Tal como um projecto de ADD pré-eleitoral teve Santana Castilho como pai assumido, a proposta que chegou 6ª feira à noitinha aos sindicatos e comunicação social tem Ramiro Marques como progenitor orgulhoso de quase todas as medidas nela contidas.
A este facto convém acrescentar as declarações que lhe são atribuídas na página 12 do DN de hoje e segundo as quais a isenção de avaliação do 8º escalão para cima (com a qual concorda), «neutralizou o grupo que criava mais conflitos nas escolas».
Na mesma peça, pode ler-se quase a abrir que «os sindicatos não se opõem a esta medida».
Temos, portanto, uma aliança de posições nesta estratégia de neutralização, que deixa de fora alguns tipos esquisitos como eu e o Ricardo Silva da APEDE.
Mas, pelo menos, fica tudo muito mais claro. E é bom que se assuma quem aceita assinar por baixo este tipo de remendos e truques.
Agosto 14, 2011 at 3:04 pm
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah por um lado neutralizam-se os tais “protestantes”, por outro passam a ser o ódio de estimação dos colegas… não dão ponto sem nó… Abraço e bom domingo, se, com estas notícias conseguirem manter a calma.
Agosto 14, 2011 at 3:05 pm
o ah prolongado foi a constatação de que essa personagem bem fez tudo para dar nas vistas…
Agosto 14, 2011 at 3:16 pm
O que eu acho giro é ele dizer “não vou revelar pormenores”, quando toda a gente sabe que tanto ele, como mais alguns autores de blogs, além de directores de escolas e afins, terem sido ouvidos nas instalações do ministério.
Como o tipo é presunçoso, deve estar inchadíssimo por ter sido convocado a dar opinião e, por isso, tem que mostrar ao mundo que “privou” com uns adjuntos do NC.
Tenho pena que esses adjuntos, tala como o NC, lhe tenham dado ouvidos, mas isto só demostra uma coisa: o actul ME rodeou-se de gente supostamente independente, alguns mesmo com muitas simpatias pela esquerda, mas que no fundo, são tão ou mais reaccionários que o presunçoso.
Isto apesar de eu até concordar com a isenção de avaliação para quem está no 9º escalão.
Agosto 14, 2011 at 3:20 pm
Aliás o Rm também é do grupo dos bostonianos, amigo, isto é público, de Alçada e Valter… como ainda não tinha tido lugar entre os “sábios” do eduquês… que o NC tanto criticava…
Agosto 14, 2011 at 3:21 pm
Mas, não havendo avaliação, como vão progredir os colegas desses escalões, concretamente o 8.º… progredir?!
Deduzo que quem pensou em tal, para além de os calar, também lhes disse que não vão a lado nenhum.
Agosto 14, 2011 at 3:22 pm
Mas há gato escondido com rabo de fora. Para além da moralidade ou comem todos, a não inclusão de um vasto conjunto de professores (que não sei se será assim tão vasto, mas contei cerca de 30% cá no burgo) vai implicar com o misterioso percentil: sendo menos avaliados, menos espaço sobra para a porc@riça das quotas. Grosso modo, as possibilidades diminuem e muito com essas isenções. E poupa-se em dois lados. Logo: duas razões para estar contra as isenções: uma questão de princípio, e uma questão matemática!
Agosto 14, 2011 at 3:24 pm
Pois, nada é claro… quer dizer que ficam todos a penar muito tempo onde estão… porque os tempos não vão mudar pra melhor tão cedo…digo eu…
Agosto 14, 2011 at 3:25 pm
Esperar que os sindicatos se oponham a «essa medida» é então, mais uma vez, esperar o impossível?
«Neutralizou»? Era giro se fosse ao contrário. Só que, infelizmente, este género de estratégia com raízes no «chico-espertismo» dá frutos. Podres mas dá.
Agosto 14, 2011 at 3:26 pm
Também não percebi a pressa de pôr cá fora novo modelo de avaliação. Como está tudo tão congelado, não compreendo por que razão não pararam um ano para pensar no assunto com cabeça assente… esta pressa é inútil … parece um remendo ainda maior que os anteriores…
Agosto 14, 2011 at 3:27 pm
Eu estou no 9 e quero ser avaliado justamente ou que pelo menos o sistema reconheça que não o consegue fazer.
Agosto 14, 2011 at 3:29 pm
#3,
Não percebi o “ponto”.
Agosto 14, 2011 at 3:30 pm
Comentário publicado em 14Ago2011 em http://www.profblog.org/2011/08/admito-que-fiz-lobbying-pelo-novo.html
Lamento que tenha contribuído para uma situação que divide os professores e é profundamente injusta: como se pode defender que quem vai avaliar não seja avaliado?
