Não elimina a questão das quotas para a progressão (imposição do SIADAP; etc, etc). Deixa muito por explicar. Precisa de aprofundamento sério de muitas questões. Não é fácil mas também não é tarefa hercúlea. Quem resolveu tudo num dia até ao início da madrugada consegue isto em menos de uma mão-cheia de reuniões de trabalho e não de conversa fiada, beijinhos e telepizzas. A menos que tenham outra agenda a cumprir.
Quanto a mim, tanto se me faz. Esta ou outra, pessoalmente, nem me amorna, sem me desarrefece.
Nem na antiga nem na nova pretendo que me considerem munta bom ou xalente e muito menos tenho interesse em avaliar terceiros.
Uma coisa eu conclui da leitura dos comentários em posts anteriores: a partir das cinco da tarde de hoje deu-se uma enorme conversão de professores à avaliação interpares da própria escola. Coisa equivalente em dimensão à benzedura ordenada por D. Manuel no Terreiro do Paço que criou milhares e milhares de cristãos-novos.
A sério: acho que há gente – e agora acredito piamente que serão muito mais do que os que o assumem a descoberto – que já se ambientou muito bem a esta ADD e aos RAA copy/paste feitos com base naquele livrinho que circula em pdf pela net.
Felizmente na sondagem lá mais em baixo, a maioria dos cerca de 330 votos recolhidos até este momento está na expectativa, que é a atitude certa.
Quanto à gritaria: aconteceria sempre, já é reflexo. Já é modo de vida.
Julho 29, 2011 at 10:07 pm
A montanha pariu um rato. Infelizmente, penso que mudarão apenas as moscas.
Julho 29, 2011 at 10:09 pm
Paulo, eu nem estou a criticar as hipóteses, apenas me tenho limitado a contrapor com outras…
Mas penso que hoje não é dia de índia…
Vou aguardar o que aí vem para poder perceber melhor os princípios hoje apresentados.
Julho 29, 2011 at 10:10 pm
Se as quotas são para todos os escalões…estamos conversados.
Julho 29, 2011 at 10:10 pm
Avaliação interpares ? PALHAÇAAAAAAAAAAAADA
Julho 29, 2011 at 10:11 pm
#3,
??????????????????????
Julho 29, 2011 at 10:13 pm
Mais do mesmo:cenouras para os tontos e depois lixam-se os mesmos de sempre.
Julho 29, 2011 at 10:16 pm
“Uma coisa eu conclui da leitura dos comentários em posts anteriores: a partir das cinco da tarde de hoje deu-se uma enorme conversão de professores à avaliação interpares da própria escola. Coisa equivalente em dimensão à benzedura ordenada por D. Manuel no Terreiro do Paço que criou milhares e milhares de cristãos-novos.
A sério: acho que há gente – e agora acredito piamente que serão muito mais do que os que o assumem a descoberto – que já se ambientou muito bem a esta ADD…”
Verdade verdadinha.Muito bláblá mas … os” pauerpoints”, as visitas de estudo, os projectos, as festas e os clubes, as reuniões a conclusão das conclusões , as grelhas e os grelhados?…E os relatórios? Lindos de morrer!…
Julho 29, 2011 at 10:16 pm
Quanto ao actual modelo de ADD, há muitos tipos de avaliadores, mas todos têm algo em comum, pelo menos na minha escola… foram nomeados (mesmo discordando da nomeação) por exclusão de partes.
Enquanto professora, avaliada e avaliadora (esta contra a minha vontade e princípios), tenho assistido a momentos inenarráveis na minha escola… professores contra professores… que bela imagem esta ADD deu de uma “classe” que deveria servir de “exemplo e de modelo” (ainda que esta visão seja redutora e muito ultrapassada).
Relativamente ao que este novo modelo nos permitirá presenciar… o futuro no-lo reservará!
Julho 29, 2011 at 10:19 pm
100% de acordo paulo…há gente que nada lhes serve!
Julho 29, 2011 at 10:22 pm
Aguardemos… mas acho que os Directores também podiam ser avaliados… avaliação inter-pares…
😀 😀
E os Ministros…
E os Primeiros-Ministros (entre pares europeus…)
😀
E os funcionários dos bancos… e os administradores…
Ahhhh…..lembrei-me: E os Presidentes das Juntas de Freguesia? E das Câmaras?
Julho 29, 2011 at 10:22 pm
A mim serve-me perfeitamente o modelo da Finlândia. Sei do país em que vivo e dos colegas que tenho. Óptimos para tomar uns copitos . E mais nada.
Julho 29, 2011 at 10:23 pm
#8
…que bela imagem esta ADD deu de uma classe…
Por muito que custe, deu a imagem certa.
Julho 29, 2011 at 10:25 pm
Uma coisa é certa: pior do que a actual e a de IA esta proposta não é!
Aguardemos por pormenores.
O facto de os avaliadores/avaliados não serem da mesma escola parece-me positivo. Pode não ser excelente, mas é melhor.
A questão das cotas carece de revisão. Mal está o país se as suas escolas só contam com 20-25% “muito bons”. É inadmissível!
