Mais do que a própria substância, é o tom, a forma, a bruteza da criatura quando largada num habitat confortável.
Embora depois meta as mãos pelos pés.
E isto é um economista com currículo como Presidente da Mesa da RGA do ISEG… A mesma instituição que nos deu João Duque para comentador da SICN.
Dezembro 15, 2011 at 8:53 pm
DESCASCANDO TUDO ISSO O CONTEÚDO DA MENSAGEM NA SUBSTÂNCIA NÃO TERÁ ALGUMA RAZÃO NO QUE DIZ? AFINAL PERDOARAM 60 POR CENTO DA DIVIDA À GRÉCIA…E A ALEMANHA AINDA NEM PAGOU À GRÉCIA O TOTAL DA DIVIDA DA 2ª GUERRA MUNDIAL…
Dezembro 15, 2011 at 9:02 pm
aprendeu c o prof Duque!
O prof Duque um dia foi apostar para um programa de tv “em como a Alemanha nunca nos deixará deixar cair”.
Agora a Alemanha – mesmo sem ter visto o tal programa – decidiu que não está para sustentar burros a pão de ló…
Dezembro 15, 2011 at 9:03 pm
” A ALEMANHA AINDA NEM PAGOU À GRÉCIA O TOTAL DA DIVIDA DA 2ª GUERRA MUNDIAL…”
este mantra já não funciona.
Dezembro 15, 2011 at 9:05 pm
mas pelo menos se é para salvar os “sulistas” a Alemanha tem que exigir garantias, ou é só enviar o carcanhol ? (e daqui a dois anos estão outra vez c a corda ao pescoço)
Dezembro 15, 2011 at 9:07 pm
que eliminem mais cargos dirigentes, que cortem nas pensões “douradas”, que cortem todos os subsídios de alojamento, de deslocação e de representação a todos os políticos e administradores públicos (só aí poupavam uns bons milhõezitos), que fechem institutos públicos e fundações, que privatizem a RTP e a TAP…
Dezembro 15, 2011 at 9:14 pm
triil se o sul cai o norte vai a seguir..mais de 70 por cento das exportações são para os ditos mandriões…e essa dos mandriões também já não colhe…este autor alemão diz e bem a razão alemã para todo este fervor da divida ..lê e tira as devidas ilações…
DESVALORIZAÇÃO COMPETITIVA
A moeda forte, com alto valor externo, é geralmente considerada como sinal de superioridade económica. As chamadas moedas fracas, pelo contrário, pertencem a Estados perdedores e candidatos à descida no mercado mundial. Esta regra, no entanto, parece ter perdido a credibilidade. Em toda a parte o medo é que a própria moeda possa tornar-se demasiado forte. Na Suíça, o banco central intervém para fazer descer o franco suíço ascendente relativamente ao euro em dificuldades. Os bancos centrais do Japão e de outros países executam a mesma política em relação ao dólar. E países emergentes como o Brasil estão lutando desesperadamente contra a valorização do seu dinheiro. Inversamente, os EUA e a UE não estão nada tristes com a tendência para a queda da própria moeda, que já não é tão importante. Desde o suposto fim da crise quase se pode falar de desvalorização competitiva.
A questão pode ser explicada pela mudança na estrutura económica da crise do capitalismo. A economia mundial só vai andando assente em créditos inflados de forma surreal e nas relações económicas externas que lhes estão associadas. Os países superavitários, como o Japão, a China e a Alemanha, estão dependentes das exportações de sentido único, os países deficitários estão dependentes do fluxo igualmente de sentido único do capital monetário transnacional. Ambos atingiram os limites. Agora todos tentam recuperar à custa dos outros. Uns querem salvar a todo o custo os excedentes de exportação, os outros por sua vez querem ganhar uma parcela maior das exportações. Mas as exportações são tanto mais baratas e, portanto, mais competitivas, quanto mais fraca for a própria moeda, situação em que as importações, pelo contrário, se tornam mais caras. A desvalorização competitiva mostra que em toda a parte se despreza a economia doméstica e se insiste apenas no crescimento das exportações.
