E porque nunca tive grandes problemas em que registassem o que digo, até por ser claro, ao contrário da súbita (?!) incompreensão de alguns comentadores que por aqui passam ou que, em outros casos, por aqui parecem ter aterrado subitamente dotados de uma memória algo selectiva.
Jornal de Notícias, 1 de Agosto de 2011
A notícia parece não estar online, pelo que só digitalizei agora. Desculpem lá se um dos riscos caiu onde não devia, mas só reparei depois. O final da peça reproduz fielmente parte do que disse anteontem à jornalista.
Agosto 1, 2011 at 11:05 pm
Cada um é livre de ter a sua opinião.
Na minha, o Paulo deverá continuar a defender a sua e não valorizar o que alguns (poucos) por aqui dizem.
Por outro lado, se for o caso, qual é o problema de mudar de opinião?
Há quem que se “afine” com pouco.
Agosto 1, 2011 at 11:07 pm
Cá para mim só não será possível se não quiserem despender algum dinheiro, com o pagamento de deslocações e com outros professores, pq os avaliadores não poderão assumir turma, digo eu.
A minha preocupação tb são as quotas (perfeito absurdo!!!) e da inclusão das notas nos concursos… bem, sobre isto só me apetecia escrever um palavrão enorme.
Agosto 1, 2011 at 11:09 pm
As evidências também criaram raízes.
Agosto 1, 2011 at 11:11 pm
Assim houvesse coerência nos comentários extremamente deselegantes ( estou a usar um eufemismo) que lhe têm sido dirigidos, nos últimos dias…
Agosto 1, 2011 at 11:15 pm
Diz-se por aí muita coisa sobre a ADD. Há cerca de 140 mil sensibilidades peculiares neste universo em que nos inserimos. A cada sensibilidade peculiar o seu probleminha (problemão) particular. Enfim, haja paciência!
Para mim, há apenas duas reais questões a suscitarem debate e negociação: a questão das quotas e a questão da repercussão das classificações nos concursos. Tudo o resto é fácil de resolver e assimilar.
E penso que devíamos todos deixar as capelinhas de parte e contribuir para uma boa solução destes dois problemas a que me referi.
Saudações
Cross
Agosto 1, 2011 at 11:19 pm
Os asteriscos deviam cair já! Ou melhor: ontem! Que eu saiba as listas publicadas foram listas provisórias. Se houver vontade política, os asteriscos podem (e devem) cair imediatamente (ainda neste concurso!). É que se estes ficarem… e não ficarem os próximos (das avaliações deste ano) , haverá muitos professores a queixarem-se de injustiça relativa. E com alguma razão! Era bom que o sr. ministro se lembrasse disto e resolvesse rapidamente o problema, evitando o prolongamento da farsa. Mas eu era capaz de apostar que os asteriscos se vão manter, vergonhosamente, não apenas neste ano, mas tb nos próximos. A ver vamos! Aliás o próprio Nuno Crato já deixou a porta aberta para isso mesmo e eu sei bem como o PSD gosta de invocar os “direitos adquiridos”. Parece-me até que um tal de Seufert (um estudante do CDS, que está deputado) tb já veio falar na consideração que é preciso ter pelos professores que se esforçaram e tendo avaliações de mérito (?!) não podem agora ser espoliados das mesmas…
Admito, todavia, que possa ser essa a moeda de troca oferecida pelo MEC aos sindicatos para compensar as quotas e outras tropelias… na ADD, na manutenção do modelo de gestão, etc., etc.
#0 Paulo,
Quando afirnas que não consegues acreditar que o ministro mantenha os asteriscos, das duas uma: ou tens “inside information” sólida ou estás a ser ingénuo. O mais engraçado é que não acredito muito em nenhuma das duas hipóteses. O que se passa então?
Abraço
Agosto 1, 2011 at 11:24 pm
Pessoal, vamos lá acordar!
Parece-me que se anda a acordar às pinguinhas. No ECD está lá bem claro que a avaliação tem efeitos na graduação profissional.
Penso que uma grande parte dos comentadores que por aqui têm passado devem estar numa situação “confortável” quanto à sua colocação, pois sempre ignoraram ou quiseram ignorar este facto. Digo isto porque tenho lido inúmeros comentários que associam a ADD apenas à progressão (usando até de ironia pelo facto de estar tudo congelado e, portanto, não perceberm o porquê de alguns terem pedido aulas observadas).