Julho 29, 2011 at 10:26 pm
Parece-me que anda esquecido por muitos qual o fim último da escola, também me parece que foi esquecido por muitos, aqueles a quem chamávamos de “baldas” no modelo anterior a MLR, também me parece que foram esquecidos aqueles a quem nós reconhecíamos serem professores excelentes- E que tal, para variar um pouquinho, perguntarem-nos a nós, sim que somos os especialistas em educação de crianças e jovens, quais os “parâmetros” que deviam ser avaliados, o que é para nós um bom e um mau professor. Talvez fosse um princípio, e deixarmos de estar nas mãos daqueles que há anos não leccionam ou que nunca o fizeram, e que de professor só têm o nome, seria outro.
Há muito tempo que percebi que as políticas educativas servem 3 fins: os interesses pessoais de quem manda, os interesses políticos de quem governa e a minimização das despesas, há poucos verdadeiramente preocupados com a escola/alunos/professores/educação etc.
Parece-me que há aqui um enorme problema- não sabermos/não saberem o que deve ser avaliado na nossa profissão. De facto não é fácil, mas não é impossível.
Julho 29, 2011 at 10:26 pm
Não há modelos de avaliação perfeitos.
Não há professores perfeitos.
Mas há pessoas tão perfeitas, tão perfeitas, que rejeitam tudo o que soe a avaliação …
Julho 29, 2011 at 10:27 pm
Esta ADD como a outra tem um único objectivo:
Congelar eternamente os professores na carreira.
Quanto ao Nuno Crato pode-se dedicar à manutenção de máquinas de calcular.
29.07.2011 18:56
Lusa
Educação: FENPROF ameaça com “desacordo” se houver quotas na calssificação dos professores
Lisboa, 29 jul (Lusa) — O novo modelo de avaliação de professores que o ministro da Educação quer ver aprovado até 09 de setembro poderá ter a oposição da maior estrutura sindical dos docentes se estabelecer quotas para as diferentes “notas”.
“Se continuar a haver quotas [para as diferentes notas atribuídas aos professores], vai haver desacordo”, afiançou o líder da FENPROF, Mário Nogueira, à saída da reunião onde o ministro Nuno Crato apresentou aos sindicatos sete pontos genéricos e o calendário das reuniões com as estruturas representativas para acertarem o novo modelo de avaliação dos professores.
Pouco depois, o ministro garantia aos jornalistas que não iria abrir mão da inclusão de quotas para preencher com as diferentes classificações a atribuir aos docentes dos ensinos primário e secundário.
http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2011/07/29/educacao-fenprof-ameaca-com-desacordo-se-houver-quotas-na-calssificacao-dos-professores
Julho 29, 2011 at 10:36 pm
Ora nem mais!
Julho 29, 2011 at 10:40 pm
Apesar de sair do alinhamento do post, gostaria de poder aqui deixar uma pergunta.
Os professores têm sempre direito à continuidade pedagógica se assim o expressaram no pedido de horário ? Pode a Direcção tirar uma turma de continuidade e atribuí-la a outro docente do grupo com o argumento de que o docente não está entre os PRIMEIROS DA LISTA DE GRADUAÇÃO e, por isso, não pode ter só um nível?
Julho 29, 2011 at 10:40 pm
Agora é mesmo bom.
Os contratados devem estar satisfeitos: vão ser avaliados pelo Instituto do Emprego e pela Segurança Social.
Julho 29, 2011 at 10:43 pm
#18,
Sim.
Julho 29, 2011 at 10:45 pm
Pois é… de há muito que defendo exactamente que quanto mais esperneassemos com o modelo de avaliação mais levaríamos no toutiço. E, em boa verdade, quem boa cama faz nela se deita. Perdemos quase tudo, desde vencimentos a aposentação digna e atempada, passando por subsídios e, para além disso, ganhámos uma ADD mais a sério e menos burocrática para os directores que se irão livrar do processo. Eu já não gostava de pizzas e agora gosto ainda menos. É hora dos sindicatos corrigirem o tiro e aceitarem e negociarem o que há muito deveriam ter negociado sem pensarem exclusivamente no seu umbigo.
Julho 29, 2011 at 10:45 pm
A dita benzedura terá sido junto dos Jerónimos e não no T. do Paço.
Julho 29, 2011 at 10:46 pm
Enquanto for avaliação entre pares, estarei sempre contra.
Julho 29, 2011 at 10:48 pm
A única maneira de garantir que ninguém é prejudicado na fase de transição é anular o modelo actual. Anular, não suspender. É de aproveitar quando o Cavaco estiver de férias.
Julho 29, 2011 at 10:50 pm
#23
Concordo.
Julho 29, 2011 at 10:54 pm
Notas dispersas…
1.ª) Daqui a X anos (quatro, por exemplo), espero que se faça um balanço SÉRIO e se conclua do impacto que esta ADD teve na melhoria dos resultados dos alunos.
