… com argumentos mais pessoais (quero o meu asterisco, já!) e pavoneantes (quero relatar e avaliar muita gente para provar que sou bom!) ou mais altruístas (tanto trabalho que se vai perder, meu Deus e Nossa Senhora…) há sempre a hipótese de saírem do armário e afirmarem-no claramente, sem esperar apenas pelo colega Esperança ou pela colega Armandina.
Ou então arranja-se uma maneira (sei que demasiado democrática para alguns paladares, pois quase evoca um basismo de democracia directa) de fazer um referendo ao pessoal nas escolas, desde que não seja de axila descoberta.
Sou generoso: se a suspensão não conseguir dois terços da votação, mantém-se e não se fala mais na mafarrica.
Bute nisso?
Julho 5, 2011 at 6:59 pm
Como? Se este pessoal nem votar sabe…
Julho 5, 2011 at 7:03 pm
Não é votar é “botar”, pá!
Quem sabe disso é o Ti Toino do Mé (produz um queijo da serra de sonho!)
Julho 5, 2011 at 7:05 pm
nhoc!
nhec!
E para quem nem fu, nem fá!
Fique onde está.
Alto aí e vamos então acabar com esta marmelada de uma vez!
Julho 5, 2011 at 7:06 pm
#1
Lá isso é verdade, por isso é sempre arriscado…
Julho 5, 2011 at 7:14 pm
Bute lá.
Julho 5, 2011 at 7:14 pm
Sempre queria ver certos esqueletos a sair do armário…
Julho 5, 2011 at 7:18 pm
Não concordo com a suspensão da avaliação já.
Pronto, está aqui a minha declaração. Venham-se a mim, agora, que estou pronto para levar umas traulitadas..
Razões?
Prefiro estar do lado dos contratados que lutam por um fiozinho de sol, com o terror das AEC’s a morder-lhe os pés, o desemprego à porta, capazes de fazer um esforço extra (mesmo sabendo que é para inglês-ver, e que os cotas lá da escola não o saberão apreciar) para sobreviver, apesar de menosprezados pelo sindicato que os representa e com a perspectiva de um sistema de ensino atirado aos lobos onde talvez (com sorte) fiquem a trabalhar os próximos 50 anos (com a reforma conjugada no condicional)
Julho 5, 2011 at 7:20 pm
penso que foi o alibabá que deixou aqui uma referência aos pedidos dos contratados aos sindicatos no sentido de não suspender.
isto não é bem sair do armário, mas é sinal que os esqueletos, afinal, mexem-se.
Julho 5, 2011 at 7:23 pm
Essa votação, neste blog, Paulo, é um bocado “self-indulgent”. Os activistas desta casa são anti ADD – juntaram-se aqui com esse pano de fundo, alinham-se diariamente nesse discurso e a maioria de 2/3 que o inquérito online possivelment vai ter só serve para convencer os “convencidos” da força de maioria por trás da sua posição.
Parece-me um bocado “à lá orgãos da fenprof” – mas bute nisso, eu já fiz declaração de voto.
Julho 5, 2011 at 7:24 pm
Bora lá, independentemente das fanfarronices anti-democráticas (#1 e #4). Também estou curioso (#6), até porque desconfio que infelizmente não se conseguiriam atingir os dois terços.
Julho 5, 2011 at 7:24 pm
#9 e 10,
MAs quem falou em fazer isso aqui no blogue?????
Julho 5, 2011 at 7:25 pm
# 7
Até pode ter razão, não vejo é onde.
Julho 5, 2011 at 7:26 pm
#9
“Os activistas desta casa são anti ADD ”
Onde há um blog pró ADD? ( pergunta sem ironia).
Julho 5, 2011 at 7:26 pm
E no fim nasce outra vez um nado morto ou um aborto? Nã…CADA VEZ MAIS ACRE4DITO QUE VOTAR NÃO É UMA ARAMA É UM SUICÍDIO COLECTIVO…
http://bulimunda.wordpress.com/2011/07/05/portugal-em-ruinas-o-portugal-do-futuro-ja-hoje/
Julho 5, 2011 at 7:26 pm
#7
Não dou traulitadas nenhumas, porque respeito as opiniões sinceras, embora opostas, e abomino os que andam a fingir. Apesar dessa argumentação não ter ponta por onde se lhe pegue.
Julho 5, 2011 at 7:26 pm
ah.. ok… pensei que o post vinha em antecipação de mais um inquérito.. Perdão pela minha errada assumpção.
(já agora, “assumpção” perde o “p”, caros professores de LP?)
