“Carta aberta” ao sr. dr. Nuno Crato
O sr. Nuno Crato assumiu funções e nunca teve uma palavra de apreço relativamente aos professores com relação à perseguição sórdida movida pelo Partido Socialista: NEM UMA!
Afirmar que fazer implodir o ME era o melhor que poderia acontecer, foi, mais do que uma expressão infeliz, uma frase de demagogo.
Como é que se assume estar à frente de um Ministério que se despeitou em tempo idos? Já se esqueceu do que afirmou sr. Nuno Crato? Foi ou não foi infeliz nas afirmações? O mínimo que poderia ter feito era apresentar um pedido de desculpas formal aos serviços que tutela, logo que assumiu o cargo, e, acredite, teria feito a diferença: quando não se respeita a “equipa” que se “chefia”…
Sr. Nuno Crato estive numa DRE, não faltei um único dia e trabalhei o melhor que sabia e me competia. Se o meu trabalho desempenhado na DRE foi essencial e se um funcionário de carreira técnica o poderia ter feito? NÃO!
Só populistas, parvos e demagogos é que afirmam que numa DRE não se faz nada e não tenha dúvidas que as DRE só funcionam com eficiência e para a Educação se tiverem uma determinada percentagem de professores de x em x anos em mobilidade/destacamento porque a escola não pode ser uma entidade “lá longe”.
Sr. Nuno Crato, vim-me embora da DRE pelo próprio pé, não aceito é que um Ministro da Educação venha, acintosamente, desprezar o meu trabalho na DRE, afirmando que, um lugar de um professor é na sala de aula (sempre?), dando a entender que todos os professores que se encontravam em mobilidade nos serviços do Ministério andavam pelos cantos sem fazer nada (se eram dispensáveis assim tão facilmente…)
Mais: Sr. Nuno Crato você não teve uma única palavra de agradecimento, estima e apreço relativamente aos excelentes profissionais que eu conheço e com os quais convivi diariamente na DRE que dispensou tão facilmente, vai ver que, a grande maioria, vão fazer falta.
Não, sr. Nuno Crato! Não aceito este tratamento de leprosos que destinou a estes profissionais, sendo que, muito deles nem horário têm de volta às escolas de origem.
Sr. Nuno Crato escreva num papel:
Os serviços do ME (carreira técnica e professores em mobilidade) não lhe perdoam o despeito com que nos brindou desde sempre.
Mais: só é respeitado quem se dá ao respeito! (ao parece você ainda não percebeu esta “máxima”…)
Quanto aos professores na generalidade sr. Nuno Crato: dispensamos uma Maria de Lurdes Rodrigues de calças!
Assinado:
Livresco
Agosto 2, 2011 at 7:55 pm
tinha graça o nuno crato responder ao livresco…..
Agosto 2, 2011 at 7:55 pm
Quem fala assim não é gago, carago!
Agosto 2, 2011 at 7:56 pm
#1,
teria muita graça!
Agosto 2, 2011 at 7:57 pm
agora daqui a 4 anos vota-se ps não é??? ou outra vez psd??? eu só quero entender……
Agosto 2, 2011 at 7:59 pm
#4,
A mesma lógica pode aplicar-se a quem achar que não se deve votar PPM, MPT, MRPP, etc.
Cada um vota onde quiser ou isto não é suposto ser uma democracia e precisamos de iluminadores de caminho a ensinar o caminho “certo”?
Agosto 2, 2011 at 8:00 pm
Vamos debater novamente o bi-partidarismo?
Já não dou nada para essa causa.
Agosto 2, 2011 at 8:01 pm
O meu comentário era para o #4.
Agosto 2, 2011 at 8:02 pm
Concordo com o Livresco, não estou nem estive em nenhuma DRE, mas estive em 2 órgão de gestão durante 15 anos, pelo que trabalhei muito de perto com a DRE a que pertenço, e sei que a grande maioria trabalhava e muito e muitas vezes sem horário.