2.ª) Esta proposta, ainda que vaga e blá, blá, blá, vai impedir, por exemplo, isto(?):
a) o ensaio de aulas;
b) a compra dos alunos (portem-se bem quando vier cá alguém avaliar-me e eu compenso-vos no final do período);
c) professores que não cumprem o programa, em disciplinas sujeitas a exame (deixando, por exemplo, um qualquer Memorial nem a meio), declaram para as actas que cumpriram a planificação e ficam a rezar a todos os santinhos que os conteúdos não leccionados não sejam contemplados no exame (e como nasceram com o tutu virado para a lua, é isso mesmo que acontece);
d) aula observada: o prof. de História leva um cajado, uma bíblia e um manipanso de ouro (a simular o bezerro de ouro???); no resto do ano, é o rame-rame do costume;
e) um professor de Português, durante dois anos, não realiza, em sala de aula, uma ficha de trabalho com os seus alunos, não os manda escrever um só texto, excepto nas duas aulas observadas, em que se apresenta com duas fichinhas de gramática.
Julho 29, 2011 at 10:54 pm
Pensava que o cavaco falecera…. e todos os ministros tb.
Na Bélgica não há governo (ou já há?) e nao parece q estejam piores que nós.
Interpares de amizades ou inimizades… e os colegas q meteram escusa e/ou suspeição? Venham do exterior e depois se houver razões para reclamar…é a vida.
Julho 29, 2011 at 10:54 pm
A decisão das questões relativas às alíneas a), b) e f), do Anexo III do Decreto-Lei 8/2011 compete aos órgãos próprios da escola
alguém conhece este decreto-lei
Julho 29, 2011 at 10:57 pm
#18
Helena, na distribuição de serviço só vejo como critério – na lei- a continuidade pedagógica. Ora, é fundamental que estes direitos sejam cumpridos, e só posso chamar ao seu/sua director/directora incompetente. Talvez tenha que apadrinhar os compinchas do costume. O ano passado havia profs que tinham a continuidade e estavam abaixo de mim na lista de graduação. É lógico, e de outra forma não se poderia esperar , que a continuidade estava primeiro, apesar de eu ter ficado com mais níveis e esses só com um. Mas não há outra leitura possível, a não ser, claro, que haja horários zero. também, de outra maneira eu nunca, mas nunca aceitaria (chama-se a isto ser coerente e outras coisas mais que não me atrevo a proferir porque me chamariam vaidosa).
Quanto à bi (#20), parece-me de uma extrema incompetência confirmar o que a lei contraria e, por outro lado, até tem amigos ou parentes (já não me lembro bem), no ministério da innnnducação. Enfim, só mer —-ices. Já estou farta.
Julho 29, 2011 at 11:01 pm
#29,
Com todo o respeito que me merece, volto a repetir:
sim, pode.
Nota: ” poder” não é sinónimo de ” dever”.
Julho 29, 2011 at 11:02 pm
Por mim votei em “medíocre” e não me converti a nada. Esta equipa ministerial (NC, assessores e demais cambada) perdeu uma boa oportunidade para brilhar junto dos professores. Não se pode ficar na expectativa quando a reunião de hoje pariu não um rato mas uma montanha cheia de esterco. Ou areia para os olhos, se preferirem.
Nem na porcaria duma declaração de princípios conseguiram acertar! Não consigo entender como é que se pode mudar de opinião dum dia para o outro, com argumentos tão falaciosos. As mudanças de opinião até são saudáveis e muitas vezes denotam inteligência, mas assim não.
Não votei PSD, nem CDS, nem PS, nem PC nem sequer BE e há uns anos que deixei de ser sindicalizado. Serve isto para dizer que já há muito me convenci que comem todos no mesmo prato. Políticos e sindicalistas.
Mas numa coisa o Paulo tem razão: ainda vai haver muita gente a chorar pela lurditas e muita gente a elogiar a inter-pares. E muita gente a esfregar as mãos na esperança que o muitabom ou xalente ainda sirva para alguma coisa.
Uma última nota que, mais uma vez, não é original: não serve de nada chafurdar na ADD sem se rever tudo de cima a baixo! Mas mesmo tudo: lei de bases, estatuto, currículos, … Daí que a única solução óbvia seria a suspensão imediata desta ADD e esperar o tempo que fosse necessário para fazer uma reforma estrutural a sério (e honesta) em todo o sistema educativo. Isso sim, era ter toma*es!
Espero sinceramente no dia 12 vir aqui penitenciar-me e pedir desculpa por ter dito tanto disparate.
Julho 29, 2011 at 11:02 pm
#0
A principal questão para mi é a seguinte para que vai server a ADD?
Respondida esta questão então parte-se para o modelo.
Pessoalmente acho que a ADD para ser credível e ter efeitos na prática da docência deveria contar para efeitos de:
1 – Progressão na Carreira;
2 – Concursos;
3 – Lista de graduações na atribuição de horários;
4 – etc..
Um amigo meu dá aulas na Suiça e sempre que cá vem estranha que sejam o professores mais novos os que têm as turmas mais dificeis, pois na Suiça são os melhores e mais experientes que as têm.
