São NOVE PÁGINAS!
Não é possível dizer que isto sempre aconteceu, que é normal, que antes assim do que instruções caso a caso.
Nove páginas de critérios adicionais??? Os iniciais tinham 13 e incluíam as cotações!
Deixo o documento em pdf porque não há paciência para o transformar em imagens: DOC_GAVE_FIS-QUI_A_715_Fase1.
A descrição da qualidade da formação por um colega:
Estes critérios adicionais foram o resultado de inúmeras questões colocadas pelos correctores aos seus supervisores pelo facto dos critérios “públicos” serem ambíguos ou omissos.
As acções de formação mais não foram do que um “formatar” dos correctores para seguirem acefalamente os critérios do GAVE, tendo sido instruídos para corrigirem primeiro as questões que não iriam levantar problemas (respostas directas, escolhas múltiplas…) e para passar uma primeira vista de olhos pelas potencialmente mais problemáticas, colocando as dúvidas aos supervisores que posteriormente reuniram com o GAVE para “discutirem” todas essas questões, surgindo posteriormente estes critérios adicionais “confidenciais”.Um abraço.
Julho 18, 2011 at 11:03 pm
Nunca, que eu me lembre, foram vistos exames sem que tivessem sido aferidos os critérios desse mesmo exame. Acho inconcebível o que aconteceu este ano, assim como a forma acéfala como muitos professores embarcaram nesta palhaçada.
Antes do ano terminar, fiz questão de informar os meus alunos sobre o modo como o serviço de correcção de exames ia decorrer este ano e já lhes mandei os critérios “confidenciais” que foram publicados aqui no Umbigo.
Uma farsa de todo o tamanho!
Julho 18, 2011 at 11:07 pm
Eh pá… a culpa é dos professores, que andam mal-dispostos… e “mainada”! 😛
Julho 18, 2011 at 11:07 pm
Posso garantir que eu não recebi este doc.
Fui classificador de FQA e nada disto me chegou às mãos!
Rica equidade…
Julho 18, 2011 at 11:22 pm
#3,
Isso é ainda mais complicado…
Julho 18, 2011 at 11:25 pm
O GAVE até se passa qd souber que isto foi tornado público, depois de eles terem pedido sigilo.
Mas é bem feita.
Também não vejo qual a razão de isto ser sigiloso, mas enfim.
Julho 18, 2011 at 11:28 pm
Julho 18, 2011 at 11:30 pm
O problema é que isto sempre aconteceu, porque, vistas bem as coisas, sempre foi necessário aferir critérios. A diferença é que antes havia tantos documentos com critérios adicionais quantas as reuniões nos agrupamentos. Era uma festa, porque em Lisboa decidia-se uma coisa e em Faro outra. A diferença é que antes era tudo de boca, decidido e apontado à pressa durante uma reunião sem moderador.
Agora, há um documento único para todos os agrupamentos, elaborado, ao que parece, a partir das dúvidas colocadas pelos classificadores. Julgo que a sua confidencialidade só pode fazer sentido quando associada ao processo de classificação. Terminado o processo, faz sentido quebrar a sua confidencialidade.
Julho 18, 2011 at 11:30 pm
Nós é que temos que nos passar com o GAVE pela borrada que fez este ano com a correcção de exames e por pedir sigilo sobre os critérios de correcção, sejam eles adicionais ou não. Mas estamos na Coreia do Norte ou quê????
Julho 18, 2011 at 11:31 pm
Não há um jornalista que pegue neste assunto ?
Srs jornalistas, tudo o que envolve ensino e educaçõa, vende !
🙂
Julho 18, 2011 at 11:35 pm
E logo este ano em que iam formar professores para a correcção de provas é que isto aconteceu.
Será que a formação não foi bem dada?
Parece que será necessário avaliar os formadores.
Julho 18, 2011 at 11:40 pm
#7,
Entendo isso, mesmo se com algum esforço.
Mas NOVE páginas?
Julho 18, 2011 at 11:48 pm
E quem informa os alunos e os professores que os ajudam a fazer os recursos!?!
Onde está a igualdade de oportunidades?
Julho 18, 2011 at 11:51 pm
Pois, parece-me que o que se deve ter passado foi o seguinte (este ano, felizmente, não fui chamado para corrigir e classificar provas): o GAVE, como nos anos anteriores, reajustou os critérios após análise de uma amostra de provas. Não havendo reuniões de aferição, essas acertos foram apenas comunicados aos supervisores que, os dariam a conhecer, apenas, a quem solicitasse esclarecimentos sobre esta ou aquela questão. Mais uma vez se mostra que não há muita seriedade nestes procedimentos e que é urgente rever a estrutura de certas provas, como as destas duas disciplkinas.
