Não me digam que ainda se descobre que os velhosdorestelo têm razão e que não há geringonças que substituam um bom professor.
In Classroom of Future, Stagnant Scores
CHANDLER, Ariz. — Amy Furman, a seventh-grade English teacher here, roams among 31 students sitting at their desks or in clumps on the floor. They’re studying Shakespeare’s “As You Like It” — but not in any traditional way.
In this technology-centric classroom, students are bent over laptops, some blogging or building Facebook pages from the perspective of Shakespeare’s characters. One student compiles a song list from the Internet, picking a tune by the rapper Kanye West to express the emotions of Shakespeare’s lovelorn Silvius.
The class, and the Kyrene School District as a whole, offer what some see as a utopian vision of education’s future. Classrooms are decked out with laptops, big interactive screens and software that drills students on every basic subject. Under a ballot initiative approved in 2005, the district has invested roughly $33 million in such technologies.
The digital push here aims to go far beyond gadgets to transform the very nature of the classroom, turning the teacher into a guide instead of a lecturer, wandering among students who learn at their own pace on Internet-connected devices.
“This is such a dynamic class,” Ms. Furman says of her 21st-century classroom. “I really hope it works.”
Hope and enthusiasm are soaring here. But not test scores.
Since 2005, scores in reading and math have stagnated in Kyrene, even as statewide scores have risen.
Setembro 4, 2011 at 10:01 pm
Cruzes!
Completamente bleri fulo!
Setembro 4, 2011 at 10:06 pm
Além dos resultados dos alunos terem estagnado, vão ver que ainda se descobre que alguém se esqueceu de pagar as e-geringonças, como aconteceu num certo país que também andou a brincar aos choques tecnológicos…
Setembro 4, 2011 at 10:06 pm
O texto faz entender o contrário da afirmação.
Setembro 4, 2011 at 10:16 pm
#3
Cruzes!
Setembro 4, 2011 at 10:55 pm
Isto está a ficar muito english, o que dá uma ganda trabalheira! Não dá p’ra fazer pequenos resumos, não? E depois, a culpa é do acordo?!
Setembro 4, 2011 at 11:33 pm
Afinal, aos poucos, vagarinho, ainda vou acabar por ter razão…
Setembro 5, 2011 at 3:49 am
Entregar os alunos aos computadores, do modo que os alunos queiram é a demissão dos professores.
Se antes estudaram pedagogia, não há nenhuma razão para agora abdicarem dela, mas para estudarem o design instrucional em diferentes cenários. A tecnologia deu maus resultados porque a preparação prévia da interacção entre os estudantes não foi feita, e estes deixados ao seu gosto dirigem as actividades para o lazer.
Setembro 5, 2011 at 11:08 am
A escola deveria oferecer aquilo que os jovens não obtêm por iniciativa própia, ou seja, a ciência, o estudo dos “clássicos” e a capacidade crítica.
Acredito que a escola actualmente apenas desempenha o papel que lhe foi atribuído pelo poder capitalista: a doutrinação do consumidor alienado e analfabeto.
Lamentavelmente os professores têm alinhado neste projecto, tão centrados que têm estado no seu estatuto de funcionários do Estado.
A introdução da tecnologia informática nas escolas enquadra-se na adequação às necessidades do mercado e ao controlo bio-psico-social dos indivíduos ligados em rede, que permite o escrutínio e controlo todo-poderoso das mafias.
Setembro 5, 2011 at 11:14 am
A inclusão das tecnologias exige um repensar do currículo (não necessariamente um novo currículo mas uma nova maneira de o ver). É preciso parar e analisar o que é preciso ensinar e como integrar as ferramentas sem nos deixarmos cegar pelo fascínio dos gadgets e modas. O problema está no facto de muita gente em lugares de decisão professar o vredo da tecnologia messiânica que tudo resolve.
Penso que foi Richard Mayer que disse em relação à introdução das tecnologias no ensino que se continuarmos a fazer o que sempre fizemos teremos os resultados que sempre tivemos
Setembro 5, 2011 at 1:35 pm
Eu, por mim, prefiro o quadro preto e giz, que já vão sendo raros.
Setembro 5, 2011 at 3:14 pm
Vamos la a ver se percebem:
Como e que querem que os patroes do software tenham catamarans na America’s Cup e facam turismo no espaco?
Tudo isso custa uma nota, alguem tem de pagar!
Setembro 5, 2011 at 9:49 pm
When you get what you want
and not what you need,
could it be worse?
Coldplay, “Fix you”
No ano passado escrevi estes versos no quadro. A turma olhou, tentaram decifrar. A que percebeu logo e explicou aos outros, desistiu no segundo período. Desistiram uns oito da turma (alguns nem os cheguei a ver). Ela vivia com uma avó e fazia o que queria. Um dia disse na aula, meio a sério, meio a brincar, a propósito dos trabalhos que dá ter um animal de estimação ou criar um filho, que se ela um dia tivesse uma filha como ela, dar-lhe-ia uma sova. No fim do ano soube pelos colegas que o pai dela lhe tinha dado uma valente surra, que quem lhe valeu foi uma visinha enfermeira.