Julho 29, 2011 at 11:04 pm
Só para terminar…
A minha triste figura não tem qualquer problema – pelo contrário, estimaria imenso que isso acontecesse, pois tem a certeza de que iria aprender e melhorar o seu desempenho – em ser avaliado, externamente, por pessoas como as seguintes:
a) Teresa Rita Lopes;
b) Maria do Carmo Vieira;
c) Ana Amaral (esta não conhecem, mas é uma grande senhora);
d) outras(os) – poucos – do género.
Agora, com ou sem formação especializada, a avaliação pelos colegas da prpr escola ou de outra é treta do mesmo saco. E, se era esta a arma que o (C)rato tinha, bem a podia ter mantido no saco.
Julho 29, 2011 at 11:06 pm
diferenças
Enquanto aqui se discute a ADD do Prior no prof. Lusos lança-se um manual de sobrevivência do professor contratado.
Vamos trabalhar ainda mais e receber menos? Sim vamos…
O fulcro da nossa luta deveria ser outro? Claro, isto é só para entreter parolos.
Julho 29, 2011 at 11:07 pm
#27
Já agora… pergunte-se aos colegas belgas como é que o modelo de avaliação deles. Fartam-se de rir com a nossa fantochada. E quando acabam de rir lançam as mãos à cabeça e perguntam: como é que é possível????
Julho 29, 2011 at 11:08 pm
# 32
Essa da Suíça, pá, é treta. O meu irmão esteve lá parte da década de 80 e a de 90 do séc. passado e não é isso que relata.
O teu amigo ou o meu irmão não atinaram com o país…
Julho 29, 2011 at 11:16 pm
O carneiro adapta-se.
A avaliação não me assusta, nem a do par nem a do doutor especializado. A aula pública e perdoe-me a ignorância é exactamente o quê?
Assusta-me a autonomia.
Julho 29, 2011 at 11:20 pm
Tantos professores preocupados com esta ou outra avliação, não sei para quê…
Avaliação = 7,9 de desconto no ordenado todos os meses( se não for mais)
Avaliação = 50% do subsidio de natal
Avaliação = congelamento dos escalões até 2015 ou +
Agora digam lá para que querem o raio da avaliação, não digam que nas vossas escolas que não sabem que são os bons prof, os medios e os maus, toda a gente sabe e enquanto houver directores e lambe botas(para não dizer outro nome)vai ser sempre a mesma treta.
muito mais séria era a avaliação no tempo da Manuela Ferreira Leite, ( não deixou saudades) mas foi a melhor avaliação que apareceu, os professores davam as suas aulas não lambiam as botas ao director e era cada um por si e não precisavam de fazer floreados.
Gstava de ver muitos dos que aqui mandam postas de pescada se tivessem que fazer essa avaliaçaõ. (eu fiz)
Para mim qualquer avaliação serve, já tenho + ou – 21 ministros da educação no meu curriculum. Sou avaliado todos os dias, pelos colegas , pais, alunos, funcionários, essa avaliação sim, é que me preocupa.
O que vejo nestas avaliações são os oportunistas a quererem cavalgar a onda de passar para a frente dos outros e fazem de tudo menos serem PROFESSORES
Julho 29, 2011 at 11:22 pm
os professores foram vigarizados. A classe política portuguesa é a classe mais ordinária que se conhece. Foi isto que o PSD ou CDS prometeram? Não, não foi.
Conseguiram os votos e agora, como de costume, esfaqueiam-nos pelas costas.
Julho 29, 2011 at 11:24 pm
Se a regulamentação do novo modelo de ADD:
– confirmar a existência de estrangulamentos (vulgo, quotas de acesso) a TODOS os escalões;
– não valorizar, em concreto, a dimensão formativa da avaliação docente;
– não desburocratizar (a sério) todo o processo até agora tão justamente contestado;
DEVE SER RECUSADO.
PS – O “eduquês”, qual monstro mitológico, venceu NC. Os “tecnicos” e “especialistas” da 5 de Outubro já justificaram os vencimentos de um ano de trabalho com essa terminologia do “Projecto Educativo do Professor”. Não há pachorra!…
Julho 29, 2011 at 11:25 pm
Eu sou professora de Português, já li os princípios três vezes e ainda não entendi muito bem o que se passará com os professores contratados. Mais uma vez avaliados todos os anos? E após a entrada em vigor deste novo modelo, o muito bom ou excelente continuam a reflectir-se na graduação? Que raio… fiquei menos esclarecida do que estava ontem (pelo menos estava expectante) 🙂
Julho 29, 2011 at 11:25 pm
#32
Na minha escola funciona assim tal como na Suiça, mas só para os professores que não ligam peva aos directores. Aqueles que alinham com a súcia mafiosa são protegidos e os meninos que incomodam lá são empurrados para os pacientes…!
Há cerca de um mês escrevi uma carta à directora, informando que já estava cheia do sistema de “epuração” da escola e que a minha paciência esgotou de vez.