A experiência não é tudo, menos ainda o é nos dias que correm…
Muitos dos professores nunca investiram nada nas suas carreiras. Apenas se limitaram a ver correr os dias…
E desses, dos que não se cansaram muito, que ficaram pela sua formação inicial (seja ela qual for), podemos agora vê-los a avaliar os que sempre investiram na sua formação académica… porque a contínua não valeu nada (salvo umas raríssimas excepções). Amanhã vamos ter bacharéis e licenciados a avaliar mestres e doutores… Devo confessar que o cenário é promissor…
Agosto 14, 2011 at 3:32 pm
# 12 A saga continua… não muda nada.
Agosto 14, 2011 at 3:34 pm
Volto a repetir o que disse noutro post:
“Resta saber como ficará a estrutura da carreira? O que acontece aos professores que já deveriam estar no 8º escalão, não fossem os sucessivos congelamentos do tempo de serviço? Os sindicatos vão agora ficar calados mais uma vez? Muitos professores que agora estão no 6º e 7º já deveriam estar no 8º. Um injustiça que os sindicatos não resolvem. E já só estou a falar do congelamento de dois anos e quatro (?) meses, que toda a gente parece ter esquecido!”
Agosto 14, 2011 at 3:35 pm
#14
Realmente, nada muda. Infelizmente.
O que me apetece dizer, não o posso escrever…
Agosto 14, 2011 at 3:36 pm
#14 Enfim, muito ainda para ser respondido, não se lembraram de tudo com a pressa.
#15 pois não, é verdade…
Agosto 14, 2011 at 3:38 pm
#14,
Não acontece(rá) nada.
Agosto 14, 2011 at 3:38 pm
Não era #14, mas #13.
#14
Sobre esses e outros professores, muito há para contar, mas não há tempo, porque o congelaram…
Apenas me ocorre sugerir que se faça o levantamento das situações de injustiça cometidas… muitas surpresas surgiriam… até iríamos constatar que houve progressões indevidas…
Agosto 14, 2011 at 3:40 pm
No ensino superior continuaram a autorizar progressões, mesmo sem efeitos remuneratórios. Ou seja, assistentes passam a professores auxiliares, mas sem efeitos remuneratórios, continuando a auferir o vencimento de assistente. Será este o caminho para os profs do ensino básico e secundário? Faz sentido mudar de escalão e ficar a ganhar o mesmo à espera que um dia “descongele”? Talvez. Se já pouco faz sentido, porque não?…
Agosto 14, 2011 at 3:44 pm
#18 eu sei… mas tudo se cala…
Agosto 14, 2011 at 3:46 pm
#19 Manuel: congelados com corte nos salários e em sede de IRS… e ta… portanto, pode progredir-se à vontade…isto sou eu a ser tristemente irónica.
Agosto 14, 2011 at 3:47 pm
Estou farto de educados ditos educadores que não entendem nada de Educação!
http://educaraeducacao.blogspot.com/2011/08/um-projecto-de-add-tres-sentencas.html
Agosto 14, 2011 at 3:47 pm
Estou a ouvir o Prof. Fiolhais na SICN. Está a dizer que espera que mude muito na escola com o novo ministro…
Parece-me que vai ter uma desilusão… a não ser que algo muito radical aconteça e NC volte a fazer convergir as suas práticas com as suas teorias anteriores…
O facilitismo permitido no sistema foi muito bem recebido por muitos dos que lá vivem… sem trabalho ou grande preocupação corria tudo a bel-prazer… para quem lutava, ainda, contra a maré, a vida nunca foi ou será fácil…
Mas tenho de continuar à espera de melhores dias. Caso contrário, não faço nada aqui!
Agosto 14, 2011 at 3:49 pm
É só esquemas! Devem ser esses os valores que os “esquemáticos” devem ensinar aos seus alunos!
Agosto 14, 2011 at 3:49 pm
#21 rendadebilros: é verdade, somos uns tristes… da ocidental praia lusitana…
Agosto 14, 2011 at 3:50 pm
O NC devia mandar parar tudo. Pensar. Depois, agir… assim, às pressas, com ideias alinhavadas deestes últimos tempos não vai lá…
Agosto 14, 2011 at 3:57 pm
Fiquei agora a saber que faço parte dos zecos hooligans que andam a armar confusão nas escolas deste país (quiçá, até a planear incendiar algo à boa maneira dos british 😀 ). Estamos sempre a aprender.
Entretanto: Viva o novo Ministério da Educação impludido! Viva o malabarismo mental do Nuno Crato!
OK! Vêem aí os homens das batas brancas, parece que para me levarem para um local almofadado 😆
Agosto 14, 2011 at 3:57 pm
Onde está o Nuno Crato que disse isto: “os ideólogos das ciências ocultas da educação dominam as ESE e as Universidades, e que pouco sabem de Educação”?
