O que me aborrece é a falta equidade…
A haver cortes, deveria ser para todos e segundo as suas responsabilidades, já agora, portanto, a malta dos governos anteriores, os banqueiros, os trapaceiros, os das fugas aos impostos, a MLR (como representante de uma má política) receberiam só o suficiente para viverem com parcimónia enquanto a troika anda a troikar por cá.
alguém tem de pagar a dívida…
estavam à espera de quê?
durante anos e anos… magalhães, e-escola, parque escolar, estádios do 2004, tgv, novo aeroporto, 3ª terceira ponte sobre o Tejo, etc, etc, etc…
falta equidade, falta sim mas há quem esteja muito pior…
há quem não tenha subsídios para serem cortados…
porque não se indignaram antes?
#5,
Se tivesse um pouco de atenção veria que, desde que este blogue existe, essa indignação foi aqui bem expressa.
Se não notou, por não ter procurado ou lido, porque acusa?
Estás a pagar a reforma de algum idoso com pouco mais de 50 anos, que nunca se deu ao trabalho de ir para a universidade e ganha o dobro de ti sem precisar de trabalhar!…
não fiz acusações, fiz uma pergunta.
sei que, há muito, o Paulo se indigna…
mas as políticas despesistas da última década (e meia) mais cedo ou mais tarde teriam consequências…
é ou não verdade que há muita gente a quem não há nada para cortar porque ou estão desempregados ou recebem o salário mínimo ou têm pensões de miséria?
#12
É verdade.E há ou não há muita gente em que há tanto para cortar que só essa cortagem dava para pagar as dívidas que por acaso nem fui eu que as fiz?!
#5 e #12 e somos muitos aqueles que se indignam há anos. Nem sei a quem se refere mas não deve ser à maioria de nós que por aqui andamos, sem descanso.
Há de facto quem nada tenha e quem esteja bem pior. Há quem nem se possa indignar. E tomara eu que as coisas fossem diferentes.
#13
mas esses nunca pagarão a crise…
deixem-se de ilusões…
é o sistema que temos que não permite…
talvez quando vivermos numa democracia isso aconteça…
#14
há anos ando por aqui também…
todos sabemos que há quem só tenha se tornado indignado, depois de lhes terem ido ao bolso…
antes, quando estão a endividar as próximas gerações estava tudo bem para alguns…
Na primeira reunião com António José Seguro, a troika disse ainda “não” ao adiamento do prazo para o défice. Mas reconheceu a alteração das circunstâncias externas e deu a sua “concordância” à necessidade de rever as condições de financiamento da economia. Os ajustamentos dirão, sobretudo, respeito aos bancos.
Quer dizer para os desgraçados não existem folgas mas para os pobres dos banqueiros ok.Vergonhoso.
O “professor quando calha” não deixa de ter razão. Recordo-me especialmente do despesismo, da corrupção e das negociatas da Parque Escolar. Fui dos primeiros a insurgir-me, por aqui, e andei durante algum tempo a falar sozinho. O pessoal achava que aquilo era tudo muito bom, e que escolas tão bonitas e mais não sei quê. Em toda a blogosfera, só me lembro de um blogue se dedicar ao assunto, o 5dias.
Andou quase toda a gente, demasiado tempo, enlevada pelos almoços grátis do socratino e, no caso dos professores, não se tivessem eles lembrado da malfadada ADD e muitos ainda não teriam acordado…
#18,
És incorrecto na factualidade quanto a quem se insurgiu quanto às obras da Parque Escolar.
Para começar, mesmo no Público, a Clara Viana tratou logo do tema em 2007.
Se queres atribuir a medalha ao 5Dias é contigo, mas andas com a memória curtinha.
Pior, quando aqui pedi que me enviassem imagens ou casos particulares de obras e intervenções mal conduzidas pela PE, não me lembro de teres contribuído com qualquer denúncia.
#19
Não te estou a acusar de nada. Escreves sobre o que entenderes, e assuntos com actualidade e interesse não te costumam faltar. Mas reconhecerás por certo que quando começaste a publicar sobre o tema ele não suscitou um interesse por aí além no auditório, e era a isso que me referia.