Julho 18, 2011 at 11:52 pm
#11,
Sendo um documento único, que resulta de milhares de dúvidas, não se justificarão? Quantas teríamos se compilássemos as actas das reuniões dos agrupamentos em que se aferiam critérios? Insisto, o grave aqui não é o documento (parece-me, não é a minha área), mas a sua confidencialidade. E será mesmo confidencial após o período de classificação?
Julho 18, 2011 at 11:54 pm
Sobre a entrada em vigor do acordo ortográfico, no ano lectivo 2011/2012:
http://www.min-edu.pt/index.php?s=&actualidade=465#n2
Julho 18, 2011 at 11:56 pm
FQ e BG não podem que ter questões que suscitem respostas inseguras. Muita vezes são os próprios professore correctores e supervisores mais críticos que mostram o quão difícil chega a ser “adivinhar” o que se pretende que seja a resposta a determinada questão. Há falta de clareza e de objectividade.
Julho 18, 2011 at 11:56 pm
Quem não fez formação e viu exames não poderá ter recebido nenhum documento adicional pois este chegou via formador. Será o caso do #3? Isso ainda é mais grave…
Julho 18, 2011 at 11:59 pm
Desculpem, mas estou cada vez mais disléxico…
Julho 19, 2011 at 12:09 am
O grave deste assunto não é a aferição de critérios e a produção de um documento normativo após essa aferição. O grave, mesmo grave, é:
“Posso garantir que eu não recebi este doc.
Fui classificador de FQA e nada disto me chegou às mãos!
Rica equidade…”, como diz JS em #3.
Isto sim, carece de investigação.
Julho 19, 2011 at 12:17 am
Paulo,
Tente recolher informação sobre professores correctores que não tenham tido acesso aos critérios “aferidos”.
Se se verificar que tal aconteceu com um número significativo de professores, os exames devem ser revistos obrigatoriamente.
Julho 19, 2011 at 1:54 am
Sou muito menos tolerante!!!! E, num ministério que tem apregoado o mérito e a excelência não quero mesmo ter qualquer tolerância.
1- Com base na finalidade da “prestação de um SERVIÇO PÚBLICO de ELEVADA QUALIDADE TÉCNICA” … É inadmissível que reconhecendo a extrema importância deste serviço prestado à população e à educação uns professores classificadores dos exames – avaliação externa – tenham tido formação para trabalho de tamanha importância e responsabilidade e outros que, sendo igualmente, professores classificadores, a não tenham tido – ficando à margem do processo!
E, não venham com as tretas de não tinham capacidade para… veja-se o despacho de Dezembro de 2010:
“Artigo 8.º – Entrada em vigor:
O início do processo de constituição da bolsa de professores classificadores
prevista no artigo 6.º obedece à seguinte calendarização:
a) Ano lectivo de 2010 -2011 — professores classificadores dos exames
nacionais do ensino secundário;
b) Ano lectivo de 2012 -2013 — professores classificadores dos exames
nacionais do ensino básico.”
mas se dúvidas tal suscitasse, leia-se do mesmo despacho:
Artigo 6.º- Bolsa de professores classificadores:
…
4 — No caso em que o número de candidatos que reúnam as condições
para integrar a bolsa de professores classificadores EXCEDER O NÚMERO
DE CLASSIFICADORES que vier a ser CONSIDERADO NECESSÁRIO para ASSEGURARO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO das provas de exame, tendo em conta o estipulado no n.º 3 do presente artigo, aplicam -se para efeitos de selecção os seguintes critérios de desempate, pela ordem indicada:
…”
Faz lembrar, por exemplo mas não só, o processo de avaliação dos docentes… a conversa está nos normativos – não deverá haver na Europa (no mundo, mesmo) quem faça tão brilhante legislação como os portugueses… mas sem qualquer exequibilidade… não faz mal: lixem-se os professores e como neste caso… que se lixem os alunos
É duma incapacidade de reconhecimento das realidades e de uma incapacidade de gestão confrangedora…
2- Mais grave, muito mais grave: uns classificadores tiveram acesso aos ditos critérios adicionais podendo, então, reformular a pontuação atribuída nos exames que corrigiram, outros classificadores da mesma disciplina em que foi realizado exame nacional por alunos de todos os pontos do país, não tiveram acesso aos mesmos, o que significa que estes alunos tiveram um tratamento inequívoca e à partida, desigual com todas as implicações que tal poderá ter nas suas vidas!
3- A questão da manutenção da confidencialidade dos critérios “adicionais” quando os outros são, desde logo, do domínio público traduz aquilo que é a educação em diferentes domínios e, numa escala diferente, faz-me lembrar a destruição de escutas para que certa informação nunca chegue ao domínio público. … o secretismo deste país (tal como existe, e mais uma vez, na avaliação dos professores… não vão eles reclamar e avançar para tribunal…) é intolerável !
