Badameco:
Nuno Crato – Mais do mesmo – Afonso Leonardo
De Rerum Natura:
Apelo ao Ministro Nuno Crato
Memória Recente e Antiga:
As evidências…
O Gato Maltês:
Matemática e Português
Julho 22, 2011
Badameco:
Nuno Crato – Mais do mesmo – Afonso Leonardo
De Rerum Natura:
Apelo ao Ministro Nuno Crato
Memória Recente e Antiga:
As evidências…
O Gato Maltês:
Matemática e Português
Julho 22, 2011 at 11:00 am
Bravo, Regina Gouveia.
Julho 22, 2011 at 11:36 am
Para as famílias de miúdos que não podem pagar a um explicador, o reforço do ensino de matemática é uma medida acertada. Sabemos que os alunos do ensino particular têm sempre o explicador que vai a casa dos meninos ajudar a resolver os inúmeros exercícios que vêm remetidos para o TPC. Também é verdade que há três anos eram oferecidas aulas de Apoio a Matemática, ao fim da tarde, e a maioria dos alunos não comparecia porque ao fim do dia estavam exaustos e preferiam ir para casa. Assim, nunca são demais as horas do estudo de matemática oferecidas aos jovens, desde que os horários concedam aos discentes o direito de respirar.
http://www.chicobastidores.com.br/
Julho 22, 2011 at 11:52 am
Ao gato, “grande didacta”, pergunto duas coisas:
– Já se informou sobre o número de horas disponibilizado a língua materna, nos currículos desses países, onde apregoa ter raízes?
– Explique-me muito bem como é que “um trabalho diário, sistemático e, muitas vezes, repetitivo” poderia ser levado a cabo em dois dias semanais, como era até agora?
A varíável tempo não é a única, mas é condição essencial, como qualquer inteligência mediana entenderá.
Inteligência mediana não tem Regina Gouveia. Parabéns (excepto na parte em que cita o descaracterizado ramiro marques)!
Julho 22, 2011 at 12:07 pm
#3
mas, como a senhoradoutora bem saberá “um trabalho diário, sistemático e, muitas vezes, repetitivo” , particularmente a parte do “repetitivo” , tem-nos sido ( aos de mat) corrido a blasfémia, heresia e “tradicionalismo”.
Não é verdade..?
Julho 22, 2011 at 12:37 pm
Excelentes textos sem dúvida.
Realmente existe uma contradição de base na nossa escola inclusiva: como compatibilizar o aumento de tempos lectivos com as desiguais (in)capacidades dos alunos que frequentam as mesmas aulas/blocos, mantendo quase tudo na mesma?
Gostava de ver uma resposta coerente, realista e integrada a esta questão crucial, muito bem colocada pelo “Badameco”.
Julho 22, 2011 at 12:44 pm
Em 3, “variável”, claro!
4, Sim. Costumo dizer aos meus alunos que temos de aplicar a metodologia do futebol: treinar, treinar, treinar, quase diarimente.
Julho 22, 2011 at 1:32 pm
Há algo que não cola à realidade.
Perante a dificuldade em admitir que a educação deve proporcionar diferentes vias para diferentes alunos, seja por vocação, seja por dificuldade/incapacidade, as respostas oscilam invariavelmente para os opostos da mesma lógica:
Ora se diminui a exigência, ora se aumenta a mesma, traduzida em maior ou menor dificuldade dos testes, mais ou menos exames, aumento ou diminição dos tempos lectivos, mas sempre mantendo o hard-core do trajecto igual para todos.
Na verdade ensaiam-se respostas marginais ao problema central, que é a diferenciação que se deve, ou não, operar entre diferentes métodos, projectos e vias de ensino, para dar resposta a necessidades muito diversas e até incompatíveis entre si.
Com a história da “inclusão” criou-se uma ilusão, porque o sucesso não se pode medir em termos de “auto-estima”, mas sim em aprendizagens reais e em habilitações concretas e palpáveis. Com isto não estou a falar de “competências” nem de “potencialidades”, outras tantas designações para o vazio ideológico e pedagógico que se criou à volta dos malditos “saberes” sujeitos a exclusão do politicamente correcto.
Tanto podem ser habilitações artistícas, como filosóficas como matemáticas ou desportivas. Mas têm de ser bem treinadas, exercidas e dominadas, para além da coreografia e da palhaçada.
Não sei como vamos sair desta armadilha tecida com os fios de muito especialista e cientista da Educação, acarinhados ao longo dos anos pelo Estado e pelos guardiões oficiais do “progresso”.
Julho 23, 2011 at 12:58 am
#5, 6,7
Todo o meu apoio para esta reflexões.
É crucial repensar, alterar as bases do sistema, tarefa hercúlea que exigirá
a colaboração séria de toda a sociedade, a começar pelos intervenientes (enc.educação, professores, alunos, ministério…)