrante em 2 paises diferentes( e de línguas diferentes) posso já adiantar que
1- Não é nada nada nada fácil emigrar sem ter uma mão que nos agarre. Fui fazer um post-doc ao Canada de 3 anos e 1 ano e meio na Holanda a trabalhar, mas my god, bem que me custou e só fui porque tinha a certeza do que ia. A todos os níveis foi complicada a adaptação ( e eu sempre me adaptei bem) , mas agora com familia e apêndices diversos, será bem mais complicado. Fi-lo apenas por opção profissional, porque aqui estava( e estou) barrado pelos incompetentes papás e mamâs de muitos desses jotinhas ou rosinhas, dependendo do status quo centrão que nos (des) governa.
2- Esta defesa da forma(não do texto visto que o foi dito, está dito e não há argumento que os valha) do PaçosCoelhone, pela escrita destes crápulas, só merece o desprezo de quem já passou por isso na pele. NINGUEM emigra porque, sei lá, é girrruuuuuuuuuuu! Filhos da p…
Dezembro 20, 2011 at 5:08 pm
Betos da Lapa.
Dezembro 20, 2011 at 8:23 pm
Leiam-se os comentários ao post do insurgente.
Por exemplo o 4, em que alguém diz: “O que se faz? Governa-se. Pensam-se em soluções.”
Depois leiam a resposta a esse comentário, que é o 5.
Mas também podem ler o comentário 6 e a respectiva resposta, que é o 7.
Dezembro 21, 2011 at 1:08 am
Li isso ontem, nessa tal treta insurgente. De vomitar, esse post e a maioria dos comentários, todos juntos demonstrando que não canseguiram activar mais que …meia-sinapse, vá lá. E meia sinapse em segunda mão! Blragh!
Dezembro 21, 2011 at 1:09 am
#7 ” cOnseguiram”
Dezembro 21, 2011 at 8:54 am
Tenho imensa pena que o seu post se tenha limitado a atacar os mensageiros em vez de lhe apontar as falhas na argumentção dos autores.
De resto, espero que o Paulo Guinote não se fique por suspeições e nomeie os culpados de viverem à sombra do governo ou dos apelidos familiares enquanto aproveitam para chatear aqueles que por direito divino acham ter direito a um quinhão no orçamento de estado.
Dezembro 21, 2011 at 11:13 am
O problema destes ataques ad-hominem é que acabam por ser atestados de ignorância sobre o que são as pessoas atacadas. Pior ainda, demonstram um método de abordagem a problemas e a discussões que é infelizmente demonstrativo da falta de qualidade intelectual dos representantes da classe. Quem pensa da mesma maneira aplaude, sem saberem o mínimo sobre quem está a ser atacado pessoalmente.
Não serve este comentário como defesa dos atacados, que não precisam. Serve mesmo de ataque à forma como Paulo Guinote põe os problemas. Pelo menos não está a ensinar a minha filha. Podia ser pior.
Dezembro 21, 2011 at 11:26 am
a ter de nomear todos era preciso mais de mil blogs com 1 terabit de espaço…
Dezembro 21, 2011 at 11:54 am
[…] faço ideia quem é o Paulo Guinote. Depreendo que é professor e que está apreensivo quanto ao futuro do sector onde trabalha. Não […]
Dezembro 21, 2011 at 12:03 pm
“a ter de nomear todos era preciso mais de mil blogs com 1 terabit de espaço…”
Ou então é mesmo falta dequeles legumes ora verdes ora vermelhos que ficam muito bem nas saladas
Dezembro 21, 2011 at 12:26 pm
Parecemos estupefactos ao ver a multidão ser conduzida por meros sons, mas devemos lembrar-nos que, se os sons operam milagres, é sempre graças à ignorância. A influência dos nomes está na proporção exacta da falta de conhecimento. De facto, até onde tenho observado, na política, mais que em qualquer outra área, quando os homens carecem de alguns princípios fundamentais e científicos aos quais recorrer, eles tornam-se aptos a ter o seu entendimento manipulado por frases hipócritas e termos desprovidos de sentido, dos quais todos os partidos em qualquer nação têm um vocabulário.