Julho 29, 2011 at 11:34 pm
Apenas se transferem as injustiças que pululam no sistema: o(a) relator(a) indesejado(a) e pouco assertivo vai pregar para outra escola e infernizar a vida de outros, provavelmente com mais à vontade porque não fica lá a trabalhar…
– Será mais mecanizada e desumanizada: opina que é melhor assim ou assado e o avaliado tem de por o rabo entre as pernas ou leva na tabuleta.
– Este modelo não vai ser melhor que o actual e vão continuar a existirem discrepâncias entre escolas e avaliadores.
– O processo de ensino-aprendizagem não é um bem transaccionável e logo é difícil a sua quantificação, no máximo, é possível a sua qualificação.
– O(A) relator(a) sacana ou carrasco vai exercer o seu magistério fora da sua escola; portanto, não vislumbro o que mudou significativamente…
– Continua tudo baseado na pessoa e na sua personalidade.
Julho 29, 2011 at 11:34 pm
O que eu queria era ir para a CGD. Mesmo com aquelas senha de presença… Mas esses têm uma “avaliação” a sério. O modelo está tão bem instituído que não é revisto há anos! As quotas de acesso até foram aumentadas (de 7 para 11)! Os “zecos”, esses bons malandros, é que ganham muito e não querem ser avaliados!
Julho 29, 2011 at 11:40 pm
O grande PRINCÍPIO é o da desconfiança. Só uma classe desconsiderada pelos governantes está sujeita a esta “observação apertada”. Não vejo uma consulta médica ser interrompida por um médico de outro Centro de Saúde para avaliar as diversas componentes do acto médico ou uma audiência judicial ser observada por um Juiz de outra Comarca para avaliar o seu colega. Este estigma da desconfiança/suspeição é muito conveniente e está novamente a ser utilizado como arma de arremesso, manipulando a opinião pública. Uma vez mais, caberá aos Sindicatos fazerem uma defesa assertiva dos nossos legítimos interesses. Saberão?
Julho 29, 2011 at 11:44 pm
#45 Concordo Ana.
Desilusão completa. Não estava à espera que NCrato arranjasse um remedeio para se eternizar. Com ligeiras nuances, a palhaçada é a mesma. E é muito fácil afirmar-se que os contestatários não querem avaliação.
Julho 29, 2011 at 11:50 pm
Concordo com #38
Cá para mim… enquanto não descongelar a carreira não devia haver ADD!
Na prática serve exactamente para…..???
Para o pessoal andar entretido… para andar ocupado…atafulhado…. ocupado com as guerrilhas com miudezas pobres de espírito que revelam apenas o pior da alma humana!
E enquanto assim se permanece não se dá conta do labirinto em que anda!
É triste a embrulhada em que estamos metidos!
Julho 30, 2011 at 12:13 am
#46
“E é muito fácil afirmar-se que os contestatários não querem avaliação.”
Claro. É um dos objectivos, certamente. Assim podem sempre ir piorando os modelos anteriores e usar esse argumento.
Julho 30, 2011 at 12:14 am
O Ministro defendeu que as quotas são inultrapassáveis. Então como é que não se aplicaram às Direcções/Directivos? Tiveram todos (ou quase) MB ou “Xalente”!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Será que a maioria dos professores tem conhecimento disto…
Julho 30, 2011 at 12:18 am
Almada, é verdade, pouca gente sabe desse escândalo colossal. Mas o que está a contecer confirma o velho ditado: Quem boa cama faz, nela se deita.
Julho 30, 2011 at 12:28 am
Está-se mesmo a ver que foi esta proposta ADD que o PSD e o CDS defenderam antes das legislativas.
Ainda estou por perceber como é que os professores se deixaram ir na “cantiga”. Agora têm as pagas. Muito bem feito!
Vão continuar a levar com as quotas e com uns avaliadores externos. No fundo havia que mudar alguma coisa para tudo continuar na mesma. Palmas para o novo MEC e aplausos para NC.
Julho 30, 2011 at 12:29 am
A haver quotas, resolvia-se com um exame científico a todos os professores. Os melhores progrediam, os restantes mantinham-se.
Agora ser avaliado por pessoas com mais tempo de serviço??!! Toda a gente sabe que parte delas pararam no tempo, quer pedagógica, quer científicamente.
Julho 30, 2011 at 12:48 am
#18
Helena, está aqui bem escarrapachadinho:
Despacho n.º 5328/2011
Artigo 3.º
Distribuição de serviço docente nas escolas
1 — Para efeitos de distribuição de serviço docente, devem ser constituídas
equipas pedagógicas que integrem os docentes das diferentes
disciplinas do ano de escolaridade e assegurem o acompanhamento das
turmas ao longo do ciclo de ensino.
Julho 30, 2011 at 12:52 am
expliquem-me duas coisitas!!
as aulas observadas são obrigatorias no novo modelo?
se sim , são formativas ou contam para classificação?
Julho 30, 2011 at 1:01 am
O sr. NC anda a fumar demais…esta proposta..benzódeus. Nem faço ideia onde a descobriu. Cada uma pior que a outra.
