Negociações FENPROF, FNE e Ministério da Educação, terceira reunião: o Ministério da Educação mudou de ideias e afinal todos os professores vão ser avaliados. Não há acordo em relação às quotas. A partir do dia 31 de Agosto haverá uma consulta aos professores. Quem serão os professores avaliadores. A inexistência da observação de aulas para professores contratados.
Pedro Mota Soares, Ministro da Segurança Social, promete mais 20 mil lugares em creches através da alteração da legislação e do aumento do número de crianças por sala.
Agosto 30, 2011 at 11:05 pm
O Ramiro vai adorar! LOL!
Agosto 30, 2011 at 11:11 pm
O Ramiro ainda não sabe que foi o Nogueira o da ideia de avaliar de igual modo os assessores, os adjuntos (alguns com meia-dúzia de anos de serviço -aquela história da Lei que refere como mínimo para a função o 4.º escalão é paleio de Lei que ninguém cumpre) e os professores com mais de 30 anos de serviço. O Nogueira quer gente para a luta, não quer gente satisfeita com as medidas populistas do Ministro. Popullistas diz ele, porque isentar da ADD quem até o direito a aposentação perdeu… Ai Nogueira, foste fintado mais uma vez. Então o Ministro isenta e tu exijes o alvará aos velhotes?!! Malandro!! Vais levar com as bemgalas dos velhotes no alto do toutiço!
Agosto 30, 2011 at 11:18 pm
Mal pensado, porque se colocassem divisórias a meia altura nas salas das creches podiam empilhar o dobro dos miúdos pelo menos. E as educadoras passavam a andar de joelhos. Os directores ficariam a um canto, de cócoras.
Agosto 30, 2011 at 11:20 pm
Ricardo,
vai morrer muito novo …! Quem não chegar a velhote …, pim.
Agosto 30, 2011 at 11:51 pm
Vamos lá a ver! Devem os professores do 8ºe 9º escalão serem ou não avaliados?^Se não,porque não? Se sim,por quem? pelo Director?.Há directores que se estivessem a dar aulas estariam no 5º escalão.Devem haver ou não avaliação?Se sim porquê,se não, porque não? Mário Nogueira/Fenprof e Fne devem tomar que posição?Estou de acordo com António Duarte. Se calhar é-se contra o sim ou o não da Fenprof e não de M.Nogueira só porque ele é comunista.Embora possam dizer que não, isto é o que pensam alguns dos, por aqui,comentadores.
Sejamos honestos.Deixemos de insultar as pessoas,não propondo alternativas,não propondo nada de defensável. Sim porque si,não porque não? Continuem a insultar sindicatos e sindicalistas e terão aquilo que Margarett Tatcher conseguiu em Inglaterra. Depois não se quiexem.
Agosto 30, 2011 at 11:52 pm
Mas quem é que vai querer o processo especial? Ainda não viram que quem o escolher não pode ter muito bom nem excelente?
Agosto 30, 2011 at 11:55 pm
Aumentar o número de crianças por sala?
Credo! Vai ser tipo armazem….
Agosto 31, 2011 at 12:12 am
Bom, afinal ainda se vai fazendo justiça!!!!
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1967401
Agosto 31, 2011 at 12:37 am
Eu andei a dar uma volta pela actualidade jornalística, e apesar de tudo gostei desta peça, e das afirmações do ministro. Vamos ver se isto não é só retórica…
Ministro na Universidade de Verão do PSD
Crato: avaliação dos professores não é o “problema fundamental”
“Está-se na escola para aprender”, disse Crato “Está-se na escola para aprender”, disse Crato (Miguel Manso (arquivo))
O ministro afirmou nesta terça-feira à noite que o problema fundamental da educação não é a avaliação dos professores. Crato quer chegar a acordo, mas o importante é a aprendizagem dos alunos.
Nuno Crato falava há 20 minutos aos alunos da Universidade de Verão do PSD dos “milhões e milhões de problemas” da educação, quando fez uma pausa e lançou uma afirmação e uma pergunta: “Vocês reparem uma coisa, eu até agora ainda não falei sobre a discussão com os sindicatos, pois não? Não falei. Ou seja há uma grande diferença entre aquilo do que eu estou aqui a falar e aquilo que vocês todos os dias lêem nos jornais. Porquê? Porque o problema fundamental da educação em Portugal não é a avaliação dos professores.”
O ministro da Educação afirmou logo a seguir que quer “resolver o problema da avaliação de professores, chegar a um acordo” e “arranjar um método em que, pela avaliação os professores, também melhorem”.