Agosto 2, 2011 at 8:02 pm
E não é que o minstro respondeu ao livresco:
Senhor livresco, a carta que escreve demonstra que ainda não percebeu realmente as medidas de grande alcance que resolvi colocar ao serviço de Portugal:; espero assim que entenda e que veja que o ensino já está a mudar. É certo que tive de os deixar congelados mas a troika tem muita força. Já viu a quantidade de diplomas que eu tenho, o meu curriculum vitae? Espelho meu espelho meu quem tem mais conhecimento do que eu? e já sabe, no frigorífico é que está bem!
a bem da nação
o Ministro
Nuno (para os amigos)
Agosto 2, 2011 at 8:03 pm
Mais vale tarde do que nunca.
Agosto 2, 2011 at 8:04 pm
Em tempos votei no MPT.
Fiz mal?
Não foi o voto “certo”?
Agosto 2, 2011 at 8:04 pm
#5
está descansado que o maior iluminador e não vale a penas pores óculos escuros é a televisão e os jornais de referencia (expresso, publico, dn, sol).
Chegam e sobra para alternarem ps com psd
e viva a democracia Paulo!!!!!!
Agosto 2, 2011 at 8:05 pm
#4:
Se a vida fosse a preto e branco…percebeste? Ou tenho de fazer um desenho?
Na carta – escrita de cá de dentro e a correr falta um “que”:
Mais: só é respeitado quem se dá ao respeito! (ao que parece você ainda não percebeu esta “máxima”…)
Agosto 2, 2011 at 8:06 pm
como dizia o outro ” não me venham pedir contas, vocês fizeram os dias assim”.
Agosto 2, 2011 at 8:06 pm
#9:
O meu curriculum vitae está ombro a ombro com o do sr. Nuno Crato…o Paulo G já o recebe.
Agosto 2, 2011 at 8:08 pm
#13
percebi e ainda bem que há colegas como tu com fôlego pois eu acho que já estou demente com esta tourada toda que vem de 2005!!!!!!!!! O meu comentário não foi para te insultar! Isso nunca!!! Força colega!!!!
Agosto 2, 2011 at 8:08 pm
#14:
Tens sempre assim esse pensamento “quadrado” ou é só quando te falta a nicotina no neurónio?
Agosto 2, 2011 at 8:09 pm
já estou como a colega de ontem: prefiro fugir do ensino do que ter um avc
Agosto 2, 2011 at 8:10 pm
#14:
Só quero que metas na cabeça que a vida não é a preto e branco!
Estou farto de barricadas e “quintinhas”!
Agosto 2, 2011 at 8:10 pm
Toda a gente tem direito à sua indignação. Mas não a escrever cartas abertas que estão fechadas pelo anonimato do remetente.
Agosto 2, 2011 at 8:11 pm
porque quando estas bestas não percebem o mal que estão a fazer aos professores alguma coisa de muito grave se está a a passar e já se está a passar há muito tempo….tempo demais
Agosto 2, 2011 at 8:11 pm
Essa é uma das razões porque acho que estão a fazer a cama ao nuno crato. Não me acredito na incompetência que está a ser feita nos vários organismos do mec.
Agosto 2, 2011 at 8:13 pm
Isto é um país de currículos. Somos governados por currículos. Quer-se um canalizador e é o diabo. Porque haveria de ser diferente nos governos?
Agosto 2, 2011 at 8:13 pm
e o próximo a fazer-lhe a cama vai ser o Mário Nogueira.
Agosto 2, 2011 at 8:16 pm
Afinal o Nuno Crato vai ficar conhecido pelo ministro do “mais 45 minutos e o resto fica na mesma”, só temos que mudar um pouco as palavras quando falamos nos média para dar a entender ao povo que há grandes mudanças (para que nada mude).