Quanto ao resto, estou a achar estranho que o Público tenha escrito em 2007 sobre as obras da Parque Escolar, criada em 2008.
E denunciei em abstracto, sim, que nunca tive contacto directo com a PE, que nunca fez obras em escolas pequenas e de meios rurais como a minha…
Tem cá uma piada … interessa é dizer mal de alguém, certo? Senão ao Paulo, a quem por aqui passa. Francamente! Mas o que é que adianta estar agora a culpabilizar pessoas que até se interessam? Bolas. Haja melhor o que fazer.
A questão não é a necessidade de tapar um dos buracos ou despesas. A injustiça está apenas em este corte ser unilateral, deixando de fora todos os outros rendimentos. Ou ainda nao percebeu?
#21,
Se tivesses um pouco de atenção, notarias que já no início de 2007 se falava na criação de uma empresa com aqueles moldes.
Foi quando escrevi.
Antes de.
Um erro meu: dar más notícias a destempo e passar por não sei quê.
Ahhh… e não escrevo pelo interesse das audiências, apesar de algumas acusações de tabloidização por sonsos e mafarricos.
Escrevo sobre o que me interessa.
Se interessa aos outros é um ganho.
Tem interessado ao longo dos anos e isso continua a espantar-me.
Até certo ponto.
(não sei se é muito notório o facto d eestar a contraditar, aqui na janela ao lado, a acusação shita)
#25
os governantes fazem o que é mais fácil…
o mais fácil, neste caso, é ir buscar dinheiro a quem não tem departamentos de juristas a trabalhar para eles…
não tenham dúvidas quanto a isso…
cortar unilateralmente deve ser tributar os rendimentos do trabalho e não tributar outros rendimentos, nomeadamente os do capital…
não se iludam…
o sistema em que vivemos é este e não outro…
olhem para o país real, há gente a quem o corte do subsídio de Natal não chega porque não ganha o suficiente para isso…
todos pagam o aumento do IVA, por exemplo…
o país depende do dinheiro da troika, portanto, obedece aos seus ditames…
já esqueceram aquela conversa que se ouvia nos media em abril de que só havia dinheiro para ordenados na função pública até junho?
não deve ser isso que querem…
Sobre a equidade desta medida dos cortes, esperava que o António também se indignasse. Como a medida parece ter vindo para ficar, como insinuam os mandantes do PSD, vou ver muitos que agora andam anestesiados a gemer pelos cantos. Aí estará talvez o António.
Quer-me parecer que há gente resignada e que lhes vão dando uma ajudinha. Eles agradecem .
O que eles dizem, nem eles sabem. Protegem-se, defendem-se e lixam-nos.
António Duarte:
Diversos blogues abordaram o tema Parque Escolar e VÁRIAS vezes. A malhar e a malhar no despesismo e com angustia pelo futuro incerto das Escolas.
Anda meio mundo a alimentar-se a queijo e em amnésia total ou quê?
Não sei que lista de blogues tem o António, mas deve ser muito curtinha.
E logo atacar o Paulo, que foi sempre muito crítico e que consegue sempre um leque de temas muito variado….
Mas de que servem estas recriminações? O que interessa é continuarmos a denunciar o que está mal e é injusto, veja da parte de quem venha! Esta mania de etiquetarmos politicamente as opiniões já enjoa! O certo é que é toda uma classe média e algumas classes profissionais que estão a ser martirizadas como bodes expiatórios!
Grrrrr! A MLR começou a soltar miados na TSF, feita cometadora, com risos e se calhar bolachinhas! Vou ali vomitar e desligara rádio, com licença!
Possso dar uma informação adicional ao procedimento do cálculo dos corte:
Ao contrário do que se esperava (e já foi ontem denunciado pelos militares) que seria um corte de 50% do valor resultante da diferença entre o valor ilíquido do salário e o salário mínimo, sendo depois aplicadas as taxas de descontos (CGA, ADSE, IRS) habituais à parte que de facto se receberia, o corte foi feito do seguinte modo:
– Sóbre o valor ilíquido aplicaram os descontos habituais como se recebecemos o subsídio na íntegra. Retirados esses descontos, subtrairam o salário mínomo e depois aplicaram o corte da sobretaxa de IRS. Isto, na prática, significa que pagamos mais de IRS do que se previa. Há casos em que pode chegar a 60% !