Não sei se me faço entender!
Agosto 1, 2011 at 11:24 pm
#6,
Em tempos dei um nome à terceira hipótese.
Falamos depois…
Agosto 1, 2011 at 11:43 pm
Sinceramente, não acho nada necessário que se institucionalize e generalize a observação de aulas e, por acaso, não acho nada funcional o recurso aos avaliadores externos.
Já disse antes e volto a repetir: se não é para romper totalmente com o passado, recuemos mais uns anos e repesquemos o 11/98. A partir daí, regulamente-se a atribuição do “Bom” e do “Muito Bom” e mantenha-se ou reformule-se o restante, que não estava mal de todo.
Relativamente ao que tivemos desde o reinado da MLR, suspenda-se e, se se entender mesmo que os professores que se “esforçaram” e tiveram “avaliações de mérito” sejam compensados, de alguma forma, por esse esforço, atribuam-lhes já essa classificação sem precisarem de se candidatarem a tal, no próximo ciclo avaliativo. Mas de maneira nenhuma permitam que os asteriscados ultrapassem os outros colegas nos concursos!
Agosto 1, 2011 at 11:51 pm
filomena,
Entendo perfeitamente porque é que muitos contratados pediram aulas assistidas. E digo mais: todos os que o fizeram pela primeira vez este ano têm a minha total e completa compreensão. É que já chega de serem ultrapassados, por isso entendo bem a decisão que tomaram. Mas isso não me desvia do que sempre defendi: ESTE modelo de ADD não é fiável, nem justo, nem permite aferir do mérito, pelo que NÃO pode, NÃO deve ter consequências nos concursos. Mas eu sei que já teve. E não devia. Infelizmente. Mudado o governo era a primeira medida a ser tomada: acabar com a palhaçada e colocar um ponto final nos asteriscos.
Mas Filomena, creio que não deves ficar preocupada. Os asteriscos vão manter-se… era capaz de apostar. Repito: infelizmente!!! E olha que tenho razões muito próximas para desejar o contrário! Mantenho a minha coerência apesar disso.
Agosto 1, 2011 at 11:55 pm
Muito bem, Paulo.
Agosto 2, 2011 at 12:10 am
# 10
Ricardo
Eu não sou contratada e nunca usufruí de asteriscos na lista de graduação.
Apesar de ser QE, tenho estado em DAR e este ano vou a DACL. Vou e sem qualquer asterisco.
Não estou preocupada. Para bem de todos, deviam desaparecer todos os asteriscos e efeitos já “asteriscados”.
Agosto 2, 2011 at 1:04 am
Estamos de acordo Filomena.
Quanto à situação dos DACL, aí está mais um problema sério para os próprios e, sobretudo, para os contratados. Nos últimos concursos, tenho a certeza absoluta, o número de DACL era bastante inferior ao que vai acontecer este ano. Sendo, claramente, uma situação má para os QE que têm de concorrer a DACL, será simplesmente dramático para milhares de contratados que vão deixar de poder renovar ou encontrar horário. Aliás, a este propósito, creio que em muitas escolas se deram garantias aos contratados que podem bem vir a ser anuladas pela chegada dos DACL. A insegurança levada ao extremo. Lamentável tudo isto. Só pergunto: como se pode pretender elevar a qualidade do ensino, colocando uma larga fatia de professores a leccionaram 8, 9 e 10 turmas? Muitas delas com 30 alunos?
Corre-se com os contratados e sobrecarregam-se os QE! Só um cego não vê que isto não vai correr bem. Mas há que cortar e cortar… cegamente!
E o pior é que se a pressão, para denunciar e alterar tudo isto, não vier dos professores, que estão no terreno, não virá de mais ninguém! Certinho, direitinho!
Agosto 2, 2011 at 9:05 am
Quem é que vai ser avaliador a partir de agora? Só quem possuir formação para tal?