Na zona euro temos a situação particularmente paradoxal em que os países deficitários não podem desvalorizar contra o país excedentário, que é a Alemanha, porque ambos os lados têm uma moeda comum. Além disso, o euro relativamente fraco, graças justamente à crise da dívida do sul da Europa, estimula ainda mais as exportações alemãs para o resto do mundo. Mas esta história de sucesso não vai longe, porque destrói os seus próprios pressupostos. É o rolo compressor da exportação da Alemanha que está a dar cabo do euro. Qualquer manual de economia mostra que algo assim não pode funcionar. Um desmembramento do euro nas antigas moedas nacionais faria certamente aumentar a dívida externa dos países deficitários até um valor incomensurável, valorizando ao mesmo tempo tão drasticamente o marco alemão regressado que a máquina de exportação pararia. O constructo do euro foi obviamente uma operação suicida.
Para os países com grandes excedentes de exportação a valorização só não constitui um problema durante algum tempo se eles também tiverem um mercado interno forte e/ou um monopólio industrial. Foi o caso da Grã-Bretanha no século XIX e dos EUA em meados do século XX. Por isso as moedas destas potências mundiais puderam assumir a função de dinheiro mundial. Após a decadência dos EUA altamente endividados não se vê em lado nenhum um candidato à sucessão, e muito menos a China. A valorização drástica da moeda chinesa, que vem sendo protelada, iria arruinar também lá as indústrias de exportação, desvalorizando simultaneamente as enormes reservas de dólares. Ninguém pode recuar mais da sua posição, mas objectivamente é impossível manter as exportações de sentido único para os países endividados. A desvalorização competitiva leva, para lá da crise do euro, à crise monetária mundial.
Original ABWERTUNGSWETTLAUF in http://www.exit-online.org. Publicado em Neues Deutschland , 14.11.2011.
Dezembro 15, 2011 at 9:17 pm
Intervenção formal ou informal …..há sempre a revelação do que o homem é na sua essência.
Desculpas….o dito por não dito.
O aspecto dele não engana… o discurso também não. Perderá sempre a eventual razão que lhe queiram atribuir….na forma.
Dezembro 15, 2011 at 9:24 pm
Estamos bem entregues, estamos…
O maior partido da oposição, numa matéria tão sensível e fundamental como é o financiamento do país, está dividido entre os arrebatamentos marialvas deste jovem e indómito deputado que vocifera contra os credores, ameaçando-os com um galhardo incumprimento, e os reflexos senis de jacobinismo republicano do bardo Alegre, bradando com pundonor pela independência da estremecida pátria.
O governo, por seu lado, tem tido em PC um dos mais fiéis e servis apoiantes do diktat merkeliano, sem a menor habilidade táctica e visão estratégica para enfrentar uma situação que é, incomensuravelmente, superior às suas capacidades. Pedir a um jotinha que desabrochasse num estadista seria forçar demasiado os caprichos do acaso.
Dezembro 15, 2011 at 9:26 pm
Estas figurinhas são como os cogumelos, mesmo que pareçam familiares podem revelar-se tóxicos.
No entanto o PCP bateu palmas a este parolo, Manuel Alegre elogiou o desmiolado boy, e só falta mesmo a Lili Caneças para fazer o pleno de uma Frente Nacional Imaterial de Mentecaptos.
Dezembro 15, 2011 at 9:26 pm
6 –
certo mas é preciso acabar com a corrupção e os favorecimentos nos países do Sul porque foi isso que criou as desigualdades terceiro-mundistas que os caracterizam – sobretudo em Portugal – e impediu o seu desenvolvimento e “produtividade”. Se não houver uma força exterior que os obrigue isso nunca acontecerá, porque, pelo menos em Portugal, estão mais interessados em proteger os cargos dos boys que em reduzir a despesa. Por isso a Alemanha tem de ter poder para chumbar os orçamentos dos países do Euro.
