porque é que temos que fazer de alvo. Enquanto professores e, mormente, como cidadãos. Um dia destes aborreço-me sem volta, os sociólogos e psiquiatras que não frequento que me discutam.
Ainda não percebi para que serve uma vida que é impedida de melhorar. Se fosse por não ir à missa, compreenderia. Se fosse por não pertencer ao partido, compreenderia. Se fosse por ser um mau professor ou cidadão, compreenderia.
Não minto, não roubo, não invejo. Tenho que pedir desculpa?
Presumo que haja quotas para tudo – e isso não aceito.
Setembro 25, 2011 at 11:16 pm
Setembro 25, 2011 at 11:29 pm
Indeed,Fafe…Nada que uma boa…. não resolva…
Setembro 25, 2011 at 11:46 pm
“Não minto, não roubo, não invejo”. O problema reside aí; falta-te capacidade de adaptação, a tal curvatura na espinha, ou a flexicoisa laboral ou o que é, de que p’raí falam…
Setembro 25, 2011 at 11:50 pm
Estás a fazer psicodrama.
Setembro 25, 2011 at 11:54 pm
#3
Tenho um problema ainda pior: não desisto. É o problema de nós todos.
Setembro 25, 2011 at 11:56 pm
Ainda não percebi para que serve uma vida que é impedida de melhorar.
Serve para apagar a chama do querer saber mais e ser melhor.
Serve para manter os custos do trabalho baixos.
Serve para estupidificar a ver canais generalistas sem conta, peso e medida.
Enfim, serve para manter a “sociedade de consumo” desenfreada a carburar sem espinhas (o consumo tem várias vertentes e nem todas capitalistas ou (neo-)liberais).
Serve para apagar a chama do querer saber mais e ser melhor.
E depois, conformados, vamos todos ver a “Casa dos Segredos” ou o “Peso Pesado” e amputar o ordenado para pagar a crise.
Triste?
Muito.
Mas para quê (tentar) desenvolver o homem na sua plenitude? Isso só dá chatices tanto ao próprio homem pois tem que passar a viver com o saber em vez da ignorancia – que pode ser felicidade – como àqueles que o governam que gostam de massas acríticas.
Se isto estivesse para aprender, o ensino nunca poderia ser este simulacro certificado de conhecimento (falo com experiência própria pois fui um dos seus receptores).
Não desista. O Fafe é claramente um combatente.
E há mais por aqui. Muito mais.
Setembro 25, 2011 at 11:56 pm
Consta que também há quotas para se pedir desculpa …
( e esse é que é o grande problema!!!)
Setembro 25, 2011 at 11:57 pm
#7: Gostei…apesar de não ter graça nenhuma…
Setembro 25, 2011 at 11:59 pm
#4
Não sou desses, sabes o que é chegar ao estado de farto.
Digamos que já passou o tempo de se lutar por e com bandeiras.
Setembro 26, 2011 at 12:04 am
#5
É o raio da espinha com que se nasceu que não deixa, não obedece…
Setembro 26, 2011 at 12:06 am
#8, claro que não tem graça, donatien.
Estava a brincar com uma parte do texto de fafe (espero que não me interpretem mal. A minha intenção era apenas uma – “distrair” fafe da sua preocupação.
Setembro 26, 2011 at 12:08 am
Bi
O que é isso de quotas para se pedir desculpas!?
Setembro 26, 2011 at 12:11 am
#9,
Eu sei. Acho que desta vez fizeste por desentender a indirecta aos que, nada arriscando, sempre puderam usar os outros para os psicodramas que agora não lhes dão jeito.
E ainda desdenham e gozam com as aflições alheias.
Setembro 26, 2011 at 12:12 am
#11
Agradeço, mas a “minha” preocupação é lata.
Setembro 26, 2011 at 12:15 am
#0
“ Se fosse por não ir à missa, compreenderia. Se fosse por não pertencer ao partido, compreenderia. Se fosse por ser um mau professor ou cidadão, compreenderia.”
“Não ir à missa = não ser do partido = ser mau professor”?
Olhe que não tem nada a ver!
Pode não ir à missa, pode não ser do partido… Ninguém tem nada a ver com isso, garanto-lhe!
Setembro 26, 2011 at 12:17 am
Então, jovens? Vá lá, não desanimem, ou vamos todos por aí abaixo…
Setembro 26, 2011 at 12:17 am
#12, duartina,
brinquei com este excerto: “Não minto, não roubo, não invejo. Tenho que pedir desculpa?”
Setembro 26, 2011 at 12:18 am
Fafe
Temos de dar volta à política e a tudo o resto que nos entorpece o corpo e a alma. Mas, se há o desgaste psíquico, moral e físico que eles desejam, um AVC apanha-nos distraídos.
Setembro 26, 2011 at 12:18 am
#13
Amanhã é dia.
Setembro 26, 2011 at 12:19 am
Animem-se.
Setembro 26, 2011 at 12:24 am
Obrigada, Bi.
É preciso paciência e já temos experiência de tsunamis educativos.
Setembro 26, 2011 at 12:44 am
Haverá mais logo às nove, ainda consigo ver arte no drama.