William Paley, in ‘The Principles of Moral and Political Philosophy’
Dezembro 21, 2011 at 2:36 pm
Vai mas é trabalhar!!
Dezembro 21, 2011 at 2:50 pm
Primeiro o senhor Guinote está na área económica mais irracional e insustentável que existe.
Desde o Sec.XIX os custos na educação aumentaram e a produtividade baixou.
Pior que uma bolha especulativa. Maddoff foi para a cadeia por menos.
Não só há hoje professores a mais com há muitos professores que nem deveriam estar empregados caso a Educação tivesse evoluído nos seus processos com outras industrias e serviços para aumentar a produtividade.
O que se passa é só o começo do rebentar da bolha especulativa na educação. Não será só cá.
Segundo, o que Passos fez foi simplesmente confessar a sua impotência para lutar contra as corporações e sindicatos na educação.
Passos deveria ter dito isto aos desempregados: Podem abrir as vossas escolas com os vossos programas educativos – o Kremlin da 5 de Outubro que vá para o Diabo-, ofereçam ao mercado saber ler e escrever na 3ªclasse , Inglês no 6ºano, competências para a Universidade no 9ºano e terão sucesso.
É evidente que Passos não pode dizer uma coisa destas. Liberdade na educação? melhores processos de ensino que diminuem a quantidade de anos na escola? melhoria da produtividade na educação?
Claro que não.
A clique educativa não aceita semelhante coisa. Os professores na maioria julgam-se aristocratas, produtividade é coisa para merceeiros
nem se apercebendo que estão a recusar uma das ciências que fundaram o desenvolvimento cientifico subsequente.
A clique dos professores também não se interroga da sua influência no crescimento negativo da economia portuguesa.
Caso não saibam é para isso que existe a educação, é para que os filhos dos portugueses quando crescerem serem capazes de ganhar dinheiro.
Já se perguntaram porque há abandono escolar e da relação com esse falhanço?
Mas o mundo da clique está a acabar.
Esperem pelo momento onde certificações e cursos online tenham construído reputação e os empregadores estejam-se nas tintas para o que a clique oferece.
Na altura a clique vai berrar para fecharem a internet e para impedir o emprego de quem não tenha a certificação da clique.
Dezembro 21, 2011 at 3:38 pm
“Apresenta um gráfico com dados até 2001, embora existam já dados para a última década e confunde nascimentos em Portugal com crianças em idade escolar. Com jeitinho… até deve pensar que as crianças que estejam em Portugal, não tendo cá nascido (aquilo da imigração, contrário de emigração para os mais leigos, cujas comunidades são as que apresentam maiores taxas de natalidade), não precisam de ser escolarizadas”
A verdade é que de 2001 para 2011 passou a haver menos de 400.000 pessoas com menos de 14 anos. É capaz de ser relevante, não lhe parece?
Dezembro 21, 2011 at 3:46 pm
Quando um post é certeiro e mortífero, o resultado é o que salta à vista.
Tomem e embrulhem!!!
😆 😆 😆
Dezembro 21, 2011 at 3:56 pm
Estou emocionado com a fraquinha reacção dos insurgentes.
Esperava coisas mais fortes por parte de quem acusa os outros que deles discordam de terem apenas “uma sinapse funcional”.
Não gostam dos ataques ad hominem, mas praticam-na quando lhes dá jeito. Melhor… praticam-na sobre todos os que deles discordam, se possível a corja maldita dos “professores” a quem antes batiam palmas quando o lema era derrubar José Sócrates.
Dizem que não desmontei os argumentos dos autores visados. Bom,,, mas como se desmonta um post cuja linha de raciocínio é chamar “meninos e meninas que não querem sair do regaço da mamã”?
Lá no blog inteligente com muitas sinapses dizem que eu fui abjecto.
Sorte vossa que escrevi muito menos do que pensei, porque quem escreve um post daqueles pode ter muitas sinapses funcionais, o problema é a atitude de sobranceria e o argumentário vazio.
