O MEC chegou a acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) e seis outras estruturas sindicais. Mas não com a Federação Nacional de Professores (Fenprof) porque, segundo Mário Nogueira, secretário-geral desta estrutura sindical, o novo modelo mantém o regime de quotas para as classificações mais elevadas.
O ministério “irá ainda assinar uma acta global negocial com a Fenprof, onde estarão estabelecidos todos os pontos de acordo e desacordo, nomeadamente em relação às quotas”, fez saber o Executivo.
Expliquem-me uma coisa: há forma de provar que vida têm 10 das estruturas nano-sindicais que estiveram a fingir que negociavam?
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Setembro 10, 2011 at 12:44 am
Parece que são uns 14, catorze!!!! Sindicatos!! É um descrédito para a classe sem limites. Uma vergonha.
Setembro 10, 2011 at 12:46 am
Haverá acta, Paulo! Ou “ata”, como me obrigam agora a escrever na escola.
Ao menos isso!…
Setembro 10, 2011 at 12:49 am
14 capelinhas, cada cor seu paladar.
Por isso Chesterton perguntava com alguma tristeza:
“Como conseguimos nós, simultaneamente, olhar o Mundo com espanto e sentirmo-nos perfeitamente à vontade dentro dele ?”
Setembro 10, 2011 at 12:49 am
O número de sindicatos de professores parece o dos Polícias…mais de uma dezena. Aposto que 95% dos professores nunca ouviram falar dessas “nano-estruturas”…
Setembro 10, 2011 at 12:50 am
Não liguem muito às contabilidades manhosas da equipa ministerial. Estão a contar federações sindicais como se fossem um só sindicato.
Registe-se apenas que fica mal a um matemático brilhante começar a fazer estas manipulações dignas dos estudos tipo-ocde da sinistra de má memória…
Setembro 10, 2011 at 12:51 am
Não seria possível aplicar este “novo” modelo de add apenas aos filiados na fne?
Setembro 10, 2011 at 12:52 am
Há quem seja dirigente de “nano-sindicatizinhos” porque mais cedo ou mais tarde dá acesso a cargos dentro da estrutura do ME… porque dá acesso a informação privilegiada, porque entretanto se pode ir fazendo doutoramentos e sobretudo porque se está a Léguas das salas de aula!!!
A falta de vergonha é tanta que algumas dessas pessoas continuam a intitular-se “professores” e a dizer que representam professores!!!
Pior mesmo é que alguns professores pagam quotas para que tudo isso aconteça…
Setembro 10, 2011 at 12:52 am
Que eu saiba a FENPROF representa 6 sindicatos, pelo menos. Honra seja dita mas Mário Nogueira foi homem de palavra, algo que já não se pode dizer relativamente a outros.
Setembro 10, 2011 at 12:54 am
**didos mais uma vez.
Setembro 10, 2011 at 12:55 am
14 estruturas para sindicais, não descredibilizam a classe, temos que saber quem representa quem. Essas 14 organizações para sindicais descredibilizam, sim, os políticos que tem dado tachos e os lambe cús que aproveitaram os tachos…
Fico curioso para ler essa tal ata com os pontos acordados e os desacordados!!!
Setembro 10, 2011 at 12:59 am
Nano-sindicatos… tenho aqui alguns para a troca. Quem dá mais?…
ASPL – Associação Sindical de Professores Licenciados
SNPL – Sindicato Nacional dos Professores Licenciados
SPLIU – Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades
SEPLEU – Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades
SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores
SINPROFE – Sindicato Nacional de Professores e Educadores
SINAPE – Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação
Setembro 10, 2011 at 1:01 am
Não temos Manela Teixeira mas temos uma gentalha da treta a representar-nos.
Vou mandar trabalhar os meia dúzia da fne que se vao conhecendo pois os outros nano ninguém conhece.
Que palhaçada!
Que ***da de país.
Setembro 10, 2011 at 1:02 am
Coerente. Realmente o último acordo que MN assinou não tinha quotas!
Setembro 10, 2011 at 1:03 am
Há forma claro, basta contar os associados. E para muitos que não sabem dos números talvez haja sérias surpresas. Experimentem pesquisar os números do SPLIU…
Setembro 10, 2011 at 1:04 am
Desta vez não houve pizzas.
Setembro 10, 2011 at 1:06 am
#14
E quem faz a contagem dos filiados?
Isso é como quando há greve. O Governo diz que foram 5% e os sindicatos falam em 55%
Os sindicatos não se enxergam… ainda não perceberam que assim vão mesmo por desaparecer aos poucos.
Setembro 10, 2011 at 1:08 am
FNE = TRAIDORES SEM DESCULPA!!!!
Setembro 10, 2011 at 1:10 am
“Nuno Crato não sabe o que é uma escola”:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/nuno-crato-nao-sabe-o-que-e-uma-escola
Setembro 10, 2011 at 1:11 am
Há bocado estava a mostrar a colecção de cromos e esqueci-me deste…
Associação Sindical dos Professores Pró-Ordem
Setembro 10, 2011 at 1:11 am
quais sao os numeros do spliu?
Setembro 10, 2011 at 1:12 am
Vou começar a perguntar lá pela escola:
é colega ou é fne?
Setembro 10, 2011 at 1:16 am
OS TRAIDORES
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1986512
“O acordo mantém as quotas contestadas antes das reuniões por todas as estruturas. Ainda assim o Ministério, que delegou as negociações no secretario de Estado do Ensino e Administração Escolar, joão Casanova de Almeida, conseguiu entender-se com sete estruturas: A Federação Nacional da Educação, segunda maior do país, Pró-ordem, SIPPED, SPLIU, SIPE, SNPL e FEPECI. Não assinaram Fenprof (que assinará uma acta negocial com os pontos de acordo e desacordo), SINDEP/FENEI e ASPL”.
Setembro 10, 2011 at 1:16 am
Estou mesmo, mas mesmo cansada desta palhaçada!
Setembro 10, 2011 at 1:16 am
Aprecio pessoas que têm como função educar e que emitem opinião sem conhecimento do que falam. (Não quero com isto dizer que concordo com o acordo – não conheço!)
Setembro 10, 2011 at 1:17 am
#16
De quando em vez, o ME faz a contagem dos sindicalizados. Mas como os resultados não costumam agradar, raramente são divulgados. A Fenprof lidera, destacada, como muito mais gente do que a FNE, que praticamente tem um único sindicato representativo, o do Norte. E é verdade o que se diz em #14, há um ou dois sindicatos pequenos que nasceram em torno de reivindicações específicas de determinados grupos de professores e que, embora não sejam sindicatos grandes, têm ainda hoje mais associados do que a sua habitual apatia pode dar a entender.