Agosto 14, 2011 at 3:57 pm
#26
Concordo em absoluto.
Mesmo que algumas intenções pareçam boas (noutras questões que não a desta proposta de ADD), o caminho que começa a trilhar não promete nada de bom… a não ser que também queira “reinar”, porque não duvido que saiba “dividir”!
Agosto 14, 2011 at 3:58 pm
#14
E aqueles que, para além do congelamento de todos (28meses) foram ultrapassados este ano por colegas com menos 1 ano de serviço e passaram ao novo 7º, com 4 anos de permanência no antigo 8º, ficando os colegas com mais de 5 e menos de 6, no mesmo escalão, no 6º ad eternum!!!! Foi um belo “acordo”, não acha?
Agosto 14, 2011 at 4:04 pm
Afinal o Ministro fica refém de eduqueses vaidosos e nada vai mudar.
Até que enfim que confessam publicamente que os “resistentes” é que os incomodavam e querem ver se os calam dando-lhes um osso…
A estupidez não tem limites mas também não paga impostos.
Que nojo!
Que gentinha tão pobre!
Dá vontade de fugir.
Ou então começar a partir tudo!
E ainda acicatam outra vez o ódio aos mesmos!!!
Que tristeza!
Ao menos agora que ninguém alimente ilusões andando reboque de quem lhe faz o ninho atrás da orelha…
Agosto 14, 2011 at 4:07 pm
O NC não consegue escapar aos eduqueses, eles estão entranhados por todos os lados.
Agosto 14, 2011 at 4:08 pm
Abri um blog e escrevi umas coisas sobre estas matérias…estou um pouco cansada de ler o que escrevem sem ter oportunidade tb de dizer o que penso. Quem estiver interessado em ler mais uma opinião cá vai http://eutambmpossoopinar.blogspot.com/2011/08/add-fenprof-quotas-e-outros-assuntos.html
Agosto 14, 2011 at 4:09 pm
P: Esta proposta de modelo de ADD é boa ou má?
R: É boa, conseguiu neutralizar o grupo que criava mais conflitos nas escolas.
Se for resposta de político tolero, se for de técnico rejeito.
Agosto 14, 2011 at 4:12 pm
Mas continuamos a “atirar palavras ao vento”?
Paulo já esqueceu /esqueceste (nunca sei que forma utilizar pois há muitos ofendidos com o chamado “abuso de confiança” que acham o tutear pressupor) o resultado do inquérito sobre se os professores queriam ser avaliados? A maioria disse/respondeu NÃO, por isso parece-me que andamos para aqui a discutir o “sexo dos anjos”. Eu sei que a maioria até diz que sim, que quer ser avaliado mas quando se fala no “como?” aí é que a “porca torce o rabo”.
Concluí, há muito, que qualquer que seja o modelo que se apresente (seja do ME/NC, dos sindicatos, do Ramiro, do Paulo, do…) vai ter sempre um bando de apoiantes e de opositores, porque a maioria de nós só olha para o seu umbigo e pergunta sempre porque é que o do outro tem de ser (ou é) diferente. Depois começamos a “emprenhar pelos ouvidos” e aí passamos a ser maioritariamente opositores das propostas e aí voltamos à estaca zero.
A ADD não tem a importância que lhe estamos a dar, apenas serve para nos desunir e inimizar, para nos fazer esquecer o que realmente interessa: A ESTAGNAÇÃO DA E NA CARREIRA. Está tudo parado e toda e qualquer questão que se coloque deve ser sempre ter em conta o seguinte: “vai poupar dinheiro ao estado?”, se vai é o soma e segue (as baixas colaterais são aceitáveis) se não vai esquece-se pois não serve.
É tão simples como isto, é apenas Matemática financeira simples, o resto é conversa da treta, são palhaçadas para nos ir entretendo/distraindo.
Agosto 14, 2011 at 4:15 pm
A propósito de mais uns tiros ao lado…
http://fjsantos.wordpress.com/2011/08/14/add-de-crato-e-alguns-tiros-ao-lado/
Agosto 14, 2011 at 4:17 pm
Exigir a contagem de todo o tempo de serviço roubado! Porquê calar um direito tão legítimo?
Agosto 14, 2011 at 4:17 pm
Lendo o post do Ramiro Marques, e não conhecendo o senhor de lado algum, fica-me a sensação de uma vaidade incontrolada que o arrastou para posições verdadeiramente indefensáveis. Tenho 31 anos de carreira e sei que tenho algo a ensinar, mas posso e quero continuar aprender com os meus colegas mais novos e mais velhos (Afinal, o conhecimento profissional produzido, aquele que advém da praxis, é um processo contínuo e inacabado) sendo que esse processo deve ser sempre avaliado, ou não?