“Queremos melhorar o sistema de ensino também com a avaliação, mas não é o problema fundamental. Nós estamos a procurar um sistema de avaliação, temos várias propostas, temos um modelo aberto. Nós sabemos que não há um sistema de avaliação perfeito, não há nenhum sistema perfeito. Há várias opções e por isso estamos com o modelo aberto a ver se resolvemos este problema que minou tanto as questões da educação e passar em frente”, afirmou Nuno Crato em Castelo de Vide.
Para o ministro, o principal problema da educação é aprender. “Está-se na escola para aprender. Uma coisa um bocadinho estranha. Durante uns anos, não se falou assim, pois não? Estava-se na escola para quê? Ou para, diziam alguns, para passar de ano; ou diziam outros, para desenvolver o espírito crítico”.
Nuno Crato acrescentou logo a seguir que passar de ano ou desenvolver o espírito crítico “é importante”, mas salientou que “passar de ano sem saber, ou desenvolver o espírito crítico sem ter facilidade de leitura é um bocado difícil”.
http://publico.pt/Pol%C3%ADtica/crato-avaliacao-dos-professores-nao-e-o-problema-fundamental_1509853
Agosto 31, 2011 at 12:37 am
Justiça?
O que diz o senhor Provedor não se escreve! Certo?
Agosto 31, 2011 at 12:43 am
#9
“arranjar um método em que, pela avaliação os professores, também melhorem”.
Só alguém muito ingénuo é que pode acreditar nisto.
O Crato, que nunca na vida votou PSD, é tudo menos estúpido. E aprende depressa.
Agosto 31, 2011 at 1:16 am
Bah!
Vou dormir um soninho descansado.
Agosto 31, 2011 at 1:16 am
Treze.
Agosto 31, 2011 at 1:19 am
OBSERVAÇÃO DE AULAS É, OU ERA, NECESSÁRIA PARA A OBTENÇÃO DE MUITO BOM E DE EXCELENTE.
FICO PARVO COM A FALTA DE INFORMAÇÃO DAS SENHORAS E DOS SENHORES PROFESSORES.
Decreto Regulamentar n.º 2/2010
de 23 de Junho
Artigo 9.º
Observação de aulas
1 — A observação de aulas é facultativa, só tendo lugar
a requerimento dos interessados, sem prejuízo do disposto
no número seguinte.
2 — A observação de aulas constitui condição necessária
para:
a) Obtenção das menções qualitativas de Muito bom e
Excelente;
b) Progressão aos 3.º e 5.º escalões da carreira, nos
termos estabelecidos no n.º 3 do artigo 37.º do ECD.
3 — A observação abrange, pelo menos, duas aulas
leccionadas pelo avaliado em cada ano lectivo.
4 — Para efeitos do disposto no n.º 2, os procedimentos
a adoptar sempre que, por força do exercício de cargos
ou funções, não possa haver lugar a observação de aulas,
são os estabelecidos por portaria conjunta dos membros
do Governo responsáveis pelas áreas da dministração
Pública e da educação.
——–
Agosto 31, 2011 at 1:23 am
Finalmente, acabaram-se os problemas na avaliação dos docente. O novo modelo do crato satisfaz os reivindicadores da avaliação para todos e em força. Podem agora dormir descansados os prof. que por aqui andavam vergastados, pela ignomínia de ver os prof do 8º escalão isentos de avaliação.
Durante os últimos tempos, esqueceram-se da exigência de quotas para ultrapassar certos escalões!? E o congelamento da carreira!? E as aulas observadas!? E os relatórios infindáveis + evidências e resmas de anexos, só de se ver assustam!
Há 30 que sou sindicalizado, por diversas vezes considerei a possibilidade de abandonar, devido a divergências, mas nunca o fiz, por solidariedade com os mais novos, por considerar, que os sindicatos, apesar de tudo, são a única força com capacidade logística para mobilizar os professores.
Mas, deixei de ter dúvidas, nas escolas reina o ambiente do vale tudo, solidariedade é coisa que cada vez mais rara. Brevemente entregarei o meu cartão de sócio ao sindicato. Aos prof. reivindicadores, da treta da avaliação, desejo a todos muitas aulas assistidas, de preferência com relatores do 8º escalão.
Agosto 31, 2011 at 1:59 am
Mais um que vai entregar o cartão.Eu com 38 anos não estou para aturar estas palhaçadas.