Já não há pachorra para tanta invenção. E isto são ideias provenientes de cabeças pensadora com galardões Universitário e coiso e tal.
Julho 30, 2011 at 1:26 am
Estou muito confusa, com tudo o que li até agora.
Também, nada foi muito explicado.
Mas se bem compreendi, as coisas ficam praticamente iguais. Certo?
Vejamos:
1- Avaliação por colegas, mas de outras escolas, desde que estejam num escalão acima do avaliado, ainda que possam ter menos formação que ele, certo?
2- Relatório de auto-avaliação. (Já existia).
3- Menos burocracia. Como assim?Não chegam a concretizar.
4 – Períodos mais alargados para a avaliação e, sendo necessária na mudança de escalão. (Para mudança de escalão já existia).
5- A continuação das quotas.
Para mim este último ponto é o que francamente me desmotiva.
Então, o que me estão a dizer, é que apesar da avaliação puder ser mais imparcial,por ser feita por colegas de outras escolas, basear-se mais na vertente científico-pedagágica, o professor corresponder a todos es requisitos para ser considerado um BOM professor, ele continua a patinar no mesmo escalão, a servir o estado, feito escravo de mão de obra barata, que não sobe para coisa nenhuma.
Melhor dizendo, uma grande quantidade de professores irão permanecendo anos e anos seguidos, nos mesmos escalões, sem conseguirem mudar de patamar, fazendo o melhor que sabem e dando provas nas avaliações a que se submetem, sem ganharem mais um euro!
Esta ADD, é melhor que a anterior?
Meus senhores, expliquem-me e provem-me o contrário.
Neste momento, não vislumbro nada que me faça sentir mais esperançada, num futuro melhor..
Se assim for, algo certamente vai mudar em mim.
Porquê? Porque sou humana, e preciso de ver reconhecido o meu desempenho. Se as possibilidades de o ser são tão escassas, como posso arranjar forças e motivação psicológica, que me levem ao conformismo, que os sucessivos governos me querem conduzir?
Será que sou apenas eu, que vejo a situação assim?..
Julho 30, 2011 at 2:14 am
Depois de uns dias fora, em local onde só vagamente chegavam uns ecos do que se passa cá pela terrinha, confirmei hoje as piores expectativas que tinha em relação a este governo.
Sinceramente, julguei estar enganado. Quis acreditar que o Paulo e tantos outros bloggers que por aqui passam tivessem mais razão do que eu, estivessem a ver mais longe, ou acesso a mais informação… Que satisfeito ficaria se pudesse constatar como me tinha precipitado.
Mas não. O que aí temos é uma política de aldrabões, na pior linha das duas legislaturas anteriores. Misturada com muito cinismo e hipocrisia, imagem de marca dos mandantes de uma classe que se habituaram a menorizar e desprezar. Aquela dos professores que se esforçaram por causa desta avaliação da caca não poderem ser prejudicados, então, está ao nível do pior socratismo. E de os outros também serem beneficiados porque podem escolher entre o Bom e o Bom das duas avaliações anteriores para contrapor ao xalente dos lambe-botas, ou é puro cinismo ou tratar os professores portugueses como atrasados mentais.
E continuam as quotas, por causa do SIADAP. E o que é o SIADAP? Exactamente, uma lei socratina altamente contestada. Não consta do Adam Smith, nem sequer da Constituição. Mas este governo assume já, de forma indirecta, que não quer mexer no sistema socratino que lhe permitirá domesticar a administração pública que diz querer tornar mais competente e independente.
Registo contudo que em tempo de crise o Paulo Guinote continua preocupado com a facturação da telepizza. Acompanhado, ao que parece, por um número considerável de comentadores que acha razoável os sindicatos negociarem uma nova ADD enquanto os professores estão de férias. Sim, porque perante a belíssima coisa que ali está, com definição de objectivos e tudo, tem de se fazer a palhaçada toda a preceito…
Julho 30, 2011 at 2:25 am
Resumindo e concluindo, que amanhã há mais:
1. Continuam os professores a avaliar-se uns aos outros, sem que o avaliador precise de ter formação adequada.
2. Deixam de avaliar os da sua escola, vão avaliar os da escola ao lado. No meu caso, isto já acontece (vantagens dos mega-agrupamentos!) por isso não vejo grande diferença, embora obviamente os cratistas tendam a ver neste baralha-e-torna-a-dar uma grande maravilha!
3. Continuam a existir quotas, o que coloca os professores a competir uns com os outros, em vez de cooperaram. Dizer que é por causa do SIADAP não é desculpa, este governo e esta maioria podem alterar as leis que entenderem, se não o fazem, assumam o que já todos sabemos, que pretendem aproveitar o essencial da política socratina, que foi uma política claramente de direita.
4. Mantém-se o cavalo-de-batalha em torno das aulas assistidas; continuando a assumir-se uma verdade por demonstrar, a de que todos os professores, e em todos os escalões da carreira, precisam de ser avaliados desta forma. É um disparate, e uma avaliação do desempenho baseada nisto nunca será justa e séria, porque para o ser teria custos incomportáveis.
