Se isto seguir em frente é um erro enorme. Se é para haver avaliação, todos devem ser avaliados. Estando no topo da carreira (o que não acontece pois ninguém está no actual 10º escalão) até devem ser os primeiros a revelar o que valem pois, de acordo com um dos princípios anunciados pelo ministro, devem sr eles os avaliadores da maioria dos colegas. Pelo que não devem estar acima do modelo e devem, isso sim, mostrar o que valem.
Estou a ficar cansado de todos os que se deixaram prender pela ideologia dos titulares e de um sistema de castas hierarquizadas.
Se assim é, também não quero ser avaliado, pois tenho mestrado na minha área científica e doutoramento em Ciências da Educação e não fiz teses sobre as asas da mosca na gastronomia hindu do século XVI ou sobre a autoestima dos alunos com peúgas azuis em salas com nº ímpar durante as tardes das 4ªs feira de Fevereiro, em anos bissextos.
Agosto 1, 2011 at 9:40 am
Isentar os do 10º não parece correcto, tanto mais que o topo até é o 11º.
Agosto 1, 2011 at 9:41 am
‘teses sobre as asas da mosca na gastronomia hindu do século XVI ou sobre a autoestima dos alunos com peúgas azuis …’
Que delícia!
Agosto 1, 2011 at 9:45 am
As TICs no séc XVI e a problemática do uso dos computadores nos descobrimentos – também me parece uma tese interessante.
Agosto 1, 2011 at 9:53 am
São as castas…até agora foram os directores/directivos que foram avaliados, ao contrário do que diz o ministro, sem quotas.Afinal o famoso SIADAP não é universal. Curiosamente, ou talvez não, ninguém se manifestou…Agora são os professores do último escalão e do 9º (porque não existe ninguém no 10º) que têm licença vitalícia para fazer todos os disparates. O SIADAP também não se aplica!!!! Nestes já não importa. E continuam a querer convencer-nos de que esta avaliação é importante na e para a qualidade do ensino!!!!! A lurdinhas mudou de género…e o pinóquio está sem cabelos brancos…
Agosto 1, 2011 at 9:58 am
Estou a pensar numa tese de “doutoramento sem causa” sobre:
A implicação do uso do Iphone durante a viagem de Cabral ao Brasil
Preciso que os “colegas” preencham um questionário de 340. 525 itens, que podem enviar por sms e agradeço desde já a colaboração (que não tenciono pagar).
Agora a sério.
Estou quase no topo e EXIJO que avaliem o meu trabalho!
Sempre foi avaliado e não é agora que se livram!
Isso dos do topo ficarem isentos, é a parte que o ministro diz para depois deixar cair nas negociações…é só fumaça! Não se enervem!
Agosto 1, 2011 at 9:59 am
Só por curiosidade, alguém esperava melhor??? Eu não.
Agosto 1, 2011 at 10:04 am
#1,
Errado.
A carreira tem 10 escalões.
Neste momento só há docentes até ao 9º.
O novo índice do 10º foi uma cenoura PS que alguns engoliram e com a qual se sentiram muito bem.
Vi gentinha logo muito preocupada em saber quando poderiam “subir”.
Em alguns casos… senti… vómito.
Agosto 1, 2011 at 10:24 am
Concordo , já que querem colocar uma avaliação desta natureza, que todos sem excepção, sejam avaliados da mesma forma.
É por essa e por outras, que colegas que estão no final da carreira, olham os que andam nesta palhaçado com desdém e ainda dizem: “..ó mulher, deixa-te dessas trabalheiras, parece que estás em estágio!..
Se querem fazer como lá fora, em que os últimos escalões, não têm aulas assistidas, (isto em países que possam ter um modelo parecido),façam o mesmo com os restantes professores. Tratem todos de igual.
São estes, que ao não serem avaliados, se estão nas tintas, para fazer já um melhor trabalho,pois eu convivo com eles e sei como é. São também, os que poderão ir fazer a avaliação aos outros colegas.Melhor que isto é impossível!..
Só se eu não puder é que não fujo desta selva e deste inferno.
Sou daquelas pessoas, que o trabalho não me mete medo, adapto-me com muita facilidade a qualquer outra coisa. Quem sabe, se em qualquer lado do mundo, talvez de uma forma mais serena, eu não possa arranjar algo, que possa devolver-me a calma que eu necessito para a minha vida/família. Tudo isto me mete náuseas, revolta, nojo!