Agosto 2, 2011 at 8:17 pm
Compreendo a indignação do livresco. Só não a entende quem não passou pela humilhação a que fomos sujeitos desde 2005. Já nos aconteceu de tudo. Os políticos, de vários partidos, têm gozado com esta classe profissional, desde os colegas mais novos aos mais velhos. Desrespeitaram-nos, manipularam-nos, deram o dito por não dito.
Compreendo muito bem a tua indignação.
Agosto 2, 2011 at 8:17 pm
#22 disse:
“…Não me acredito na incompetência que está a ser feita nos vários organismos do mec.”
Resposta:
pois acredita
Agosto 2, 2011 at 8:19 pm
Livresco nao podes escrever cartas abertas como anónimo
Agosto 2, 2011 at 8:19 pm
Acho que esta carta aberta do Livresco ao sr. ministro é um bom sinal.
Agosto 2, 2011 at 8:22 pm
Amofinou-se e com toda a razão!
Agosto 2, 2011 at 8:24 pm
gostava de saber como é que alguém pode culpar outros depois desta afirmação:
“Hoje o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, reconheceu no parlamento que este ano haverá mais professores com horário zero e muitos outros sem colocação.”
Agosto 2, 2011 at 8:30 pm
#20 e #28:
Não perceberam as aspas em “Carta aberta”?
Agosto 2, 2011 at 8:31 pm
Já aqui o disse:
Este ministro lembra-me aqueles colegas que mandam uns bitaites na sala de professores, apresentam ideias retorcidas nas reuniões de departamento e no pedagógico, escrevem umas coisas porreiras no jornal da escola, são mestres em xpto e…chegados à direcção de uma escola, borram a pintura e rapidamente regressam ao lugar de onde nunca deviam ter saído.
Agosto 2, 2011 at 8:32 pm
#20 e #28:
E também não perceberam que sou mais “útil” nessa situação?
Uma coisa é ter medo outra é ser burro…
Agosto 2, 2011 at 8:33 pm
Como ministro.
Agosto 2, 2011 at 8:35 pm
Está mais zangado com Nuno Crato que o Mário Nogueira (que ainda não se zangou…).Parece até que anda zangado desde que o PS perdeu as eleições. Que coisa estranha. Dá ideia que há emoções em professores que não são imputávbeis a Nuno Crato. Dá-me a ideia que esta ADD (que está a terminar) já está a deixar TANTAS, TANTAS SAUDADES…
Agosto 2, 2011 at 8:37 pm
#33:
Pois…é que ser “chefe” não é para todos:
É preciso ter um dom, estimar a equipa, trabalhar a qualidade de cada elemento, ter leitura de jogo…
Os erros de palmatória são uns atrás de outros:
Basta um para enterrar um “chefe”…
Agosto 2, 2011 at 8:38 pm
E olhem se eu escrevo uma “carta aberta” ao Mário Nogueira…
Agosto 2, 2011 at 8:38 pm
olha o roriz do blog do Ramiro 🙂
Agosto 2, 2011 at 8:39 pm
#36
Só se for a si.
Agosto 2, 2011 at 8:43 pm
#27
Não me acredito que a DGRHE tenha lançado o concurso de DACL com a informação que a nota da ADD a colocar seria a correspondente ao ciclo 2009/2011 por incompetência dos serviços. É tão óbvia essa informação que só poderá ter sido feita para tramar alguém.
É o GAVE as DRE e por ai fora.
Agosto 2, 2011 at 8:45 pm
Vocês viram o ar embevecido do Marcelo Rebelo de Sousa este domingo quando o Nuno Crato foi convidado? O ministro disse uma mão cheia de coisas e outra de coisa nenhuma… e o Marcelo e o Júlio Magalhães ficaram encantados! E pronto, assim vai a educação em Portugal!