Setembro 10, 2011 at 1:20 am
#19:
Conheço bem o presidente desse nano:
Nunca deu aulas no Básico/Secundário e dá “aulas de pedagogia” na Faculdade.
Ao que parece é advogado…
Tem 2 andares dele arrendados ao próprio Sindicato (Telheiras).
E mais:
Ajudou a criar outros nano sindicatos onde colocou amigos de mão…
Setembro 10, 2011 at 1:21 am
#22
Olha, mais cromos novos!
FEPECI – Federação Portuguesa dos Profissionais da Educação, Ensino, Cultura e Investigação
SIPPED – parece que inexiste, pelo menos na internet…
Setembro 10, 2011 at 1:21 am
Quem assinou só tem um nome:
Vendidos de m€rd@!
Traidores!
Setembro 10, 2011 at 1:24 am
Para quê tanto sindicato? Tantos professores que já não o são há anos. Deviam voltar às escolas e apanhar com turmas de 28 alunos e serem sujeitos àquilo que assinaram para os outros!
Pois é. Não acredito que a FNe tenha conseguido grande coisa para assinar. É sempre a mesma coisa: muito fingimento e depois lá estão eles a assinar os papéis.
Setembro 10, 2011 at 1:24 am
Se é verdade que a avaliação conta para os concursos apenas para os contratados é absolutamente assustador em termos éticos.
Mas a verdadeira intenção não é agradar o pessoal dos quadros mas apenas quebrar e controlar as vontades.
Amansar a maioria dá (quase) sempre bons resultados….
Setembro 10, 2011 at 1:25 am
Já agora, não se fala da associação Nacional de Professores. Não fazia parte da coligação de todos os sindicatos contra a MLR.Onde pára o tal de Grancho? Na DREN?
Penso que deveria ser obrigatório todos os sindicatos tornarem público o nºde associados, como em tempos a Fenprof já defendeu.O próprio ME se estivesse interessado em sabê-lo,bastava pedir às escolas quem descontavas cotas e para que sindicato.As surpresas seriam engraçadas. Acabava-se com os sindicatos sem um nº mínimo de sócios.Se calhar a Fne deixava de ser um federação de sindicatos e teria que se desunhar para formar um único.Esses sindicatos foram formados para enganar professores e combater 0s “comunistas”. Temos o que merecemos.
Setembro 10, 2011 at 1:25 am
27. António lê o comentário de #26:
Eu enterro a Pró-ordem em 3 tempos.
Eu gostava é onde anda o dinheiro que o tipinho “desviou” do Sindicato para a criação de uma Fundação.
Existiu queixas à polícia judiciária, mas ao que parece o PS abafou o caso…
Ele que conte como conseguia os destacamentos para o sindicato.
Setembro 10, 2011 at 1:25 am
Para a Bíblia, Judas é o símbolo máximo da traição.
Para o Padre Vieira, era o polvo.
Para este milénio, João Dias da Silva é a cabeça do polvo.
Setembro 10, 2011 at 1:26 am
A FNE MORREU!
Setembro 10, 2011 at 1:28 am
#32
Livresco, constava que o Filipe do Paulo está ligado ao PS. Mas pelos vistos também faz se entende com o PSD…
Setembro 10, 2011 at 1:28 am
Quem assinou vale tanto como um balde de m€rd@!
Setembro 10, 2011 at 1:29 am
Já que assinaram e estão todos contentinhos toca a dar conhecimento das “grandes alterações” que devem ter sido apresentadas para o fazerem.
Podem aproveitar essa satisfação e voltar às escolas. Não acham que representaram tão bem os colegas que merecem regressar ao trabalho?!!! Venham para este lado!!!
Setembro 10, 2011 at 1:30 am
#31
A Associação Nacional de Professores não é formalmente um sindicato, por isso não pode participar neste tipo de negociações.
O Grancho andava há anos à cata de poleiro, mas não era pela via do sindicalismo…
Setembro 10, 2011 at 1:31 am
30,
parece-me ter ouvido que a avaliação passa a contar para seriar os contratados e os do quadro
Setembro 10, 2011 at 1:31 am
Cada um é livre de fazer a sua escolha mas reflictam bem e tomem uma decisão importante: continuar a descontar para estes sindicatos ou não?
Setembro 10, 2011 at 1:32 am
#35:
O Filipe do Paulo nunca deu aulas na vida e acreditas que dá aulas na Faculdade sobre pedagogia?
Comprou dois andares e cúmulo dos cúmulos da ética tem esses andares arrendados por uma pipa de massa ao próprio sindicato ao qual preside.
Setembro 10, 2011 at 1:35 am
#41
Pois, por isso é que ele é a favor da Ordem: porque faz falta, para regulamentar as questões éticas entre os professores e coisa e tal…
Setembro 10, 2011 at 1:39 am
Prezado António Duarte: Embora não concorde consigo em muitos pontos de vista, e concorde com outros, não posso (nem quero) deixar de escrever publicamente que o respeito pela frontalidade de assinar os seus comentários com o próprio nome, o que demonstra a sua verticalidade e coragem.
Cordiais saudações,
Setembro 10, 2011 at 1:40 am
Na minha família tenho 3 pessoas sindicalizadas na FNE. Não vou escrever o que me acabaram de me dizer da FNE….mas pelos vistos vão mudar para a FENPROF.
A traição doí muito…
Vai ficar para a história da FNE mais esta mancha que naturalmente perdurará por muitos anos.
Setembro 10, 2011 at 1:40 am
Hum!, soube agora que tenho folga à sexta.
Setembro 10, 2011 at 1:41 am
Vou gostar de saber se as questões relevantes que foram respondidas na consulta on-line da FNE nas quais a maioria tem uma determinada posição foram ou não aceites pelo ME?
Setembro 10, 2011 at 1:42 am
#42:
Ele que cale a boca: acho que ainda tenho por aí os estatutos de outro nano sindicato que ele ajudou a criar.
Naquela altura António criavam-se nano sindicatos de maneira a criar centros de formação de professores associados:
E lá conseguiam o destacamento dos amiguinhos a tempo inteiro a mamar o ordenado de professor e que depois iam mamar o dinheirinho das acções de formação umas atrás de outras. Como não davam aulas podiam dar as acções que quisessem: foi só mamar dinheiro da CEE.
Quanto à FNE foram iguais a eles próprios: não passam de umas p*tas baratas, por pouco deitam-se em qualquer cama!