Ao reflectir sobre tudo o que penso sobre este tema, sobre o que li, estudei, pesquisei e reformulei e sobre o que se passou, escreveu e disse nestes últimos dias, prometi a mim mesma que não voltaria a gastar mais energias em torno desta gigantesca burla, criada artificalmente com um único objectivo. Com a nomeação de NC, achei (santa ingenuidade!!) que ainda estaríamos a temnpo de inverter alguma coisa. Afinal, ainda foi possível introduzir novos factores de injustiça que, pelos vistos, se fica a dever a um douto e sábio colega!!!!!
CHEGA!
Termino com uma citação e “prontos”, não voltarei a este inútil assunto:
“ A avaliação não é tudo; não deve ser o Todo, nem na escola, nem fora dela; e se o frenesim avaliativo se apoderar dos espíritos, absorver e destruir as práticas, paralisar a imaginação, desencorajar o desejo da descoberta, então a patologia espreita-nos e a falta de perspectivas também.” Meirieu, in Hadji (1994),
Agosto 14, 2011 at 4:21 pm
#38 o problema é que , em muitas escolas, onde se trabalhava em conjunto, e se aprendia com a troca de saberes e experiências sem complexos de idades ou outros, com esta história da avaliação mal pensada acabou-se com esse ambiente …
Agosto 14, 2011 at 4:23 pm
#11
Paulo, só agora reparei… que “ponto”?
Agosto 14, 2011 at 4:27 pm
#39
Mas esses são os tempos idos… não voltaremos a eles…
Agosto 14, 2011 at 4:31 pm
# 39
os únicos “culpados” são os colegas que se deixaram “inebriar” pelo perfume traiçoeiro da ilusória sensação de poder que o cargo de avaliador aparentemente emprestava a quem quer que fosse. Pobres tolos! O nosso poder está na coesão e no empenhamento em fazer da escola uma verdadeira oportunidade na vida de cada aluno nosso.
felizmente, no meu agrupamento, eclodiram poucos pavões, tendo sido possível manter um grande grupo de trabalho que pouco ou nada se preocupou com estas tretas…
Agosto 14, 2011 at 4:31 pm
#41 é uma pena, embora eu já esteja fora, sinto que se perdeu muito do que era saudável dentro das escolas…
Agosto 14, 2011 at 4:33 pm
#42 e explicar isso às pessoas???
Agosto 14, 2011 at 4:33 pm
#36,
O serviçal chegou.
#40,
Não percebi a relação entre as “partes” do discurso, o quem foi ouvido, os “independentes”, o serem alguns próximos da esquerda e o “reaccionarismo”.
Porque o que critico nesta proposta não é de esquerda ou direita: é apenas ser pouco justo, mal explicado e ao arrepio do que era o discurso de rigor de N. Crato. Isto é e negação do rigor, a cedências ao “contexto” (já era conhecido) e a opção por soluções facilitistas.
Agosto 14, 2011 at 4:34 pm
# 38 Hojenãomeapeteceternick
Concordo consigo. (Temos em comum até mais de 30 anos de experiência).
Só não consigo ter essa calma…
Até gostava!
Parabéns.
Sinto tudo isto com enorme desgosto.
Agosto 14, 2011 at 4:36 pm
#44
Realmente, explicar não adianta. O que resulta é continuar a trabalhar em equipa, com os que estiverem disponíveis. Os outros acabarão por se render, acredite!
Agosto 14, 2011 at 4:40 pm
Estas declarações do Ramiro mais não fazem do que confirmar aquilo que alguns de nós aqui têm denunciado – e sublinham um aspecto essencial sobre o qual eu tenho insistido: a envolvente política e a matriz claramente ideológica que revestem a ADD. E à luz do qual a discussão sobre pontos como sejam a “credibilidade que a ADD poderá trazer à classe docente” ou os “pormenores técnico-operacionais” do respectivo modelo se arrisca a passar, na maioria dos casos, por um exercício fútil e algo ingénuo…
O modelo de ADD que temos em discussão (desde os tempos de MLR e que se estende à proposta actual) não está preocupado com a melhoria do ensino e do desempenho docente – álibi ideológico que pode ter, quando muito, um efeito colateral, “confirmável” sempre por alguns “resultados mais positivos”… -, porque o que ele pretende, fundamental e prioritariamente, é neutralizar e domesticar a classe docente, tornando os seus membros simples funcionários e burocratas do ensino – ensimesmados e divididos pelo condicionamento competitivo -, em nome de uma “cultura de avaliação” (fetiche ideológico para consumo de massas) que tem no regime ambulatório das AO o seu emblema.