Agosto 2, 2011 at 8:46 pm
#41 já ouviste falar em incompetencia?
depois do que ouviste esta tarde no canal AR tens duvidas?
eu nao
Agosto 2, 2011 at 8:47 pm
#42 ATÃO mas o pessoal nem sabe o que é o POPH 🙂
eles gostam é de conversa de café
Agosto 2, 2011 at 8:47 pm
O que o Livresco diz dos colegas da DRE é pura verdade! Mas também é verdade relativamente a outras profissões, incluindo os políticos! Há gente séria e trabalhadora.
Agosto 2, 2011 at 9:00 pm
Meu Deus, fico tola com os comentários dos meus queridos colegas! Chego a ter um desgosto de pertencer a esta classe que não sabe o que quer, tudo… De preferência sem trabalhar e avaliação, nem pensar, está tudo mal!!! Que palavrosos! Nada serve, tudo é mau! Tenho que fugir desta profissão, destes colegas que não entendem que não estão acima das restantes profissionais deste país, que há sacrifícios que temos que fazer (infelizmente) e não há como fugir! Um pouco de humildade não faz mal a ninguém! Afinal consideram-se acima de todos? Tenho vergonha! Cada vez seremos menos respeitados pela população portuguesa. E merecemos
Agosto 2, 2011 at 9:05 pm
Livresco quem não se sente, não é filho de boa gente. Tem o seu direito.
Mas também tem de aceitar que falar só do seu caso para defender uma super-estrutura é pouco.
As DRE e as diversas estruturas da educação fazem tanta confusão e baralham informações que até dá dó. E você sabe perfeitamente que se o pessoal trabalha muito nuns dias noutros até inventam. É como dizer que a DGRHE trabalha muito e mostrarem apenas a quantidade de horas que têm trabalhado nestas semanas. Claro que se em vez de darem prazos de 4 dias para o preenchimento de um formulário dessem 15 (começando as coisas com tempo) a coisa era mais diluída, mais normal (e todos tinham férias descansadas). E se olhassem para os formulários e ordens escritas e telefónicas com olhos de ver… mais simples seria a vida deles. Mas depois pareceria que não tinham trabalho, certo?
Em todo o caso lhe digo que muito são necessárias as DRE se fossem trabalhar para escolas parte do seu dia de trabalho, verificassem como se fazem erros e ajudassem a fazer bem desde os directores de escolas aos restantes cargos. Em vez de serem correias de transmissão e burocratas e só pensarem em marcar reuniões de ponto de situação, deviam ajudar as escolas a trabalhar. Olhe que os parentes não iam à lama se andassem pelas escolas em vez de se refugiarem em telefones! Muitas vezes o objectivo é apenas não aparecer nos jornais com algum problema e por isso nem se importam de dar um pouco de corda aos directores que consigam controlar as coisas!
Implodir não seria bem o termo, mas lá que se puseram a jeito, isso é inegável!
Agosto 2, 2011 at 9:05 pm
livresco & outros bichos de conta pertencem à sinistra engrenagem da máquina educativa que segrega “tarefas” para justificar a existência ! Cortem-lhes o vencimento em 50% a todos esses sequazes socratinos!!!!!!
Vá-se catar !
Agosto 2, 2011 at 9:14 pm
Coitadinhos dos sabujos das DRE´s. Tão verticais e tão profissionais. Qual era mesmo o concurso para se entrar numa DRE? Cá estaremos numa escola à vossa espera canídeos socialistas.
Agosto 2, 2011 at 9:17 pm
#49,
Se mantiver esse tipo de vocabulário, penso que esse será o seu penúltimo comentário por aqui.
Agosto 2, 2011 at 9:30 pm
Tótós os que acham que só é professor quem está na sala de aula…
Profs em salas de aulas, como DTs, coordenadores, diretores, nas DREs, nos Sindicatos, em institutos públicos, em associações privadas, onde for…são elementos essenciais no desenvolvimento do país!
