Quinta-feira, 1 de Setembro de 2011
As operações rosa-choque dos serviços do Governo socratino
O caso de alegada listagem e intercepção de mensagens do jornalista Nuno Simas referidas ao SIED, cujo fac-simile o Expresso, de 29-8-2011, publicou, é a demonstração de procedimentos que, a serem provados, constituem evidência de operações negras, à margem da lei, que neste blogue, e noutros sítios, foram indicadas relativamente aos Governos socratinos. Todavia, a habilidade dos socialistas tem alijado a responsabilidade do Governo socratino, que está implícita, relativamente a factos que decorreram em 2010, nos seus mandatos, para o novo Governo PSD-CDS, que tomou posse há dois meses (Junho de 2011)!… Não consta, aliás, que algum jornalista tenha ousado questionar o silencioso ex-primeiro-ministro Sócrates pela sua eventual responsabilidade, enquanto chefe de Governo, neste caso.
Calaram-se, porém, todos os defensores das vestais da espionagem dos Governos socratinos, de que os serviços de informação são parte e a nervosa risota sobre as denúncias que eram feitas. O jornalista Rui Costa Pinto até sofreu um processo sistémico por causa disso: talvez seja ocasião e reabrir agora esse caso ao contrário, eventualmente sob o fundamento de denúncia caluniosa…
Tendo em conta estas revelações, o povo ficou a saber da espionagem que estruturas dos serviços de informação do Governo socratino alegadamente realizavam sobre cidadãos portugueses cumpridores da lei por serviços que não tem competência de investigação judicial. Não vale a ideia de que o Governo socratino só responde por aquilo que os serviços fazem de modo formal e de que não são responsáveis por procedimentos ilegais e irregulares que, obviamente, são sempre feitos pelos serviços de modo clandestino.
Como aqui indiquei, o segredo do poder do socratismo eram as informações (espionagem). E as operações negras eram a chave da política de informações do Governo.
Os serviços de informação não podem funcionar, como aqui disse, como um Estado dentro do Estado, como aqui se denunciou. Nem o Estado de direito democrático pode admitir o registo, a intercepção electrónica, a escuta, a intrusão, a vigilância, a infiltração, a perseguição e a ameaça, em Portugal, clandestinamente, pelos serviços de informação, através de agentes, colaboradores, dirigentes operacionais e mandantes. Os indícios de funcionamento ilegal e irregular dos serviços devem ser remetidos para investigação do Ministério Público e os seus autores materiais e mandantes, da base ao topo supremo, responsabilizados judicialmente. Infelizmente, não tenho a mínima esperança nessa responsabilização. E isso dói-me muito enquanto cidadão, ao longo destes anos, sujeito ao abuso da acção clandestina da rogue estrutura de informações por causa de denúncias, desde 2003, do caso de abuso sexual de crianças na Casa Pia, da corrupção de Estado, do dossiê sobre o percurso académico do primeiro-ministro José Sócrates, do alegado «plano» do Governo socratino «para o controlo dos meios de comunicação social» e tantos outras batalhas da cidadania livre.
Louva-se a «limpeza» que o Governo está a realizar rapidamente nos serviços. Mas deseja-se que não demore a substituição dos responsáveis dos serviços porque não é politicamente suportável essa demora que acaba por embaraçar um Governo que nenhuma responsabilidade tem no que foi feito no tempo dos Governos socratinos. Precisa-se de gente patriótica com pulso firme, e sem medo, para impor ordem em serviços que, afinal, de acordo com as últimas revelações concretas, funcionavam de modo clandestino.
Os membros do SIED hão-de fazer a pergunta clássica relativamente aos colegas do SIS: mas fomos só nós?… Cadê os os outros?… Pode até perguntar-se se este caso não é uma cortina de fumo de procedimentos muito mais graves noutros sítios… Com esta chusma de revelações, esperáveis na débâcle do socratismo relativamente a adversários internos, ficamos na expectativa de que algum canário mais aflito, um trânsfuga mais ligeiro ou um patriota mais indignado, cante sobre eventuais operações negras clandestinas no SIS (Serviço de Informações e Segurança). Só a verdade nos libertará do socratismo. http://doportugalprofundo.blogspot.com/2011/09/as-operacoes-rosa-choque-dos-servicos.html
canet@ no desvio silencioso (leia-se com pronúncia brasileira) Says:
O Expresso de hoje continua a senda de cretinice com as “secretas”. O assunto Silva Carvalho resume-se à cedência, por este, de uma informação sobre “cadastro criminal” relativamente a um indivíduo anódino, produtor de vinhos da Madeira. E para que era a tal informação sobre o “cadastro”? Para dar a um amigo de Silva Carvalho, a pedido do mesmo. O tal amigo, Paulo Santos, casara recentemente com a ex-mulher do produtor de vinhos e pretendia saber o tal “cadastro”. Só isso porque o resto nem sequer é relevante para qualquer efeito.
canet@ no desvio silencioso (leia-se com pronúncia brasileira) Says:
Setembro 4, 2011 at 1:02 am
socas phone.
