Há diversas formas de encarar as propostas de David Chadwell: como um impensável regresso a um passado, anacrónico e desajustado a uma sociedade que se pretende aberta ou como a admissão dos erros do projecto dito inclusivo de uma escola generalista para todos.
Para além de que, subitamente (ou nem tanto) os rapazes passam de dominadores e polarizadores das atenções nas salas de aula para inadaptados, a necessitar de uma atenção suplementar.
Pessoalmente, considero que os argumentos pedagógicos têm algum fundamento, mas que não compensam os desequilíbrios que a outros níveis são produzidos por um ensino que separe rapazes e raparigas.
A entrevista vem no P2 do Público de hoje:
Setembro 14, 2011 at 12:18 pm
A VER E REFLECTIR..EM INGLATERRA É MUITO COMUM…
Boys Grammar – Full Version ..POIS POIS ESCOLAS PRIVADAS só para rapazes..depois não se queixem…
Setembro 14, 2011 at 12:18 pm
UPS….
http://bulimunda.wordpress.com/2011/09/14/boys-grammar-full-version-pois-pois-escolas-privadas-so-para-rapazes-depois-nao-se-queixem/.
Setembro 14, 2011 at 1:47 pm
Eu só dou aulas a rapazes; é um descanso.
Setembro 14, 2011 at 2:08 pm
Concordo com o Paulo. Pesando vantagens e desvantagens, a minha balança pende claramente para turmas mistas. Frequentei o ensino público antes e depois de abril, pelo que experimentei como aluno os dois casos.
Setembro 14, 2011 at 2:18 pm
É preciso entender que existem objectivos inconciliáveis e por isso temos de optar racionalmente por aquilo que pretendemos, conscientes de que há sempre algo que se perde ou se mutila.
A ideia tentadora de que é possivel conciliar diferentes objectivos e de que não existe entropia no resultado obtido, é algo que não se encontra na natureza, nem tão pouco no sub-género humano.
Em relação à espécie humana, a História é suficientemente abundante em exemplos que o demonstram.
Só os fundamentalistas, e os crentes acreditam na pureza da “classe”, raça”, “género” ou “religião” e ambicionam o Paraíso sobre a Terra.
Portanto há que escolher: o que é que se pretende com a escola?
Claro que a respostas mais lógica e racional será a que permite, tolera e incentiva que existam escolas de todos os tipos e feitios: só rapazes, só raparigas, só transsexuais, mistas, etc.
Setembro 14, 2011 at 2:30 pm
Vou ver se leio o artigo.
Não me parece que a solução (a existir efectivamente um problema) passe por aqui – turmas/escolas diferentes. Que mensagem se vai passar? Há um “mundo” masculino e um “mundo” feminino?
Para atingir a igualdade de géneros temos de os separar? E fora da escola, como é?
Setembro 14, 2011 at 3:09 pm
Para baralhar as coisas, há um outro dado interessante: embora pareça existir um estilo de aprendizagem tipicamente masculino e outro feminino, há variações dentro de cada um desses grupos. Logo, a diversificação é indispensável, independentemente do sexo dos alunos. Diversificação nas estratégias de ensino e aprendizagem e nos materiais, mas também nos instrumentos de avaliação.
Setembro 14, 2011 at 3:11 pm
Vamos lá ser práticos e perguntemos (façam uma sondagem universal) aos rapazes (e às raparigas, para não haver discriminação) se preferem escolas mistas ou segregadas.
Lembro-me de que, quando eu andava para aí no 10.º ano, havia uma turma de oitavo (onde estava um vizinho e amigo) constituída só por rapazes, com uma esmagadora maioria de repetentes. (Deve ter sido o primeiro CEF português, trinta anos antes do primeiro oficial. ) Bom, aquilo foi um «show» e, no ano seguinte, distribuíram os «boys» pelas restantes turmas. Adivinhem lá qual foi uma das razões principais? O meu amigo João Carlos, delegado de turma, fartou-se de a explicar: eles queriam raparigas na turma. E fartaram-se de massacrar a DT e demais profs. para obterem o que queriam.
Bora lá a atirar com este estudioso para a OCDE!
Setembro 14, 2011 at 3:16 pm
#5
“Claro que a respostas mais lógica e racional será a que permite, tolera e incentiva que existam escolas de todos os tipos e feitios: só rapazes, só raparigas, só transsexuais, mistas, etc.”
A escola para “transsexuais” é brincadeira, certo?…
Quanto ao resto: a livre escolha da escola de cada um pode ser vista como expressão da liberdade individual. Só que não o é, porque quem faz esta opção não são as pessoas em causa, que são menores de idade, mas os seus pais, em nome da presunção, do acaso, da conveniência, das convicções.