Há os incompetentes? Em todo o lado (nuns mais que outros)! Mas que isso não ponha em causa o todo…devemos ser rigorosos com a democracia e no dia a dia desmascarar os boys, os amigos, os favores., as lapas e os parasitas do sistema….mas nunca perder o norte e a ética na classe…caso contrário andamos às turras “por peanuts” enquanto outros se aproveitam…
Por estas razões penso que todo o professor devia fazer umas “comissões de serviço” em diferentes áreas…os que regressam a tempo ( e não se deixam perder décadas fora da escola) são excelentes professores!!
P.S. Uma carta aberta é uma carta aberta…nem que seja uma carta aberta anónima…não interessa quem a escreve, mas sim o conteúdo…
Agosto 2, 2011 at 10:00 pm
#49:
Os teus comentários só te diminuem…é o mesmo perfil de quem ataca os sindicatos “só por lá dá aquela palha”…
Agosto 2, 2011 at 10:07 pm
O livresco abriu o livro. 🙂
Agosto 2, 2011 at 10:13 pm
#0:Não me parece que Nuno Crato se pareça com a ministra sinistra. Nessa, os ólhos chispavam ódio e as palavras eram de um veneno puro. Nuno Crato, pelo contrário, é educado e afável; por outtro lado, Maria de Lurdes Rodrigues sabia muito bem o que queria e como o conseguir. traçou um plano de acção e não se desviou dele um milímetro, mesmo quando parecia que cedia. Com este não sei. Parece-me muito mais que executa ordens alheias, que a estratégia não é dele. Não sei se acredita no que defende, porque é pouco convincente. Definitivamnete, não é uma MLR de calças. Calças usava-as ela. Se bem que use argumentos semelhantes, este ainda não sei o que é.
Agosto 2, 2011 at 10:14 pm
#49
Era e é por convite.
Nunca foi convidado não é verdade?
Com a sua atitude era impossível!
Estive numa DRE e sabe porque razão fui convidada?
Porque era uma professora interessada, dedicada, trabalhadora e principalmente porque já tinha dado provas de que sabia prestar um bom serviço público.
Agosto 2, 2011 at 10:15 pm
#54: “olhos”, “outro”… caramba!
Agosto 2, 2011 at 10:20 pm
Livresco, “não há ciência do particular”, outra forma de dizer que a percepção que tens das tuas qualidades não servem de argumento sério para defender as DRE’s e os sindicatos.
Por outro lado, não percebi a frase: “Se o meu trabalho desempenhado na DRE foi essencial e se um funcionário de carreira técnica o poderia ter feito? NÃO!” (o “não” refere-se às duas proposições ou só à segunda? Claro que deves pretender apenas remeter para a segunda, mas para isso tens de melhorar as tuas competências de escrita. Pormenores, para quem fez um trabalho de excelência fora da sala de aulas que agora o Sr.o Ministro não quer reconhecer).
Agosto 2, 2011 at 10:37 pm
Aceito que uma percentagem razoável dos elementos das Dre´s (apenas conheço bem a DRELVT)fazia o seu trabalho de forma honesta – avanço com 30% desses elementos.
Na DRELVT impera o carreirismo, o amiguismo, duas linhas ideológicas que se degladiam, etc.
Interesse pelos professores e pelas escolas??
Não me façam rir hoje.
Agosto 2, 2011 at 11:08 pm
“…só é respeitado quem se dá ao respeito!” A julgar pelo texto que produz, não estou certo que o estimado livresco tenha percebido o alcance desta frase.
Numa coisa tem razão: nem sempre ” o lugar de um professor é na sala de aula” . Alguns, só para aprender deveria ser permitido lá entrarem.
Agosto 2, 2011 at 11:37 pm
Concordo e subscrevo as suas palavras…
Agosto 2, 2011 at 11:49 pm
ahh é tão bom zurzir em Ministros não é ?… um tipo que ainda nem aqueceu a cadeira e já merece uma carta tão fofinha. E parece que o principal motivo é que disse que se deveria “impodir” o ME. Se isso foi dito com aspas o que interessa? Ahhh e parece que disse que o lugar dos Profs é em sala de aula… Já lhe veste até a saia da MLR. Caro Livresco: há de facto uma coisa que é populista e demagógica: esta sua carta.