Estou farta de ser gozada!.
Agosto 1, 2011 at 10:32 am
Ainda paira por aqui o síndroma dos ex-titulares.
Avaliação para todos, claro que sim.
Mas já pensaram na hipótese de este ex – actual -futuro modelo não avaliar nada de nada?
Já pensaram na hipótese do que deve ser efectivamente uma avaliação decente e com parâmetros objectivos?
Já pensaram na formação de um corpo de especialistas especializados nesta área?
Claro que nada disto tem a ver com a antiguidade e aí já qualquer professor poderia ser avaliador.
E decidam-se lá rápido – ou o critério é a antiguidade ou são as habilitações (só avalia quem tiver mestrado na área ou doutoramento…) ou um mix dos dois.
Agosto 1, 2011 at 10:38 am
Mas isto está tão, tão errado e é tão, tão absurdo que os sindicatos vão bater palmas, lançar foguetes e aprovar logo. Não estou no topo (e acho que nunca mais lá chego) mas se estivesse teria a mesma opinião.
Agosto 1, 2011 at 10:55 am
Realmente não faz sentido. Os do 9º escalão irem avaliar os outros sem serem eles próprios avaliados de forma idêntica e assim que a coisa descongelasse passavam para o 10º escalão, aumentando em mais não sei quantos milhões a despesa pública?
Ou a história está mal contada, ou esta gente não sabe o que anda a fazer e vai acabar como a outra tontinha, a receber ordens do ministério das finanças, ou então andam deliberadamente a confundir e a enganar a malta.
Mas vou-me abster de mais considerações, deixando aqui aos defensores do “homem sério” a oportunidade de explicar isto melhor…
Agosto 1, 2011 at 10:57 am
#10
Sim, claro, o Ministro anuncia medidas, que ainda não se percebem sequer, que não foram negociadas com ninguém, mas a culpa JÁ é dos sindicatos…
Agosto 1, 2011 at 11:24 am
para ninguém se confundir e para não existir mais confusões com escalões neste blog …
os actuais escaloes sao:
Escalões Indices
1.º 167
2.º 188
3.º 205
4.º 218
5.º 235
6.º 245
7.º 272
8.º 299
9.º 340
10.º 370
vejam no vosso recibo de vencimento o indice correspondente
Agosto 1, 2011 at 11:28 am
Está aberta outra “guerra” entre professores, como o demonstra este post e, especialmente, alguns comentários.
Parte-se do princípio que esta/a outra (?) ADD é honesta nos seus objectivos, melhorando e ajudando as aprendizagens dos alunos e as práticas dos professores. Sendo assim, pode-se vir com os já conhecidos conflitos professores mais antigos versus professores mais novos, licenciaturas versus mestrados, doutoramentos versus mestrados e outras modalidades académicas ou profissionais.
De certeza que não me apanham neste peditório.
Agosto 1, 2011 at 11:34 am
ai eu tenho pos doc
ai eu tenho mestrado pre bolonha
ai eu tenho MBA
ps- a dar aulas sao uma nulidade…
Agosto 1, 2011 at 11:35 am
Uma pena que tenha abandonado o Tagus, onde presidia a um programa de renovação de interesse nacional. Resta a esperança de que venha a ser novamente chamado a outra funções a que, com elevado sentido patriótico, mais uma vez, não se poderá eximir.
Agosto 1, 2011 at 11:38 am
#0
Errado, concordo! Esperemos que seja só uma “interpretação” dos media!
Agosto 1, 2011 at 11:56 am
Eu tenho mestrado em Apainelamento em Geral e Doutoramento em Artes de Bem Apaineleirar em Portugal desde o séc. XVI, até à Apaineleiragem Moderna e quero ser avaliado por isso!
Luís Cruz Guerreiro,
Um Grande, quiça o Maior, Mestre Paineleiro do Mundo Inteiro.
Agosto 1, 2011 at 11:57 am
#12,
Eu não disse que os sindicatos já aprovaram a ideia. Mas, convenhamos, que, tendo em conta o passado em que as decisões dos sindicatos não primaram pela lógica, não só não é impossível como é altamente viável. No entanto, se isto não acontecer, comprometo-me a vir aqui fazer um acto de contrição. Espero o mesmo de si, obviamente.
Agosto 1, 2011 at 12:15 pm
Foi a dispensa dos tipos com mais de 15 anos da profissionalização, certo ou errado?
