No Público de hoje surge um ranking interessante: o dos gastos autárquicos com as famílias e instituições sem fins lucrativos.

A média nacional é de 4,8% dos orçamentos municipais. São valores relativos e não gastos absolutos, o que permite comparar melhor as prioridades.

Os concelhos que gastam mais neste particular, pelo menos o dobro da média nacional, são os seguintes:

  • Cascais (15,5%)
  • Via Praia da Vitória (14,3%)
  • Alcoutim (13,9%)
  • Madalena (13,4%)
  • Vagos (13,2%)
  • Espinho (12,9%)
  • São Roque do Pico (12,2%)
  • Vizela (11,9%)
  • Alter do Chão (11,3%)
  • Barcelos (10,9%)
  • Chamusca (10,4%)
  • Pombal (10,4%)
  • Arraiolos (10,2%)
  • S. Cruz da Graciosa (10,1%)
  • Trofa (9,8%)
  • Porto Moniz (9,7%)
  • Vila Real S. António (9,6%)

É verdade que há outros gastos sociais não contabilizados, mas a lista disponível nas pp. 5, 6 e 8 é muito instrutiva e um estudo sobre as cores partidárias era capaz de ser curioso porque nos alteraria certas percepções entre discurso e prática. Não é por acaso que a zona onde vivo e lecciono está tão mal colocada (ou ausente mesmo) desta lista. Muita conversa, poucos actos.