De Vítor Gaspar, agora mesmo, na Comissão Parlamentar, na discussão sobre a situação financeira. Podemos desgostar das medidas, mas a forma como colocou no bolso os armados em giros deputados do PS João Galamba e Pedro Marques foi magistral.
Setembro 2, 2011
Extraordinário Underacting
Posted by Paulo Guinote under Debates, Deixa-me Rir, Protagonistas[22] Comments
Setembro 2, 2011 at 6:17 pm
Também não é difícil…
Setembro 2, 2011 at 6:17 pm
O Vítor é um sonso…enquanto nos come as papas na cabeça.
Setembro 2, 2011 at 6:19 pm
Olha, entrega esta ao Vítor Sonso Gaspar (a Fenprof que responda ao PS…):
Tanta “graxa” pode dar mau resultado…
02 Setembro2011 | 12:16
Camilo Lourenço – camilolourenco@gmail.com
Pedro Passos Coelho chegou há pouco tempo à chefia do Governo.
Pedro Passos Coelho chegou há pouco tempo à chefia do Governo. Mas não é um novato na política. É por isso que surpreendem alguns erros que comete. Como o que aconteceu em Berlim. No final do encontro com Angela Merkel o primeiro-ministro concordou com a Chanceler quando esta recusou as “eurobonds”. Com o argumento de que é preciso criar primeiro um Tesouro Europeu, o que pressupõe maior união política.
De facto não pode haver Ministério das Finanças Europeu, com o poder de se intrometer (leia-se mandar) na política orçamental de cada Estado, sem integração política. Mas foi aqui que Passos meteu a pata na poça, ao alinhar totalmente com a Chanceler quando esta renegou, “ad limine”, as obrigações europeias. Ora à velocidade com que as coisas estão a acontecer nos mercados, os líderes europeus podem ter de criar, de um dia para o outro, essa instituição. Ou seja, é melhor começar a preparar já as opiniões públicas para essa inevitabilidade. Na Alemanha, em Portugal, em Espanha…
Passos Coelho quis agradar a Angela Merkel, provavelmente para cair nas suas boas graças. Fez mal. Porque a primeira preocupação da Chanceler é o eleitorado alemão, não os interesses da Europa. Por isso muda tantas vezes de opinião. Se de hoje para amanhã a zona Euro for obrigada a criar um Tesouro Europeu e avançar para as Eurobonds, qual a credibilidade de Passos Coelho para defender essa solução?
P.S. – O leitor conhece alguma proposta, de algum Governo, que a Fenprof tenha aprovado?
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=504269
Setembro 2, 2011 at 6:28 pm
Tenho de ir…
Mais leitura:
A incrível pressa portuguesa para cortar na despesa pública
por Bruno Faria Lopes, Publicado em 02 de Setembro de 2011 | Actualizado há 20 horas
Mais do que uma crítica à bazófia do PSD de que cortar era fácil, a nova ansiedade lusa sobre os cortes revela a ignorância geral sobre a natureza dos gastos do Estado
Nunca se terá visto um país tão desejoso por cortes na despesa pública. Em Portugal, o país que abraçou tarde o modelo social europeu com a típica generosidade lusa e que se torceu sempre que houve um esboço de dieta orçamental, exige-se agora em voz alta “cortes na despesa já”. É a moda do momento, o sabor do mês. Há duas explicações para isto. A primeira, mais desinteressante e conjuntural, é a crítica ao governo por este demorar tempo (quatro meses) a apresentar cortes, depois de o PSD ter andado a dizer, no estertor final da temporada Sócrates, que cortar era fácil. A segunda, a que interessa, é a percepção errada sobre a natureza dos gastos do Estado, uma forma de ignorância colectiva fomentada por sucessivos governos (incluindo este), que dificultará muito a gestão política dos cortes.
Começando pela razão que interessa: a ideia generalizada é de que o Estado, enquanto entidade abstracta, gasta o dinheiro dos contribuintes com o próprio Estado. São os tachos, os carros, os motoristas, o desperdício, os salários dos políticos, etc. etc.. O conceito, fácil de vender, é muito conveniente porque implica que os contribuintes pouco ou nada têm a ver com os cortes na despesa. É uma questão deles, lá no Estado.
O problema é que a maioria dos gastos do Estado – cerca de 90% – não vai para o próprio Estado, mas para o bolso dos contribuintes. O Estado cobra dinheiro (em teoria a quem tem mais rendimentos) e distribui pela sociedade (em teoria por quem tem menos), seja em prestações sociais, em saúde pública, em educação, em transportes ou em salários. Poucos percebem isto e por isso ouvimos frases como “ontem fui ao hospital e não paguei nada” ou “a escola pública é de graça”. [Uma sugestão modesta e pouco original: já é tempo de mostrar a cada doente a factura detalhada de um tratamento hospitalar no sector público.]
Quando os cortes verdadeiros na despesa chegarem – e vão chegar, porque não há outra hipótese – o choque será grande. Longe de ser algo inócuo, cortar na despesa vai significar uma de duas coisas: ou menos dinheiro no bolso das pessoas (que têm de entrar onde o Estado recua) ou menos serviço público (o que se verá, por exemplo, na Saúde). No documento apresentado esta semana pelo governo não há os ansiados detalhes sobre os cortes, mas está explicado onde vai cair o esforço em 2012 e em 2013: 70% do lado da despesa e 30% do lado da receita. Os famosos consumos intermédios (associados às “gorduras”) valem apenas 15% da luta contra o défice – é dinheiro (1,8 mil milhões de euros), mas é menos de metade do esforço nas prestações sociais, saúde e salários no Estado (38% do esforço). Será curioso ver se as mesmas pessoas que agora clamam pelos cortes serão as primeiras a denunciar a respectiva dureza.