Foi a dispensa dos tipos com mais de 6 anos da prática pedagógica, certo ou errado?
Foi a dispensa dos tipos com mais de 2 anos doperíodo probatório, certo ou errado?
Foi a passagem dos tipos com mais de 18 anos (alguns!) a titulares, certo ou errado?
Tem sido isto: como na tropa, a velhice é um posto!
Por usucapião, prevejo que o pessoal do topo real da carreira pode calçar (ou manter) as pantufas…
Agosto 1, 2011 at 12:20 pm
Acho interessante esta (aparente) unanimidade em avaliar todos os professores que estão nas escolas, quando muita gente recusa um exame de entrada na profissão….Estágio permanente para todos!
Recusa-se um exame de entrada, recusa-se uma ordem de professores, pode ser-se professor com as mais variadas habilitações…imaginam a carreira de médicos ou de advogados ou juízes, ou enfermeiros, com uma tão grande variedade de habilitações? (mestrados, doutoramentos, licenciaturas de cinco ou de três anos, licenciaturas ad hoc, com trabalhos comprados, como eu vi, para quem só tinha um curso de meses em decoração de interiores, licenciaturas manhosas em eses e em universidades de pacotilha, etc. etc.
Os sindicatos (cá vai…) sempre contribuiram para esta amálgama. Quem alguma vez se aproximasse de uma escola num raio de 1 km era logo considerado professor!
Agosto 1, 2011 at 12:30 pm
Se assim for, a vergonha continua. Nem merece mais comentários.
Uma sugestão: quem quiser ser avaliador que se candidate e que seja sujeito a um processo rigoroso de selecção com requisitos pré-definidos.
Agosto 1, 2011 at 12:51 pm
Acho bastante curioso que achem que os “professores no topo da carreira” se preparam para calçar as pantufas… Eu estou no 9º escalão, tenho 33 anos de serviço, continuo a fazer um trabalho tão rigoroso e honesto ( não sei fazer de outra forma) como no primeiro dia e desafio os mestres e doutores que proliferam por esse país fora a darem-me lições de bem leccionar…
Agosto 1, 2011 at 12:54 pm
Esqueci-me de mencionar que só tenho uma licenciatura de cinco anos feita numa simplies universidade publica de renome…
Agosto 1, 2011 at 12:55 pm
Esqueci-me de mencionar que só tenho uma licenciatura de cinco anos feita numa simples universidade pública de renome…
Agosto 1, 2011 at 1:03 pm
#25
…eu tenho 24 anos de serviço uma licenciatura idêntica à sua e estou no 4º escalão… se correr bem quando tiver o seu tempo de serviço estarei no quinto ou sexto…a isto chama-se justiça…de que se queixa…?
Agosto 1, 2011 at 1:28 pm
(Re)começou a coisa….a minha pilinha é maior!
Agosto 1, 2011 at 1:38 pm
A inveja, sempre a inveja…
E quem avaliaria os do último escalão?
Não teriam direiro (como os outros) a alguém de um escalão superior?
(Ah! Devem estar a pensar nos directores: geralmente mais novos, de escalão inferior, doutra disciplina, mas… directores!)
Agosto 1, 2011 at 1:42 pm
#27
…a minha especialidade não é pilinhas, cada um… A questão aqui é JUSTIÇA, já ouviu falar ou limita-se às pilinhas?
Tenha um bom dia. Fui.
Agosto 1, 2011 at 1:47 pm
a minha é maior … a minha é maior e mais brincalhona 🙂
Agosto 1, 2011 at 2:06 pm
Por este andar…
Talvez, nós os “velhos” vamos enfrentar uma “solução final” não tarda!
Sim.
Um professor velho não presta, é um tipo de pantufas, sem qualquer interesse, não trabalha, não paga impostos, nada. É um parasita. Deverá ser executado. Fuzilado/a.
Assim as pessoas jovens, muito bem preparadas, por instituições que lhes incutiram fantásticos valores e apreço pela vida humana, cheias de ideais, projectos, sabedoria e óptimas praticas terão o seu lugar, poderão exercer a cidadania, defender os direitos do trabalho e tudo isso sem estes empecilhos horríveis que somos nós os velhos, cujo maior crime foi exactamente ter envelhecido, coisa que nunca acontecerá aos jovens!
Ah que maravilha de sociedade que vamos construir nesta lógica de conflito de gerações!!!