4- É ABSOLUTAMENTE inadmissível que não se consigam fazer exames de QUALIDADE, com RIGOR e OBJECTIVIDADE… não se está a falar de um erro ou de uma questão…
mas tal não é estranho… qual o documento que vem do ministério, há já largos anos, que não suscite dúvidas e não sei quantos esclarecimentos aos esclarecimentos e não menos habitual diferentes interpretações e contradições??? … qual o documento que vem do ministério sem uma linguagem “pseudo-coisa de pseudo-iluminada, com pseudo-elitismo”, reveladora de um profundo desconhecimento dos enquadramentos legais e organizativos/ realidades e capacidades (ou então, é intencional e desde logo, muito grave), inundada de um verdadeiro pretensiosismo e profusa verborreia (que dá vómitos ao final da primeira frase) :
Perdeu-se toda a objectividade, simplicidade e rigor…
O que vale hoje neste país (que sempre viveu para ostentar e parecer), mais que nunca, é o “faz de conta”… EM TUDO (e também na avaliação dos prof. e siadap)…
Os muitos deslumbrados, supostas “elites”, supostos esclarecidos/ fazedores de opinião adoram o faz-de-conta, compram e divulgam (com a barriga cheia de excelência bem paga e a cabeça vazia de ética e honestidade)
Perdeu-se toda a objectividade, simplicidade e rigor… vivam as mediocridades de todas as mentiras… os portugueses estão cá para as pagar (e, nem se queixam muito… ou é só “de boca”)!
Não classifiquei exames nacionais… durante muitos anos classifiquei exames de 12º ano e nunca vi tanta aberração como nestes últimos anos.
Depois poderemos ter uma conversa sobre os agrupamentos de escolas do pré-escolar ao 12º ano… os alunos estão mais de dia, voltam no seguinte e nada garante que sejam atendidos nesse 2º dia, para conseguir chegar ao balcão para de increver para os exames, tirarem dúvidas, pedirem fichas ENES… (mas isto não é nada…)
Copiam-se estas coisas dos colégios privados, ou das pequenas escolas na europa… mas dá-se-lhes a dimensão de uma vila… (não gerem 300 ou 400 alunos… mas sim 1500, 2000, 3000 e todos com necessidades completamente diferenciadas, organização e regras dispares, pedagogias e práticas que nada têm a ver… e, estou, só a pensar em alunos…
“Ingerível” mas desde que se finja que está tudo bem… as pessoas que aguentem.
Julho 19, 2011 at 3:32 am
# 17
Não fiz formação porque fui supervisora em anos anteriores mas o documento foi-me enviado.
Não sei o que se passou com os colegas que nao receberam mas no meu agrupamento foi necessário após a recepção das provas cada classificador teve de enviar o endereço de mail ao supervisor para posteriores contactos. Não sei se isto foi uniforme em todos os agrupamentos…
Julho 19, 2011 at 3:34 am
Não acho escandaloso porque em local nenhum se contraria o que os (verdadeiros) critérios ditam. Sempre houve dificuldade de alguns correctores classificarem como erro o que está errado. Antes havia os pontinhos que podiam ser distribuídos por quem demonstra saber umas coisitas mas erra no global, e agora custa fazer a razia que a aplicação de etapas implica.
É difícil corrigir exames e não me parece correcto que se condene o GAVE por ajudar os professores a fazê-lo disponibilizando-se a esclarecer dúvidas. O tipo de dúvidas que este esclarecimento revela demonstra que os professores não interiorizaram a classificação por etapas.
Pessoalmente sempre me revoltou dar 10 (ou mais) a alunos que tinham erros em todas as respostas mas com os pontinhos bem somados chegavam lá.
Que tal discutir se a classificação se faz por etapas ou por pontinhos, em vez de atacar quem está a tentar ajudar, apesar de defender uma das posições?
Julho 19, 2011 at 4:18 am
Porque é que transformam estes documentos em imagens? Uma imagem chega para ilustrar o artigo! Um Documento PDF tem sempre melhor qualidade que a imagem daí resultante, é mais fácil de arquivar ou reenviar! Paulo… arranje lá uma conta do box.net que é melhor para distribuir arquivos do que a do scribd (embora esta seja boa para incorporar o PDF directamente no artigo!)
Julho 19, 2011 at 7:58 am
#17 e #22
Como disse anteriormente (sou o #3), fui corrector e não recebi este documento.
Não fiz a formação mas enviei contacto por email para uma “formadora” a quem coloquei dúvidas pontuais.