A demora actual até pode ser boa para todos se resultar em cortes menos cegos e mais eficazes. Veremos em Outubro se Vítor Gaspar mastiga os números tão bem como as palavras. Por outro lado, descontando a demagogia barata da taxa sobre os “ricos”, os impostos adicionais justificam-se com a sensibilidade do momento e com a dimensão do ajustamento: ninguém poderia esperar que era possível cumprir este programa da troika sem mais impostos.
A crítica a fazer ao actual governo não é tanto sobre o tempo que está a demorar – se cumprir com a data do Orçamento para 2012 terão passado só quatro meses – mas sobre as sugestões que fez antes das eleições de que iria ser fácil cortar, martelando na importância das gorduras do Estado e desvalorizando o papel da receita. O PSD cavalgou a ignorância geral sobre a despesa e, mesmo depois deste pecado original, continuou com a conversa do “corte histórico”, como se fosse algo que as pessoas fossem disfrutar com gozo. Não vai ser. Em Maio este engodo serviu para ganhar a Sócrates – agora, a somar à dureza da situação, começa a minar a credibilidade, o caminho mais seguro, como aprendeu Sócrates, para perder o país.
Jornalista
Escreve à sexta-feira
http://www.ionline.pt/conteudo/146656-a-incrivel-pressa-portuguesa-cortar-na-despesa-publica
Setembro 2, 2011 at 6:30 pm
Pelo menos tem educação, que parece coisa rara hoje em dia.
Setembro 2, 2011 at 6:31 pm
O Vítor não é bom os outros é que são paupérrimos….
Setembro 2, 2011 at 6:34 pm
o que é que ele disse? vcs ainda “aguentam” vê-los?
Setembro 2, 2011 at 6:36 pm
O WordPress também está numa de cortes, ou de mistificar a realidade – vejo/leio 4 comentários do livesco, dois pequenos e dois grandes, e o WP anuncia “3 comments”!
Setembro 2, 2011 at 6:37 pm
Agora já está a contar tudo…
Setembro 2, 2011 at 6:37 pm
#6,
Aqueles dois são uma completa lástima. Dizem o contrário um do outro e nem percebem.
Setembro 2, 2011 at 6:37 pm
#5 Pensei o mesmo. Só mostrar-lhes como se deve ser educado, já ganha trunfos.
Setembro 2, 2011 at 6:45 pm
Se o Macedo já disse que é capaz de não HAVER DINHEIRO PARA TRANSPLANTES…A SEGUIR VEM ISTO..FUI…
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/09/passos-implementa-mais-medidas-para.html
Setembro 2, 2011 at 6:46 pm
Para um Vítor Gaspar era óptimista, para o outro péssimista 🙂
#5 e #11
Subscrevo !
Setembro 2, 2011 at 7:25 pm
O problema é irrelevante.
Centrem-se no que vem no doc sobre os cortes na educação e aquilo que nos vão roubar.
Centrem-se.
Setembro 2, 2011 at 7:29 pm
POIS …MAS MUITOS DITADORES TAMBÉM ERAM SUPOSTAMENTE EDUCADOS….
Setembro 2, 2011 at 8:33 pm
O VG pode ser educado mas isso não chega… Não explica o que está a pensar e a fazer e deixa que sejam feitas nomeações muito bem remuneradas (assistentes técnicos!)… Ainda acaba com o cabelo alvo!
Os outros são tótós para entreter… Só para justificar o que ganham!
Setembro 2, 2011 at 8:36 pm
Adoro o VG.
Aquela ma-nei-ra de fa-lar pau-sa-da é o má-xi-mo!
Setembro 2, 2011 at 8:51 pm
#17: vontade não me falta de lhe dar um abanão! O homem é uma lesma. Parece que não come pão de vida!
E entretanto, mais despedimentos colectivos… com Almerindo Marques, presidente… são mais duzentos na rua… e no notticiário da tvi, notícias destas são um soma e segue!
Setembro 2, 2011 at 9:07 pm
CGD contrata uma empresa por 20 milhões para “ajudar” a vender a REN! O VG não explica para que é preciso um empresa a preço de ouro e começa a parecer um verdadeiro socras em câmara lenta… É para pagar estas negociatas que teremos mais um ano com os vencimentos reduzidos?! f(s)dp
Setembro 2, 2011 at 9:29 pm
E CONTRATARAM OUTRA EMPRESA PARA FAZER BROCHES PARA SENHORAS …EM VEZ DE USAREM A CASA BATALHA…
Setembro 3, 2011 at 12:33 am
so ha uma coisa que nao percebo!!!
de tanta despesa publica existente , nao é que os maiores cortes sao nas 3 areas sociais mais importantes e onde nao deveriam existir cortes?!
saude, educacao e seg. social
mas estes gajos continuam fracos com os fortes e fortes com os fracos?
Setembro 3, 2011 at 12:39 pm
Também, meter no bolso tristes sebosos como esse Galamba, cacique partidário sem miolos nem coluna vertebral, é fácil. Trata-se de lateiros, rasteiros, vindos das berças para Lisboa empanturrarem-se à conta do Povo, sem vergonha na cara, ferozes e tacanhos como os antigos ‘fascistas’, com umas câncios jornaleiras para lhes promoverem a “imagem”. E com jeitinho até fazerem de ‘namoradas’…