E como diz o prof Paulo Guinote, é mesmo o último, embora o ministro Gaspar não o admita publicamente. Referiu na conferência de imprensa que o corte seria para aplicar durante o período de vigência da assistência financera (já não refere 2 anos). A troika, também em conferência de imprensa, considerou o corte como uma medida de redução de salários e estrutural. Recomendou até que os privados começassem, também, a reduzir gradualmente os salários. Defendem que só temos 2 caminhos para crescer: redução de salários e aumento da produtividade. Referiram ainda que há funcionários públicos a mais e que é necessário alterar as leis do trabalho para facilitar os despedimentos.
Parece-me que já não há dúvídas: é o esmagamento total da classe média.
Desta vez, sem atacar ninguém, concordo com o António Duarte.
Agora toda a gente é contra o despesismo, mas há algum tempo atrás não era exactamente assim, não me refiro ao Paulo, obviamente, mas creio que o António também foi claro ao indicar a quem se dirigia.
E não me venham dizer que não havia muita gente embeiçada pelo investimento público em larga escala, mesmo que desajustado da nossa realidade, pelo menos da realidade económica.
O dinheiro não cai do céu. Se se gastasse mais do que se produz, mas com uma melhoria evidente no nível de vida das pessoas (ou do povo, se preferirem, para mim é exactamente a mesma coisa), não seria bom, porque para pagar isso seria necessário recorrer a empréstimos que mais tarde ou mais cedo teriam que ser pagos, mas pelo menos havia uma razão de fundo justa.
Agora, parece-me que só alguém muito insensível é que não ficou chocado, por exemplo, com algumas das obras do garden da madeira, que custaram milhões e não servem a ninguém.
Cá no continente, também houve muito disso. Até na educação. Conheço pequenas localidades bem servidas de edifícios escolares aos quais seria possível sem investimentos avultados, realizar obras de recuperação com vista a melhorias em termos de conforto, equipamentos, etc., e que foram “beneficiadas” com centros escolares caríssimos, com construção de qualidade muito duvidosa, onde se torrou o dinheiro que não havia, como se não houvesse amanhã.
Houve algumas críticas? Sim, mas nada que se pareça com a quantidade e qualidade de agora. Triste moral da história: foi preciso sentir na pele a falta de dinheiro para perceber que ele é de facto muito caro.
Sem deixar de pensar em mim próprio (ainda nem tive coragem de ir espreitar a m#”#&/ do papel do 13.º mês) também não quero deixar de reflectir um pouco sobre a realidade que me rodeia. Conheço amigos e familiares que recentemente ficaram sem emprego, para além de outros que mantêm o posto de trabalho porque aceitaram reduções significativas nos seus vencimentos. Obviamente nenhum deles era funcionário público. É por isso que resisto a acompanhar os umbiguistas que acham que “os cortes deviam ser iguais para todos”. Não há nada igual para todos neste país, nem a democracia.
“Estás a pagar a reforma de algum idoso com pouco mais de 50 anos, que nunca se deu ao trabalho de ir para a universidade e ganha o dobro de ti sem precisar de trabalhar!…”
E mete mesmo nojo ouvir falar dos piquetes. Eu era dos poucos professores a fazer greve nas escolas onde trabalhei e hoje não vejo ninguém tão prejudicado quanto eu fui com a assinatura do tal acordo dos sindicatos.
#52,
Paulo,
já não sei a que dia se recebe o salário de professor. Sou professor desempregado e estou à espera de retroactivos do ano lectivo de 2009-2010. Disseram-me que desta vez é que ia ser.
#5 alguém tem de pagar a dívida…
estavam à espera de quê?
durante anos e anos… magalhães, e-escola, parque escolar, estádios do 2004, tgv, novo aeroporto, 3ª terceira ponte sobre o Tejo, etc, etc, etc…
falta equidade, falta sim mas há quem esteja muito pior…
há quem não tenha subsídios para serem cortados…
porque não se indignaram antes?