Agosto 14, 2011 at 4:40 pm
# 47 Esperemos.
# Paulo: fazer chegar ao NC isso mesmo, essas dúvidas, questões, etc., não é possível??? ele será tão ingénuo que não perceba quem o rodeia e que está a meter-se num beco sem saída???
Agosto 14, 2011 at 4:41 pm
De #49 era para o Paulo #45 sorry
Agosto 14, 2011 at 4:42 pm
#46
desgosto, também sinto, mas sei que vou continuar a trabalhar ainda por muitos anos e recuso-me a terminar a minha carreira a lutar contra moinhos de vento. Os meus alunos e colegas são tb vítimas desta engrenagem voraz que nos tem consumido ano após ano e sei que merecem muito mais. Eu sou professora por convicção e é ela que me move…
Agosto 14, 2011 at 4:43 pm
MAS PORQUÊ ESTA PRESSA TODA???… SEM haver reflexão nenhuma?
Agosto 14, 2011 at 4:45 pm
#45
Ok, então eu vou separar.
A primeira parte refere-se a que o ministério, numa decisão que acho salutar, ouviu muita gente logo nos primeiros dias em que tomou posse. E muitas das pessoas que foram ouvidas são autores de blogs.
Até agora ainda não tinha ouvido ninguém fazer alarde disso. Até ao post do Ramiro que, sem dizer abertamente que esteve no ministério, já anda a largar postas de pescada sobre ter feito lobbying.
A segunda parte tem a ver com a minha tristeza por saber que há pessoas que rodeiam o actual ministro que, tendo simpatias pela esquerda, assim que se apanharam como adjuntos, assessores e sei lá mais o quê, passaram a defender com unhas e dentes as propostas mais reaccionárias, só para aguentar o tacho.
Agosto 14, 2011 at 4:48 pm
Ninguém vai progredir nos próximos 10 ou 20 anos. Qual é o problema de não serem avaliados, depois de 30, 35 e mais anos de esfola? Chegou-se ao ridiculo de já se pensar que até uns doutoramentos aviados são condição imediata para se ser melhor professor! Que cambada!
Agosto 14, 2011 at 4:48 pm
E já agora, eu também me estou borrifando para quem é que lá está. Mas já me incomoda a falta de verticalidade de quem muda da noite para o dia assim que é convidado para um cargo qualquer.
Em relação à proposta, até podia ter sido elaborada pelo salazar ou pelo mao. Desde que fosse justa e bem feita, queria lá saber!
Agosto 14, 2011 at 5:00 pm
Sim, a avaliação devia ser com e pelos resultados. Assim, a cambada é que iria ver o que custa afinar a mosca. Isto de mandar umas bocas, sendo prof. de ev, hist. et, música, ef, geo, fran, ing, e quase todas as outras disciplinas, é muito fácil… nunca ninguém avaliou esta malta com exames aos alunos… ai,ai,ai… acabava-se a boa vidinha…. FIQUEM QUIETINHOS, que é melhor…
Agosto 14, 2011 at 5:04 pm
Eu proponho que só se avaliem os professores em período probatório e os contratados.
(Sr. Prof Ramiro, pode fazer lobbying por mim, por esta ideia? Obrigado!)
Agosto 14, 2011 at 5:07 pm
Afinal, o Sócrates não era o único vaidoso. Temos outro que anda a mostrar a crista no seu blog. O tipo está cada vez mais insuportável!
Agosto 14, 2011 at 5:08 pm
#53,
Percebido.
Agosto 14, 2011 at 5:09 pm
#49,
Alguns blogues – não apenas este – são lidos com a devida atenção e frequência.
Não será por falta de informação.
Agosto 14, 2011 at 5:15 pm
Sr. Ministro,
Como se dirige uma instituição em que 30% dos colaboradores não são obrigados a observar as mesmas regras, as mesmas directrizes, os mesmos regulamentos?
Esta divisão da carreira é uma premissa de rigor e exigência?
Agosto 14, 2011 at 5:17 pm
Sim, outra vez. Deixem os velhotes em paz, que já percorreram muitos montes e vales, os daqueles tempos idos, que não ganhavam sequer para comer… deixem-nos em paz, no repouso dos verdadeiros guerreiros… vocês nem imaginam os trabalhos que eles já carregaram às costas… não sejais invejosos…
Agosto 14, 2011 at 5:23 pm
61
Ó camarada J. Castro, dirige-se da mesma maneira que se dirige os outros 70% ! Essa é boa! Até parece que todos são iguais! Valha-nos nosso senhor doutor!
Agosto 14, 2011 at 5:30 pm
Fogo, já mandei três postadas e nenhum pato ou patito ainda ripostou. Que chatice, assim não vale.. Não, sem adversário, não jogo.