Ah a seguir livram-se dos deficientes depois dos estrangeiros e se calhar nem os marcianos escapam!
Agosto 1, 2011 at 2:13 pm
O NC percebe de Matemática e de outras coisas. Mas, já mostrou provas, pelo que vai dizendo, que de avaliações pouco ou nada percebe. Só exames, Assim, também eu. Palhaçaaaaaaaaaaaaaada.
Agosto 1, 2011 at 2:59 pm
Em matéria de pilinhas, ficam fora da competição as meninas. Não é justo. 🙂
Agosto 1, 2011 at 3:00 pm
#32, mas alguém percebe alguma coisa de avaliação de professores??
Agosto 1, 2011 at 3:03 pm
Paulo, perante tanta presunção, resta-me deitar-lhe água benta!
Agosto 1, 2011 at 3:03 pm
Para mim, a forma mais honesta de avaliar professores seria fazer um inquérito anónimo aos alunos.
Bastavam 3 perguntas:
1. O teu professor explica bem a matéria?
2. O teu professor esclarece as tuas dúvidas?
3. O teu professor gosta de ensinar?
Agosto 1, 2011 at 3:05 pm
Os comentários do professor Crato só revelam que ele nada percebe do que se passa nas escolas básicas e secundárias… Sabe ter opiniões mas não tem coragem política… É um ministro para queimar!
Gostaria de perceber se o professor Crato admitiria ser avaliado por júri com menor currículo académico e profissional. Claro que isso é impensável no ensino superior! Então porque quer implementar esta medida no ensino secundário?
Agosto 1, 2011 at 3:09 pm
Outra maneira de avaliar um professor seria comparar um trabalho escrito dos seus alunos no início do ano lectivo e no final. Nas minhas disciplinas ( línguas) é mais fácil verificar que noutras mas, ainda assim, em todas deve ser possível ver alguma evolução na maioria dos alunos.
Agosto 1, 2011 at 3:13 pm
Um bom professor ( e penso que a maioria de nós o é) é aquele que sabe comunicar aos seus alunos a matéria que lhes ensina, é aquele que consegue compreender, no dia a dia, quem está a acompanhar e quem não está, e evita deixar alunos ficarem para trás. Isso é observável através dos trabalhos que os alunos produzem.
O resto é o quê? Uns usam uns métodos, outros outros; uns usam computadores, outros o velho quadro. Que mal há na variedade? Desde que o professor saiba ensinar e esteja atento, os alunos ( caso sejam suficientemente estruturados emocionalmente) aprendem.
Agosto 1, 2011 at 3:23 pm
Já o referi, manda o pudor e o bom senso que, num determinado momento da vida, se pare com a avaliação dum profissional, seja de que ramo for. Quem não entende isto, porreiro, seja feliz, para mim é doutra casta e não me interessa esse reino da competência nem para montar sanitas.
Depois há a história das habilitações, acho que não é para qui chamada. Todos tiraram as melhores habilitações do mundo, neste caso, a minha sardinha é sempre mais gorda que a da minha vizinha. E quanto a teses com valor ou não, a coisa é pacífica, quando o trabalho tem realmente valor, a Universidade publica-o, o que, em se tratando de crituras do secundário, torna a tarefa ainda mais exigente. Quando ao resto, pois… tretas…
Agosto 1, 2011 at 3:54 pm
#36
é para rir?!
Agosto 1, 2011 at 4:01 pm
# 31
Concordo.Uma tristeza!
Agosto 1, 2011 at 4:08 pm
É por estas e por outras que tudo isto é um circo…
Agosto 1, 2011 at 5:14 pm
E eu a pensar que a avaliação externa de Carto significava tudo menos ser feita pelo colega da escola do lado….
A que (ainda?) existe também é externa. Afinal o avaliador é um colega de vem de outra sala.
Isto é um governo de EXTERN(ATOS)!!!
PS – Uma vez que um colega ficou ofendido com a pilinha e escreveu que eu confundi a dita com justiça, mande-se a pilinha para DACL. Já!
Agosto 1, 2011 at 5:19 pm
Há tantas diferenças entre os professores das diferentes disciplinas e graus de ensino.
Aqui estou eu, desde 26 de junho, a classificar exames das duas fases, setenta, com 8 dias de férias obrigatórias pelo meio, passadas sozinha, sem família. Entretanto, ainda preparei o RAA, as evidências, o PCT, o relatório da DT. Entrego os exames a 3 de agosto. Segue-se o Relatório de Apreciação Crítica sobre a experiência da classificação de exames, serviço que faço há mais de uma década. Antes, formação à sexta e sábado e teste individual.