.
Importa-se de repetir, que eu acho que não li bem?
#57
se calhar não leu mesmo…
pensa que as obras que não saíram do papel não tiveram qualquer custo?
não se lembra das cerimónias de anúncio de novos projectos, de novos investimentos públicos que caracterizaram a anterior governação?
sobre a equidade ou a falta dela, outros já explicaram o que precisava de ser explicado…
deve concordar que há uma percentagem da população portuguesa que também não contribuiu em nada para a actual situação e que neste momento está ainda pior…
há, caso não saiba, professores que este ano não foram contratados (isto para não ir mais longe)…
Novembro 16, 2011 at 3:50 pm
Triste amputação, sobretudo, injusta e desnecessária.
Novembro 16, 2011 at 3:52 pm
Boa sorte para todos nós.
Novembro 16, 2011 at 3:59 pm
Qualquer dia têm de passar recibos A4 tamanho o palavreado que começam a colocar no fim da folha de vencimentos.
Novembro 16, 2011 at 4:02 pm
O que me aborrece é a falta equidade…
A haver cortes, deveria ser para todos e segundo as suas responsabilidades, já agora, portanto, a malta dos governos anteriores, os banqueiros, os trapaceiros, os das fugas aos impostos, a MLR (como representante de uma má política) receberiam só o suficiente para viverem com parcimónia enquanto a troika anda a troikar por cá.
Novembro 16, 2011 at 4:21 pm
alguém tem de pagar a dívida…
estavam à espera de quê?
durante anos e anos… magalhães, e-escola, parque escolar, estádios do 2004, tgv, novo aeroporto, 3ª terceira ponte sobre o Tejo, etc, etc, etc…
falta equidade, falta sim mas há quem esteja muito pior…
há quem não tenha subsídios para serem cortados…
porque não se indignaram antes?
Novembro 16, 2011 at 4:23 pm
#5,
Se tivesse um pouco de atenção veria que, desde que este blogue existe, essa indignação foi aqui bem expressa.
Se não notou, por não ter procurado ou lido, porque acusa?
Novembro 16, 2011 at 4:26 pm
#6
Moi??????
Novembro 16, 2011 at 4:27 pm
Estás a pagar a reforma de algum idoso com pouco mais de 50 anos, que nunca se deu ao trabalho de ir para a universidade e ganha o dobro de ti sem precisar de trabalhar!…
Novembro 16, 2011 at 4:27 pm
Ai não, desculpa…é que estou a fazer o jantar e coiso…
Novembro 16, 2011 at 4:29 pm
Tudi isto é nojento.
Descontos a dobrar para a ADSE,CGA,etc
É mesmo de gatunos.
Novembro 16, 2011 at 4:30 pm
Ainda por cima nem votei neles (só votei 1 vezinha no ps e foi porque me enganei…)…ai de mim!
Novembro 16, 2011 at 4:33 pm
não fiz acusações, fiz uma pergunta.
sei que, há muito, o Paulo se indigna…
mas as políticas despesistas da última década (e meia) mais cedo ou mais tarde teriam consequências…
é ou não verdade que há muita gente a quem não há nada para cortar porque ou estão desempregados ou recebem o salário mínimo ou têm pensões de miséria?
Novembro 16, 2011 at 4:37 pm
#12
É verdade.E há ou não há muita gente em que há tanto para cortar que só essa cortagem dava para pagar as dívidas que por acaso nem fui eu que as fiz?!
Novembro 16, 2011 at 4:40 pm
#5 e #12 e somos muitos aqueles que se indignam há anos. Nem sei a quem se refere mas não deve ser à maioria de nós que por aqui andamos, sem descanso.
Há de facto quem nada tenha e quem esteja bem pior. Há quem nem se possa indignar. E tomara eu que as coisas fossem diferentes.
