Página 25 dos beneficiários do Intervir+ na RAM:
Se as regras foram cumpridas, a comparticipação regional na construção da sede e centro de formação do Sindicato dos Professores da Madeira (Despesa Pública – Comparticipação do FEDER) foi de 522.152,57 €. Meio milhão de euros. Como a despesa pública elegível é equivalente ao custo total elegível, isto significa que o SPM teve a coisa de borla.
Retiro críticas à presença de AJJ na dita inauguração. No fundo, a bem dizer, ele era o único que tinha o bilhete comprado. Os outros eram turistas ou meros locatários.
Outubro 5, 2011 at 8:56 pm
Na era das redes, tanta sede edificada dá que pensar.
Outubro 5, 2011 at 9:05 pm
Eu fico parvo o SPM tinha 5 apartamentos na Elias Garcia?
5 !!!!!!!!????
Vocês sabem o que são 5 apartamentos para uma sede de sindicato?
Essas apartamentos eram de quem?
É uma dúvida que me assiste.
Outubro 5, 2011 at 9:09 pm
“Alberto meu querido amigo!
Dá cá um grande abraço!
Estás cá no peito!”
“(…) O sindicato proporcionou hoje uma visita guiada aos jornalistas. Há acomodação para a direcção, para um jurista, uma biblioteca, sala de actividades para a secção dos professores aposentados, um andar para a formação e uma sala de informática, além de um bar, um ginásio e um auditório (o que não existia na sede actual). (…)”
http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/286115-nova-sede-do-spm-e-sonho-concretizado
Outubro 5, 2011 at 9:20 pm
Uma dúvida que me assiste – não se podem financiar hospitais, mas, já se pode financiar sedes de sindicato na RAM?
Aqui há gato:
Já percebi que o “truque” foi: “(…) apresenta-se eficientemente energético (água aquecida e painéis fotovoltaicos -microprodutor de energia eléctrica). (…)”
É ler o bold abaixo e já se apercebem porque me assiste esta dúvida.
Ó Mário vê lá se a troika não te vem pedir o dinheiro…
Finanças esclarecem
Jornal da Madeira / Região / 2011-09-29
A Secretaria Regional do Plano e Finanças divulgou ontem o seguinte comunicado: «A comunicação social tem divulgado constantemente afirmações dos mais variados partidos políticos sobre a possibilidade de financiamento da construção de um novo hospital na Madeira com recurso a fundos com origem na União Europeia, as quais contém determinadas incorreções que necessitam de ser esclarecidas.
No âmbito da Política de Coesão a Região Autónoma da Madeira (RAM) tem um Programa Operacional (PO) financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) designado “Intervir+”, que tem uma dotação financeira de 254.2 24.328€, à qual acrescem 66.324.676 € relativos à dotação específica de sobrecustos, cuja utilização é restrita à matéria de sobrecustos, não podendo ser alocada a um projecto como o mencionado.
No âmbito deste Programa e quanto à verba disponível para financiar projectos, está a RAM obrigada, por via das normas e regulamentos da Comissão Europeia, a alocar 75% da mesma a projectos cuja natureza esteja contemplada nos Temas Prioritários – Estratégia de Lisboa (earmarking), os quais excluem de forma clara a Área da saúde.
Face às condicionantes impostas, começando desde logo pelo próprio montante disponível e pelas restrições à sua utilização, torna-se inviável o co-financiamento de um projecto com a dimensão financeira de uma infraestrutura como a de um hospital.
Refira-se ainda que o Fundo de Coesão a que a RAM também tem acesso, apenas financia projectos nas áreas dos transportes, ambiente e energia, o que obsta, desde logo, a que uma infra-estrutura na área da saúde seja enquadrável neste Programa».
http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=14&id=196510&sup=0&sdata=
Outubro 5, 2011 at 9:21 pm
NO COMMENT!!!
Outubro 5, 2011 at 9:28 pm
A TVI brindou-nos hoje com uma peça no telejornal sobre uma professora com 90 anos que ainda dá aulas de História e …… no 1º ciclo ao abrigo de uma legislação que o permite depois da reforma (não sei se foi referido este aspeto) Os médicos também foram convidados mas com um ordenado a juntar à reforma. Este tipo de noticias carregadas de veneno para a nossa classe são norma depois de MLR dar o mote.