Julho 30, 2011 at 8:06 am
«Uma coisa eu conclui da leitura dos comentários em posts anteriores: a partir das cinco da tarde de hoje deu-se uma enorme conversão de professores à avaliação interpares da própria escola. Coisa equivalente em dimensão à benzedura ordenada por D. Manuel no Terreiro do Paço que criou milhares e milhares de cristãos-novos.
A sério: acho que há gente – e agora acredito piamente que serão muito mais do que os que o assumem a descoberto – que já se ambientou muito bem a esta ADD e aos RAA copy/paste feitos com base naquele livrinho que circula em pdf pela net.»
Não enfio o barrete, pela simples razão de que as razões para contestar a antiga são as mesmas para não ter grandes expectativas com a ADD que se constrói a partir destes princípios (melhor, “enfins”). A única forma de acabar com a avaliação interpares é a criação de uma categoria nova: avaliadores. Se assim é (e não uma bolsa), não concordo, mas calo.
Tem graça (não tem mesmo) o modo como de uma penada toda a gente foi aqui estereotipada! Não dizem amén, são adeptos (ainda que não confessos) da antiga ADD. Nem D. Manuel no Terreiro do Paço fez melhor!
São deploráveis três coisas:
— que se aproprie da razão toda universalizando à classe os defeitos que detecta em alguns. Os detractores dos professores agradecem e aqueles professores que trabalham com profissionalismo — apesar da discordância — lamentam que os arregimentem à força para um bando de «celerados». É credulice afirmar agora que de futuro esses copy/pastes não acontecem também.
— que tente aqui vender aos professores como «novo» o que não passa de um série de remendos num pano que para nada serve. As razões pelas quais estas propostas não interessam são tão só pelo facto de estarem, relativamente à velha ADD, embebidas dos mesmos pressupostos, em linha com a mesma filosofia de trabalho, com as mesmas ideias sobre os professores, sobre o ensino…
— que se persista nessa ideia redutora de que o óptimo é inimigo do bom. Acabamos sempre, à sombra destas atitudes, a ter que aguentar o sofrível quando não a viver com o detestável.
Compreendemos a enorme orfandade que o eclipse da MLR provocou, mas não devemos, a pretexto de um acto de compaixão, deixar de relevar a discordância e sublinhar que a contestação a estas linhas não é um acto de cedência ou cobardia, mas é antes a recusa em ceder ao situacionismo e à bipolarização em que nos querem entaipar! O A. Duarte #58, expõem algumas objecções claras, objectivas e certeiras.
Avé dissidência!
Julho 30, 2011 at 8:26 am
Vou copiar o que escrevi há dois dias atrás, ainda sem saber o que sairia da proposta de avaliação de ontem.
Sem retirar nada ao texto, ele consegue manter-se actualizado, quanto ao grande objectivo, que este actual governo quer continuar a manter,(isto na minha perpectiva..).
Não há nenhuma classe social no país, que ande nesta coisa há tanto tempo, tendo o desprezo da maior parte dos portugueses.
Isto merecia um estudo, já o disse há algum tempo, reafirmo-o novamente.
Não é normal, a classe dos professores, ter a incompreensão desta avaliação, da maioria dos partidos políticos e dum grande sector dos restantes portugueses.
Algo vai muito mal, quando o que levou o país à ruína, não foi certamente o grupo profissional dos professores, e são estes que continuam a ser falados nas páginas dos jornais, televisões, entre outros meios de comunicação, como sendo um grupo de oportunistas, que andam a viver à conta do estado, não querendo mesmo ser avaliados.
É perverso, mesquinho e cínico, ao que se tem assistido no país nestes últimos anos, em matéria de ADD. Como se não bastasse tudo isso, agora que havia alguma esperança da coisa se resolver, foi dado o dito por não dito, e acarinharam de alma e coração esta avaliação, tornando-a viável e essencial, para poder servir de base a uma avaliação séria. O que desdenharam ser uma avaliação injusta e a necessitar de muitas reformas, é pois aceite, como algo de extrema importância, uma vez que está em causa o trabalho de muitos professores.
É lamentável e absurda esta desculpa. Muitas injustiças vão ocorrer, com esta avaliação, porque tudo, mas tudo nela, está inquinado.
E já agora, eu pedi aulas assistidas porque a isso fui obrigada, dado o escalão em que me encontro. Se eu tiver uma boa nota, porque não subo de escalão? Não é o mérito que está em causa?
Lamento, tanto se me dá que critiquem como não, sei o que sou como professora e o quanto me tenho dedicado. Mas chegou o momento de dizer, basta de escravatura e de me verem aos olhos dos políticos e de outros portugueses, simplesmente como uma professora que não quer ser avaliada.
Quero ser, mas quero ganhar de acordo com as minhas competências.
Não quero prescindir do que tenho direito, para pagar aos gordos administradores da CGD, aos bancos, aos ajustes directos, às empresas do estado, assim como aos amigalhaços.
Estou farta! Estou cansada!