Agosto 2, 2011 at 1:33 pm
Dr. Guinote, o colega passou-se pró lado de lá: o que o sr. poderia ter dito era isto, simplesmente: soldados de um quartel não avaliam soldados de um quartel próximo, mais nada. Em que é que isto vai dar? Na mesma coisa ou pior: pares não podem avaliar pares. Então os colegas da escola mais próxima da minha apresentam resultados dos alunos bem inferiores aos da minha: e vão avaliar-nos? Dr. Guinote, nada de hipocrisias, carago: não nos desiluda: diga a verdade: outra fraude a caminho e o piloto é o Crato. Desiluda-se: manda el rei cifrão!
Agosto 2, 2011 at 2:09 pm
É impensável ir avaliar colegas a 30 km da nossa escola! Brincamos? Então para ir fazer as formações secretas, para correcção das provas de exame do secundário, os professores tiveram que pagar do seu bolso e agora para ir avaliar os colegas, que até já conhecem, porque muito boa gente já andou a sarandar pelas escolas mais próximas, vão pagar o combustível e com que tempo?! Por favor, poupem-nos! E é para pedir que o colega que conhecemos bem, nos venha avaliar?!!!!!!!!!!!
Agosto 2, 2011 at 2:29 pm
#16,
Concordo. A palhaçada mantém-se. Continuamos com a política do «dividir para reinar». Por que motivo a tutela não assume de uma vez por todas que o que está em causa é não termos dinheiro para coisíssima nenhuma e, portanto, ninguém progride ou coisa que o valha nos próximos 10 anos (como se não o soubessemos já!)? Seria uma prova de grande honestidade e todos sossegaríamos. Não havia tantas guerrinhas, tanta maledicência, tanto arremessar de pedras como tenho visto! A verdade é que muitos parecem ter esquecido a párabola da meretriz: «o que estiver sem pecado, que atire a primeira pedra». Quanto a mim, já nem me lembro quando é que mudei de escalão… segundo me disseram na secretaria da minha escola, a minha próxima mudançao será (?) em 2013. A ver vamos…
Agosto 2, 2011 at 2:29 pm
Que umbigo!
Agosto 2, 2011 at 2:40 pm
É ver o blogue terrear e o fabuloso «aparentememte» – só não vê quem quer estar cego:
Segunda-feira, Agosto 01, 2011
Impossível ADD…
No primeiro dia de férias, e sem vontade de aqui vir, não posso deixar este registo breve: tem de se enterrar o mito que a ADD é o instrumento por excelência da valorização do mérito e promoção das qualidades do ensino e das aprendizagens dos alunos (ou seja, o mito da avaliocracia); tem de se ver que uma coisa é a avaliação ao serviço da compreensão dos problemas e da melhoria das práticas (e aqui tem toda a vantagem em ser interna, competente, formadora, capacitadora…) e outra coisa é a classificação, quotas e progressão na carreira.
Sem fazer esta distinção, não há avanço possível. Porque a peregrina ideia de manter (aparentemente) o modelo, mandando avaliadores de outras escolas para não criar ambientes destrutivos no interior da própria escola, é uma ficção que só possível de enunciar por manifesto desconhecimento das culturas profissionais e escolares.
Agosto 2, 2011 at 2:51 pm
Ainda ninguém respondeu…
Quem é que vai avaliar? Já se percecbeu que são os colegas de outras escolas… mas serão só os que possuem formação para tal ou qualquer um o poderá fazer desde que esteja colocado num escalão superior ao do avaliado?
Agosto 2, 2011 at 3:08 pm
#20 pergunte ao Arrobas Crato
Agosto 2, 2011 at 6:23 pm
A montanha pariu um Crato.
Agosto 2, 2011 at 6:31 pm
Se (#19)
Concordo em absoluto.
O veneno está em não separar essas duas vertentes. Mas poucos professores se interessam por isso. Interessam mais os pormenores: Quem avalia? Titulares, mestres, velhos,doutores, formados? Que grupos disciplinares serão favorecidos? Português, Matemática, o meu? etc..
Agosto 2, 2011 at 6:33 pm
#15,
Continuo apenas do meu lado. Acho que nem leu o que escrevi,
#19,
Respeito muito o JMA, que é coerente nas suas opções. As quais não partilho em muitos aspectos. Desde logo aquela abordagem pseudo-fofinha por fora de coisas como as de Beiriz.
#22,
Quantas horas demorou a pensar nesse pensamento engraçado?
.