Agosto 14, 2011 at 5:32 pm
Vá lá, pessoal, por favor, ao menos a esta postada, que repito:
Sim, a avaliação devia ser com e pelos resultados. Assim, a cambada é que iria ver o que custa afinar a mosca. Isto de mandar umas bocas, sendo prof. de ev, hist. et, música, ef, geo, fran, ing, e quase todas as outras disciplinas, é muito fácil… nunca ninguém avaliou esta malta com exames aos alunos… ai,ai,ai… acabava-se a boa vidinha…. FIQUEM QUIETINHOS, que é melhor…
Agosto 14, 2011 at 5:44 pm
malta…ninguém vais ser avaliado enquanto houver congelamento. se a avaliação se formaliza no último ano antes da progressão…quem é que progride para o ano???
Só os contratados vão ser avaliados e para quê não se percebe…pois se a avaliação desapareceu do concurso.
Agosto 14, 2011 at 6:03 pm
parece que já há alguns que começam a topar a coisa
– os escalões/índice remuneratório (de todos os fp) irão ser reformulados mais cedo do que mais tarde (daí a não avaliação a partir do actual 8º)
daí que esta discussão seja absolutamente estéril por que estimulada por placebos.
Agosto 14, 2011 at 6:04 pm
#66
Mas a carreira tem estado congelada e as avaliações têm decorrido na mesma não têm?
Só quero ver a argumentação dos sindicatos para esta nova versão da ADD…
Agosto 14, 2011 at 6:09 pm
#64
É domingo, está tudo na praia… só por aqui anda(m) algun(s) cota(s) e/ou sem vida (eu, a própria).
Leio/vejo por aqui expresso tanto azedume/inveja/ressabiamento (desde o que não admite que o mais velho o avalie porque tem menos formação até aos que dizem ser justo/injusto a dispensa de avaliação para os últimos, e serão MESMO os últimos, escalões) que me dá vontade de rir quando acrescentam que nos devemos unir. Bastou um tal de Ramiro expressar a sua opinião que é logo tudo a deitá-lo abaixo. Mas o que leio na maioria dos comentários dos blogs são bajuladores do próprio o críticos da concorrência.
Enfim… enquanto a nossa batalha não for por nós e para nós, se continuar cada um por si, está perdida de antemão.
Há “estrategas” que o sabem (e usam) melhor do que eu.
Agosto 14, 2011 at 6:12 pm
…*ou críticos da concorrência…
Agosto 14, 2011 at 6:16 pm
67,
placebo, não (porque a intenção é ardilosa); ENGODO tá melhor.
Agosto 14, 2011 at 6:56 pm
Mas o ” pai” atrasou-se: julgo saber que todos os tachos estão distribuídos! Alguns até já foram trocados!!
Agosto 14, 2011 at 6:56 pm
para o que servirão é que não se sabe, pois não?
Mas agora a coisa fica clara. se a formalização ocoore antes de completar o módulo, se a não entrega anual do relatória implica a desconsideração do tempo para progressão, não estando o tempo a contar para progressão como estabelece o orçamento de estado, não haverá avaliação.
Agosto 14, 2011 at 7:19 pm
Só uma perguntinha !
Não seria bom marcar já uma manifestação nacional a exigir uma avaliação para todos?
Com o MN à frente!
Todos iguais, todos diferentes /
somos todos profissionalizados! /
queremos ser avaliados!
🙂
Agosto 14, 2011 at 7:40 pm
Quanto à posição do colega Ramiro, é bom que alguém assuma
a defesa de algo.
O que há mais é “estrategas” peritos em coreografias, pairando por cima de tudo, numa posição “cómoda” do – eu não me comprometo, nunca disse ou escrevi isso.
Quando, porventura, se comprometem, logo vêm dar o dito pelo não dito, num jeito meio infantil e/ou muito pouco honesto intelectualmente.
Agosto 14, 2011 at 7:40 pm
#69
Concordando quase 100% com uma diferença: sou optimista e acredito que há profs e profs.. Aproveitemos as férias. Na minha escola há (apenas) meia dúzia de colegas que dão “mau ambiente”.
Agosto 14, 2011 at 7:57 pm
(nem reparei que fui a 69, isto dá cada volta… ;-))
#75
Profª velha esta “velha professora” acrescenta que é o OPTIMISMO que me faz falar/escrever, é a esperança no dia em que a nossa classe veja que o nosso inimigo não somos nós, são os políticos e as suas (más) políticas. Eu sei que esse dia virá (não para mim) e é por isso que me junto às lutas, para defender os direitos que conquistámos para os que virão.