Setembro 10, 2011 at 1:42 am
A FNE é sempre a mesma coisa. Não sei como ainda há gente sindicalizada neles. Cada qual sabe de si…
Setembro 10, 2011 at 1:43 am
Alguém duvida que a Ordem de Professores só serviria para fazer mais uns tachos?
qual ética?
Setembro 10, 2011 at 1:43 am
O que têm em comum D. Carlos, Salazar e Passos Coelho?
Setembro 10, 2011 at 1:45 am
Este pessoal que assina estas coisas vai continuar no “bem bom” e outros é que se lixam todos os dias.
Setembro 10, 2011 at 1:46 am
Qual é o modelo de avaliação desta gente?
Setembro 10, 2011 at 1:49 am
peço desculpa pela minha ignorancia, mas esclareçam-me lá…
se nenhum sindicato assinasse qual seria a diferença?!!!
Setembro 10, 2011 at 1:50 am
Ouvir esta gente falar de ética até dá vómitos:
Lisboa, 07 set (Lusa) – Pró-Ordem e Sindicato Nacional Democrático dos Professores (Fenei/Sindep) distanciaram-se hoje de um acordo com o Ministério da Educação em relação à avaliação de desempenho docente, a dois dias da última ronda negocial.
O presidente da Pró-Ordem, Filipe do Paulo, disse à Agência Lusa que não entende a reunião de sexta-feira como o fim do processo negocial, afirmando que vai tentar “continuar a sensibilizar” o ministério para aspetos que considera essenciais, como a dimensão “ética e deontológica” que falta à proposta de modelo de avaliação.
“Estamos desiludidos. A docência é uma profissão de carácter ético e a Pró-Ordem ficou muito mal impressionada com a última proposta. Não houve grande esforço do ministério para se aproximar de algumas propostas feitas pelos sindicatos”, indicou.
http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2011/09/07/educacao-sindicatos-mais-pequenos-distanciam-se-de-acordo-com-ministerio-sobre-avaliacao-docente
Setembro 10, 2011 at 1:52 am
#43
Caro Rui Baptista: assinar com o meu nome foi uma opção que fiz quando comecei a comentar com alguma regularidade em blogues, há uns anos atrás. Tem vantagens e inconvenientes. Por um lado obriga a maior disciplina mental e a uma certa contenção da linguagem, a reflectir antes de escrever pois tudo o que escrevemos pode mais tarde voltar-se contra nós. Mas reconheço que o uso de nick dá maior liberdade para se falar à vontade em certas situações, e respeito essa opção tomada por muita gente.
Já agora, e uma vez que a Pró-Ordem veio à baila: convém dizer que respeito a coerência do Riu Baptista na defesa persistente da Ordem dos Professores e não a confundo com o oportunismo da Pró-Ordem.
Cumprimentos
Setembro 10, 2011 at 1:52 am
Sem grande dados e ainda explicações.
http://www.arlindovsky.net/2011/09/uma-analise-com-muito-poucos-dados-sobre-o-acordo/
Setembro 10, 2011 at 1:57 am
#53
Se nenhum sindicato assinasse toda a comunicação social diria que o MEC estava isolado, que não tinha conquistado os professores, que a ADD continuava a ser uma pedra no sapato, que a luta continua e por aí fora.
Assim, distorcendo as coisas à maneira a que os socratinos nos habituaram, diz-se que a maioria dos sindicatos assinou o acordo, que o problema da ADD está resolvido, que agora é trabalhar a sério nas coisas mais importantes (como despedir ainda mais professores e cortar nos apoios educativos – esta eles não dizem mas pelo andar da carruagem não é difícil de adivinhar)…
Setembro 10, 2011 at 2:02 am
#57 ahhh entao quer dizer que agora com a assinatura, o MEC conquistou os profs, a aDD ja nao é pedra no sapato e que a luta ja nao continua …ok
obrigado pelo esclarecimento
Setembro 10, 2011 at 2:03 am
com a lei actual …para mim tanto dá ter assinado com sindicatos como não
a MLR nao assinava com ninguem e todos comiam igual
Setembro 10, 2011 at 2:03 am
Esses filhos da puta que assinaram o acordo a troco de mais uns anos de destacamento à sombra – sem fazer nenhum – são os mesmos judas de outro acordo… aguarda-se, ansiosamente, a extinção de tais fantoches!
Setembro 10, 2011 at 2:05 am
#58
Eu não digo que o MEC conquistou alguma coisa. Digo é que esta meia-vitória, conseguida graças ao oportunismo da FNE e de alguns pequenos sindicatos para quem estas coisas são uma espécie de prova de vida, lhes permitirá fazer um discurso diferente.
Quanto à luta, por mim ela continua. É preciso é que os colegas queiram…
Setembro 10, 2011 at 2:06 am
Paulo, disse tudo e as pessoas estão a perceber:
http://alho_politicamente_incorrecto.blogs.sapo.pt/642133.html
Setembro 10, 2011 at 2:08 am
#59
Pois, mas o governo actual não pode arriscar a contestação que a outra enfrentou. E agora já não há magalhões para oferecer, nem carreiras para descongelar…
Setembro 10, 2011 at 2:08 am
Outro “enconado” que não aquece nem arrefece – a FNE tem a quem sair:
João Proença
UGT demarca-se das manifestações marcadas
Inês David Bastos
09/09/11 19:03
O secretário-geral da UGT demarca-se das manifestações que estão já marcadas para Setembro e Outubro contra a política do Governo.
Uma das manifestações, marcada para 1 de Outubro, é promovida pela CGTP e tem como objectivo a luta contra “o empobrecimento e a injustiça”. Manifestações que ganharam relevo depois de Passos Coelho ter anunciado novo aumento de impostos, a par do corte no subsídio de Natal.
Questionado pelo Diário Económico sobre o posicionamento da UGT – Central Sindical próxima do PS – face a esta contestação social que se avizinha, João Poença, que é hoje orador no debate sobre o emprego no congresso do PS, clarifica: “Não nos posicionamos nem a favor, nem contra”.
João Proença lembra que são “manifestações organizadas” e “um direito das pessoas”, mas escusa-se a avançar se a UGT também aderirá à contestação de rua.
Outra das manifestações já marcadas é a dos professores, que saem à rua dia 16 de Setembro em protesto contra despedimentos e modelo de avaliação. E a Geração à Rasca tem uma contestação de rua marcada para 15 de Outubro.
http://economico.sapo.pt/noticias/ugt-demarcase-das-manifestacoes-marcadas_126302.html
Setembro 10, 2011 at 2:09 am
Mas quem é esse Dias e Dias à boa Vida da Silva? Dá aulas de quê? De pedagogia circense?