OU seja, como é que é respeitada a liberdade de cada um quando cumpre as escolhas feitas por outros, ainda que sejam seus pais? E como é que que isto se compagina com o outro dogma da ideologia liberal, o da igualdade de oportunidades?…
Setembro 14, 2011 at 3:17 pm
# 7
Três frases iniciais: La Palisse dixit.
Quatro seguintes: claro. Já agora, convença o novo ministro a aplicar a dose e a fazer tantos exames quanto os necessários para os vários estilos de aprendizagem.
Por exemplo, o meu triste exemplo: eu sempre gostei de estudar a partir da construção de esquemas que fazia da matéria. Ainda hoje estou frustrado porque nunca nenhum (ai a dupla negativa!!!) prof. se lembrou de me fazer um teste adaptado ao meu método; era sempre a escrever textos mais ou menos longos e respostas estruturadas (mais ou menos) seguindo a ordem SVO. Irra!
Setembro 14, 2011 at 3:20 pm
Estou farto de palpites pedagógicos.
E fiz eu “formação”(por obrigacão-2 créditos)em:” O ensino diferenciado e a construção de autonomias” 50h da minha vida, onde não aprendi a menor ponta do mais mísero cuerno .
Razão,razão tinha um professor meu do INEF- Prof. Nelson Mendes, no seu livro “Pedagogos ou Pedabobos ?”
Setembro 14, 2011 at 3:25 pm
#10
Recordo-me que no 1º ano da faculdade tive um professor que valorizava mais a originalidade do que a extensão das respostas e a capacidade interpretativa em detrimento da memorização. A avaliação incidia sobretudo em comentários de documentos históricos (sou de História) que tínhamos de fazer com limite de espaço. Dei-me muito bem com aquele sistema, que fazia apelo à esquematização, concisão e capacidade de síntese, mas alguns colegas meus sentiram dificuldades em adaptar-se…
Setembro 14, 2011 at 3:34 pm
Fernando Nelson Corrêa Mendes
..2 works Add another?
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Escola, escola, quem és tu?
1 edition – first published in 1977 Pedagogo ou pedabobo?
1 edition – first published in 1974
Setembro 14, 2011 at 3:38 pm
# 12
Logo:
a) uma forma de avaliação para quem gosta de empinar;
b) outra para quem responde de forma mais esquemática e sintética;
c) outra para quem é mais criativo;
d) outra para quem prefere sobretudo problematizar as questões.
And son on…
Setembro 14, 2011 at 3:58 pm
#9
Por absurdo teremos de perguntar a uma criança de 3 anos, quando esta entrar para a pré-primária, que tipo de escola é que ela preferirá?…
A escola serve (sintetizando muito) para fazer a transmissão/transição da cultura do passado e do presente para o futuro, seja qual for a ideologia do progenitor.
A menos que se opte por um corte totalitário e radical com o passado (Revolução cultural, Khmers vermelhos) a escolha cabe aos pais.
Chamo a atenção para o facto de que a capacidade crítica e o conhecimento de uma criança quando inicia a escolaridade (6-9 anos) é muito auto-centrada e imatura.
Não faz sentido colocar essa questão da “liberdade de escolha” para essas idades a este nível, Ou melhor, fará se quisermos destruir a escola e a cultura.
#14
Parece-me que a diversidade de métodos e a diferença individual entre estilos de ensino dos vários professores deve ser suficiente para fazer desenvolver o melhor de cada aluno, não os formatando numa unidimensionalidade alienante.
Claro que existirá sempre o padrão-Estado para regular (e corromper) a diferença
Setembro 14, 2011 at 4:53 pm
#15
Então se não faz sentido colocar, perante uma uma criança pequena, a questão da liberdade de escolha, que sentido faz colocar a questão da liberdade de ensino? A liberdade serve para quê, senão para escolher?
Por outro lado, a escola não tem servido apenas para assegurar a “transmissão/transição da cultura do passado e do presente para o futuro”; serve também como forma de reproduzir a desigualdade social, o que é mais evidente, e eficaz, quando existem escolas diferenciadas para ricos, remediados e pobres.
Muitas contradições no seu discurso…
Setembro 14, 2011 at 4:56 pm
Parece-me que há muitas confusões e equívocos no ar.
Não se trata de segregar, de fazer escolas para rapazes e escolas para raparigas.
Trata-se de acabar com o modelo único de ensino, de currículo, de programas, de métodos, que é uma das causas principais do descalabro português. E a diferenciação a operar não se baseia só na diferencialidade sexual.
Penso eu de que… 🙂
Setembro 14, 2011 at 5:09 pm
O que é normal-as contradições- sendo esse tal de H5n1 um radical anarca!
Lá por ler umas obras filosóficas e ter uma boa prosápia pensa ser dono da luz que há-de alumiar o conhecimento supremo!