Agosto 31, 2011 at 2:01 am
“Essa da inclusão da obrigatoriedade da avaliação especial para os posicionados nos 8.º, 9.º e 10.º escalões merece o seguinte comentário:
É iníqua, não como medida em si, mas pelo que significa. Efetivamente não me custa nada produzir um relatório, que é o que mais sei fazer. Todavia, revela a inveja reinante na classe em relação aos mais antigos e a oferta de gosto aos diretores de avaliarem como entenderem quem lhes fizer sombra. O ministro foi nisso. Estávamos à espera de quê, depois dos comentários da blogosfera e daquela discreta tendência sindical?
Veja-se a enormidade da obrigatoriedade de apresentação de relatório da parte daqueles que solicitam a aposentação, sob pena de o tempo lhes não ser contado para antiguidade. É ridículo, não é?
Só me apetece pedir aos velhinhos: dessindicalizem-se todos e paguem aos novos com a mesma moeda de “solidariedade”! Ora, bolas! A segunda parte do pedido não pode ser: não fica bem a um cristão!
Abílio Carvalho
http://www.profblog.org/2011/08/projeto-de-avaliacao-de-desempenho.html#more
Como tinha prometido que não voltava a falar no assunto, resolvi postar a opinião dum colega que expressa, certamente, a opinião de muitos outros.
Mas, não resisto e lá vai: PARABÉNS a todos os que lutaram pela “amarra” aos Diretores!!! dos velhos que eram titulares e relatores (objetores de consciência) e ajudaram a encher as avenidas por solidariedade e, que não pediram os muitabons e xalentes por não se reconhecerem nesta avaliação.
Agora, avaliados pelo “querido chefe”, acabam-se de vez as solidariedades.
Seremos os “paus mandados” que farão aos SEMPRE novos, tudo o que o Diretor mandar ou seremos despedidos e daremos lugar a um NOVO que ainda baterá palmas, porque afinal é mais competente e tudo e arranjou um lugarinho ao sol. Não pode!!! Brilhante VITÓRIA!!!
Sabem que mais? Vou mas é dar AULAS!
Para QUANDO discussões sérias???
Agosto 31, 2011 at 3:21 am
Por-me de cócoras para o diretor nunca,nem no tempo do Salarazismo o fiz como docente.
Agosto 31, 2011 at 3:33 am
Mas…. será que os Sindicatos tramaram os professores do 4º escalão?
Porque é que os professores com mais de 20 anos de serviço são obrigados a ter aulas assistidas?
Vários colegas de diferentes escolas estão indignados e até furiosos com esta atitude dos sindicatos. Hoje na minha escola (durante a minha apresentação) não se falava noutra coisa: sindicatos tramaram milhares de professores que se encontram no 4º escalão, tendo muitos deles vários anos de serviço.
A FNE e a FENPROF (bem como as outras estruturas sindicais) têm que colocar na sua agenda negocial com o MEC a abolição da obrigatoriedade das aulas assistidas para estes docentes. Será uma enorme injustiça se se vier a concretizar tal obrigatoriedade, levando mais uma vez ao renascer de um forte mau estar na classe. Mas pergunto: os sindicatos não consultam os blogs, os fóruns de discussão, sites de educação e não notam a quantidade de docentes que abordam este assunto? Ou preferem chutar para lado ?
Bom…bastou ir hoje à escola para constatar que a ADD continua muito, quente. Então quando começar o baile das cotas , dos relatores, do avaliadores, dos avaliados, da leitura dos relatórios de ADD, dos recursos das avaliações atribuídas, etc…ah! já me esquecia que os relatores deixaram de ter horas no seu próximo horário para tratar da avaliação dos colegas. E tudo isto já em Setembro!
O MEC não pode dizer (como referiu a algumas horas atrás) que a ADD não é um problema na educação. Eu diria que é também um problema (grave) na educação. É corrosivo e tóxico.
Mas, Nuno Crato sabe que está a mover-se em terreno movediço, pois tem bem presente o que sucedeu com MLR e com IA no que diz respeito à ADD.
Receio que o ano letivo inicie muito mal…
Agosto 31, 2011 at 9:40 am
#19
Diz o Reis, depois de ler um post “à la Guinote” do Ramiro:
os “sindicatos” não consultam os blogues e não observam que está a “renascer um forte mau estar na classe”
Deduz-se que se os “sindicatos” consultassem os blogues e seguissem as orientações de comentadores tão esclarecidos como o Reis, a classe manteria o “bom estar”.
Ó Reis, conte-nos lá como arranjou o diploma.
Agosto 31, 2011 at 10:01 am
#20
Se os sindicatos não colocarem uma pedra sobre a ADD ficarão sem sócios.
Agosto 31, 2011 at 10:12 am
Os sindicatos andaram distraídos e ainda não perceberam que o acrónimo ADD é simbolo da derrota sindical.