Setembro 10, 2011 at 2:12 am
Esta gente é mesmo muito trabalhadora!!! O trabalho de tantas horas seguidas não podia ser inglório!!! Havia que mostrar obra feita… mas, uma vez mais, quantidade não é sinónimo de qualidade! E senão façamos um pequeno esforço analítico das versões ADD que têm vindo a ser pseudo “negociadas” e ASSINADAS pelos sindicatos e deixo um desafio aos sindicatos: mostrem-nos a diferença!!!
Setembro 10, 2011 at 2:15 am
Palhaçada de país:
Cintra finta Fisco com fundação
Moradia não paga IMI porque foi incluída nos bens da sua instituição.
A moradia onde vive Sousa Cintra fica em Lisboa, entre o Restelo e Algés. Tem um valor de 1,8 milhões de euros. Mas vai deixar de pagar Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) porque foi incluída como um dos bens da Fundação Sousa Cintra
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/cintra-finta-fisco-com-fundacao–004752170
Setembro 10, 2011 at 2:18 am
Para os sindicalizados da FNE (pseudo-sidicato) atulhado de “falinhas mansas”, de velhas gaiteiras e de enconados do seminário, um fim prevejo: regresso às escolas em horário zero, nas escolas, à procura das diferenças entre as versões deste (des)acordo!
Setembro 10, 2011 at 2:20 am
Até ontem a FNE tinha para aí cerca de 100 objecções que invalidavam a assinatura de qualquer acordo com o MEC. Sugiro que façam uma cópia a partir deste link para mais tarde se comparar com a acta assinada entre o MEC e a FNE (copiem já antes que a FNE retire o memorando da internet):
O PG bem pode publicar o texto num post …
Setembro 10, 2011 at 2:20 am
Estou a passar o vídeo da entrevista para o youtube:
Santana Castilho
“Nuno Crato não sabe o que é uma escola”
Professor defende que o ministro da Educação começou “o reinado como um autêntico palhaço da avaliação do desempenho” dos professores e fala em impreparação.
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Por:Janete Frazão / João Pereira Coutinho
Correio da Manhã – Foi convidado por Pedro Passos Coelho para ministro da Educação?
Santana Castilho – Não, não fui convidado para ser ministro.
– Mas esperava ser convidado?
– Se tivesse surgido, seria a consequência – porque não dizer, com honestidade – de um trabalho [colaboração no programa eleitoral do PSD] e de diálogos, dos quais poderia retirar que essa era uma probabilidade.
– Está satisfeito ou desiludido com a actuação do Governo?
– Profundamente desiludido.
– Porquê?
– Porque me parece evidente que se trata de um Governo genericamente impreparado, designadamente o primeiro-ministro, que revela essa impreparação.
– Além da eventual impreparação, pode haver situações não previstas que alteram as intenções iniciais…
– É evidente que pode pôr em causa, mas também é evidente que, observando aquilo que é feito, vê-se que não há preparação. Veja do ponto de vista económico. O que é que foi dito? Que não iam aumentar impostos. Um político não pode fazer afirmações da maneira assertiva que Pedro Passos Coelho fez sem conhecer a realidade.
– Nuno Crato está à altura do cargo de ministro da Educação?
– Não, não está. Demonstrou já não ter reflexão e conhecimento dos problemas que se põem ao sistema educativo no terreno.
– É capaz de dar exemplos?
– O velho problema da avaliação do desempenho dos professores. O que é que ele fez? Por não ter nada pensado, e com a gravidade de ser econometrista e de querer resumir os problemas da Educação a problemas de medição, fez exactamente aquilo que o primeiro-ministro se tinha comprometido a não fazer, numa das cambalhotas e numa das manifestações de desonestidade política mais evidentes.
– Antes de ser Governo, o PSD comprometeu-se, de facto, com uma ruptura com o modelo de avaliação. Não o fez. Como avalia a última proposta apresentada aos sindicatos?
– O modelo é tecnicamente miserável, e, do ponto de vista humano, é kafkiano e monstruoso. É a terceira versão do modelo Maria de Lurdes Rodrigues. Este modelo incendiou as escolas, adulterou aquilo que deve ser a essência de uma escola, que é um trabalho cooperativo entre os professores.
– Qual seria o modelo ideal?
– Aquele que não seja universal, que seja construído pelas pessoas que vão sofrer as consequências da sua aplicação e respeita a autonomia das escolas.
– Teria sido preferível suspender a avaliação e preparar um modelo melhorado para o ano?
– Nuno Crato não sabe o que é uma escola, não conhece a realidade do sistema educativo. Se conhecesse, faria aquilo que qualquer pessoa sensata faria: suspender. Qual a coerência disto? É rude o que estou a dizer, a linguagem é metafórica, mas ele próprio põe o nariz, veste o fato e começa o reinado como um autêntico palhaço da avaliação do desempenho.
– Como explica os maus resultados nos exames nacionais?
– Não sei responder. É evidente que há variáveis. Os exames flutuam ao sabor de critérios, tempos, metodologias. Flutua também a qualidade dos professores, o ambiente. Não imaginam o que é hoje a vida na escola. A actividade dos professores é marcada por burocracias administrativas absolutamente ridículas.
– Alguns dos pontos que refere são prioridade do actual ministro…
– Uma coisa é falarmos no plano inclinado, outra coisa é actuarmos. Isso são tretas. Nuno Crato não fez nada disso. Também disse que já não fechavam escolas e, passado pouco tempo, eram duzentas e tal.
– Extinguiu direcções regionais.
– Não é verdade. Anunciou a extinção para daqui a um ano, nomeando nesse dia nove directores regionais e mantendo a estrutura como estava.
– O Governo prevê poupar, em 2012, 506,7 milhões de euros na Educação. A qualidade do ensino sairá prejudicada?
– Obviamente, mas sairá mais prejudicada pela incompetência das pessoas que dirigem a política de ensino. O corte não é iniciativa do Governo, é imposto pela troika. Agora, era dispensável esta subserviência do primeiro-ministro, que passa a vida a agradecer a ajuda que a Europa nos deu, quando está a falar de um negócio em que os prestamistas ganham imenso dinheiro.
– Gostava que o Governo lhe explicasse o que vai fazer com o Novas Oportunidades?
– Gostava. O programa é uma farsa total. Num quadro de dificuldades, é evidente que prefiro ter dinheiro para a educação básica de uma criança a ter dinheiro para dar uma segunda oportunidade aos adultos.