Agosto 3, 2011 at 12:55 am
Livresco
Em primeiro lugar quero cumprimentar-te.
Concordo que nas DRE’s havia muita gente competente, mas também é verdade que havia nas DRE’s havia muita gente que só lá estava porque tinha o cartão do partido certo, ou era amigo de alguém que lá estava colocado.
Quanto à necessidade das DRE’s, aí discordo. Eu, há muito, que sou a favor de um ministério minimalista. O que havia e há no ME é uma autêntico monstro burocrático que foi sempre um obstáculo à autonomia das escolas. E como bem sabes, muito desse monstro burocrático, estava nas DRE’s. E também sabes, exceptuando honrosas excepções, que muitos dos professores que foram lá colocados estavam há muito tempo desligados das escolas e davam instruções sem qualquer noção da realidade.
É óbvio que paga o justo pelo pecador, mas também sabes que o método de recrutamento para as DRE’s era por convite. Ultimamente houve uns concursos internos mas residuais que se destinou a colocar os que l+a estavam colocados há mais anos.
Agosto 3, 2011 at 1:27 am
“não faltei um único dia e trabalhei o melhor que sabia e me competia.”
Livresco, isto não dá garantia nenhuma de que todos (ou pelo menos a maioria) dos funcionários das DRE procedam de igual modo. E também não garante a utilidade daqueles organismos, no seu todo.
A única DRE que conheço (razoavelmente) é a DRELVT (além disso só dei aulas durante um ano na área da DREAlentejo) e a utilidade dela é pouca ou nenhuma. Quando alguns PCE (agora directores) mais totós os contactam para pedir esclarecimentos, raramente assumem uma opinião e normalmente geram mais confusão que a que esclarecem. Parte significativa das suas tarefas é reproduzir (quais papagaios, sem capacidade para interpretar) o que vem “de cima”. Regra geral, protegem os executivos incompetentes das escolas (e olha que não são poucos), desde que pertençam ao partido que governa.
Em resumo, esta por provar a utilidade das DRE.
#46
“Meu Deus, fico tola com os comentários dos meus queridos colegas!”
Não sei se o verbo “ficar” é o que mais se adequa à frase. Pelo menos, tendo em conta a totalidade do comentário.
“há sacrifícios que temos que fazer (infelizmente) e não há como fugir.”
A avaliação é um deles? Se é útil ou não, é irrelevante? Se justifica o que custa ou não, é irrelevante? Se prejudica as aprendizagens ou não, é irrelevante?
“Tenho que fugir desta profissão, destes colegas que não entendem que não estão acima das restantes profissionais deste país”
Não estamos (não deve ser professora mas para o caso não releva) acima das restantes profissões, quais (restantes)? Quantas profissões têm um modelo de avaliação subjectivo, injusto, estúpido, cansativo, desviador do trabalho essencial do avaliado (no caso, ensinar)?
“Tenho vergonha! Cada vez seremos menos respeitados pela população portuguesa. E merecemos”
Devia ter vergonha (fundamentalmente), sendo professora, de fazer um comentário onde não esgrime um único argumento.
Agosto 3, 2011 at 2:51 am
Não conheço o livresco de lado nenhum mas revejo-me neste post. As generalizações (tantas vezes aqui demonstradas, sobretudo nos comentários) são sempre de evitar.
Há muita gente nas DRE e noutros organismos (Direcções Gerais e serviços ou equipas subordinados) que dão o litro e que não merecem ser mal tratados.
Quase toda a gente que integra estas estruturas começa por ser convidada. Essencialmente pelo currículo, se bem que muitas vezes os currículos sejam enganadores. Claro que há os “convidados amigos”. Mas mesmo aí se percebe. Um director de serviço se tem liberdade para indicar alguém, indica um amigo em quem supostamente acredita e tem confiança.