Julho 5, 2011 at 7:27 pm
Paulo: acreditas, sinceramente, que mais de 2/3 votariam pela suspensão, mesmo com a axila encoberta? Tenho as minhas dúvidas. Não sei se, mesmo assim, muitos maus odores se fariam sentir…
Julho 5, 2011 at 7:27 pm
Há o …MFERRER E OUTRO QUE AGORA NÃO ME LEMBRA…MAS VINHA AQUI MUITAS VEZES INSULTAR O PESSOAL…
Julho 5, 2011 at 7:27 pm
#11
Mas quem falou que se falou nisso? Ah, foi o #9!
Julho 5, 2011 at 7:28 pm
Então a profecia, Fafe?? Népia ???
Julho 5, 2011 at 7:28 pm
Pode perder até os três..o português de facto já nem existe ..agora chama-se Brasiporguês…
Julho 5, 2011 at 7:28 pm
Suspensão da avaliação e já! Estou farta da escola transformada em centro recreativo e mais farta ainda de brincar à avaliação. Se eu avaliasse os meus alunos com me avaliam a mim já tinha sido trucidada há muito tempo.
Julho 5, 2011 at 7:29 pm
Começo a não ter esperança.
Há QUINZE dias que tomaram posse e nem uma luzinha ao fundo do túnel, antes pelo contrário.
Estou a pensar seriamente suspendê-la MOI-MÊME.
Há dois anos já o fiz, portanto não será a 1ª vez.
Farta, farta!
Julho 5, 2011 at 7:29 pm
(prometo não escrever mais comentários)
Já investiguei: no Brasil, “assumpção” não perde o “p” , e em Portugal nunca levou porque é “assunção”.
Julho 5, 2011 at 7:31 pm
Veneno:
o Bruno será contratado? Ou andará a comer uma contratada?
Julho 5, 2011 at 7:31 pm
#11
Nem votar, nem ler. Fazem de tudo para me entristecer.
Julho 5, 2011 at 7:31 pm
Bamos lá botos. bitória!
Julho 5, 2011 at 7:33 pm
#20
Mantém-se. Calma.
Julho 5, 2011 at 7:34 pm
Agora vou ali ouvir a Enya para me acalmar, que bem preciso.
Dia 31 Agosto acaba o prazo na minha escola para a entrega da coisa. Até dia 30 tenho tempo de pensar….
Julho 5, 2011 at 7:35 pm
Pois, mas há contratados que pelo mérito? trepam com MB e EX e outros descem com Bom.
Quem certifica a objectividade desta avaliação quando os critérios são diferentes nas diversas escolas e com diferentes critérios dos relatores. Há relatores qualificados e relatores que nem sabem ao que andam?
Esta avaliação é uma farsa…
Julho 5, 2011 at 7:36 pm
Se votarem (homens), é melhor usarem a mão esquerda. Sabe-se lá…
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/mao-direita-revela-tamanho-do-penis
Julho 5, 2011 at 7:36 pm
Falsemos, pois.
Julho 5, 2011 at 7:36 pm
Agora a escola, entre outras divisões, tem os contratados e os “cotas”. Na minha escola há contratados que são “cotas”: será que são mesmo contratados?
Julho 5, 2011 at 7:38 pm
Bora lá!!1
Julho 5, 2011 at 7:39 pm
#30, Lua:
Há professores que são uma farsa. Há-os na sua escola, na minha e em todas. Nunca foi por isso que deixou de trabalhar na sua sala de aula, de corrigir testes ou de lançar notas no fim do ano, pois não?
Era engraçado ter uma turma que se recusava a fazer testes a todas as disciplinas porque o professor de Matemática era injusto nas avaliações, ou porque o Chiquinho tinha sempre melhores notas a E.V. porque a professora era amiga da mãe dele.
(Sei que hoje saio daqui depenado.. mas enfim…)
Julho 5, 2011 at 7:39 pm
ESTÁ aqui PAULO…
Julho 5, 2011 at 7:39 pm
não entra pá
Julho 5, 2011 at 7:41 pm
#16 Bruno
A sua argumentação levada até ao limite daria para aceitar a escravatura porque “pelo menos” havia de comer…
Quanto ao respeito, à justiça, à equidade, ao impacto deste modelo marado de AdD no sistema educativo… nada!
Depois, é sempre agradável verificar como alguns jovens fundam os seus argumentos em pressupostos de mau desempenho generalizado dos “cotas”.
Eu, que sou “cota”, entendo isso como um insulto, pois é feito um juízo de valor sobre o meu profissionalismo por alguém que não conhece o meu trabalho.
Não vale a pena ir pela argumentação em função da idade, sobretudo porque a falácia reside na generalização.