Quando ao texto que se dá ares de sabedoria matemática, cujo autor nem percebeu a ironia da sua alegada “juventude”, eu recomendaria que, para crianças em idade escolar, seguisse as estatísticas disponíveis sobre matrículas:
http://estatisticas.gepe.min-edu.pt/cat.jsp?id=220&edit=false
Entre 2005/06 e 2008/09 a evolução dos do pré-escolar é a seguinte:
128 754
127 602
131 502
131 765
Estou daqui a tentar vislumbrar a descida, mas deixei cair as lentes.
No 1º ciclo:
417 204
420 353
420 716
408 923
Pronto, perderam-se menos de 8500 alunos, ou seja 2% do total… (uma catástrofe!)
Quanto ao total de alunos no ensino até ao 12º ano (ainda sem escolaridade alargada):
1 347 456
1 360 851
1 386 200
1 525 420
Aumento de quase 180.000 alunos, ou seja, mais de 10%!!!
E agora?
Dezembro 21, 2011 at 3:56 pm
O LUCKY LUCKY É O CHAMADO SERIAL KILLER CHINESADO…DESDE QUE SE PRODUZA BOSTA ÁS CARRADAS E A POPULAÇA CONSUMA WHO CARES…NA IADEUIA DELA DESDE QUE ROBOTS MACACOS OU SIMIOS MONGOS COMO ELE TRABALHEM E SEJAM PAGOS EM BANANAS SERVE…
PARA ESTA GENTE PEDOFILIA, ABUSO SEXUAL TORTURA YOU NAMED É PERMITIDO DESDE QUE SIRVA OS PROPÓSITOS DO NOSSO SENHOR DELES. -TJHE MONEY HIMSELF-.MAIS VALAIS OBTIDAS POR DINHEIRO SUJO EM OFFSHORES ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E OUTRA SE NUNCA EM CRIAÇÃO RELA DE POSTOS DE TRABALHO..É DAQUELES QUE ESCRAVIZARIA OS FILHOS SE DAÍ VISSEM MAIS VALIAS DE 300 POR CENTO..E PUNHA A MULHER A RENDER PARA OBTER MAIS UNS ROYALTIES…ELE QUE LEIA O Nº 14..ESTÁ LÁ TUDO O QUE ELES SIGNIFICAM…ELE E MUITOS OUTROS…
Dezembro 21, 2011 at 3:58 pm
digo na ideia dele….mais valias…e outras nunca em…se daí adviessem…
Dezembro 21, 2011 at 5:11 pm
Confesso que não segui todos os comentários, embora tenha notado que a discussão se afastou por completo do essencial. O debate esvaziou-se de conteúdo e, sobretudo, de objectividade.
Aqui ficam alguns dados e alguma análise que pode ser útil à discussão:
http://costarochosa.blogspot.com/2011/12/emigracao-de-professores-e-de.html
Dezembro 21, 2011 at 5:14 pm
#22
A estratégia sobranceira da desvalorização (“eu é que sei…”).
😆
Dezembro 21, 2011 at 10:18 pm
IFIGENIO OBSTRUZO então a “Educação” poder ser mais barata por outros processos levarem ao aumento de produtividade é uma coisa má.
Um aluno saber ao 9ºano o que saberia antes ao 12º é mau pelos vistos.
A bizarria dos aristocratas de esquerda e direita continua impante.
Ou será mais um é bom coisas baratas em tudo menos no meu quintal?
Dezembro 22, 2011 at 11:03 am
[…] de Pedro Passos Coelho sobre a evolução do mercado de trabalho para os professores, Paulo Guinote prefere lançar suspeições sobre os seus autores não as concretizando […]
Dezembro 22, 2011 at 11:23 am
EU NÃO FALEI NOS FINS EM SI MESMO MAS NOS MEIOS..CAPICCI? Porque por essa ordem de ideias chegaríamos a Estaline e aos planos quinquenais não?Para esse os fins justificavam todos os meios e até consegui que a Urss desse um grande salto mas a que custo..se é isso que defende é mais Estalinista do que aqueles que acusa por aqui…
Dezembro 23, 2011 at 1:43 pm
Vocês corroem-se por dentro com o insurgente, consomem-se…LOL é tão divertido ! Feliz Natal
Dezembro 23, 2011 at 2:22 pm
#27,
Not really.