Setembro 14, 2011 at 5:54 pm
#3
Já dei aulas a turmas compostas maioritariamente por raparigas: foi bom;
Já dei aulas a turmas com o mesmo número (mais um, menos um) de elementos de ambos os sexos: foi bom;
Já dei aulas a turmas compostas maioritariamente por rapazes: não foi grande coisa;
Já dei aulas a turmas compostas exclusivamente por rapazes: foi bom, mas nota-se que falta ali qualquer coisa.
Moral da história: pela minha experiência pessoal, considero que o modelo mais equilibrado, eficaz e eficiente ainda vai sendo o de turmas mistas, de preferência com um número equivalente de alunos e alunas.
É certo que em algumas actividades em que se trabalham determinados saberes e competências as raparigas levarão vantagem; não há problema, os rapazes terão de pedalar mais um pouco para suprir as suas dificuldades. Se, em outras alturas, são os rapazes que levam vantagem, também não há problema, sendo nesses momentos que as raparigas terão de fazer um esforço extra.
O que interessa é que, feitas as vindimas e lavados os cestos, o esforço e a capacidade de superação pedidos/exigidos a cada grupo sejam equilibrados, até porque mais tarde, quando competirem no mercado do trabalho, todos eles estarão (ou pelo menos deverão estar) em igualdade de circunstâncias… bem, a não ser no caso das senhoras que forem 34 copa D para cima!
Setembro 14, 2011 at 6:42 pm
#15
Há bocado, por falta de tempo, não referi uma parte do seu comentário com que subscrevo inteiramente:
“Parece-me que a diversidade de métodos e a diferença individual entre estilos de ensino dos vários professores deve ser suficiente para fazer desenvolver o melhor de cada aluno, não os formatando numa unidimensionalidade alienante.”
E agora, muito honesta e objectivamente: onde é que existe em maior grau essa diversidade de métodos, de professores e de estilos de ensino que refere: nos colégios religiosos, nas escolas privadas elitistas com ou sem separação de sexos, ou nas escolas públicas abertas a todos os alunos?…
Setembro 14, 2011 at 6:43 pm
…comentário que subscrevo…
Setembro 14, 2011 at 6:52 pm
isso é para os ingleses que são todos uns larilas e gostam de separar a coisa bem separadinha: rapazes com rapazes (nada de “gaijas” à mistura para não estragarem a festa). Desde pequeninos é que se torcem (criam) os futuros mariicões-pepinos.
Setembro 14, 2011 at 6:55 pm
aliás é vergonhoso virem esses maricas ingleses – uns porcos de gravata frequentadores de casas de banho onde passam horas a olhar para a coisa dos outros – defenderem essas aberrações. Deviam ser linxados. (ainda bem que os talibans – que também defendem essa separação de sexos – se dedicam a chacinar ingleses).
Setembro 14, 2011 at 6:56 pm
cada vez que os talibans chacinam um maricas inglês eu bebo uma “flute” de champagne francês.
Setembro 14, 2011 at 7:00 pm
só portugas aberrantes poderiam dar um destaque desses (e levar isso a sério!) a teóricos do futuro-gay anglo-saxões – onde a aberração sexual se mistura com o radicalismo conservador.
Setembro 14, 2011 at 7:04 pm
MAS OLHE QUE NO GOVERNO EXISTEM SEGUIDORES DISSO…ATÉ COM NICK NAMES DE ACTRIZES FRANCESAS…VEJA O FILME EM 2 …
POR OUTRO LADO TAMBÉM EXISTEM OS TAIS DE MACHÕES QUE LIQUIDAM A MULHER E A FILHA DE 8 ANOS …COISAS…FUI..
Setembro 14, 2011 at 7:04 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2011/09/14/the-joy-of-destruction-futureshorts-esta-nos-no-sangue-a-autodestruicao-e-uma-questao-de-tempo/
QUESTÃO DE TEMPO…
Setembro 14, 2011 at 7:05 pm
ANTES DE IR…DE LER..
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/09/se-ate-este-o-diz-comeco-ter-nocao-que.html
Setembro 14, 2011 at 7:06 pm
…porque caso esta crise se agrave vamos ficar como eles ou pior…fui de facto…
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/09/tempos-de-mudancanos-seremos-eles.html
Setembro 14, 2011 at 7:07 pm
fui…
http://bulimunda.wordpress.com/2011/09/14/nao-tenho-pressa-alberto-caeiro-hoje-e-tudo-muito-fast-como-a-fast-food-devia-formar-se-um-movimento-pela-vida-slow-como-a-slow-food/
Setembro 14, 2011 at 7:12 pm
#11 #13
E chegaste a saber qual o lado detrás da árvore?
Setembro 14, 2011 at 7:51 pm
O desenvolvimento integral (e saudável) dos sujeitos não costuma ser muito compatível com a segregação, seja ela de género ou outra qualquer…
Setembro 14, 2011 at 8:29 pm
Será verdade?