Agosto 14, 2011 at 8:13 pm
Para o novo lambe-botas do regime (Ramiro) Quem chega ao 5º escalão atinge o meio da carreira, daí a obrigatoriedade das aulas assistidas. Não sei se é por ignorância ou má fé que esse “senhor” omite que aqueles professores que estão agora no 3º e 4º escalões só atingirão o quinto com 25, 26 ou 27 anos de serviço ( se tiver dúvidas faça as contas). A isto chama essa criatura meio da carreira!!!!!!! Esquece-se ainda que com esse tempo de serviço chegaram os agora dispensados de avaliação e provavelmente ele (fala de barriga cheia, o oportunista) ao 10º, sim DÉCIMO escalão (actual nono). Desminta-me se puder…
Este indivíduo, que supostamente defendeu os professores afinal só procurou projecção e mediatismo à nossa custa. É uma criatura tão desprezível quanto o famigerado valterlemos . Peço desculpa pelo “tom”, Paulo, mas revolta…
Agosto 14, 2011 at 8:35 pm
Almada Negreiros, a “desvinculação” é uma coisa aborrecida.
Agosto 14, 2011 at 11:00 pm
O mais estúpido no meio disto tudo é que os tipos que “concebem” os modelos de ADD (este como os anteriores)fingem sempre que a carreira docente não está congelada desde 2005, com um pequeno degelo que ainda por cima ajudou a criar mais desigualdades, às vezes por um simples dia a menos no tempo de serviço…
Agosto 14, 2011 at 11:04 pm
#78,
O meio da carreira, verdadeiramente, só se atinge já no 5º escalão porque, sem congelamentos, o 5º escalão corresponderia aos 17º e 18º anos de carreira, enquanto do 6º para diante ainda há outros 16 para chegar ao 10º. Ou seja, ao chegar ao 5º ainda faltam 18 anos…
Agosto 14, 2011 at 11:40 pm
Aqui deixo algumas trocas de palavras que tive com o Prof. Ramiro no profblog, que frequentei pela última vez. Só para verem a craveira da pessoa.
Eu:
O Sr. é que está a demonstrar um profundo desrespeito pelos mais novos. São a canalha medíocre que se anda a intrometer no “status quo” dos mais velhos. Não, não é inveja, é a constatação de factos. Quem conhece as escolas sabe que assim é. Estes “novos” são a geração melhor preparada de sempre e estão a ser relegados para segundo plano.
É curioso que fale do emprego para toda a vida e dos direitos sempre a somar. Quem é que os teve e continua a ter? Não é isso que nos move. Queremos é ter a hipótese de mostrar que a competência não vem (só) da experiência. Queremos que seja posto em prática aquilo que foi anunciado – O MÉRITO SERÁ RECONHECIDO – Como? Se há uns cujo mérito é assumido sem que haja provas de tal. Queremos igualdade. Em tudo.
Quanto ao arranjar uma segunda ocupação profissional, tem razão. Eu já a tenho. Não faço parte daquele grupo de professores que verifica o provérbio. Eu sei fazer, faço e por isso ensino.
Gostaria que nos informasse em que aspetos esta ADD e esta isenção dos mais velhos contribui para a qualidade do ensino. Ou não é isso que está em causa? Ou não foi o Sr. que redigiu o nº1 do Artº 3º?
Talvez haja uma explicação para essa isenção dos mais “velhos”.
São eles os maiores adeptos do ensino tradicional, do método único, expositivo com posterior memorização; para eles, de há 30 anos para cá nada mudou, os alunos são os mesmos, a sociedade é a mesma, a tecnologia é a mesma.
São eles que irão garantir a educação taylorista de Nuno Crato e, concomitantemente, irão refrear os mais “novos”, esses infames que até perceberam que o Mundo mudou, que até – vejam só – conhecem e dominam outros métodos de ensino e os conseguem adaptar aos objetivos, aos currículos, aos alunos, à escola, à sociedade.
Resposta de Ramiro:
Deve ser por isso que os professores que têm filhos na escola fazem uma enorme pressão para os filhos ficarem com os professores mais experientes. Ou acha que andam a fazer pressão para que os filhos fiquem com os docentes contratados?
Agosto 15, 2011 at 12:12 am
#77 estou de férias não vou à praia
Tenho sempre esperança nos colegas e penso que tudo isto é “ciclico”, só pode. Já estou no ensino há muitos, muitos anos e já mudou tanto e tanta vez …. por isso quero acrediitar que é para mudar mais ano, menos ano. Até há 15 dias só podia chegar ao último índice/escalão quem tivesse 1 ou 2 Mb e Exs e mais nõ sei o quê e agora vem esta treta…
Agosto 15, 2011 at 12:38 am
#82
Não percebo como se pode resumir as coisas assim: desrespeito pelos mais novos e os mais velhos são os melhores. Que diaparate e falta de respeito por uns e outros.