Outubro 5, 2011 at 9:38 pm
E… não há associados que façam perguntas?
Nã…
Podiam não gostar das respostas!
Alguém, depois do episódio que as TVs estão fartas de mostrar, será coerente e tomará uma atitude consequente?
Nã…
Outubro 5, 2011 at 9:58 pm
Por ocasião da comemoração do 5 de Outubro, um canal de TV português transmitiu 5 hora e 30m de um programa denominado “Casa dos Segredos”.
Este é um mundo em que os valores estão em mutação acelerada. A perda da privacidade é uma das conquistas dos engenheiros sociais do início do século XXI.
Pode ser que haja também um retrocesso em relação à escravatura e à pena capital.
Outubro 5, 2011 at 10:06 pm
A dívida pública de Portugal ascende a 332,8 mil milhões de euros, o que corresponde a 203,1% do seu PIB, segundo um estudo do Governo Regional da Madeira que será divulgado na quinta-feira.
Ler mais: http://aeiou.visao.pt/madeira-dize-que-divida-de-portugal-e-de-quase-333-mil-milhoes=f625962#ixzz1ZwaoTqs0
Outubro 5, 2011 at 10:13 pm
Deixem lá o AJJ e sus muchachos da Madera.
O que vocês todos têm é olhado roxo, inveja verde, cupidez rosa alanranjada. Ele que deu negra e valente sova nos laranjas rosados do contenente, deixou muito boa gente com olho gordo e azuli e renasceu das cinzas, perd~ao, do buraco, tipe fénix renascida, branca, alva e pura…
Nem o Omo consegue isto…
Outubro 5, 2011 at 10:20 pm
Curioso, como o tema central do post parece repelir comentadores e comentários…
Outubro 5, 2011 at 10:24 pm
#3 coitada… uma pobre de espírito.
Outubro 5, 2011 at 10:26 pm
E por falar em valores… Vá lá, uma espreitadela para se perceber bem como os “irmãos” se apoiam:
http://daliteratura.blogspot.com/search/label/Isaltino%20Morais
Outubro 5, 2011 at 10:30 pm
Paulo,
o estrume é tanto, as quantias s~ao tantas e t~ao grandes para a minha pequenez, há tanta m–da debaixo de tantos tapetes…
a minha incapacidade de absorc~ao está congelada há muito. ando com problemas nas cedilhas e tenho os tils atravessados.
Desculpa. Isto é tudo demasiado sério. Vou remeter-me ao meu habitual e respeituoso silêncio e ir abandalhar para outro lado.
Outubro 5, 2011 at 10:30 pm
O tema é, certamente, repelente.
Outubro 5, 2011 at 10:32 pm
um bar, um ginásio e um auditório
mas na rua onde está a sede não faltam bares?
Um ginásio que aqui os pagantes das quotas não dispõem!
um auditório porque nas escolas os diretores não gostam de levar com os do sindicato.
Outubro 5, 2011 at 10:34 pm
Constato que a despesa pública com o Snack-Bar das Babosas foi incomparavelmente menor do que com o SPM…
Outubro 5, 2011 at 10:35 pm
Os italianos têm uma expressão para isto: Porca miseria!
Outubro 5, 2011 at 11:06 pm
Como dizia o outro: eles falam……. e eu é que faço obra. Tiro o chapéu ao AJJ
Outubro 5, 2011 at 11:29 pm
Bolas! Até o SPM contribui para o buraco da Madeira!
Outubro 5, 2011 at 11:39 pm
Este apoio a snack bares é deveras suspeito!
Outubro 5, 2011 at 11:40 pm
É com apoios a este tipo de actividade que se vai aumentando o buraco.
Outubro 5, 2011 at 11:44 pm
Anoto a ausência de contraditório “informado” sobre o assunto.
Aguarda-se o regresso da delegação (a poupança na construção permitiu subvencionar a deslocação e estadia? e os pagantes concordam?) para o contra-ataque pífio, justificando o colaboracionismo com a campanha de Jardim.Tudo para dar uma “sova” ao governo do continente.
Afinidades.
Outubro 6, 2011 at 12:18 am
Portantos, a UE é bué da fixe.
O que interessa que as empresas estejam quase todas a falir e o desemprego não pare de aumentar?