Novembro 16, 2011 at 4:41 pm
#13
mas esses nunca pagarão a crise…
deixem-se de ilusões…
é o sistema que temos que não permite…
talvez quando vivermos numa democracia isso aconteça…
Novembro 16, 2011 at 4:48 pm
#14
há anos ando por aqui também…
todos sabemos que há quem só tenha se tornado indignado, depois de lhes terem ido ao bolso…
antes, quando estão a endividar as próximas gerações estava tudo bem para alguns…
Novembro 16, 2011 at 4:54 pm
Na primeira reunião com António José Seguro, a troika disse ainda “não” ao adiamento do prazo para o défice. Mas reconheceu a alteração das circunstâncias externas e deu a sua “concordância” à necessidade de rever as condições de financiamento da economia. Os ajustamentos dirão, sobretudo, respeito aos bancos.
Quer dizer para os desgraçados não existem folgas mas para os pobres dos banqueiros ok.Vergonhoso.
Novembro 16, 2011 at 4:58 pm
O “professor quando calha” não deixa de ter razão. Recordo-me especialmente do despesismo, da corrupção e das negociatas da Parque Escolar. Fui dos primeiros a insurgir-me, por aqui, e andei durante algum tempo a falar sozinho. O pessoal achava que aquilo era tudo muito bom, e que escolas tão bonitas e mais não sei quê. Em toda a blogosfera, só me lembro de um blogue se dedicar ao assunto, o 5dias.
Andou quase toda a gente, demasiado tempo, enlevada pelos almoços grátis do socratino e, no caso dos professores, não se tivessem eles lembrado da malfadada ADD e muitos ainda não teriam acordado…
Novembro 16, 2011 at 5:08 pm
#18,
És incorrecto na factualidade quanto a quem se insurgiu quanto às obras da Parque Escolar.
Para começar, mesmo no Público, a Clara Viana tratou logo do tema em 2007.
Se queres atribuir a medalha ao 5Dias é contigo, mas andas com a memória curtinha.
Pior, quando aqui pedi que me enviassem imagens ou casos particulares de obras e intervenções mal conduzidas pela PE, não me lembro de teres contribuído com qualquer denúncia.
Já sei, denunciaste em abstracto.
Novembro 16, 2011 at 5:11 pm
Só para exemplificar o “atraso” aqui do Umbigo na denúncia da situação:
Novembro 16, 2011 at 5:19 pm
#19
Não te estou a acusar de nada. Escreves sobre o que entenderes, e assuntos com actualidade e interesse não te costumam faltar. Mas reconhecerás por certo que quando começaste a publicar sobre o tema ele não suscitou um interesse por aí além no auditório, e era a isso que me referia.
Quanto ao resto, estou a achar estranho que o Público tenha escrito em 2007 sobre as obras da Parque Escolar, criada em 2008.
E denunciei em abstracto, sim, que nunca tive contacto directo com a PE, que nunca fez obras em escolas pequenas e de meios rurais como a minha…
Novembro 16, 2011 at 5:24 pm
Tem cá uma piada … interessa é dizer mal de alguém, certo? Senão ao Paulo, a quem por aqui passa. Francamente! Mas o que é que adianta estar agora a culpabilizar pessoas que até se interessam? Bolas. Haja melhor o que fazer.
Novembro 16, 2011 at 5:39 pm
Leia-se: ‘Senão do Paulo, de quem por aqui passa’. Peço desculpa.
Novembro 16, 2011 at 5:50 pm
PSD PSD PSD
[i](gritando com os dedos em V no ar)[/i]
Novembro 16, 2011 at 6:01 pm
#12
A questão não é a necessidade de tapar um dos buracos ou despesas. A injustiça está apenas em este corte ser unilateral, deixando de fora todos os outros rendimentos. Ou ainda nao percebeu?
#0
O IRS é sobre o total do subsídio sem o corte?
Novembro 16, 2011 at 6:27 pm
#25
Fazem cá falta os socratinos, esses paladinos da equidade e da justiça social, não é verdade, Maria Campos?…
E quando as contas não batem certo, arredonda-se com umas caixas de robalos ou umas alheiras de Mirandela…
Novembro 16, 2011 at 6:28 pm
Em relação ao recibo, as contas estão mal feitas.
