Em tempos daquilo a que outrora chamavam esbulho fiscal, é particularmente notória a ausência dos mais destacados membros dirigentes do CDS (até daqueles que não ficaram encaixadinhos no Governo e suas dependências) na análise da situação financeira e fiscal do país.
Subitamente, restam apenas Pires de Lima e Lobo Xavier.
O resto está aconchegadinho. No Parlamento restaram apenas os novos e só o neófito Adolfo Mesquita Nunes se parece lembrar do que dizia antes do Verão.
Quanto aos governantes propriamente ditos, quais as suas marcas profundas na governança do país?
- Assunção Cristas – dispensa gravatas nas reuniões, assim permitindo o afloramento dos pêlos peitorais masculinos (dos que os têm e não se depilaram) junto ao colarinho das camisas.
- Paulo Portas – anh… anh… anh… acho que disse qualquer coisa sobre eurobonds. Não tenho a certeza exactamente do quê. Nem pareceu interessar a ninguém.
- Pedro Mota Soares – acha que as crianças se podem encaixotar em creches num modelo próximo do romeno de outrora. Aguarda-se o momento em que a sua motoreta sirva para o transportar a ele e dois assessores.
Setembro 4, 2011 at 11:39 am
Ora, isto é comentário político acutilante e de qualidade! 🙂
Setembro 4, 2011 at 11:46 am
Antes de ir mesmo..já aqui o disse o CDS anda invisível…como lhe convêm..se der certo vai parecer..o Portas desapareceu no nevoeiro europeu….mais se isto começar a adr para o torto vão ver em 2013 ..é o 1º a abandonar o barco..não seria a 1ª vez…os sobreviventes cheiram o perigo e fazem tudo para sobreviver..seja de que maneira for e o tipo é um deles…
Setembro 4, 2011 at 5:03 pm
Afinal foram todos alunos do prof. Socras!…