O mal é o comodismo. Quem é convidado começa com a pica toda e depois vai-se acomodando. Nem todos, claro… há sempre os resistentes que acreditam no que fazem.
Hoje manda-se toda a gente com mais de 4 anos em mobilidade de volta à escola. Amanhã (em Setembro) constata-se que afinal fazem falta e vão-se convidar outros. Que vão ter que fazer uma curva de aprendizagem com custos enormes (e não só monetários).
E assim vamos andando felizes e contentes.
Livresco, é verdade que só professores podem desempenhar muitas das “tarefas” que são desempenhadas nas DRE (nas DRE e não só).
Agosto 3, 2011 at 2:57 am
para esclarecimento:
-que curiculos sao esses para ter convite?
– que tarefas sao essas q so podem ser desempenhadas por profs?
Agosto 3, 2011 at 3:43 am
#65
Q. – “que tarefas sao essas q so podem ser desempenhadas por profs?”
R. – Exemplo 1: GAVE! Só professores é que têm competência para elaborar exames.
Exemplo 2: – ERTE: só professores com currículo em TIC é que podem acompanhar e orientar escolas, professores e alunos nos diversos projectos.
Q – “que curiculos sao esses para ter convite?”
R. O exemplo 2 responde à questão.
Mas se me perguntar o que é isso do currículo…
Q. – O que é isso do currículo?
R. – À partida é a obra feita que se julga ter qualidade suficiente para desempenhar o cargo para o qual se foi convidado.
Como a mobilidade é de ano a ano… um ano dá para ver muita coisa…
Agosto 3, 2011 at 8:12 am
#46
Leia o comentário do Apache (63). Em poucas palavras e sem rodeios ele responde à sua indignação e eu subscrevo-o na totalidade.
Agosto 3, 2011 at 1:47 pm
não lamento nadinha a situação do livresco…ja por muitas vezes recorri à DRE e para alem d horas à espera a informação muitas das vezes era incorrecta ou nem sequer existia. e acho mesmo que pessoas que se encostam a um cargo durante anos a fio perdem a noção dos problemas reais das escolas. so lhe fará bem meu querido ir para o terreno de novo e dar lugar a outros. olhe e contra mim falo porque sou contratada e o vosso regresso provavelmente ditará o desemprego de muitos como eu. andamos a saltitar pelo país ha anos, com filhos muitos de nós. recebemos as turmas e cargos que os outros não querem e ainda conseguimos tirar mestrados, doutoramentos, formações…levamos com avaliação todos os anos. queixamo-nos?? 🙂 de que adiantava. estes sim aplaudo.
Agosto 4, 2011 at 3:04 am
Desculpem lá, mas trabalhar numa DRE é colaborar com a degradação as escolas. Quando decidem a fusão/encerramento de uma escola centenária não sentem qualquer remorso? E não venham com tretas quem decide isto não é lá de cima. Está cá por baixo, às vezes até contribuem para as esvaziar, para depois, pimba, toca a fechar!
Carreiristas, na sua maioria.
Agosto 4, 2011 at 3:09 am
Corrigido:
Desculpem lá, mas trabalhar numa DRE é colaborar com a degradação as escolas. Quando decidem a fusão/encerramento de uma escola centenária não sentem qualquer remorso? E não venham com tretas quequem decide isto é lá de cima. Está cá por baixo, às vezes até contribuem para as esvaziar, para depois, pimba, toca a fechar!
Carreiristas, na sua maioria
Setembro 2, 2011 at 6:01 pm
Quando alguém que desconhece o que se faz em qualquer instituição diz que essa instituição é desnecessária, mostra que é necessário combater a ignorância daqueles que pensam que sabem tudo.
Agosto 3, 2012 at 1:00 am
eu queria ser prof de Educação Fisíca…. fosga-se