Há jovens professores que são muito competentes e há jovens professores que não são. Há professores “cotas” que são muito competentes e há professores “cotas” que não são.
Isso de nada vale para defender ou contrariar um M O D E L O de avaliação marado como é o actual.
Julho 5, 2011 at 7:43 pm
Bruno concorda com cotas paras 5 e vintes PARA OS ALUNOS?
Julho 5, 2011 at 7:44 pm
eu só entrego a 31 de Agosto, até lá tanto se me dá… até pode ser que morra a coisa…mas que os contratados e os relatores andam num virote la isso andam…
nem sei porque está tudo em iceberg!!!!
Julho 5, 2011 at 7:44 pm
#28
Sempre calmo e nas calmas! 🙂
#36
ehehehehe…boa Obstruzo!!!
Julho 5, 2011 at 7:45 pm
#28
Continuo com muiiita calma, esperança e confiança.
Julho 5, 2011 at 7:45 pm
Não sendo contratada, devo ser “cota”!
Há muito que penso que os governos dos 6 anos anteriores, com as políticas seguidas na educação, liquidaram a escola… e fizeram-no da forma mais subtil… liquidaram-na a partir de si mesma… minaram-na usando como detonadores os professores…
Pensei, ingenuamente, que esse tempo tinha terminado, mas não… os efeitos aí estão à vista de todos… continuam a definir-se grupos de interesse… continuamos a morrer todos os dias… uns às mãos dos outros…
Julho 5, 2011 at 7:46 pm
Fui vou compara o Gordons no mini-preço está -me a apetecer uma do Peters…
http://bulimunda.wordpress.com/2011/07/05/duetos-quica-provaveis-harold-pinter-e-alvaro-de-campos/
Julho 5, 2011 at 7:46 pm
CAMINHANDO PRO ABISMO…… PAH, BORA FAZER ESTALAR ISTO??
BUTE LÁ!
Julho 5, 2011 at 7:46 pm
#7,
A manutenção da ADD aumenta o nº de horários disponíveis?
Só para perceber o raciocínio…
Ou será que apenas permite ultrapassagens?
Não está do lado dos ultrapassados por falta de quota?
É isso?
Julho 5, 2011 at 7:47 pm
# 42 aurora
De onde vem tanta certeza?
É um momento zen,
ou tem alguma informação
que possa partilhar connosco?
Julho 5, 2011 at 7:47 pm
#28
Precisava era que acontecesse muiiiito breve. Para a semana tudo tem de estar concluido.
Julho 5, 2011 at 7:50 pm
“Era meia noite e meia; no cemitério da aldeia; vi um drama e vou contar./Era noite de finados e os mortos entusiasmados; lá andavam a dançar…”
Julho 5, 2011 at 7:50 pm
#38
make it better
Eu não estou a defender o modelo de avaliação, nem nunca o defendi. Estou a defender que, por uma vez, a geração de professores que se encontra representada nos sindicatos, nas direcções e na política seja capaz de abdicar do seu interesse em favor dos contratados. Apenas porque eles já levaram muito na cabeça.
E o argumento de “eu tb já levei” vale tanto como a sua referência à escravatura, nem vale a pena escrevê-lo.
Quanto ao profissionalismo. Felizmente, ao longo da minha carreira, fui encontrando muitos professores “cotas” (a expressão foi minha em primeiro lugar, sim, mas sem querer ser depreciativo) que foram um exemplo de inteligência emocional, profissionalismo, ética, etc. Também já encontrei contratados que foram exemplo de dedicação, inovação, etc.. Não me lembro de ter generalizado juízos acerca da competência nos meus comentários anteriores…
Julho 5, 2011 at 7:51 pm
#46,
Claro que apenas permite ultrapassagens. E isso ainda torna a coisa mais execrável, uma vez que essas ultrapassagens são feitas de forma pouco regular e honesta!
Julho 5, 2011 at 7:53 pm
Eu já tratei dos exames, agora vou-me dedicar a um relatório da acção dos NPLP e da minha autoavalição e depois envio-o às minhas relatadas, depois trato dos relatórios delas e depois do PCT e depois de uma iacta e depois de aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Julho 5, 2011 at 7:54 pm
#50
Mas todos os contratados estão contentes com a avaliação? Todos concordam? Pensava que entre eles apenas uma minoria (e a maior parte por oportunismo de circunstância) era a favor, mas se calhar ando enganado.
Julho 5, 2011 at 7:56 pm
os contratados têm medo de ser passados por outros…. nem sabem os anos que os esperam até passar ao quadro!!! se soubessem….talvez percebessem que andam a ser enganados!!!