Sou das «velhas», com 36 anos de serviço, mas sem idade para me reformar sem 48% de penalização.
Os «jovens» queixam-se das injustiças. Fizeram estágio clássico, a duas disciplinas, 4 níveis, com dois orientadores e dois metodólogos? Fizeram Exame de Estado? Fizeram apresentação pública (a desta zona era no Porto) de um trabalho para acesso ao 8º escalão?
Não invejem a minha geração, que já passou muito. Nos últimos dois ciclos avaliativos fui nomeada avaliadora de 9 colegas e relatora. Por motivos de saúde «escapei» de relatora, e acreditem que prefiro ser simples avaliada.
Agosto 1, 2011 at 5:29 pm
Os que estão no último acabarão avaliados pelo Director…
Agosto 1, 2011 at 5:31 pm
#14
Por tudo o que aqui se lê, vê-se que o que a maioria quer é SANGUE!!!!!!
Se alguém espera ou defende que o novo modelo será melhor, engana-se. Lendo a maior parte do que se escreve por aqui conclui-se que quanto pior, melhor!
OS princípios da ADD foram o engodo. O desenvolvimento está aqui. Lendo as reacções nas CHAFARICAS de referência adivinha-se o resto. E não é agradável!
Tantos doutores, mestres e licenciados a DESTILAR VENENO em simultâneo era inimaginável há pouco tempo. Mas quando a nova trampa aí estiver virão aqui lamentar-se, blá blá.
A presente farsa ainda está longe de acabar e a vampiragem já por aqui anda à procura de sangue novo (ou pelo menos renovado após as férias, se é que alguns as têm). Continua o CIRCO, o desvario e adivinha-se o pior.
Extinguir a distinção titulares/professores não valeu de nada. Logo novas distinções foram inventadas para a substituir. O pessoal quer mesmo é sangue.
Tudo o que havia de mau nas anteriores ADD foi aceite e entranhado. Agora o que se discute são novas formas de sacanagem para juntar às anteriores.
Mas não é nada que não se adivinhasse ou não tivesse já sido denunciado.
Quando alguém me pergunta o que faço, começo a ter vergonha de dizer onde trabalho.
Mas tudo isto devem ser apenas problemas meus!
Agosto 1, 2011 at 5:33 pm
Bem dizia aquela mulherzinha de má memória que os professores eram como o esparguete. Sou professor e fico enojado por ler tanta asneira, tanta gente a vomitar fel, tanta inveja dos mais velhos, inveja daqueles que já passaram por tudo e que ainda continuam a aguentar isto. Uma classe sem um mínimo de união! De que é que se queixam? É por estas que a esparguete se quebra. Afinal, a gaja era feia, mas não era burra.
Agosto 1, 2011 at 5:38 pm
Como estava bem de ver “a emenda é pior do que o soneto”. O MEC Nuno Crato já se esqueceu das criticas que fez ao anterior modelo ADD e às promessas de tornar a avaliação dos professores mais virada para as aprendizagens dos alunos do que para a burrocracia. Agora, é vê-lo na TV dizer que os efeitos da anterior ADD é para valer pois não se pode botar tanto travalho para o licho. Balha-me Deus… não havia “nexexidade”.
Por este andar e com tantos disparates juntos,começo a pensar que o Nuno Crato poderá não chegar ao Natal, correndo o risco de não receber sequer 50% do Subsídio de Natal.
Agosto 1, 2011 at 5:39 pm
E tenho cá para mim, ainda que não a desculpe em muita coisa, que ainda lhe vamos dar algum valor…
Agosto 1, 2011 at 6:01 pm
Que tristeza de classe…no mínimo, sem classe.
Agosto 1, 2011 at 6:04 pm
#45 Helena Santos
Como a compreendo…Já não tenho paciência.
Agosto 1, 2011 at 6:04 pm
#31
Descartados, os velhos, mas com uma satisfação:
Depois destes não haverá mais velhos. Aos carrascos pode faltar muita coisa, mas seguramente terão a certeza de que não envelhecerão! 🙂
Agosto 1, 2011 at 6:11 pm
#21
Inteiramente de acordo! E digo mais: em todas as profissões com Licenciaturas (medicina, advocacia…) reconhecidas, sempre houve a mesma formação de base. Logo, são unidos e têm uma Ordem. Nesta deixaram entrar tudo durante décadas e agora é o que se vê. O mais grave é a falta de valores, como a decência, respeito e outros que teríamos a obrigação moral de transmitir aos alunos.