“PEDRO PASSOS COELHO CHEGOU AO GOVERNO SEM IDEIAS DEFINIDAS”
CM – Além da suspensão do modelo de avaliação de professores, sugeriu outros nove princípios orientadores da Educação a Passos Coelho. Foram todos ignorados?
SC – Genericamente, sim. Estão publicados. Se vir a proposta do PSD apresentada na Assembleia da República, no livro que escrevi com a incumbência de Pedro Passos Coelho…
– E já falou com Pedro Passos Coelho depois de tomar posse?
– Não. A última vez que falei com ele foi no dia em que ele publicamente se comprometeu, sem nenhum pedido feito por mim… aliás, posso contar-lhe a história…
– Se fizer favor.
– Dois dias antes da divulgação do programa eleitoral, falei com Pedro Passos Coelho pelo telefone e manifestei a minha perplexidade por nada do programa de coordenação, para o qual me tinha sido pedida ajuda, ter sido feito. E, na véspera de o programa ser anunciado publicamente, era uma e tal da manhã, recebi, enviado do iPad de Passos Coelho, com pedidos de desculpa, o programa. Quando o leio, vejo que na parte da Educação, tirando três ou quatro frases plagiadas sem autorização e grosseiramente copiadas, não era nada daquilo que eu tinha proposto.
– E não questionou o que se tinha passado?
– Obviamente. Telefonei imediatamente e perguntei o que era aquilo. Do outro lado, obtive silêncio. Depois, perguntou-me sobre a disponibilidade para melhorá-lo. Disse que era total.
– Mas se o programa era incompatível com aquilo que defendia, o que ainda havia a resolver?
– Há aqui alguma coisa que não conheço, é saber porque é que Pedro Passos Coelho andou durante quase um ano a falar comigo, concordando com tudo o que lhe ia propondo, e depois aparece um programa que não tem nada a ver com aquilo com que concordámos. Este é um mistério para mim.
– Tem ideia do que se possa ter passado?
– Para mim, tem uma explicação que não posso tornar pública porque não posso provar.
– Alguém já se teria comprometido com Nuno Crato?
-Não sei. Ou melhor, aquilo que sei não é passível de ser provado.
– Crê que essa mudança foi de Pedro Passos Coelho e apenas de Pedro Passos Coelho?
– Penso que Pedro Passos Coelho chegou ao Governo sem ter ideias definidas sobre muita coisa. E penso que tem uma razoável impreparação para desempenhar o cargo que está a desempenhar. E que vai fazendo uma navegação à bolina, tentando conciliar pressões que, naturalmente, sofrerá.
PERFIL
Santana Castilho nasceu em Beja, em 1944. É professor coordenador na Escola Superior de Educação de Santarém, que fundou. Foi subsecretário de Estado dos Assuntos Pedagógicos e subsecretário de Estado Adjunto do Ministro da Educação e Universidades no governo liderado por Pinto Balsemão.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/nuno-crato-nao-sabe-o-que-e-uma-escola
Setembro 10, 2011 at 2:26 am
Vamos ver se isto ficou resolvido e aparece na acta entre a FNE e o MEC (pelo menos estava escrito no Memorando que a FNE levou para a reunião):
Sobre questões transitórias – Podendo–se chegar a acordo sobre a formatação teórica de um novo regime de avaliação de desempenho, é necessário no entanto garantir a salvaguarda de um conjunto de situações de elementar justiça e que resultam das sucessivas alterações da estrutura da carreira docente, determinadas pela respetiva legislação enquadradora de 2007, 2009 e 2010.
Assim, e tendo em linha de conta as propostas agora apresentadas pelo MEC, identificamos desde já as seguintes situações, reservando-nos para momento posterior a apresentação de outras a carecerem de enquadramento no âmbito das disposições transitórias:
a) Torna-se necessário prever que, com o descongelamento das progressões a partir de 1 de janeiro de 2014, haverá docentes que, desde o início desse ano, vão reunir as condições para progredirem em carreira, em termos de contagem de tempo de serviço.
Deste modo, torna-se necessário prever que o respetivo ciclo de avaliação termine em 31 de agosto de 2013, para que apresentem o respetivo relatório de autoavaliação, de modo a poderem progredir.
b) Os docentes portugueses estão hoje posicionados em escalões que, em cada um, abarcam uma multiplicidade de situações difícil de entender e de justificar e que se destrói logo que se pretenda fazer uma apreciação ainda que sumária das características do desenvolvimento profissional de cada docente.
Impõe-se, por isso, que em termos transitórios, se adaptem as soluções aqui preconizadas àquilo que foi o desenvolvimento de carreira de cada docente em concreto.
Parece, assim, justo que qualquer docente atualmente com mais de 16 anos de serviço e com classificação de Bom ou equiparado nesse tempo seja dispensado da observação de aulas para efeitos da progressão em carreira a partir deste momento.
c) Os docentes posicionados nos 2ºe 4.º escalões da carreira docente que já tenham tido aulas observadas nos termos das avaliações de desempenho precedentes, ficam dispensados da obrigatoriedade de terem aulas observadas prevista no n.º 5, alínea b) do artigo 18.º deste diploma.
Outras matérias a considerar em possível sede de acordo
A adoção de medidas ao nível do regime de avaliação de desempenho exige que complementarmente sejam alterados outros diplomas legais, a saber:
a) O Estatuto da Carreira Docente
b) O regime de concursos
c) O regime de administração e gestão das escolas
Assim,
a) o Estatuto da Carreira Docente
O ECD resultante das alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 75/2010, de 23 de junho, deve ser revisto, no sentido de acolher o normativo que agora se determinar, para que não existam incoerências entre um e outro ou que o ECD impossibilite as concretizações que vierem a ser definidas.
Impõe-se ainda a consideração específica dos docentes abrangidos pelo artigo 38º do ECD. Em relação a estes, o artigo 37º do ECD deve permitir, com toda a clareza, que a formação contínua prevista na sua alínea c) seja substituída pelo exercício das relevantes funções sociais e públicas em que estão investidos, e que estejam dispensados das condições previstas no número 3 do mesmo artigo para as situações aí referenciadas.