Setembro 4, 2011 at 1:29 am
Quinta-feira, 1 de Setembro de 2011
As operações rosa-choque dos serviços do Governo socratino
O caso de alegada listagem e intercepção de mensagens do jornalista Nuno Simas referidas ao SIED, cujo fac-simile o Expresso, de 29-8-2011, publicou, é a demonstração de procedimentos que, a serem provados, constituem evidência de operações negras, à margem da lei, que neste blogue, e noutros sítios, foram indicadas relativamente aos Governos socratinos. Todavia, a habilidade dos socialistas tem alijado a responsabilidade do Governo socratino, que está implícita, relativamente a factos que decorreram em 2010, nos seus mandatos, para o novo Governo PSD-CDS, que tomou posse há dois meses (Junho de 2011)!… Não consta, aliás, que algum jornalista tenha ousado questionar o silencioso ex-primeiro-ministro Sócrates pela sua eventual responsabilidade, enquanto chefe de Governo, neste caso.
Calaram-se, porém, todos os defensores das vestais da espionagem dos Governos socratinos, de que os serviços de informação são parte e a nervosa risota sobre as denúncias que eram feitas. O jornalista Rui Costa Pinto até sofreu um processo sistémico por causa disso: talvez seja ocasião e reabrir agora esse caso ao contrário, eventualmente sob o fundamento de denúncia caluniosa…
Tendo em conta estas revelações, o povo ficou a saber da espionagem que estruturas dos serviços de informação do Governo socratino alegadamente realizavam sobre cidadãos portugueses cumpridores da lei por serviços que não tem competência de investigação judicial. Não vale a ideia de que o Governo socratino só responde por aquilo que os serviços fazem de modo formal e de que não são responsáveis por procedimentos ilegais e irregulares que, obviamente, são sempre feitos pelos serviços de modo clandestino.
Como aqui indiquei, o segredo do poder do socratismo eram as informações (espionagem). E as operações negras eram a chave da política de informações do Governo.
Os serviços de informação não podem funcionar, como aqui disse, como um Estado dentro do Estado, como aqui se denunciou. Nem o Estado de direito democrático pode admitir o registo, a intercepção electrónica, a escuta, a intrusão, a vigilância, a infiltração, a perseguição e a ameaça, em Portugal, clandestinamente, pelos serviços de informação, através de agentes, colaboradores, dirigentes operacionais e mandantes. Os indícios de funcionamento ilegal e irregular dos serviços devem ser remetidos para investigação do Ministério Público e os seus autores materiais e mandantes, da base ao topo supremo, responsabilizados judicialmente. Infelizmente, não tenho a mínima esperança nessa responsabilização. E isso dói-me muito enquanto cidadão, ao longo destes anos, sujeito ao abuso da acção clandestina da rogue estrutura de informações por causa de denúncias, desde 2003, do caso de abuso sexual de crianças na Casa Pia, da corrupção de Estado, do dossiê sobre o percurso académico do primeiro-ministro José Sócrates, do alegado «plano» do Governo socratino «para o controlo dos meios de comunicação social» e tantos outras batalhas da cidadania livre.
Louva-se a «limpeza» que o Governo está a realizar rapidamente nos serviços. Mas deseja-se que não demore a substituição dos responsáveis dos serviços porque não é politicamente suportável essa demora que acaba por embaraçar um Governo que nenhuma responsabilidade tem no que foi feito no tempo dos Governos socratinos. Precisa-se de gente patriótica com pulso firme, e sem medo, para impor ordem em serviços que, afinal, de acordo com as últimas revelações concretas, funcionavam de modo clandestino.
Os membros do SIED hão-de fazer a pergunta clássica relativamente aos colegas do SIS: mas fomos só nós?… Cadê os os outros?… Pode até perguntar-se se este caso não é uma cortina de fumo de procedimentos muito mais graves noutros sítios… Com esta chusma de revelações, esperáveis na débâcle do socratismo relativamente a adversários internos, ficamos na expectativa de que algum canário mais aflito, um trânsfuga mais ligeiro ou um patriota mais indignado, cante sobre eventuais operações negras clandestinas no SIS (Serviço de Informações e Segurança). Só a verdade nos libertará do socratismo.
http://doportugalprofundo.blogspot.com/2011/09/as-operacoes-rosa-choque-dos-servicos.html
Setembro 4, 2011 at 8:33 am
http://portadaloja.blogspot.com/
As toupeiras do Expresso
O Expresso de hoje continua a senda de cretinice com as “secretas”. O assunto Silva Carvalho resume-se à cedência, por este, de uma informação sobre “cadastro criminal” relativamente a um indivíduo anódino, produtor de vinhos da Madeira. E para que era a tal informação sobre o “cadastro”? Para dar a um amigo de Silva Carvalho, a pedido do mesmo. O tal amigo, Paulo Santos, casara recentemente com a ex-mulher do produtor de vinhos e pretendia saber o tal “cadastro”. Só isso porque o resto nem sequer é relevante para qualquer efeito.
Setembro 4, 2011 at 8:38 am
mas porque é que o Silva Carvalho pretendia informações sobre o ex marido da sua actual mulher?!
Era tão simples…bastava perguntar à esposa.
Setembro 4, 2011 at 8:43 am
#4
Mais uma desatenção minha;
Não era o Silva Carvalho mas o Paulo Campos..
Setembro 4, 2011 at 8:48 am
Santos. Irra!
Setembro 4, 2011 at 12:04 pm
Vão apenas mudar as moscas nas secretas. Aguardemos uns meses.
Setembro 4, 2011 at 9:07 pm
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