Ministério estuda fim de aulas extras de Inglês e Música

Notícia parcialmente motivada pelo documento aqui divulgado e que furou a barreira de silêncio que se tem tentado criar em torno de uma reforma curricular que está a ser discutida em moldes demasiado privados para o debate público prometido.

Já na semana anterior tinha aqui divulgado a existência de outra reunião com professores no MEC sobre temas parecidos, em que também a discrição foi uma ideia-chave. E que mereceu um ataque descabelado por parte de uma criatura genial em História da Contabilidade (se bem estão lembrados os mais regulares aqui).

Só que as coisas se sabem e, mesmo se não há aquela animosidade dos tempos dos governos de Sócrates, há sempre forma de se saber uma parte do que se passa, sem ser pelo filtro do porta-voz do actual MEC na blogosfera.

Desde sempre defendo a transparência deste tipo de discussões e não iria mudar, de forma alguma, uma maneira de estar só porque tenho estima intelectual e pessoal pelo actual ministro.

Mas o conhaque é uma coisa (amarga, não gosto muito), a política outra.

Ao contrário daqueles que fizeram em 2010 e 2011 de muralha d’aço em torno da ex-camarada de lides, 0 meu papel é dar a minha opinião sobre aquilo que vou sabendo e tem interesse para divulgação pública.

Se alguém (desta, desta ou desta cor, embora por motivos diferentes) alguma vez pensou que seria de outra forma, enganou-se.

Agora, desculpem-me mas vou ali tratar do contraditório para o processochitas