Dezembro 15, 2011 at 9:28 pm
“No entanto o PCP bateu palmas a este parolo, Manuel Alegre elogiou o desmiolado boy, e só falta mesmo a Lili Caneças”
ora aí está. E agora não me venham c tretas da soberania nacional porque soberania nacional – em Portugal – é deixar o país continuar a ser pilhado (pilhado!) por estas personagens.
Dezembro 15, 2011 at 9:34 pm
6 –
deculpa lá! Tu conheces a história de Portugal não conheces? Por isso não me venhas dizer que a culpa é do Euro e da Alemanha porque o que está a acontecer com Portugal não é nada de novo mas uma REPETIÇÃO de dramas passados que são desde há muito estruturais e estruturantes do lugar Portugal.
Dezembro 15, 2011 at 9:35 pm
“Brutezas” e outras cruezas à parte, o raciocínio de que não se deve assumir o pagamento da dívida a qualquer preço faz todo o sentido.
A irracionalidade está, por muito que a alguns custe reconhecer, em querer ter ou fingir ter seriedade num jogo que se joga com bluff e cartas viciadas.
A irracionalidade está nas contradições do liberalismo económico, que ainda há quem pense ser uma solução seja para o que for.
Pagamos se nos derem condições para pagar, caso contrário não pagamos.
Faz todo o sentido.
Dezembro 15, 2011 at 9:39 pm
#8
O “partido da oposição”, em se instalando no poder, arranja sempre maneira de colocar na prateleira os marialvas e os jacobinos. O poder económico, a maçonaria ou lá quem é que mexe os cordelinhos ali dentro, tem a coisa bem controlada. Os bardos fazem oposição, os oportunistas governam(-se), quando chega a oportunidade.
Dezembro 15, 2011 at 9:41 pm
Claro mas então achas que o states pátria do liberalismo não faz disso vai para muito tempo?
Dezembro 15, 2011 at 9:49 pm
n sei o que se passa nos states nem me interessa e a Alemanha – onde o valor das rendas das casas é indirectamente controlado e por isso a habitação em Berlim é mais barata que Lisboa c a diferença que Berlim é uma capital do mundo – nada tem q ver com o tal liberalismo, É o contrário.
Dezembro 15, 2011 at 9:50 pm
liberalismo selvagem é o que acontece em Portugal.
Dezembro 15, 2011 at 9:51 pm
#23
Essa narrativa fez-me recordar a prodigiosa racionalidade de um certo cavalo que era cabeça de cartaz num circo.
Sabia contar e reproduzia com o bater das patas o nº certo de coisas que o dono lhe exibia.
Como se veio a descobrir, o animal limitava-se a corresponder a certos sinais do seu dono, reagindo com o bater da pata.
Lamentavelmente há ainda quem confunda os reflexos pavlovianos com a racionalidade.
Dezembro 15, 2011 at 9:52 pm
e a época do liberalismo totalmente selvagem foi inaugurada na legislatura do José ex pm que faliu o país, como todos sabemos.
Dezembro 15, 2011 at 9:52 pm
Era #13
Dezembro 15, 2011 at 9:58 pm
E agora vá lá, critiquem o Fidel Castro, Cuba e os cubanos que aguentaram e aguentam os states À perna com embargos e com os papões do comunismo, mas que ainda não gramaram o FMI e aguentam firmes as tretas dos juros, do capitalismo e da falsa democracia. Perguntem-lhes como se resiste…
Dezembro 15, 2011 at 9:59 pm
Deixa esse assunto pra lá, melhor ver isto:
Dezembro 15, 2011 at 10:04 pm
#21
Momento de humor negro.
Ou uma emulação ao próprio Pedro Nuno Santos?
