[…] produzem. Claro que há sempre alguém que, com extrema argúcia e grande sentido de oportunidade, não perde a ocasião para amplificar a bordoada nessas organizações que tanto custam ao país e tanto atrapalham quem só quer trabalhar e […]
Os sindicatos são a válvula de segurança do sistema capitalista.
O drama português é o de que o modelo inicial da válvula, desenhado para a o conceito dominante na Revolução Industrial, já não se adequa ao novo sistema de comunicação e representação que surge com a actual desmaterialização das relações de propriedade e de exploração.
Nesta fase de desenvolvimento dos media e dos gadgets de comunicação e informação, os métodos tradicionais dos sindicatos são completamente desajustados e conservadores.
Os objectivos são decalcados dos partidos que fazem parte integrante do sistema.
Reflectem a cristalização e a incapacidade dos dirigentes sindicais, ainda a raciocinarem, em termos simbólicos, dentro das regras das relações entre os senhores de cartola e os proletários de martelo na mão.
Continua-se a insistir nas procissões feudo-corporativas, nos pic nics à moda da FNAT e nas negociações secretas através dos legítimos “representantes”.
Como se a representação fosse ainda uma questão orgânica e exclusiva de alguns especialistas, ligada ao Estado tutelar e paternalista, na senda daquilo que o salazarismo nos legou de pior e de mais perverso, travando a autonomia e a emancipação dos trabalhadores.
Não nos devemos esquecer que a Intersindical e os episódios de luta pela “Unicidade Sindical” tutelada então pelo Estado e pelo PCP, na altura do PREC, revelaram a verdadeira natureza corporativista e centralista que está no ADN dos actuais sindicatos que “representam” os trabalhadores em portugal.
A UGT e os TSD sofrem do mesmo mal, uma vez que não passam de iniciativas mimética em concorrência com a corrente comunista, socorrendo-se dos mesmíssimos métodos de colagem ao poder do Estado e à Nomenklatura.
H5n1 desculpa que te diga mas o teu discurso de tão repetitivo-cassete-ainda virá um deste dias a ser plasmado por um qualquer partido comunista ..com uns retoquezinhos fica que nem ginjas…
Julho 18, 2011 at 2:23 pm
Ai os sindicatos…ai, ai…
Julho 18, 2011 at 4:15 pm
[…] produzem. Claro que há sempre alguém que, com extrema argúcia e grande sentido de oportunidade, não perde a ocasião para amplificar a bordoada nessas organizações que tanto custam ao país e tanto atrapalham quem só quer trabalhar e […]
Julho 18, 2011 at 5:10 pm
E se nos cortes o ME deixasse de pagar a 350 dirigentes sindicais e reduzisse as dispensas para 100?
Julho 18, 2011 at 7:00 pm
Os sindicatos são a válvula de segurança do sistema capitalista.
O drama português é o de que o modelo inicial da válvula, desenhado para a o conceito dominante na Revolução Industrial, já não se adequa ao novo sistema de comunicação e representação que surge com a actual desmaterialização das relações de propriedade e de exploração.
Nesta fase de desenvolvimento dos media e dos gadgets de comunicação e informação, os métodos tradicionais dos sindicatos são completamente desajustados e conservadores.
Os objectivos são decalcados dos partidos que fazem parte integrante do sistema.
Reflectem a cristalização e a incapacidade dos dirigentes sindicais, ainda a raciocinarem, em termos simbólicos, dentro das regras das relações entre os senhores de cartola e os proletários de martelo na mão.
Continua-se a insistir nas procissões feudo-corporativas, nos pic nics à moda da FNAT e nas negociações secretas através dos legítimos “representantes”.
Como se a representação fosse ainda uma questão orgânica e exclusiva de alguns especialistas, ligada ao Estado tutelar e paternalista, na senda daquilo que o salazarismo nos legou de pior e de mais perverso, travando a autonomia e a emancipação dos trabalhadores.
Não nos devemos esquecer que a Intersindical e os episódios de luta pela “Unicidade Sindical” tutelada então pelo Estado e pelo PCP, na altura do PREC, revelaram a verdadeira natureza corporativista e centralista que está no ADN dos actuais sindicatos que “representam” os trabalhadores em portugal.
A UGT e os TSD sofrem do mesmo mal, uma vez que não passam de iniciativas mimética em concorrência com a corrente comunista, socorrendo-se dos mesmíssimos métodos de colagem ao poder do Estado e à Nomenklatura.
Julho 18, 2011 at 9:00 pm
H5n1 desculpa que te diga mas o teu discurso de tão repetitivo-cassete-ainda virá um deste dias a ser plasmado por um qualquer partido comunista ..com uns retoquezinhos fica que nem ginjas…