Uma revisão do ECD circunscrita a estas matérias não deve impedir que depois da conclusão do presente processo negocial se inicie um processo de revisão mais vasto do ECD, o qual não pode deixar de incluir matérias mal ou injustamente tratadas pelas alterações de carreira definidas pelas revisões do ECD de 2007, 2009 e 2010.
b) O regime de concursos
A avaliação do desempenho em termos de concursos de pessoal docente tem impacto na graduação dos candidatos, nos termos da alínea c) do artigo 14º. (Excelente – 2 valores, Muito bom 1 valor) do Decreto-Lei nº 20/2006, de 27 de fevereiro, na redação dada pelo Decreto-Lei nº 51/2009, de 27 de fevereiro.
Impõe-se eliminar esta alínea.
c) O regime de administração das escolas
O número 4 do artigo 43º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, determina “Os departamentos curriculares são coordenados por professores titulares, designados pelo diretor”.
Esta disposição legal deve ser considerada tacitamente revogada, face à nova estrutura da carreira, introduzida pela última alteração ao ECD, pelo Decreto-Lei nº 75/2010, de 23 de junho, que aboliu a categoria do professor titular, ou seja, poderão estes departamentos ser coordenados por qualquer docente.
Independentemente desta nova aplicação tácita, impõe-se no entanto uma alteração desta disposição legal, de forma que os coordenadores dos departamentos curriculares passem a ser eleitos por e de entre os membros do departamento curricular, de entre os que detêm formação especializada em supervisão pedagógica, formação de formadores ou administração escolar.
Considera-se ainda que o conselho pedagógico deve ser presidido por um docente escolhido de entre e pelos membros do conselho pedagógico, clarificando a distinção de âmbitos dos três órgãos: conselho geral, diretor e conselho pedagógico. Deste modo, é nosso entendimento que não faz sentido, numa clara repartição de poderes, que o director presida ao conselho pedagógico.
Setembro 10, 2011 at 2:26 am
Tudo tão previsível, tão “déjà vu”. Cansaço.
Setembro 10, 2011 at 2:28 am
Apreciação na especialidade
a. A situação do presidente do conselho geral
No quadro normativo da administração das escolas, o seu conselho geral e o seu presidente aparecem-nos com características de autonomia que entendemos deverem ser preservadas e consolidadas.
Aliás, o documento em presença do MEC acaba por atribuir ao presidente do conselho geral competências próprias e até de autonomia em relação aos restantes órgãos.
Ora, quando e se o presidente do conselho geral é um docente, e com atividade lectiva distribuída, impõe-se que em relação a ele o director não possa deter precedências injustificadas, e particularmente ao nível da avaliação de desempenho.
É assim nosso entendimento que a avaliação de desempenho deste, quando docente, obedeça a regras particulares que preservem a sua autonomia em relação ao director e ao conselho pedagógico.
b. Artigo 5º
É fundamental garantir claramente que todo o tempo de serviço prestado em regime de contratação, independentemente da duração de cada contrato, tem de ser considerado, nomeadamente para efeitos de integração na carreira.
Deste modo, e o texto deste artigo deve constituir garantia deste direito, e particularmente o que é referido no ponto 5., onde o tempo de serviço a contabilizar deve ser o respeitante a cada contrato, devendo ser referido portanto que se trata de todo o tempo de serviço.
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Em relação à avaliação de contratados, continua por esclarecer no texto apresentado tudo o que diz respeito a prazos e critérios.
c. Artigo 6º
A FNE defende que os parâmetros a definir, referidos neste artigo, deveriam estar baseados em matrizes nacionais que poderiam/deveriam ser facultadas pelo Conselho Científico da Avaliação de Professores.
Considera-se útil que se construam referenciais de âmbito nacional quer para a construção dos relatórios anual e de ciclo, quer para as observações dos avaliadores internos e externos.
Cremos que, a este nível, se impõe ainda a determinação a nível nacional dos pesos específicos de cada dimensão.
d. Artigo 10º
Impõe-se clarificar que, para além das situações constantes na alínea a) do número 2 deste artigo, há outras situações de exercício de funções de coordenação que exigem a intervenção direta do director em sede de processo de avaliação, nomeadamente as do coordenador de estabelecimento, coordenador dos directores de turma, coordenador do desporto escolar, coordenador do PTE, coordenador da equipa da Biblioteca Escolar, coordenador dos cursos EFA.
De qualquer modo, torna-se essencial clarificar que os docentes referidos na alínea a) do nº 2 e que têm componente lectiva atribuída devem ver consideradas no seu processo de avaliação todas as dimensões constantes do artigo 4º, independentemente e complementarmente à especificidade da avaliação do desempenho dos cargos atribuídos, a qual deve competir ao diretor.
Assim, é nosso entendimento que estes docentes devem também ser avaliados ao nível da dimensão científico-pedagógica, o que impõe a clarificação de quem os avalia nesta dimensão em particular e nas restantes duas dimensões que são referidas no já referido artigo 4º, independentemente da competência particular do director em relação às funções específicas exercidas.
Setembro 10, 2011 at 2:29 am
e. Artigo 12º
A FNE é clara relativamente à necessidade de revisão das regras de composição do conselho pedagógico, como se assinala mais adiante no capítulo relativo às questões a considerar em sede de um possível acordo.
É na sequência deste nosso entendimento que nos parece que se devem determinar as regras a que deve obedecer a selecção/eleição dos membros do
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conselho pedagógico que hão-se integrar a secção de avaliação de desempenho docente do conselho pedagógico. Se genericamente se exige que quem avalia detenha formação especializada adequada, mais forte se torna tal exigência quando nos referimos a quem detem competências particulares de coordenação do processo de avaliação neste órgão.
Impõe-se, pois, que a formulação deste artigo imponha regras claras quanto às exigências de formação a que deve obedecer a designação dos membros desta secção.
f. Artigo 13º
Em relação à intervenção do avaliador externo, impõe-se precisar com clareza que o seu âmbito se restringe à observação de aulas e que é ao coordenador do departamento curricular (ou seu substituto) que cabe a apreciação dos elementos que, complementarmente à observação de aulas, integram a apreciação da alínea a) do artigo 4º.
Impõe-se ainda determinar que, para além de deverem pertencer a escalão superior ao do avaliado e de pertencerem ao mesmo de grupo de recrutamento do avaliado, os avaliadores devem deter formação especializada nas áreas da supervisão pedagógica, e da formação de formadores, ou então experiência de acompanhamento de estágios pedagógicos no âmbito da formação inicial ou da formação em serviço (tendo em conta formação adequada disponibilizada pelas escolas de ensino superior com as quais trabalharam) ou ainda que estão acreditados pelo conselho científico-pedagógico da formação contínua para as didácticas específicas.