O que interessa é que os espertos arranjem tachos e subsídios!…
Outubro 6, 2011 at 12:31 am
P. Guinote, procura isto:
“De salientar, que a obra que hoje se assinala com o lançamento simbólico da sua 1ª Pedra e que está orçamentada em 4 milhões e meio de Euros tem duas componentes físicas bem distintas quanto ao seu financiamento:
A componente SEDE do Sindicato que será financiada EXCLUSIVAMENTE pelo orçamento do Sindicato dos Professores da Madeira.
A componente CENTRO DE FORMAÇÃO, a única a ser co-financiada pelo INTERVIR+, cujo co-financiamento, através do FEDER, ascende a 2 milhões de Euros.”
Outubro 6, 2011 at 1:20 am
Curiosidades:
A operação relativa à construção do centro de formação do SPM foi, de longe, a que teve maior comparticipação do FEDER.
Esta operação foi, salvo erro, a única comparticipada na totalidade pelo FEDER e governo regional.
Especulação:
O centro de formação custou mais que a própria sede. Talvez o seu custo tenha sido inflacionado para “sacar” os subsídios.
Conclusão:
O pragmatismo tem limites. A independência do poder devia ser o valor principal. Ter um sítio confortável para trabalhar e poder apertar a mão a figurões não justifica tudo.
Outubro 6, 2011 at 1:23 am
A Fenprof e os seus sindicatos tiveram tempo mais que suficiente para decidir o que fazer em relação à inauguração. Decidiram ir.
Outubro 6, 2011 at 3:23 am
O Jardim, a dormir, joga melhor o jogo da política que muitos acordados. O homem tem o rabo pelado…
Toda a gente sabe que o Jardim gosta de guardar as inaugurações para as campanhas eleitorais e a Fenprof (que deve estar muito agradecida pela nova sede) fez-lhe a vontade. Uns ganharam um Centro de Formação, o outro, mais alguma promoção e (talvez) uns votinhos. O PCP (em termos de eleitores) é irrelevante, na Madeira e aceitou dar uma mãozinha ao Jardim. Isso não me choca nada, chamemos-lhe “união antimaçónica”. Não me parece que o PCP tenha aspirações a liderar o futuro Governo Regional e Jardim além de ser contra a actual ADD conseguiu minimizar, na Madeira, alguns dos ataques feitos aos professores pelo anterior Governo. Aplica-se (aqui) a máxima: “o inimigo dos meus inimigos, meu amigo é!”
Em termos económicos é mais uma grande iniciativa do Jardim, ao aproveitar os fundos europeus (convém não esquecer que 75% vieram do FEDER). O Governo Regional investiu 522 mil euros mas sacou 2 milhões à União Europeia. Todas as comparticipações de fundos europeus, em mais de 50%, são de aproveitar, principalmente em tempos de crise (como dizem que estes são). E Jardim é um Jardel da política, com oportunidades destas raramente falha. Ou como é que acham que o homem fez disparar o PIB da Madeira e se manteve no poder estes anos todos? O continente precisa urgentemente de encontrar um Jardim, venha ele do PSD, do CDS ou do PCP, que de outros partidos parece-me impossível.
Outubro 6, 2011 at 10:14 am
#28
Os fundos europeus nunca cobrem 100% dos investimentos. Portanto, mais fundos igual a mais dívida nacional. Neste caso foram 522 000 euros. No caso do TGV, por exemplo, ia acontecer o mesmo. Perdemos os fundos europeus mas iríamos ter de gastar um balúrdio.
Outubro 6, 2011 at 10:36 am
João Jardim/Mário Nogueira uma dupla imbatível.
A mediocridade nacional no seu melhor.
Mas, cofesso gostei de ver o Sindicato de professores da Madeira/Fenprof a apoiar o joão Jardim… reconheçamos que é um apoio merecido
Outubro 6, 2011 at 11:00 am
[…] valores oficiais do Governo regional são uns (e especifica-se que se trata da sede e centro de formação do SPM, não apenas uma das partes), […]
Outubro 6, 2011 at 4:14 pm
[…] novelo da novela pode ser desdobrado aqui, aqui e aqui. Engraçado mesmo é seguir os comentários deixados pelos serventuários e candidatos a […]
Outubro 6, 2011 at 4:27 pm
#29
“Os fundos europeus nunca cobrem 100% dos investimentos.”