Atualmente, dado o estado caótico da Educação, defendo e defenderei sempre:
– reavaliação dos cursos e mestrados…;
– revisão das habilitações;
– Prova de acesso numa Universidade credível;
– testes psicológicos. (depois de ler o teor dalguns comentários).
Avaliação com caráter classificativo venha a que vier, pois valerá igual e os professores só têm o que merecem!
Muitos com vocação partiram frustrados e outros se seguirão. Deixaram apenas saudades nos alunos. E este “apenas” é irónico.
Agosto 1, 2011 at 7:03 pm
A geração iogurte em todo o seu esplendor.
#45
Estágio clássico?
Mas alguém sabe o que é isso? (não vale pesquisa rápida na net). Saberiam, se soubessem alguma coisa da história recente da educação em Portugal.
Mas nem sabem que um dia destes também serão “velhos”. A playstation derreteu-lhes os neurónios e convenceu-os que há muitas vidas que a simples destreza digital garante.
Aguardemos então o método para a nossa extinção. Serenamente, como só os velhos são capazes.
Agosto 1, 2011 at 7:51 pm
#35,
Quer a benção, meu filho?
Agosto 1, 2011 at 8:07 pm
#56
Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiihhhhhhhhhhhhhh! O Paulo finalmente zangou-se e começou a puxar dos “galões”. Estava à espera do quê? 😀
Inteiramente de acordo! E digo mais: em todas as profissões com Licenciaturas (medicina, advocacia…) reconhecidas, sempre houve a mesma formação de base. Logo, são unidos e têm uma Ordem. Nesta deixaram entrar tudo durante décadas e agora é o que se vê. O mais grave é a falta de valores, como a decência, respeito e outros que teríamos a obrigação moral de transmitir aos alunos.
Atualmente, dado o estado caótico da Educação, defendo e defenderei sempre:
– reavaliação dos cursos e mestrados…;
– revisão das habilitações;
– Prova de acesso numa Universidade credível;
– testes psicológicos. (depois de ler o teor dalguns comentários).
Avaliação com caráter classificativo venha a que vier, pois valerá igual e os professores só têm o que merecem!
Muitos com vocação partiram frustrados e outros se seguirão. Deixaram apenas saudades nos alunos. E este “apenas” é irónico.
Agosto 1, 2011 at 8:08 pm
Ai…saiu outra vez o texto antigo 😀
Agosto 1, 2011 at 8:29 pm
Abaixo o compadrio ……. acima a inteligencia!
Agosto 1, 2011 at 8:55 pm
#7,
Eu também vi gentinha dessa na minha escola e, depois, meterem o rabinho entre as pernas.
Também não esqueço alguns comentários desses colegas que, estando em escalões cimeiros e podendo eximir-se ao inferno da avaliação, nos diziam (com um nítido desdém), quando contestávamos os moldes em que a avaliação estava /está a ser feita: «Essa já não é a minha guerra…»
Não sou propriamente novata… tenho 46 anos, ando nisto vai para 25 anos e também estou longe de chegar a esses escalões de topo.
Agosto 1, 2011 at 9:29 pm
Parece que agora são os mais velhos a servir de bode expiatório. Atiram com os mestrados e os doutoramentos, as ESE são uma porcaria, bons mesmo só os que tiraram o curso nas universidades de renome…Os velhos são uns zecos do pior!
Ao que isto chegou! A nova (?) ADD ainda não entrou em vigor e o veneno já é muito.
Os profs andam de cabeça perdida!
Agosto 1, 2011 at 10:16 pm
#56
A bênção e reflexões lúcidas.
Agosto 1, 2011 at 10:46 pm
Escolas em guerra civil. Já faltou mais.
Agosto 1, 2011 at 11:07 pm
PLENAMENTE DE ACORDO. ERRADO!
O que fez a menos um professor do antigo 8º escalão que, se não fosse esta trapalhada toda, deveria estar no antigo 10º escalão?
Mesmo pondo de parte as eventuais habilitações académicas superiores que possa ter adquirido, não podemos esquecer que trabalha mais! Perdeu as reduções que o outro adquiriu, tem umas horas de compensação do 13000 ou lá o que é…
Quanto mais trabalha mais deve!