É só rir
Dezembro 15, 2011 at 10:07 pm
POIS MAS OS ALEMÃES SÃO OS ALEMÃES…QUANTO AO SÓCAS ANTES DE O CRUCIFICAREM EMBORA O MEREÇA VEJAM O ANTES: O DA TANGA O SANTANA O ÚLTIMO GUTERRES O CAVACO AND SO ON…
SE LESTE O TEXTO ENTENDE S A MENSAGEM..TUDO ISTO NÃO PASSA DE UMA TRETA..E CLARO QUE ISSO NÃO INVALIDA QUE NÃO TENHAMOS DE MUDAR DE VIDA…EU DEFENDO O RURALISMO O VOLTAR AS TROCAS POR TROCAS AO CONSUMO PARA SUBSISTIR…TUDO O RESTO É DISPENSÁVEL…ALIÁS A GRANDE PARTE DESTA CRISE MUNDIAL TEM A VER COM A GANÂNCIA..LUCROS SÃO DE CEM POR CENTO MAS DE 200 POR CENTO 500 POR CENTO 1000 POR CENTO..ETC…FUI…
Que todos os homens são iguais é uma proposição à qual, em tempos normais, nenhum ser humano sensato deu, alguma vez, o seu assentimento. Um homem que tem de se submeter a uma operação perigosa não age sob a presunção de que tão bom é um médico como outro qualquer. Os editores não imprimem todas as obras que lhes chegam às mãos. E quando são precisos funcionários públicos, até os governos mais democráticos fazem uma selecção cuidadosa entre os seus súbditos teoricamente iguais.
Em tempos normais, portanto, estamos perfeitamente certos de que os Homens não são iguais. Mas quando, num país democrático, pensamos ou agimos politicamente, não estamos menos certos de que os Homens são iguais. Ou, pelo menos – o que na prática vem ser a mesma coisa – procedemos como se estivéssemos certos da igualdade dos Homens.
Identicamente, o piedoso fidalgo medieval que, na igreja acreditava em perdoar aos inimigos e oferecer a outra face, estava pronto, logo que mergia novamente à luz do dia, a desembainhar a sua espada à mínima provocação. A mente humana tem uma capacidade quase infinita para ser inconsistente.
Aldous Huxley, in “Sobre a Democracia e Outros Estudos”
Dezembro 15, 2011 at 10:11 pm
A Alemanha terá lucrado 9.000 milhões de euros com a crise das dívidas soberanas, que a par da subida das taxas de juro dos países mais endividados levou à descida das taxas de juro alemãs.
Nunca há nada que seja mau para todos e esta crise não é excepção. Há sempre os abutres e as hienas à espera.
Dezembro 15, 2011 at 10:20 pm
Não começo sequer a perceber porque é que certos países estão em crise. A Espanha, por exemplo. São mais que auto-suficientes em alimentos, com uma enorme produção agrícola e uma das maiores frotas pesqueiras do mundo, têm milhares de km de costas e praias com excelente clima e as cidades históricas que atraem milhões de visitantes por ano, a animação das festas (San Fermin, Fallas, etc), o optimismo daquela gente, os títulos no desporto (recentes campeões de futebol, de basquete, de motas, de ténis, etc) o melhor cozinheiro do mundo (Ferran Adriá), os produtos gastronómicos divulgados e vendidos em todo o mundo e utilizados pelos grandes chefs(queijo manchego, o azeite, o presunto…), formas de arte e artistas conhecidos e apreciados em todo o mundo…
Os mercados, as agências de rating, os investidores ou ” las pu-as que los pariran a todos” acham que um país assim não tem futuro???? Então quais é que têm futuro? Onde é que se deve investir???
Não percebo…
Dezembro 15, 2011 at 10:25 pm
naqueles onde a exploração é mais rentável…custa tanto assim ver? e não não sou comunista apenas não sou parvo nem cego…
Se os macacos pudessem trabalhar em fábricas despediam-se os humanos…mas um destes dias os robots farão esse serviço…
Dezembro 15, 2011 at 10:28 pm
26 –
sabe? é que os espanhóis (como os portugueses) matam-se por carros alemães… e aí nem o concentrado de tomate que ele exportam para todo o mundo os salva.
Dezembro 15, 2011 at 10:30 pm
“acham que um país assim não tem futuro???”
de facto não tem enquanto não aprenderem a não gastar mais que o que produzem.