Continua a faltar determinar as condições para o exercício da função de avaliador externo, nomeadamente: número de avaliados, distinguindo quando se trata dos da própria escola ou de escola diferente; a respetiva compensação em termos de horário de trabalho; a garantia de pagamento de deslocações quando necessárias; a definição dos direitos em termos de consideração do tempo de deslocação para outras escolas para o exercício da função.
Admitindo que esta clarificação pode constar do diploma próprio a que se refere o número 4. deste artigo, é inquestionável para nós que para a formulação de tal diploma deve ser exigida a intervenção sindical.
g. Artigo 14º
Continua a ser necessário exigir que, relativamente à avaliação da dimensão prevista na alínea a) do artigo 4º, o avaliador pertença ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado e que, se este não existir no agrupamento/escola
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não agrupada, possa ser designado um outro docente nessas condições mas proveniente de outro agrupamento/escola não agrupada.
Continuam também por referir as condições a que tem direito o avaliador interno para o exercício destas funções.
h. Artigo 16º
Embora se reconheça que esta versão parece querer resolver a questão suscitada quanto à possível diferente valoração da entrega do projecto docente ou da adoção das metas e objectivos do projeto educativo do agrupamento/escola, continuamos a insistir na vantagem de retirar a referência a tais documentos, para impedir qualquer utilização abusiva da opção que cada docente fizer.
i. Artigo 18º
Embora este novo documento corresponda à nossa reivindicação de que se tornava necessário precisar e quantificar o número de aulas observadas e definir os procedimentos para a sua marcação, continuamos a considerar que esta observação de aulas poderia ocorrer em qualquer um dos anos do ciclo avaliativo.
Também consideramos que deve ser prevista a possibilidade de o docente em avaliação requerer a observação de mais uma ou duas aulas, se o entender como útil para uma mais correta apreciação do seu desempenho profissional.
Não concordamos com a impossibilidade de o docente contratado requerer a observação de aulas, com vista à obtenção da menção de Excelente, já que uma tal disposição configura uma discriminação negativa que não pode merecer o nosso acolhimento.
j. Artigo 19º
Não nos parece adequada a situação prevista no número 5, parecendo-nos excessiva a consequência que dele decorre.
k. Artigo 20º
Concordando com a nova formulação deste artigo, continuamos a considerar que deve ainda ser acautelada e prevista a situação dos docentes que, estando em escalões inferiores ao 8º, reúnem idênticas condições de tempo de serviço e de avaliação e que estão obrigados a regras que outros, nas mesmas condições de tempo de serviço, a elas não estão obrigados.
Com efeito, e como já referimos no nosso primeiro memorando, há docentes com menos tempo de serviço em relação a outros que, com mais tempo de
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serviço, se encontram posicionados em escalões inferiores, em sequência das perdas de tempo determinadas pelas condições injustas em que decorreram os processos de transição de carreiras verificadas em 2007, 2009 e 2010.
Assim, a FNE propõe que este procedimento especial de avaliação possa ser adotado por quem detiver um mínimo de 26 anos de serviço (incluindo os tempos “congelados”), sublinhando que este tempo corresponde ao tempo necessário para, na estrutura da atual carreira, aceder ao 8º escalão, com classificação de serviço não inferior a Bom ou equiparado.
Por outro lado, impõe-se refletir sobre a situação dos docentes que vierem a integrar o novo 10º escalão. Não havendo em relação a eles mudança de escalão, impõe-se definir em que termos é que a sua avaliação é realizada.
Também em relação aos docentes que reúnam as condições para a aposentação no decurso de um escalão, se justifica a questão da pertinência da exigência de um relatório de auto-avaliação, devendo os docentes nessas condições estarem apenas obrigados, para o efeito, a apresentarem o respetivo pedido de aposentação dentro do prazo de duração do escalão.
Consideramos também excessivo e injustificado o que se prevê no número 4., devendo admitir-se que o docente tem direito a progredir a partir do momento em que apresente o documento de auto-avaliação em falta.
Setembro 10, 2011 at 2:30 am
l. Artigo 21º
A nova proposta continua omissa em relação aos efeitos de menções positivas para os docentes contratados. Se se preveem para os docentes dos quadros, eles devem também ser previstos para os contratados.
Não se prevê também qualquer consequência para a atribuição da menção de Regular a docentes contratados, o que determina a necessidade de estabelecer um procedimento nestas circunstâncias.
Continuamos a não encontrar justificação para a diferente consideração dos efeitos da atribuição de duas menções de Insuficiente patente na análise dos pontos 6., 7. e 8. deste artigo.
m. Artigo 22º
A redação dada pelo nº 6 pode gerar ambiguidades, se não se socorrer de legislação complementar. Consideramos útil que haja aqui remissão para a legislação que prevê tratamento específico para determinados tipos de ausências, nomeadamente o artigo 103º do ECD.
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n. Artigo 23º
Impõe-se que seja claro que, no nosso entendimento, nunca a graduação profissional possa ser influenciada pelos resultados da avaliação de desempenho.
o. Artigo 25º
Em relação ao ponto 1., continuamos a considerar que o prazo para apresentação de reclamações deve ser de 10 dias e não de 5.
p. Artigo 26º
Insistimos em que a determinação dos árbitros não pode ficar circunscrita à escola do docente em avaliação; este deve poder identificar um árbitro de uma qualquer escola nacional; os dois árbitros devem poder avocar um árbitro proveniente de qualquer ponto do território nacional.
Eventualmente, para este último caso, e no caso de se suscitar a dificuldade de determinação do árbitro-presidente, consideramos que o recurso a uma bolsa de árbitros – a constituir mediada a intervenção sindical – pode ser uma das soluções possíveis, para facilitar a escolha.
De qualquer modo, é nosso entendimento que nenhum dos árbitros pode ter tido relação direta com o processo de avaliação em sede de recurso.
q. Artigo 28º
Sendo útil a previsão de procedimentos de avaliação para docentes contratados no ano lectivo de 2011/2012, consideramos que o texto deve referir as regras nacionais e gerais a que a sua conceção deve obedecer e determinar os prazos – necessariamente curtos – para que as escolas procedam a à definição das normas próprias.
r. Artigo 29º
Considera-se essencial que os diplomas posteriores previstos neste artigo estejam subordinados a participação sindical na sua formulação.
Setembro 10, 2011 at 2:31 am
PRONTO; ESPERO QUE TADAS AS OBJECÇÕES TENHAM SIDO DEVIDAMENTE ACERTADAS ENTRE A FNE E O MEC.