Se isto não tiver uma resolução à vista, que devolva a dignidade, e valorize o trabalho dos professores sem quotas, passarei a ser uma professora diferente, não por uma questão de vingança, mas porque sou humana e necessito do reconhecimento dos outros para poder fazer mais e melhor!
Julho 30, 2011 at 9:09 am
Também há quem ache que é um pouco cedo para fazer notas finais e apreciações na especialidade sobre um conjunto de princípios gerais de um modelo que só vai ser conhecido a 12 de Agosto:
http://fjsantos.wordpress.com/2011/07/30/uma-folha-a4-cheia-de-qualidade-e-merito/
Julho 30, 2011 at 9:46 am
#61, A partir de hoje spamarei uma das suas identidades.
Defina-se.
Qual mentiroso prefere ser.
Leitor/Maverick ou, por uma vez, o seu nome.
Não vou continuar a permitir a mistificação permanente.
Julho 30, 2011 at 9:49 am
#59,
Aprenda a ler. A generalização é sua.
Também gosto de dissidências.
Mas para as haver há que pertencer a um grupo qualquer.
Por isso, tenho mais dificuldade em as praticar.
Julho 30, 2011 at 10:06 am
“há gente”, de facto, do ponto de vista lógico, não é universal. Acertou.
Mas, onde é que fala dos outros, onde é que reconheceu o profissionalismo, o equilíbrio de tantos outros que não fazem copy/paste e que, não obstante este processo kafkiano, se portam com elevação ante si próprios e os colegas? Se há gente que faz como o diz, é intolerável que não refira que também há gente que o não faz, e desses, vá-se lá saber porquê, aqui, neste post, não fala, esquece-os. Isso não o incomoda. A mim incomoda tanto como sal nos olhos! A “totalidade” de que fala é a dos que fazem copy/paste… é isso que os outros vêm!
Dissidência? Não falo do PG. Falo de tantos que continuam a ter liberdade para pensar por si e não cabem nos grupos onde os arrumam. Então, pergunto, os que já se ambientaram a esta ADD não formam um grupo? E os que se iludiram com as perspectivas de mudança não formam outro grupo? E os que tentam tapar o sol com a peneira não forma outro grupo? E os que tinham expectativas favoráveis com NC e agora se desiludiram, não são “dissidentes”?
Julho 30, 2011 at 10:21 am
#64,
A mim incomoda-me muita coisa.
Por exemplo incomoda-me que um post seja analisado como se fosse o único, esquecendo os outros.
Incomoda-me de, depois de ter denunciado aqui imensas situações de abusos da ADD em vigor, apareçam pessoas a – afinal – dizer que tudo fica na mesma.
Incomoda-me que, por defender colegas e atacar que os ataca, tenha de me ir defender a tribunal, contra testemunhas de peso, sendo aqui atacado por gente sem nome e sem rosto.
Não preciso de palmadinhas nas costas, mas dispenso profudamente lições de “moral” de quem não faço ideia quem sejam se fez copy/paste ou não.
O que escrevi é real: há quem tenha com imensa rapidez aderido à palhaçada com argumentos indesculpáveis.
Se há quem fez as coisas a sério?
Há.
E muitas vezes nada ganhou com isso.
Aliás, conheço mais gente prejudicada por ter feito bem as coisas do que o contrário.
Estou cansado de Confúcios do dia seguinte.
Podem ter uma boa argumentação e apareceram, de rompante, no momento certo.
Mas falta-lhes demonstrar a coerência.
Que me interessam análises como as do “outro” que se deixou ser relator porque disse ter ficado entre a espada e a parede?
Quem me diz que quem agora clama contra o que aí vem, não aplicou de forma cuidadosa o que aí está.
E, de vez, retiro-me de uma discussão desigual, em que um defende publicamente há nso certas posições, enquanto alguns (repito “alguns”), mudam de discurso, de posição, de nick e do que dá jeito, quando isso convém.
Reconheço a alguns comentadores como o António Duarte, o António ferrão, o H5N1 (entre outros) uma identidade (mesmo se com nick), uma continuidade de posições.
Mas – como em outras coisas – isso não é generalizável.
Julho 30, 2011 at 4:45 pm
Eu nem tenho coragem para aprofundar esta coisa da nova ADD, porque estou a fazer o “ralatório” e o “portafolhas”, que são obrigatórios na minha escola. Não pedi aulas assistidas, nem coisa nunhuma, mas tenho que fazer as duas coisas: rel. e port. Estou, claro, furiosa! Do post, registo que a avaliação por pares continua! Sem comentários. Mas, pelo menos, são colegas de outras escolas… Huuummmmmmm!!! Pode ser que o ambiente dentro das escolas melhore, pois estaremos unidos a apontar a artelharia aos colegas da escola do lado. Nem sei se chore, se ria.
Julho 30, 2011 at 5:44 pm
Esta opinião não o incomoda:
Dias da Silva, da FNE, afirma “São princípios muito gerais que tanto permitem que se esteja de acordo como se criem todas as dúvidas sobre a sua operacionalização”.
Porque não vale a pena perder tempo, faço-lhe a vontade e passe bem.