O Ferran Adriá é Catalão e os outros 3 estrelas michelin são Bascos.
Dezembro 15, 2011 at 10:31 pm
(San Fermin, Fallas, etc)
festas há-as em todo o lado e em todo o mundo.
Não é por aí.
Dezembro 15, 2011 at 10:32 pm
#26
Não percebe e eu também não, porque não é para perceber.
É uma irracionalidade económica, como afirmei acima.
Estes ataques às dívidas soberanas nada têm a ver com a “riqueza das nações” ou com a seriedade dos senhores que mandam. A ética e não sei quê.
Vêem que podem sacar ali uns milhões empurrando o rating para trás e para diante, oferecendo e tirando nos leilões da dívida, especulando com base nas indecisões e contradições das instituições e políticas europeias, e é isso que fazem.
Ganham muitos milhões assim, sem criar riqueza nem melhorar a vida dos outros. É o sistema que o capitalismo financeiro criou, cada vez mais especulativo, desregulado e desligado da economia real.
Dezembro 15, 2011 at 10:34 pm
olhe para a Grécia! Tantas ilhas tanta história. Não deveria ser um dos primeiros destinos turísticos do mundo? Devia mas não é e está muito longe de sê-lo. Encomntra-se sensivelmente em 15º lugar, +- como Portugal, que não tem ilhas daquelas nem monumentos daqueles. Porque o gregos não sabem oferecer um produto de qualidade a um preço competitivo, querem ganhar logo tudo com o mínimo esforço e quem tudo quer tudo perde.
Dezembro 15, 2011 at 10:34 pm
#29
Os EUA não gastam mais do que produzem?
Como é que sobrevivem?
Não têm futuro?…
Dezembro 15, 2011 at 10:36 pm
31 –
deve ser por isso que até há pouco Portugal, Grécia e Espanha tinham triplo A, dado pelas tais agências macacas…
Dezembro 15, 2011 at 10:37 pm
#28
Muitos desses carros, alemães e franceses, são fabricados em Espanha. Não é por aí…
Dezembro 15, 2011 at 10:38 pm
#34
Exacto.
É a velha história do banqueiro que empresta um guarda-chuva quando está sol e o exige de volta quando começa a chover…
Dezembro 15, 2011 at 10:40 pm
33 –
os EUA – goste-se ou não e eu até não gosto mto deles – são ainda a economia mais produtiva e criativa do mundo. Não lhe vou falar de Ipads ou dos satélites as companhias privadas que sacaram aquela fotozinha do porta aviões “secreto” chinês que pûs no meu blog, vou-lhe falar de uma coisinha simplíssima: o estúpido cinema holydoniani continua a ser o que vende – em todo o mundo sem exepção, apesar dos Festas do Cinema Francês, italianas e sul americanas. Tão simples quanto isso. Só essa indústria exporta triliões.
Dezembro 15, 2011 at 10:42 pm
curioso ver quais as raízes de tais agências…e quem as detêm…
ww.youtube.com/watch?v=DYXYBj1K9C4
Dezembro 15, 2011 at 10:42 pm
Dezembro 15, 2011 at 10:42 pm
36 –
eu gostaria que me provasse que eles fizeram isso conscientemente, ie, quando atribuiam o triplo A aqui ao pexoal eles já sabiam que isso seria insustentável.
Dezembro 15, 2011 at 10:43 pm
ERRO O BOLLYWOD PRODUZ AINDA MAIS…
Dezembro 15, 2011 at 10:46 pm
36 –
no entanto tem razão, são pelo menos incompetentes, e têm responsabilidades elevadas na situação actual porque nunca deveriam ter dado triplos A’s a estes países, e a Comissão Europeia tem razão em querer pô-los na ordem. Só que estranhamente não consegue…
mas daí a querer-se agora braquear à custa das agências os corruptos que se abotoaram com os dinheiros públicos em Portugal e o levaram à falência (n sei como foi na Grécia), vai um mundo.