O José Sócrates, a mãe dele, os tios e os primos ESTÃO TODOS ENVOLVIDOS NO CASO FREEPORT!
Ele, José Sócrates, como Ministro do Ambiente, assinava as autorizações para avançarem com a construção do Freeport (contrariamente aos “pareceres de várias Entidades, como o próprio ICN, a QUERCUS, etc…) e a família dele é que recebia as “luvas” dos ingleses!!!
Para isso criaram a MEDES HOLDINGS, LLC!
UMA VERGONHA NACIONAL QUE TEM DE IR À JUSTIÇA!
Setembro 14, 2011 at 10:01 pm
Por favor não se esqueçam de criar uma escola só para pessoas com piercings e tatuagens.
Setembro 14, 2011 at 10:02 pm
#3
… a mãe só indirectamente, por ter dado à luz.
Setembro 14, 2011 at 10:02 pm
digo #33
Setembro 14, 2011 at 10:13 pm
tra:
Isso da flute, parece-me um bocado abichanado…
Setembro 14, 2011 at 10:23 pm
Este assunto anda sempre na baila.
Imaginem só dar aulas a turmas só de rapazes cheiinhos de impulsividade testosterónica?? Livra!
A adaptação ao género oposto já foi conseguida, nas escolas.
Os autores destes estudos falam sempre da disciplina de Matemática. Porquê?
Quiçá em Literatura os rapazes tenham algo a aprender com a capacidade de análise detalhada das raparigas.
O que acho mais chato para eles é terem tantas professoras e tão poucos professores. Isto acontece, essencialmente, nos 1ºs ciclos de escolaridade e julgo que só se inverte no ensino superior.
Setembro 14, 2011 at 10:34 pm
says who?
Setembro 14, 2011 at 11:14 pm
Atenção… o entrevistado apresentou mais dúvidas do que certezas.
Voltem a ler… se fazem favor.
Tão depressa há aulas mistas, como não as há.
Tão depressa funciona bem uma mista como não funciona.
Tão depressa uma classe de rapazes pode funcionar como pode não funcionar
Tão depressa diz como se desdiz
Fiquei esclarecido… ela não sabe e eu também não.
Setembro 14, 2011 at 11:28 pm
#31 motta,
Não me digas que és o Rogério.
No que toca à árvore ainda ando à procura.
Setembro 15, 2011 at 8:56 am
O mais curioso em muitas das posições contra o ensino diferenciado é que se baseiam em preconceitos. Escolas só de rapazes ou só de raparigas não… porque não! E porque não? Não devem as famílias ser livres de poder optar? Será que o modelo único da coeducação está a resultar? Porque é que se pegarmos nos países da OCDE e virmos os resultados em Matemática, por norma os rapazes têm melhores resultados? E se pegarmos nos resultados em Expressão Escrita as raparigas têm melhores resultados? Se a escola mista fosse assim tão geradora de igualdades, isto não deveria acontecer como regra (mas apenas como excepção). Porque é que o modelo do ensino misto coloca fora das escolas, em Portugal, cerca de 30% dos nossos jovens que abandonam o sistema – maioritariamente rapazes?
Não se trata de dizer que as escolas mistas são o inferno e as escolas diferenciadas são o paraíso. Trata-se de aceitar que uma das possíveis ofertas que devem existir é a oferta do ensino diferenciado. Em nome da liberdade de escolha das famílias. E sim, são os pais que têm de decidir pelos filhos até uma determinada idade. Considerar que isso viola os direitos das crianças é absurdo, pois isso seria considerar que se a criancinha de 5 anos só quisesse comer chocolates e gomas o dia todo, os pais também não a deveriam impedir pois estariam a traumatizá-la cerceando a sua liberdade…
É perfeitamente normal que um pai ou uma mãe considere que a escola serve sobretudo para socializar e que, por isso, o seu filho ou a sua filha tem de ter nas aulas elementos do sexo oposto. Mas o mesmo direito deve ter um pai ou uma mãe de considerar que a escola deve ter sobretudo um papel de formação académica que prepare o seu filho para ser um bom profissional. E depois? Ou os direitos que devem ser dados às famílias são só aqueles com os quais eu concordo?
Finalmente, quem refere que os jovens não gostam de andar em escolas diferenciadas baseia-se em que dados? Se calhar, se fossem a escolas de ensino diferenciado e perguntassem aos alunos se o facto de terem apenas colegas do mesmo sexo os incomoda, ficariam surpreendidos com as respostas. Isto porque muitos sabem que há vida para além da escola, e que podem estar com gente do sexo oposto (e devem estar com gente do sexo oposto) em muitos outros momentos. Sem quaisquer dramas ou traumas.
Setembro 15, 2011 at 10:20 am
VER vídeo 2..