Teoricamente não. Nem eu disse isso.
“Portanto, mais fundos igual a mais dívida nacional.”
Não, necessariamente. De qualquer forma, a dívida não é, por si, boa ou má, depende de onde e de que forma se vai aplicar o dinheiro.
“No caso do TGV, por exemplo, ia acontecer o mesmo.”
Também não acredito nas “vantagens” do TGV mas, do ponto de vista económico, são obras muito diferentes. Para a construção do Centro de Formação, os fundos europeus (ao que parece) contribuíram com 80%. Creio que a contribuição para o TGV é bastante menor (mas pode-me estar a falhar a memória). No caso do Centro de Formação, os custos de utilização e manutenção (além de baixos) passam para o sindicato, enquanto que no TGV são gigantescos e têm de ser pagos (todos os anos) do bolso do contribuinte. O dinheiro gasto na construção do Centro ficou quase todo em Portugal (salários pagos aos trabalhadores, cimento, tijolo, areia, vidro, ladrilhos, etc.) enquanto que para o caso do TGV muitos milhões saem do país, com as importações (por exemplo do material circulante).
“Neste caso foram 522 000 euros.”
Teoricamente sim, mas “tão bem aplicados” que, na prática não.
Arredondemos os números e especulemos um pouco:
O Centro de Formação custa 2,5 milhões e o Governo Regional “gasta” nele meio milhão, os restantes 2 milhões vêm da União Europeia. O(s) construtor(es), o(s) autarca(s), os amigos do Jardim, corruptos até ao tutano (estamos a especular, relembro) metem meio milhão ao bolso. São gastos na obra 2 milhões. Desses, meio milhão é gasto em materiais importados e “foge” de novo para a Europa (ou para outro lado qualquer). Milhão e meio é gasto a pagar salários e a comprar materiais nacionais (a maioria dos quais madeirenses) dando lucros directos à região e aos seus habitantes. Em IVA sobre os materiais de construção e em IRS sobre os vencimentos dos trabalhadores, o Governo Regional arrecada mais de 300 mil euros. Quando os trabalhadores gastam o salário, em impostos sobre as compras (IVA, Imposto sobre combustíveis, taxas, etc.) o Governo Regional saca mais 100 mil euros, no mínimo. Dos 500 mil inicialmente investidos, 400 mil (contas por baixo) estão recuperados. “Só” 100 mil foram efectivamente gastos e ainda não recuperados. (Calma, as pessoas hão-de deslocar-se ao centro e fazer despesa sujeita a impostos e a manutenção do Centro gera despesa, também sujeita a impostos, por estes 100 mil euros temos de esperar mas cairão nos cofres do Governo Regional.) E se os trabalhadores envolvidos na obra estivessem desempregados, quanto se gastaria em subsídios de desemprego? E as empresas de venda de materiais que sem estes lucros poderiam despedir mais alguém? E o meio milhão que os “amigos” do jardim meteram ao bolso, parte não será gasto (nos mais variados fins) e uns 100 mil não retornarão em Impostos?
Feitas as contas (muito “por alto”) a União Europeia ofereceu um milhão de euros aos madeirenses e o Sindicato ganhou um Centro de Formação. O resto, são “só” manobras políticas e contabilísticas.
Outubro 6, 2011 at 11:22 pm
#33
Essas contas, Apache…
Quanto mais obras públicas, mais riqueza. Continuemos, então.
Outubro 7, 2011 at 1:47 am
#34
Luís, se encontra erros nas contas, agradeço que as corrija. Se não tem argumentos para contrapor não distorça os argumentos dos outros. Não escrevo bem mas acredito que, ainda assim, o Luís consiga ler e compreender (ainda que lhe não agrade) o que escrevo.
Não disse que quanto mais obra pública mais riqueza, até expliquei porque é que achava mal o TGV. Expliquei-lhe porque é que esta obra (concreta) do Centro de Formação (mas há muitas mais e algumas têm sido convenientemente distorcidas pelos jornalistas do “regime”) e outras subsidiadas em mais de 50% pela União Europeia, são um bom negócio para a Madeira (mesmo que sejam também um bom negócio para o jardim e os amigos) gostando ou não do AJJ e das obras.