Julho 5, 2011 at 7:57 pm
Hum!, acho uma certa piada virem os contratados à baila. Para fazerem que número?
Julho 5, 2011 at 7:59 pm
# 50 Bruno
Portanto quando afirma no comentário 7:
“Não concordo com a suspensão da avaliação já.”
E depois diz no comentário 50:
“Eu não estou a defender o modelo de avaliação, nem nunca o defendi.”
É um caso de mudança de opinião, é uma pirueta, ou é uma argumentação sem sustentabilidade à luz da razão?
O que devemos concluir exactamente?
Eu estou, desde sempre, contra este M O D E L O de AdD.
Sofri as consequências disso.
Vejo que ao meu lado estão colegas que continuam coerentes e firmes.
E o Bruno de que lado está?
Julho 5, 2011 at 8:00 pm
olha somos lixo!!!!!
Julho 5, 2011 at 8:01 pm
Paulo e restantes:
Em algumas escolas o processo de avaliação para os contratados já acabou, noutras está para breve. Para quadros, idem. O meu voto (no hipotético inquérito que afinal não se realiza) significa que eu acho errado menosprezar o que foi feito.
Sim. Não estou do lado dos ultrapassados por falta de quota.
Não, a manutenção da ADD não aumenta os horários disponíveis.
Acabe-se este biénio, aproveite-se as conclusões de quem esteve envolvido no processo nas escolas para fazer melhor. Só isto.
Julho 5, 2011 at 8:02 pm
Obstruzo….vou tb beber um gin tónico à moda do Peter’s!!! Isso é que é falar. 🙂
Julho 5, 2011 at 8:02 pm
LIXO E MAIS LIXO..e AGORA O QUE SE ENCONTRA ABAIXO DO LIXO?
Julho 5, 2011 at 8:02 pm
isto não tem pés nem cabeça. esta tipo de avaliação é uma mistificação.
Julho 5, 2011 at 8:03 pm
Sejamos muito claros e incisivos a este respeito. Qualquer avaliador tem consciência de que avaliar é uma forma de exercer poder; de uma maneira ou de outra, a avaliação não consegue deixar de actuar como uma forma de poder: selecciona, pretere, promove…
Um sistema de avaliação quanto mais subjectivo e discricionário é, maior controlo permite sobre os avaliados; maior é o condicionamento que exerce sobre eles. Não é, pois, por acaso que a avaliação constitui um instrumento privilegiado de controlo no âmbito das tecnologias sociais. Sobretudo quando se coloca no domínio das relações interpares. Quem compreendeu – e exerceu… – bem isso foi MLR. Daí a importância e a centralidade que a ADD assumiu no seu consulado e a esteira que deixou nas escolas, na vida e no ambiente destas, nas relações entre os zecos.
Julho 5, 2011 at 8:03 pm
Pois ..e é melhor aproveitar ..agora que somos lixo um deste dias só com aguarrás e raspa de limão podre..!!
Julho 5, 2011 at 8:03 pm
“Somos lixo!” – dizem os “rateadores” da Moody’s
Agora já acreditam que os efeitos da AdD para efeitos de concursos e progressões são lixo também?
Criamos uma agência só para a AdD?
Julho 5, 2011 at 8:05 pm
# 7
Bruno
Sou eu que estou aver mal ou os maiores prejudicados com esta avaliação são os contratados?
Eu não sou contratada, estou-me a borrifar para a avaliação, não me interesssa se alguém me passa à frente ou não ( prefiro ter alguma paz e tempo para a família ) mas preocupou-me com a avaliação dos contratados que lutam por um emprego que pode estar dependente de um Muito Bom.
Julho 5, 2011 at 8:07 pm
COMPAREM A AVALIAÇÃO A QUE ESTAMOS SUJEITOS COM A MODDYS E AS OUTRAS AGÊNCIAS DE RATINGS..FAZ SENTIDO? NÃO… MAS CONTINUA A FAZER-SE..LOGO…OS BÊBADOS OS DROGADOS NEGAM ATÉ AO FIM QUE O SÃO..ISTO DA AVALIAÇÃO NOSSA E DAS AGÊNCIAS DE RATING É O MESMO.FUI…AO JNATAR…
Julho 5, 2011 at 8:07 pm
Ah, voto a favor da suspensão imediata da ADD. Sei que isso iria irritar muita gente e defraudar expectativas … ma evitaria muitas injustiças.
Julho 5, 2011 at 8:08 pm
#67
Eu também!
Julho 5, 2011 at 8:10 pm
se não votamos, sabotamos… eu sabotei… tinha que pedir aulas assistidas e sabotei… acho que a minha relatora ficou triste!!!!