Agosto 15, 2011 at 12:45 am
Caro Paulo a questão é o critério que defende o “pai” desta avaliação, para a obrigatoriedade das aulas assistidas, meio da carreira. Por princípio nada contra. Seria como outro qualquer,a cor dos olhos por exemplo, se bem que eu ache que, a existirem, deveriam ser para todos. Mas a pergunta mantém-se desde quando e quaisquer que sejam os cálculos o meio da carreira é aos 26 ou 27 anos de serviço? Quanto ao resto o Ramiro continua a debitar disparates justificativos no blog, não admira que esta proposta seja tão…disparatada…com um pai assim…
Agosto 15, 2011 at 12:52 am
#82
“Estes “novos” são a geração melhor preparada”?!?!?!
hmmmmm e quem o preparou a si, if i may ask? catedráticos de 1 creche? 🙂
admito q conhecimento ‘instrumental’ n lhe falte.
Agosto 15, 2011 at 1:09 am
#86
Gostei
Agosto 15, 2011 at 1:59 am
#82
O meu mestrado é anterior aos de Bolonha e a licenciatura foi de 5 anos com mais dois de estágio do ramo educacional (Universidade Clássica de Lisboa/FCSHL/ U. de Sevilha).
Tenho dois sites, 3 blogs, publico no slideshare os trabalhos dos meus alunos, realizados em power point, pdf, etc. (projectos realizados em contexto de sala de aula). Trabalho com o computador, net, projector, com a plataforma moodle, plataforma da escola, etwinning. Todavia, há alunos que gostam de aprender a gramática, e outros conteúdos relacionados com as aprendizagens das línguas, de modo mais tradicional. Sobretudo, os alunos dotados para a matemática e outras disciplinas da área das ciências.
Tenho 24 anos de tempo de serviço. Mas gosto de estar sempre a aprender e nunca descuro a minha actualização de conhecimentos, de modo a aproximar-me das motivações dos alunos.
Não tenho medo de qualquer tipo de avaliação séria, mas rejeito as quotas.
Agosto 15, 2011 at 9:28 am
#86
Não. Foram catedráticos da Universidade de Lisboa.
Licenciatura- 5 anos
Pós-graduação – 1 ano
Mestrado- 2 anos
Doutoramento- a terminar
Tempo de serviço docente- 7 anos
Funções desempenhadas- todas à excepção de Director.
É claro que para alguns isto não é nada comparado com 20 ou 30 anos de serviço com um bacharelato.
Agosto 15, 2011 at 9:48 am
#89
Parecem-me tarefas a mais para 7 anos.
“Funções desempenhadas- todas à excepção de Director”, em 7 anos é impossível.
Agosto 15, 2011 at 10:31 am
Alguém me sabe dizer qual é a diferença de tempo de serviço que o Presidente executivo da PT, Zeinal Bava, tem relativamente ao funcionário mais antiga dessa mesma empresa?
Agosto 15, 2011 at 10:32 am
Digo “mais antigo”
Agosto 15, 2011 at 1:02 pm
#89
deduzo então q esses catedráticos da Universidade de Lisboa q o prepararam pertencem todos à geração dos “novos” (q, nas suas palavras, são “a geração melhor preparada de sempre”).
eu tive a “infelicidade” de ter “velhos” e menos “velhos” mestres na mesma universidade e, inexplicavelmente, a bibliografia de Ética omitiu o fabuloso Zeinal Bava 🙂
(provavelmente andava na creche 🙂 e ninguém imaginaria q a promissora criança iria auferir 1 salário de 1,4 milhões de euros em 2010)
Agosto 15, 2011 at 3:37 pm
#93
Está a fazer confusão.
O que eu estou a tentar dizer é que a questão não se pode colocar em termos de “velhos” e “novos” mas sim em termos de capacidades e habilitações para o desempenho das funções. Por essa razão é que se torna completamente incompreensível a isenção de uns, que serão também avaliadores.
Não irá afirmar que, por uma questão de antiguidade, o operário menos qualificado da PT deveria ser o presidente da empresa.
Os meus mestres da universidade, velhos ou novos, tinham todos habilitações superiores à minha, é isso que os legitíma.
Em caso de igualdade de habilitação, admito que prevaleça a experiência.
Se assim não for, para que servem então as escolas e as universidades? se é a experiência que nos tráz a sabedoria, bastará, então, deixar passar o tempo.
Para que servem, então, os prefessores?
Agosto 16, 2011 at 9:54 am
E quem, estando ´no 4º escalão, já tiver tido aulas assistidas neste último ciclo de avaliação??
Agosto 16, 2011 at 12:13 pm
Quando li pela primeira vez o articulado da nova ADD, escrevi aqui que dava a sensação de o texto ter sido escrito por duas pessoas, em separado: uma sensata e uma totó. Agora percebo a sensação que tive.