Ou será que cada secretaria faz à sua maneira????
Novembro 16, 2011 at 6:32 pm
#25 e 27,
Sei lá.
Ando pouco materialista.
Novembro 16, 2011 at 6:33 pm
#21,
Se tivesses um pouco de atenção, notarias que já no início de 2007 se falava na criação de uma empresa com aqueles moldes.
Foi quando escrevi.
Antes de.
Um erro meu: dar más notícias a destempo e passar por não sei quê.
Novembro 16, 2011 at 6:35 pm
Ahhh… e não escrevo pelo interesse das audiências, apesar de algumas acusações de tabloidização por sonsos e mafarricos.
Escrevo sobre o que me interessa.
Se interessa aos outros é um ganho.
Tem interessado ao longo dos anos e isso continua a espantar-me.
Até certo ponto.
(não sei se é muito notório o facto d eestar a contraditar, aqui na janela ao lado, a acusação shita)
Novembro 16, 2011 at 6:37 pm
#25
os governantes fazem o que é mais fácil…
o mais fácil, neste caso, é ir buscar dinheiro a quem não tem departamentos de juristas a trabalhar para eles…
não tenham dúvidas quanto a isso…
cortar unilateralmente deve ser tributar os rendimentos do trabalho e não tributar outros rendimentos, nomeadamente os do capital…
não se iludam…
o sistema em que vivemos é este e não outro…
olhem para o país real, há gente a quem o corte do subsídio de Natal não chega porque não ganha o suficiente para isso…
todos pagam o aumento do IVA, por exemplo…
o país depende do dinheiro da troika, portanto, obedece aos seus ditames…
já esqueceram aquela conversa que se ouvia nos media em abril de que só havia dinheiro para ordenados na função pública até junho?
não deve ser isso que querem…
Novembro 16, 2011 at 6:48 pm
#26
Noto que já sente saudades do Sócrates!
Sobre a equidade desta medida dos cortes, esperava que o António também se indignasse. Como a medida parece ter vindo para ficar, como insinuam os mandantes do PSD, vou ver muitos que agora andam anestesiados a gemer pelos cantos. Aí estará talvez o António.
Novembro 16, 2011 at 6:52 pm
Quer-me parecer que há gente resignada e que lhes vão dando uma ajudinha. Eles agradecem .
O que eles dizem, nem eles sabem. Protegem-se, defendem-se e lixam-nos.
Novembro 16, 2011 at 6:53 pm
PSD PSD PSD
Novembro 16, 2011 at 7:05 pm
#32
Indigno, claro.
Mas, ao contrário de alguns umbiguistas que andavam de esperanças, não me surpreendo…
Novembro 16, 2011 at 7:17 pm
António Duarte:
Diversos blogues abordaram o tema Parque Escolar e VÁRIAS vezes. A malhar e a malhar no despesismo e com angustia pelo futuro incerto das Escolas.
Anda meio mundo a alimentar-se a queijo e em amnésia total ou quê?
Não sei que lista de blogues tem o António, mas deve ser muito curtinha.
E logo atacar o Paulo, que foi sempre muito crítico e que consegue sempre um leque de temas muito variado….
Mas de que servem estas recriminações? O que interessa é continuarmos a denunciar o que está mal e é injusto, veja da parte de quem venha! Esta mania de etiquetarmos politicamente as opiniões já enjoa! O certo é que é toda uma classe média e algumas classes profissionais que estão a ser martirizadas como bodes expiatórios!
Grrrrr! A MLR começou a soltar miados na TSF, feita cometadora, com risos e se calhar bolachinhas! Vou ali vomitar e desligara rádio, com licença!
Novembro 16, 2011 at 7:28 pm
Ora aí está um bom motivo para nunca mais sintonizar a TSF que aliás já pouco ouvia.