Essa “formadora” reuniu dúvidas dos vários classificadores e enviou resposta às mesmas. Mas o documento GAVE não me foi enviado. Apenas alguns comentários que de modo algum abarcam tudo o que o documento GAVE apresenta.
Julho 19, 2011 at 8:20 am
#24,
Eu posso fazer o upload directamente no WP. Transformei em imagem, porque sei, pelas estatísticas do blogue, que se incluir em pdf muito menos gente acede ao documento.
Julho 19, 2011 at 10:32 am
Eu acho intolerável a confidencialidade desses esclarecimentos, ou critérios adicionais. Deveriam ser tornados públicos, IMEDIATAMENTE disponibilizados no site do gave PARA TODOS VEREM: alunos, pais, professores.
#23 levanta questões interessantes, mas enviesa o debate ao propor: ”
“Que tal discutir se a classificação se faz por etapas ou por pontinhos, em vez de atacar quem está a tentar ajudar, apesar de defender uma das posições?”
Porque não “etapazinhas” e “pontos”? Digo eu…
Julho 19, 2011 at 10:55 am
#26 – Cada vez que um artigo é visualizado o wp regista um download da imagem? Não é o mesmo que 1 leitura da imagem! Ainda por cima porque (como o blogue não tem artigo introdutório/artigo completo) as imagens de todos os artigos são carregadas sempre que se entra na página de entrada do blogue. Se eu vier ao blogue 5 vezes ao dia (e nem será suficiente para acompanhar todos os artigos) uma imagem do primeiro artigo do dia aparecerá como vista 5 vezes (enquanto o artigo não cai para a 2ª página). E isto apesar de as não ler… ou estar a reclamar por ser chato ter de ampliar as imagens em monitores grandes ou se ter perdido o formato texto que permitia a pesquisa ou guardar um documento em 9 imagens 🙂
Já agora se colocar todos os anexos em PDF no wp o tamanho do blogue estoura!
Coloque nos dois formatos então… o PDF é sempre melhor para ler!
Já em documentos que precisem de maquilhagens na identificação das escolas ou autores entendo a opção por imagens (mesmo aí seria bom exportar as imagens a 300 dpi e depois recriar de novo em documento único PDF de imagem). Existem bons programas para fazer estes export/import!
Julho 19, 2011 at 3:48 pm
Critérios confidenciais? Mas desde quando? Os critérios são públicos e afixados assim que disponibilizados pelo GAVE. Continua a vergonha de sempre! Como se pode instruir um recurso quando não se possuem todos os dados. Afinal, isto serve a quem?
Julho 20, 2011 at 3:05 am
“Item 1.
Aceita‐se como resposta correcta apenas:
[Movimento] rectilíneo [e] uniforme;
[Movimento] uniforme [e] rectilíneo;
[Movimento] rectilíneo com [valor de] velocidade constante;
Movimento com velocidade constante;
Movimento com aceleração nula.”
Parei, por aqui, a leitura. Os senhores do GAVE vão ter de procurar tratamento junto de outra pessoa. Lamento, não cursei psiquiatria.
Julho 20, 2011 at 8:30 pm
Eu sou uma das professoras que estava a fazer recursos e não tinha acesso a estes critérios, assim como os alunos não tinham. É vergonhoso um aluno pensar que passou á disciplina e depois verificar que chumbou por 2 ou 3 décimas e tem uma semana para estudar para a segunda fase.´
Julho 20, 2011 at 8:48 pm
#28,
Não, quando se entra directamente no blogue, conta uma visualização da página inicial.
Só conta uma visualização da imagem se a pessoa clicar nela.
O que o WP me dá é exactamente essa estatística dos links.
Um post tem o número de visualizações de quem entre directamente pelo link ou carregue para ver os comentários.
O que eu noto é que posts com centenas de visualizações, depois têm muitos menos hits nos ficheiros lá colocados, pelo que muitas vezes opto pela forma mais visual.
Julho 21, 2011 at 2:13 am
Começa a ser um autêntico “pica-miolos” corrigir exames. Então e quando os desgraçados dos examinandos têm que elaborar textos em FQA ainda mais complicado fica. Os critérios deveriam ser objectivos e sintéticos, pelo menos nas questões de texto. Não pode haver lugar segundas interpretações nas questões de texto. Se se determina que a abordagem a uma questão que envolve uma justificação científica tem que ser aquela, então tem mesmo que ser aquela, não pode ser considerada válida uma outra abordagem, que embora correcta, foge ao que se deve abordar. Por isso é que existe o critério como orientador-mor na correcção. A partir do momento em que se corrige não pelo que está lá, mas sim pelo que queria dizer, está-se a validar um processo de intenção e é aqui que começa toda a confusão.
Com um teste americano acabar-se-iam os problemas.