Outubro 7, 2011 at 9:41 am
#35
Essas contas não são rigorosas e não vale a pena pedir para eu as corrigir porque eu também podia pedir-lhe que indicasse os cálculos exactos e os documentos em que se baseou. Portanto, não vale a pena ir por aí. A realidade desmente o seu raciocínio. Não é só uma questão de opinião, esta tem que ser sustentada. A ideia de que o que é preciso é que haja dinheiro a correr, seja lícito ou ilícito, e que assim se cria riqueza e que essa riqueza beneficiará todos, é falaciosa e, como disse, a realidade desmente-a.
Outubro 7, 2011 at 3:23 pm
#36
“podia pedir-lhe que indicasse os cálculos exactos e os documentos em que se baseou.”
Luís, recordo-lhe o que escrevi em #33: “Arredondemos os números e especulemos um pouco”. O que está em causa não é se os ganhos para a Madeira, resultantes desta obra (o Centro de Formação) foram de 1 milhão, ou de 900 mil ou de 1,2 milhões. Nem se os amigos do Jardim ficaram com 500 mil, 200 mil ou 600 mil. O que estava em causa no meu comentário (#33) é que a Madeira saiu a ganhar com esta obra (e com muitas outras. O que está em causa não são os números exactos (portanto não preciso de documentos que os comprovem), o que está em causa é se houve ou não ganhos para a Madeira. Os “amigos do Jardim não ficaram com os 2 milhões, caso contrário não havia Centro de Formação. Não vejo onde é que a realidade desmente o meu raciocínio. A dívida da Madeira é irrisória, por comparação com aquilo que foi feito. Comparativamente, a governação de Sócrates foi, (também) em termos económicos, péssima, porque agravou brutalmente a dívida sem significativos ganhos para o povo.
“Não é só uma questão de opinião, esta tem que ser sustentada.”
Mais sustentada do que demonstrada com cálculo, não conheço.
“A ideia de que o que é preciso é que haja dinheiro a correr, seja lícito ou ilícito, e que assim se cria riqueza e que essa riqueza beneficiará todos, é falaciosa e, como disse, a realidade desmente-a.”
Não percebi. Acha ilícito o dinheiro do FEDER? Acha (por absurdo) que se dos 2 milhões do FEDER alguém ficar com 10 euros e distribuir o resto isso é muito mau porque 10 euros foram obtidos ilicitamente e melhor seria que os 2 milhões não viessem?
Não sei se o Jardim é corrupto ou não, não ponho as mãos no fogo por qualquer político. O que tentei demonstrar (apenas para quer quiser raciocinar sem enviesamentos) e peço desculpa aos restantes leitores pela repetição, é que aproveitar os fundos europeus que comparticipem com 50% ou mais é sempre, do ponto de vista económico, uma boa iniciativa. Se se faz um Centro de Formação, uma piscina, uma estrada ou outra coisa qualquer isso sim já é opção política. Mas isso, pelos vistos, ninguém tem vontade de discutir.
Outubro 7, 2011 at 4:47 pm
#36 e #37
Do discurso de Rita Pestana, perante Jardim, saliento o seguinte:
“Estamos a inaugurar uma OBRA, cujo custo global ascenderá a 3 milhões e 800.000 Euros, incluindo trabalhos preparatórios e registos. Dois milhões (53% do total) são suportados pelo SPM. Um milhão e 800.000 (47% do total), são financiados pelo FEDER, através do Programa INTERVIR+ (Programa Operacional de Valorização do Potencial Económico e Coesão Territorial da RAM). Importa, aqui, clarificar que o coo financiamento do FEDER recai e incide, apenas e exclusivamente, na componente física e de equipamentos destinados ao Centro de Formação Contínua. As componentes Sede do SPM são suportadas, apenas e exclusivamente, por este.”
-Estes números que também constam na imprensa madeirense não foram constestados pelo presidente da RAM
-Se não foram contestados, são verdadeiros
-A diferença entre os 2.610.762,83 cabimentados e os 1.800.000,00 para algum lado foi
-Independentemente das diferentes extrapolações, os associados do SPM e a população em geral (o pavilhão e anfiteatro irão ser rentabilizados) sairão bebeficiados.