Aqui em ofício-circular da DRELVT: OFICIO CIRCULAR DRELVT-01-08-2011.
Agosto 2, 2011
Plano De Estudos Dos Cursos Básicos Do Ensino Artístico Especializado Para 2011/12
Posted by Paulo Guinote under Currículo, Ensino Artistico, Esclarecimentos[11] Comments
Agosto 2, 2011 at 10:56 am
Desta vez acertaram?
Agosto 2, 2011 at 11:05 am
Desculpem a minha ignorância, mas nunca estive familiarizada com a terminologia que nomeia as disciplinas deste ciclo e, uma vez que há Língua Portuguesa, Língua e Estudos Sociais será História e mais qualquer coisa, não?
Agosto 2, 2011 at 11:08 am
#2: Pois, meti água… História e Geografia estão mais abaixo, o que significa que não é nada disso…
Agosto 2, 2011 at 11:42 am
O plano de estudos para o ensino vocacional artístico tem a mesma organização que os outros cursos generalistas, relevando-se a área vocacional, que fica com uma organização diferente. No caso da Música, passa a ter Classe de Conjunto, Instrumento e Formação Musical, disciplinas que estão plasmadas na Educação Musical – nos currículos generalistas esta disciplina tem que se substituir e gerar as competências que estão previstas para as três anteriormente citadas. O ensino vocacional artístico prima pela qualidade e, neste momento, faz-se sobretudo em articulação com os conservatórios e outros estabelecimentos de ensino artistico oficiais (a maior parte das vezes privados).
Como professora de Música, defendo que este currículo deveria ser transposto para o ensino generalista: davam-se reais competências aos alunos no domínio da música (e da dança) e deixavamos-nos de platonismos tais como a divulgação da “literacia musical” que o eduquês pomposamente apregoa.
Agosto 2, 2011 at 11:47 am
#3:
Ao longo do básico do alunos do ensino vocacional têm o mesmo programa de História e Geografia de Portugal. Todavia, a partir da entrada no secundário passam a ter História da Música Ocidental, História da Música Portuguesa, Acústica e Composição. Se o ensino artístico fosse fosse feito nas escolas públicas oficiais (as escolas secundárias), estas disciplinas teriam de ser lá leccionadas.
Agosto 2, 2011 at 11:49 am
Digo: “Se o ensino artístico fosse feito nas escolas públicas”
Agosto 2, 2011 at 1:49 pm
#5: Obrigada, Lady Hauk.
Agosto 2, 2011 at 3:12 pm
E desta vez isto é para valer? Ou daqui a umas horas temos um desmentido e novas orientações? Será que o MEC (Ministério da Educação e Ciência, não o Miguel Esteves Cardoso 😆 ) estão a necessitar de um GPS? Dúvidas, dúvidas…
Agosto 2, 2011 at 6:50 pm
Não falta aqui a disciplina ITIC? Lembro-me de ter alunos destes. Deixam de ter esta disciplina?
Agosto 3, 2011 at 3:02 am
Tenho algo para dizer acerca disso. Mas também sei que o que eu tenha a dizer não interessa à esmagadora maioria dos leitores uma vez que o ensino artístico especializado (EAE) é um nicho. Poderão, eventualmente, ser as minhas palavras um indício acerca de como este governo está a lidar com as questões educativas. E, antes de mais qualquer palavra adiantar, quero também deixar bem claro que votei neles. A história é a seguinte: recebemos (nós, escolas do EAE), na semana passada, um pedido para um parecer acerca da harmonização da portaria 691/2009 de 25 de Junho (que nos rege) com as transformações de cargas horárias agora propostas para o novo currículo. Um pedido de um parecer urgente, com o prazo de dia e meio! Nós, EAEs queixámos-nos. Não pelo prazo, a que todos atendemos, mas pelo teor. Cortar na Área de Projecto é gravíssimo, no nosso caso. É precisamente nessa disciplina que se desenvolvem (como é preconizado na referida portaria – vide o nº 1 do artº 5º) projectos indispensáveis à formação artística dos alunos. Se os alunos não tiverem projectos onde se possam apresentar, de que é que estamos a falar? O ensino artístico especializado vive, precisamente, de projectos, de apresentações dos alunos, das classes. Sem isso nada faz sentido. Estamos a falar de “artes de palco”. Sem o “palco”, tudo se esvazia. Adiante. Os pareceres foram enviados. Dentro da estreita janela que nos foi dada. E o que é que verificámos? Que nada disso foi tido em conta e que, como magnífica cereja no bolo, nos foi ainda retirada a disciplina de Oferta de Escola!!! Nice! Essa é a prova provada da crença na “autonomias das escolas”. Quando a referida portaria (691/2009) foi emitida, imediatamente pedimos uma disciplina de oferta de escola – tecida de acordo com as regras veiculadas. E foi aprovada. E provou ser excelente nos resultados da escola. Agora… vai todo esse trabalho “pelo cano abaixo”, e peço perdão pela expressão. Resultado: Um currículo onde os alunos vão dedicar menos tempo ao estudo do instrumento e menos tempo à construção de projectos artísticos. Entendo que o Dr, NC esteja assoberbado de trabalho, mas não lhe dou o perdão relativamente a estes actos. Tenho ainda alguma esperança, na medida em que o considero. Vamos ver. Mas que está a começar mal, está. Tive diálogos mais profícuos com a anterior administração. Que odiava. Que odeio.
Agosto 3, 2011 at 3:41 am
Tendo as escolas artísticas bons resultados escolares com as actuais cargas horárias, qual a razão das mexidas?
Como escreveram acima, ainda falam da autonomia.