Novembro 16, 2011 at 7:32 pm
Toca a assinar,
http://www.peticaopublica.com/Confirmacao.aspx?id=16298,31839,463142
Novembro 16, 2011 at 7:37 pm
Pois,
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N16298
Novembro 16, 2011 at 7:37 pm
#37
Ora viva,António! A primiera pessoa a me saudar , há uns anos, por começar a comentar, aqui no Umbigo! 😀
Novembro 16, 2011 at 7:38 pm
#38 Magalhães fresquinho:
Assinar …o quê?…
Novembro 16, 2011 at 7:39 pm
Guarda Paulo , ainda vão fazer muiiita história este documentos!
Deixem lá os cortes , até podiam cortar tudo! Para mim mim bastavam as ajudas de custo de um qualquer mui nobre assessor do governo.
Novembro 16, 2011 at 7:39 pm
Ah! outro link! assim ’tá bem! 🙂
Novembro 16, 2011 at 7:52 pm
Possso dar uma informação adicional ao procedimento do cálculo dos corte:
Ao contrário do que se esperava (e já foi ontem denunciado pelos militares) que seria um corte de 50% do valor resultante da diferença entre o valor ilíquido do salário e o salário mínimo, sendo depois aplicadas as taxas de descontos (CGA, ADSE, IRS) habituais à parte que de facto se receberia, o corte foi feito do seguinte modo:
– Sóbre o valor ilíquido aplicaram os descontos habituais como se recebecemos o subsídio na íntegra. Retirados esses descontos, subtrairam o salário mínomo e depois aplicaram o corte da sobretaxa de IRS. Isto, na prática, significa que pagamos mais de IRS do que se previa. Há casos em que pode chegar a 60% !
Novembro 16, 2011 at 7:53 pm
Felizmente… é para a nossa salvação!
Até podem cortar mais 2 mesitos (dez ordenados chegam bem)… que não há problema… não se esqueçam que é para a nossa salvação!
Novembro 16, 2011 at 7:54 pm
# 0
841,00€ de IRS??? Qual é a taxa aplicada? Estou banzada…
# 39 Já está ! E mai ‘ nada!
Novembro 16, 2011 at 8:04 pm
E como diz o prof Paulo Guinote, é mesmo o último, embora o ministro Gaspar não o admita publicamente. Referiu na conferência de imprensa que o corte seria para aplicar durante o período de vigência da assistência financera (já não refere 2 anos). A troika, também em conferência de imprensa, considerou o corte como uma medida de redução de salários e estrutural. Recomendou até que os privados começassem, também, a reduzir gradualmente os salários. Defendem que só temos 2 caminhos para crescer: redução de salários e aumento da produtividade. Referiram ainda que há funcionários públicos a mais e que é necessário alterar as leis do trabalho para facilitar os despedimentos.
Parece-me que já não há dúvídas: é o esmagamento total da classe média.
Novembro 16, 2011 at 8:11 pm
Fazem falta estas medidas mas a serem feitas neles…
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/11/o-que-se-devia-fazer-troika.html
Novembro 16, 2011 at 8:32 pm
Desta vez, sem atacar ninguém, concordo com o António Duarte.
Agora toda a gente é contra o despesismo, mas há algum tempo atrás não era exactamente assim, não me refiro ao Paulo, obviamente, mas creio que o António também foi claro ao indicar a quem se dirigia.
E não me venham dizer que não havia muita gente embeiçada pelo investimento público em larga escala, mesmo que desajustado da nossa realidade, pelo menos da realidade económica.
O dinheiro não cai do céu. Se se gastasse mais do que se produz, mas com uma melhoria evidente no nível de vida das pessoas (ou do povo, se preferirem, para mim é exactamente a mesma coisa), não seria bom, porque para pagar isso seria necessário recorrer a empréstimos que mais tarde ou mais cedo teriam que ser pagos, mas pelo menos havia uma razão de fundo justa.
Agora, parece-me que só alguém muito insensível é que não ficou chocado, por exemplo, com algumas das obras do garden da madeira, que custaram milhões e não servem a ninguém.
Cá no continente, também houve muito disso. Até na educação. Conheço pequenas localidades bem servidas de edifícios escolares aos quais seria possível sem investimentos avultados, realizar obras de recuperação com vista a melhorias em termos de conforto, equipamentos, etc., e que foram “beneficiadas” com centros escolares caríssimos, com construção de qualidade muito duvidosa, onde se torrou o dinheiro que não havia, como se não houvesse amanhã.