Dezembro 15, 2011 at 10:47 pm
41 –
bollywod produz mais mas quem ganha os triliões e vnde para todo o lado creio não ser bollywod…
Dezembro 15, 2011 at 10:47 pm
ouve o ferreira..e esse é insuspeito dos poucos esclarecidos neste burgo…
Dezembro 15, 2011 at 10:48 pm
vou andando que tenho fortes dores de cabeça.
até depois.
Dezembro 15, 2011 at 10:53 pm
#40
Impossível de provar o que pretende, pela simples razão de que os “mercados” não têm consciência.
O euro foi sempre uma moeda forte e aparentemente a união monetária funcionava em bloco, o que inspirava segurança e consequentemente juros baixos. Quando, com a crise financeira, a zona euro começou a dar sinais de que afinal não havia coesão política e era cada um por si, os mercados começaram a atacar as economias mais fracas.
Para eles, isto é um jogo. Se elevarem as taxas de juro e nós dissermos que vamos pagar escrupulosamente, para um especulador isto constitui um desafio: se subirmos ainda mais, os gajos, feitos tansos, continuam a pagar e o nosso ganho é ainda maior. Os agiotas sabem que não podem esticar indefinidamente a corda, mas sabem também que se a esticarem ao máximo sem partir maximizam os seus lucros…
Dezembro 15, 2011 at 10:54 pm
A propósito de basófias:
http://trasgalhadas.blogspot.com/2011/12/hips.html
Dezembro 15, 2011 at 10:54 pm
A BOSTA É A MESMA…
SE QUISERES BEBER CAMILO ALVES É CONTIGO EU PREFIRO PERA MANCA…NEM QUE A BEBA SÓ DUAS VEZES POR ANO…RESSALVO ALGUMAS EXCEPÇÕES..UMA DAS QUAIS ESTA..O RETRATO DA VERDADEIRA AMÉRICA..
Dezembro 15, 2011 at 11:00 pm
#26
Interrogações dessa ordem também já me têm assaltado…
Está a tornar-se cada vez mais evidente que a crise é também, e em grande medida, uma gigantesca encenação especulativa-mediática, em que a performatividade da ideologia tem a sua prova de força. Ou seja, a crise forma-se e alastra-se, reflexivamente, mediante as narrativas que a tomam e constituem como objecto. A crise é, assim, a crise narrada.
Os mercados, eles próprios, funcionam sobre certas crenças, ou melhor ainda, baseiam-se em crenças sobre as crenças dos outros, num vertiginoso jogo especular/especulativo. Por exemplo, as reacções dos mercados perante as medidas que os governos tomam para enfrentar a crise baseiam-se, mais do que na sua eventual eficácia, nas crenças que sobre elas produzem, antecipando avaliações e juízos que se traduzem nas famigeradas “notas” das agências de rating.
Dezembro 15, 2011 at 11:07 pm
farpas se leres o comentário 6 está lá quase tudo e faz imensa lógica …mesmo para um leigo …
Dezembro 15, 2011 at 11:10 pm
Le bàsophe! (m/f/x).
Dezembro 15, 2011 at 11:11 pm
Portugal e a Grécia podem reclamar um grande passado, sem dúvida, mas o presente deles e nosso, de há uns anos para cá, pelo menos, tem sido deplorável (com o socras e companhia)
Mas a Espanha??? Não só tem também um grande passado, como tem um brilhante presente, a vários niveis (cultura, desporto, turismo, moda, cinema, e um vasto etc)
Porque é que está em crise???
Dezembro 15, 2011 at 11:25 pm
#52
Talvez se possa dizer que a Espanha estará em crise se acreditar nisso, ou mais ainda, se interiorizar essa crise, se a assumir para si, se a assumir perante si e perante os outros…
Dezembro 15, 2011 at 11:29 pm
E a Itália?