Setembro 10, 2011 at 2:34 am
(todas)
Setembro 10, 2011 at 2:38 am
A Manela Teixeira (mulher de tomates como há poucas e de que certos enconados padecem da respectiva falta ) deve ficar enojada com as negocitas dos seus sucessores ex dirigentes do circo FNE – sim, porque acabaram de condenar a federaçãozita ao irremediável fim! Volta Manela e arruma com esta escumalha!
Setembro 10, 2011 at 2:57 am
Setembro 10, 2011 at 2:58 am
#78
Quanto à Manuela Teixeira,talvez não saibas,mas tenta saber como é que fez a profissionalização em 1986/87.Parece que houve uma lei qualquer que isentava de estágio quem tivesse 17 anos de ensino,mas só para aquele ano e efectivava automaticamente.Porque terá sido? Logo depois uma pógraduação ou qq coisa na UM. Depois surge o tal Instituto ligado ao SPZN para formar professores.Logo a seguir o programa FOCO que fez acordos com esse instituto. Sempre que havia qualquer luta/greve por parte dos professores,o SPZN estava contra e tentava boicotar com “acordos” 1 ou 2 dias antes das greves.Bom,por aqui me fico.
Setembro 10, 2011 at 2:58 am
Santana Castilho: “Nuno Crato não sabe o que é uma escola”
Setembro 10, 2011 at 3:00 am
Nem o João Dias da Silva da FNE.
Setembro 10, 2011 at 3:26 am
NC está convencido que pelo facto da FNE e outros nano…. terem assinado, a questão da avaliação está resolvida.
Como se engana!
E podia ser tudo diferente…
Setembro 10, 2011 at 9:24 am
Acta não haverá. Haverá ATA. É triste, mas oz zecos ATADOS agora até em e-mails particulares escrevem ATA. Pobres zecos! São mesmo zecos! E não digam que são obrigados. São obrigados na sala de aula. Fora dela deveriam ter a dignidade de escrever em português e não em crioulo do brasileirês…
Os zecos, quanto mais se baixam, mais zecos são!…
Setembro 10, 2011 at 9:40 am
E nós aqui não podemos formar um sindicato?
Setembro 10, 2011 at 9:58 am
COELHADAS..NÓS ESTAMOS SEMPRE POR BAIXO…
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/09/ninguem-escapa-este-coelho.html
Setembro 10, 2011 at 9:59 am
ATENÇÃO AO TÍTALO DESTA MÚSICA-…..
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/09/sugestao-musical-para-o-processo.html
Setembro 10, 2011 at 10:00 am
concluindo… é preciso muito kuduro para aguentar isto…
Setembro 10, 2011 at 10:10 am
A Ordem não se estabelece assim por vozes de comando exteriores mas sim por pleno assentimento entre os seus próprios obedientes. A Ordem é um culto interno. Contudo, porque são menos os perfeitos obedientes do que todos aqueles que hão-de integrar-se na Ordem, assim vem a necessidade de aparentá-la constantemente. É indispensável.
Toda a manifestação colectiva tem o seu auge incomparávelmente menos duradoiro do que o seu letargo secular.
O que é efectivamente permanente e quotidiano é a presença individual humana, o caso pessoal de cada um de nós. É esta a única base e o único fim de toda a sociedade.
Por mais genialidade que se ponha no artíficio colectivo, se este não visa imediatamente a raridade de cada um dos seus indivíduos, isto é, se o todo colectivo não sabe contar com a maneira pela qual cada um o possa servir, em vez de uma estabilidade progressiva teremos uma estabilidade aguentada, em permanente eminência de se desunir e arruinar-se.
Almada Negreiros
Setembro 10, 2011 at 10:13 am
Para que foi precisa tanta encenação? Tanto tempo perdido… questionário online para fazer de conta que… Foi para servir os interesses de alguém no ISET nalguma investigação arrevesada? Foi assim também cozinhado o anterior acordo da avaliação (a Fenprof – não se esqueçam – também lá esteve!) . Venderam os profs titulares e compraram os relatores… voilá! E o que tivemos em troca?
Setembro 10, 2011 at 10:15 am
Estou zangada, muito zangada com o facto de se perder tanto tempo a discutir se os colegas do 8º escalão vão ou não ser avaliados, para depois se deixar cair o que interfere directamente com a vida dos professores e das escolas… repúdio profundamente o acordo agora assinado que prevê o resultado da graduação da ADD para efeitos de concurso dos professores contratados. E lamento que sobre esta questão não tenha havido discussão e partilha de ideias que pudessem interferir quer nas estruturas sindicais, quer no próprio ME e comunicação social, como aconteceu com a avaliação dos colegas dos últimos escalões.
Já expressei o meu repúdio, por escrito, junto do Secretário-geral da FNE.
Estou zangada, mesmo muito zangada…
Helena Serdoura
Professora contratada
Grupo 220
Não sindicalizada
Setembro 10, 2011 at 10:41 am
Como alguém escreveu acima, seria engraçado nascer um sindicato a partir deste umbigo.
Não estou a dizer para o PG se meter nisto mas há aqui recursos para se desenvolver uma verdadeira representatividade, que irá muito além desses nano.
Setembro 10, 2011 at 10:47 am
O Crato gosta de dar tiros nos pés! É um romântico de sinal contrário. Agora entrou em contacto com a realidade e tropeçou numas coisas a que chamou sindicatos! Tiro de canhão ou deslumbramento?. Concentremo-nos na sua fuga do ME (MEC ou MEIC?), a curto prazo*. Vai ser memorável!
*até porque a massa (€€€) recebida não compensa
Setembro 10, 2011 at 11:13 am
Com gentalha deste calibre, vai lá vai…
Palmas para o Sr. Crato e o seu staff, melhor era impossível!
Que miséria…
Setembro 10, 2011 at 11:16 am
Um gajo ouve falar o CDS de serviço e tem obrigação de perceber logo. Não percebe? Nem devia ser professor então.
Setembro 10, 2011 at 11:45 am
# 80
Apenas para esclarecer, a “pógraduação (sic) ou qq coisa na UM” foi um doutoramento…
Setembro 10, 2011 at 3:31 pm
Sempre houve. Rua Fialho de Almeida, nº 3.
Peçam as da FNE, da mesma altura, já agora…
Setembro 10, 2011 at 4:06 pm
Isto é em alternância: ora Fenprof ora Fne. Que gente! O Mr. bigodes ficou todo satisfeito, né? Agora é tudo contra a Fne e seus “parentes”.
Setembro 11, 2011 at 12:17 am
Sendo assim…
Setembro 11, 2011 at 12:18 am
… não desisto.