Houve algumas críticas? Sim, mas nada que se pareça com a quantidade e qualidade de agora. Triste moral da história: foi preciso sentir na pele a falta de dinheiro para perceber que ele é de facto muito caro.
Sem deixar de pensar em mim próprio (ainda nem tive coragem de ir espreitar a m#”#&/ do papel do 13.º mês) também não quero deixar de reflectir um pouco sobre a realidade que me rodeia. Conheço amigos e familiares que recentemente ficaram sem emprego, para além de outros que mantêm o posto de trabalho porque aceitaram reduções significativas nos seus vencimentos. Obviamente nenhum deles era funcionário público. É por isso que resisto a acompanhar os umbiguistas que acham que “os cortes deviam ser iguais para todos”. Não há nada igual para todos neste país, nem a democracia.
Novembro 16, 2011 at 9:09 pm
“Estás a pagar a reforma de algum idoso com pouco mais de 50 anos, que nunca se deu ao trabalho de ir para a universidade e ganha o dobro de ti sem precisar de trabalhar!…”
E mete mesmo nojo ouvir falar dos piquetes. Eu era dos poucos professores a fazer greve nas escolas onde trabalhei e hoje não vejo ninguém tão prejudicado quanto eu fui com a assinatura do tal acordo dos sindicatos.
Novembro 16, 2011 at 9:21 pm
Alguém me pode informar, por favor, se os salários de Novembro já foram pagos?
Novembro 16, 2011 at 9:24 pm
#35,
Os “umbiguistas” são plurais, estando tu incluído neles, enquanto frequentador e comentador regular aqui no blogue.
#51,
Dia 23, correcto?
Novembro 16, 2011 at 9:31 pm
#52,
Paulo,
já não sei a que dia se recebe o salário de professor. Sou professor desempregado e estou à espera de retroactivos do ano lectivo de 2009-2010. Disseram-me que desta vez é que ia ser.
Novembro 16, 2011 at 9:38 pm
#53,
Se for na data habitual de Novembro, a 23.
Novembro 16, 2011 at 9:43 pm
#52
Certo. Por isso o “alguns” e não o “todos”…
Novembro 16, 2011 at 10:07 pm
#54 e #55,
Obrigado!
Novembro 16, 2011 at 10:53 pm
#5
alguém tem de pagar a dívida…
estavam à espera de quê?
durante anos e anos… magalhães, e-escola, parque escolar, estádios do 2004, tgv, novo aeroporto, 3ª terceira ponte sobre o Tejo, etc, etc, etc…
falta equidade, falta sim mas há quem esteja muito pior…
há quem não tenha subsídios para serem cortados…
porque não se indignaram antes?
.
Importa-se de repetir, que eu acho que não li bem?
Novembro 16, 2011 at 11:09 pm
O meu também já chegou.
Não vinha formoso nem seguro.
http://trasgalhadas.blogspot.com/2011/11/vampiros.html
Novembro 17, 2011 at 9:29 am
#57
se calhar não leu mesmo…
pensa que as obras que não saíram do papel não tiveram qualquer custo?
não se lembra das cerimónias de anúncio de novos projectos, de novos investimentos públicos que caracterizaram a anterior governação?
sobre a equidade ou a falta dela, outros já explicaram o que precisava de ser explicado…
deve concordar que há uma percentagem da população portuguesa que também não contribuiu em nada para a actual situação e que neste momento está ainda pior…
há, caso não saiba, professores que este ano não foram contratados (isto para não ir mais longe)…
Novembro 17, 2011 at 11:00 am
Paulo,
Nas tabelas que elaborei: http://japm-pe-ante-pe.blogspot.com/2011/10/cortes-no-subsidio-de-natal-dos.html
Errei o valor por 0,22 € (este erro aparece porque arredondam o valor da sobretaxa a um número inteiro)
Novembro 17, 2011 at 3:19 pm
# 40
Se foi assim óptimo. Envio nova saudação 🙂