… as movimentações que preparam as negociações da próxima semana, é possível confirmar certas futurologias, pois correspondem a revisitações do passado. E entender como a cartografia em torno do MEC foi evoluindo nos últimos tempos. Os que se prepararam para concordar em troca das cascas dos amendoins e os que se prepararam para desacordar aquilo com que já concordaram no passado (pois, enquanto cruzavam os dedos atrás das costas, eu sei…).

Quanto à questão dos avaliadores externos, já aqui afirmei com clareza que acho que a IGE não tem meios para assumir essa função mas, talvez reaproveitando que foi aqui ficando escrito nos pontos 4 e 5 por José Calçada, presidente do SIEE, acho que não seria descabido – numa perspectiva integradora dos mecanismosm de avaliação das escolas e docentes – colocar a IGE a coordenar a formação dos avaliadores das aulas assistidas.

Pelo menos, acho uma hipótese bem mais válida – afinal é pessoal já com formação na área e com experiência de contacto com as escolas, ao contrários dos especialistas superiores – do que de atribuir essa formação a instituições apenas com base no seu estatuto universitário ou politécnico e muito pior se isso for feito na base do ajuste directo.

Disclaimer: já muitas vezes aqui afirmei que estou no 5º escalão (terei apenas 3 folhinhas para preencher anualmente, de acordo com o simplex proposto pelo MEC, não carecendo de ter aulas assistidas) e que não pretendo avaliar, observar ou classificar seja quem for, para além dos meus alunos.