Será que ainda por cima está condenado a ser avaliado por quem nunca o foi?
Agosto 1, 2011 at 11:28 pm
#60 maria santos
Na minha escola foi a “gentinha” mais velha que teve a capacidade de resistir. Os mais novos andavam diligentemente a preencher papéis.
Isto está a tornar-se num conflito de gerações???
Agosto 1, 2011 at 11:43 pm
#65,
Certo: na minha, a «gentinha» nova também andava diligentemente a preencher papéis e a solicitar aulas assistidas, etc; mas a «gentinha» mais velha a que eu me referia foi aquela que pôde pedir dispensa de avaliação, mas que quando soou aquela campainha de ascenderem, ainda, a um escalão superior, começaram a mover-se freneticamente; só que por qualquer motivo que agora me escapa, não puderam, daí eu falar em «rabinho entre as pernas». Agora, quero que saiba que eu me incluo nessa «gentinha» não- tão-velha e que resisti sempre! Nem sabe a que preço e os dissabores que me causou …
Agosto 1, 2011 at 11:46 pm
#65,
Ah, já agora respondo-lhe à sua questão: não é bem um conflito de gerações. É mais uma luta pela sobrevivência. Infelizmente!
Agosto 2, 2011 at 12:50 am
Eu por acaso nem licenciatura tenho mas admiro muito os que se licenciaram e mais ainda os que se tornaram mestres e ainda mais os que se fizeram doutores.
Marraram, deram o litro e tentaram sair do marasmo. Se por acaso algumas das teses são treta, paciência.
Quantos dos que por aqui andam têm licenciaturas tiradas às 3 pancadas? Talvez os que bostam (sim, bostam) os primeiros comentários em todos os posts e dizem amen a tudo.
Cada um tem a formação que lhe foi exigida e ponto final. É o que é. Acham que toda a gente devia ter uma formação semelhante para poder entrar na carreira? Eu também acho! E vou mais longe… nunca me devim ter deixado ser professor porque não tinha formação para isso. Mas sou e com muito orgulho, já lá vão uns anitos bem bons. E dou tudo o que tenho e posso!
De uma vez por todos que se definam habilitações mínimas (deverá ser mestrado, nos tempos que correm) para entrar na carreira e se redefina o quadro de habilitações para a docência.
Mas deixem os velhos em paz!!! Já deram mais ao país e à educação que os meninos queques alguma vez hão-de dar. E sem merdices de avaliação de treta pelo meio.
E não, não estou no 9º escalão, nem sequer perto.
Mas fico fod*do ao ver uma “classe” em que cada um puxa a brasa à sua sardinha e toda a gente quer ser mais que os outros! PQP!
É precisamente isto que os políticos querem e nós caímos que nem uns patinhos. E eles riem-se! E metem mais uns cobres ao bolso à nossa custa.
Gostava d perguntar aos iluminados que entraram na manifestação dos 100 mil (eu também lá estive) e que andam agora aqui a regurgitar postas de pescadas em relação a canudos, se no dia da manifestação andaram a perguntar aos colegas do lado qual era a habilitação académica de cada um.
Bacharelato? Fora da manifestação!
Mestrado? Fora da manifestação!
Doutoramento? Fora da manifestação!
Só ficam os licenciados (de preferência numa universidade de renome, seja lá o que isso for). Os outros vão todos para casa que a manif não vos pertence!
Errado??? Nada disso! Certíssimo!!!! Quem está no último escalão e já tem mais de 30 anos de serviço não tem nada que ser avaliado!
Agosto 2, 2011 at 8:56 am
A luta pela sobrevivência é uma coisa normal. A burrice de quem fez as alterações nas carreiras é que é indesculpável. Provocou-se uma situação em que temos uma geração a cavalo na outra. No caso dos professores temos os “professores seniores” da outra senhora. Repare-se que alguns professores especialmente os mais seniores podem ter chegado ao topo dispensados das acções de formação habituais na mudança de escalão. Posso apresentar exemplo…
As alterações que se fizeram não tiveram nunca um critério essencial: A Justiça.
Não é justo que todos os professores tenham a mesma carga horária na escola quando é notório que nem todos levam o mesmo trabalho para casa. E esta ideia pode ser muito desenvolvida…
Agosto 3, 2011 at 5:49 am
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