… agora temos a antiga esquerda anti-capitalista e anti-UE a defender eurobonds. Só me falta mesmo ver bicicletas montadas em porcos.
Julho 13, 2011
Já Não Me Chegavam Os Liberais Chateados Com Os Mercados…
Posted by Paulo Guinote under Já Não Há Gajos Como Antigamente[10] Comments
Julho 13, 2011 at 10:34 pm
Perfeitamente normal quando temos a direita e centro-direita a dizer mal das agências de rating… outrora amadas!
Julho 13, 2011 at 10:53 pm
O que dizem os homens dos mercados? Mais vale lê-los directamente, que por via dos mediadores políticos.
Does the Eurozone Have Its Own Lehman Bros?
Does the Eurozone have its own American International Group Inc. (NYSE: AIG), or worse, its own Lehman Bros. when it comes to Greece?
I believe it does.
Why else would the European Union have bent over backwards to “save” a member nation that: A) Accounts for 2.01% of the EU by trade volume; and B) Would essentially be like letting Montana go out of business – no offense to Montanans or Montana!
More to the point, if things really were under control, why would European Central Bank President Jean-Claude Trichet say that risk signals for financial stability in the euro area are flashing “red” as he did following a meeting of the European Systemic Risk Board in Frankfurt?
The short answer: Because he knows what the European banks are desperately trying to hide from the rest of the world – that there are still enormous risks and they’re even more concentrated now than they were in 2008 at the start of the financial crisis.
Keith Fitz-Gerald
Julho 13, 2011 at 11:03 pm
Game over
Na guerra contra as redes convencionais, a Cisco não teve contemplações. Vendeu sonhos a administrações de empresas de telecomunicações imberbes, estimulou investimentos pesados em infra-estruturas e, subverteu a lógica tradicional nesta indústria dos “standards abertos” e, no final…
Cisco Systems: 10.000 para o desemprego.
(O all-IP network não cumpriu as expectativas…)
Sean Buckley
Julho 14, 2011 at 12:13 am
Segurança nas centrais nucleares
O relatório de 90 páginas do grupo de trabalho, que se debruçou sobre as consequẽncias do desastre de Fukushima, afirma que a afectação do núcleo dos reactores devido a desastres naturais, com libertação descontrolada de redioactividade é “intrinsecamente inaceitável”. Propõe uma dúzia de medidas para melhorar a segurança das instalações e redefinir as normas de emergência severa. O relatório foi apresentado ontem a um número de congressistas e será publicado hoje.
Peter Behr and ClimateWire
Para quem aprecia (a bonomia d’) as questões técnicas, seguindo o link, pode-se conhecer as doze medidas de segurança adicionais.
Julho 14, 2011 at 12:34 am
O umbigo é um mundo de bactérias novas para a ciência
Um projecto que estuda o umbigo já descobriu ao todo 1400 bactérias diferentes. Em 662 casos estas espécies poderão ser novas
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/o-umbigo-e-um-mundo-de-bacterias-novas-para-a-ciencia_1502754
Julho 14, 2011 at 12:37 am
Tal como a notícia afirma, o BE voltou a defenderos eurobonds. Pior do que o discurso cassete, só mesmo o ouvido cassete.
Julho 14, 2011 at 12:41 am
Oh dótor Paulo
você é um homem de estudos e como já disse noutro sítio você vê mais longe e melhor com os olhos fechados do que todo o mundo com eles bem abertos.
Não tarda ainda o convidam assim como fizeram ao dótor médico da AMI. Será por isso que você continua a malhar a torto e a direito, quer dizer à esquerda e à direita?
Ganda espertalhaço que o amigo me saiu, sim senhora
Julho 14, 2011 at 12:46 am
Para evitar a ruptura da zona euro têm sido avançadas várias propostas que fariam a UE dar os primeiros passos no sentido de uma união federal. Por exemplo esta:
A alternativa é perdoar a totalidade, ou a maior parte, da dívida pública grega (de qualquer modo é impossível pagá-la); recapitalizar os bancos alemães, franceses (e gregos); conceder à Grécia apoio suficiente para que possa realizar investimento público em infraestruturas num volume tal que arraste o investimento privado e reponha a saúde da sua economia. Se quiserem, este é o cenário “Plano Marshall”. Este plano poderia ser financiado por Euro-obrigações (proposta do Sr. Juncker), por financiamento directo do BCE, ou por uma taxa Tobin (ou por uma combinação destas três formas); assim, ‘o custo para o contribuinte europeu’ seria de menor importância.
Alternativas deste tipo serão de facto alternativas? As Euro-obrigações obrigam os países ricos a assumir a responsabilidade pelas dívidas de todos, pelo menos até certo ponto (por exemplo até 60% do PIB de cada país). O problema, para mim da maior importância, é que a mutualização da dívida dos estados não tem apoio político e, por isso mesmo, nunca foi proposta pelos partidos políticos desses países. Por outro lado, o financiamento através do BCE por criação de moeda poria em causa as condições exigidas pelos alemães quando aceitaram abandonar o marco.
Infelizmente, grande parte do que tem vindo a ser proposto para superar a presente crise assenta num pressuposto que me parece anti-democrático: admite-se que, sob a pressão da finança europeia que não quer suportar qualquer custo, e face ao alto risco de incumprimento dos países devedores, os governantes alemães, holandeses, austríacos e finlandeses acabarão por dar o passo federalista colocando os seus concidadãos perante o facto consumado. Para superar a crise temos de sacrificar a democracia?
Para reflectir sobre esta questão vale a pena ler este texto.
Postado por Jorge Bateira às 13.7.11
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http://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2011/07/mais-europa-custa-da-democracia.html
Julho 14, 2011 at 1:00 am
#7,
Gostei.
Um crítico inteligente e com graça é um bálsamo.
Julho 14, 2011 at 8:47 am
Dá trabalho mas vale a pena ver para depois não dizer que estás espantado:
http://aeiou.expresso.pt/o-ciclo-da-dividocracia-video=f661249