Dezembro 15, 2011 at 11:40 pm
A Itália, também não sei porque é que estará em crise (apesar do Berlusconi)…
Dezembro 16, 2011 at 1:03 am
Num mundo cheio desse fantasmas tontos, uma reportagem a “Ver”:
http://margarida-alegria.blogspot.com/2011/12/ver-com-ouvidos-de-ouvir.html
Dezembro 16, 2011 at 3:09 am
“Mais do que a própria substância, é o tom, a forma, a bruteza da criatura…”
Pois… O problema está na forma e na bruteza da criatura. Talvez a mesma mensagem mas a Joana Amaral Dias como mensageira, ou a Ana Drago. Subscrevo!
Dezembro 16, 2011 at 3:48 am
#4
“mas pelo menos se é para salvar os “sulistas” a Alemanha tem que exigir garantias, ou é só enviar o carcanhol?”
Onde se lê “Alemanha” deve ler-se “banca”, ou não? (A maior parte da nossa dívida (anterior à troika) é a bancos espanhóis.) De qualquer forma as garantias são prévias ao envio do dinheiro. Se nos emprestaram muito mais do que devíamos é porque acreditam que pagamos os juros, pelo menos alguns… porque o tiro pode sair-lhes pela culatra.
“e daqui a dois anos estão outra vez c a corda ao pescoço”
As ditas “garantias” pedidas pela troika têm esse objectivo.
#10
“Por isso a Alemanha tem de ter poder para chumbar os orçamentos dos países do Euro.”
A nós restar-nos-ia, então, chumbar os alemães (literalmente)?
#26
“Não começo sequer a perceber porque é que certos países estão em crise. A Espanha, por exemplo.”
A Espanha não está em crise. A dívida pública espanhola é de 60% do PIB (bem menor que a da Alemanha, que é de 83% do PIB) uma das menores da Zona Euro. O problema dos alemães com os espanhóis é que são “pretos” como nós, os italianos e os gregos. A banca vive dos empréstimos e quanto mais conseguir emprestar melhor, portanto, nada melhor que convencer os países que estão em crise e precisam de pedir mais dinheiro. Além disso o FMI e o Banco Mundial são controlados pelos americanos (em guerra comercial com os europeus, tal como os chineses) a quem interessa que através das medidas de austeridade se perca poder de compra e as máquinas alemãs (igualmente as francesas e as italianas) deixem de se ter compradores (seria o tiro no porta-aviões). Ou os alemães e os franceses mudam de rumo (político e económico) ou o xeque-mate à Europa parece inevitável.
#33
“Os EUA não gastam mais do que produzem?
Como é que sobrevivem?”
Imprimem dinheiro. E melhor que isso, convenceram a Merkel e o Sarkozy a não o fazerem.
Além disso têm medidas proteccionistas (pesados impostos aos produtos estrangeiros) enquanto na Europa os produtos chineses entram “ao preço da chuva”.
#55
“A Itália, também não sei porque é que estará em crise (apesar do Berlusconi)…”
O Berlusconi, com todas as suas taras, era um problema (tinha dificuldades em “assumir a crise” e impor a austeridade que dava jeito) por isso foi afastado.
Dezembro 16, 2011 at 11:39 am
#57,
Não sou grande fã de divas, o que elimina logo a JAD.
Mas mais grave, é o facto de ser dito por quem nunca o disse quando o engenheiro desancava quem o dizia.
Percebes o problema:
Uns calaram-se. Os que não se calaram, comeram nas ventas e estão prontos para estender a mãozinha a quem os pontapeou.
Uma certa e determinada falta de vergonha também descredibiliza… ou não?
Dezembro 17, 2011 at 4:35 pm
“Uma certa e determinada falta de vergonha também descredibiliza… ou não?”
A falta de vergonha dos nossos políticos é a causa maior de termos chegado aqui. Na oposição assumem-se determinadas posições, no Governo outras (quase) diametralmente opostas. Não é um exclusivo de um partido é um mal transversal ao espectro político.
Dezembro 17, 2011 at 4:44 pm
#60,
E por assim ser devemos ilibar o abrenúncio em causa e tentar apontá-lo como exemplo de coragem pela substância (escassa) do que disse como ensaia um certo sector do PS, outro do Bloco e, de forma implícita, o silêncio do PCP?