Julho 5, 2011 at 8:15 pm
make it better:
Ou estamos os dois a tentar chegar a algum lado ou não dá. Se é para dizer que estou errado, força, que a tua opinião vale tanto como a minha. Mas começar os posts com frases que não passavam num teste de lógica não vale a pena… Fui claro desde o princípio…
Maria Dias (#65)
Se dois contratados precisam de Muito Bom para garantir o emprego porque só há um lugar, pensemos no que a ausência de “asterisco” envolve: antes do início do ano, um já sabe que tem emprego para o ano e o outro sabe que vai para o olho da rua.. Prefere assim, não é?
Julho 5, 2011 at 8:21 pm
Ainda vou dar mais uma no cravo (ou na ferradura, mas depois, decididamente, fujo).
Nasci em Novembro e entrei para a escola com 5 anos. Nunca tendo reprovado, acabei o estágio com 20 anos e comecei a dar aulas no ano seguinte. Tive uns anos em que fui melhor profissional e outros em que aproveitei mais a balda, consoante a vida e a escola onde estava se me oferecia, Nas listas de colocação, no entanto, sempre estive 100 ou 200 lugares atrás de outros professores que acabaram a licenciatura no mesmo ano, com a mesma média e com o mesmo tempo de serviço.
Este colegas, que por terem levado mais anos a fazer o secundário, ou a universidade, ou terem tido outras profissões antes do ensino, tinham uma data de nascimento anterior à minha e só por isso estavam ordenados antes de mim e outros da mesma idade.
Este critério é tão cego (para não dizer estúpido) como é o asterisco de que toda a gente se queixa agora. Só que não mexe nas “sagradas” listas de ordenação que nos habituámos a venerar nos últimos vinte ou trinta anos… É querer pensar um bocadinho “fora da caixa”… por favor…
Julho 5, 2011 at 8:25 pm
Caros amigos: Não sei como decorre o processo da ADDD(o último D é sigla de debilóide) nas outras escolas, mas na minha vai-se processar por quotas (não confundir com os ditos cujos), o que significa que haverá, quando muito, um MB para todos os contratados. Portanto, não adianta andarem-se a comer uns aos outros, porque estão tramados de qualquer maneira: com ou sem avaliação! Os oportunistas que cavalgaram a onda do “asterisco” vão acabar por perceber, a bem ou a mal, que isso já foi chão que deu uvas.
Julho 5, 2011 at 8:26 pm
#71
mas o mais velho ser considerado mais o competente para avaliar já se engole, é?
Julho 5, 2011 at 8:27 pm
#71
mas o mais velho ser considerado o mais competente para avaliar já se engole, é?
Julho 5, 2011 at 8:29 pm
(…) “Não é, pois, por acaso que a avaliação constitui um instrumento privilegiado de controlo no âmbito das tecnologias sociais. Sobretudo quando se coloca no domínio das relações interpares. Quem compreendeu – e exerceu… – bem isso foi MLR”. Escrevi mais acima.
Muitos comentários que aqui se podem ler confirmam, infelizmente mas sem surpresa, aquelas asserções….
Julho 5, 2011 at 8:31 pm
7,3
Foi-me entregue hoje a proposta de nota.
E esta hein? Até 31 de Dezembro, pois… 😆
Julho 5, 2011 at 8:32 pm
Concordo com essa democracia directa, mesmo que com “axila descoberta” 🙂 Ou tem tanta razão de queixa das axilas na escola?!? 🙂
Julho 5, 2011 at 8:58 pm
#47
Não tenho nada para partilhar, infelizmente. Estou a confiar no Fafe. Espero que bem.
Julho 5, 2011 at 9:02 pm
#76
O Bom pode ir até ao 7.9
Julho 5, 2011 at 9:03 pm
Dos que já entregaram a ADD, nenhum teve alunos a fazer exame? Se sim, considera-se que a nota de exame dos alunos é indiferente para a (auto)avaliação do trabalho de um professor? Ainda que nunca fosse obrigatória, desde sempre a incluí nos meus relatórios de desempenho. Ah, mas isso era na altura em que não éramos avaliados, agora como o trabalho já está feito vamos lá a continuar com este simulacro de avaliação. A bem do país, dos asteriscos e dos muito xalentes.
Tenho muita pena dos alunos deste país que ficarem entregues aos astericados e xelentados.
Julho 5, 2011 at 9:11 pm
#76
Arlindo, agora até 31 de Dezembro podes baldar-te?
Julho 5, 2011 at 9:29 pm
#81
ou chatear. 😆
Julho 5, 2011 at 9:36 pm
Este modelo de ADD é uma farsa e, na verdade, não discrimina coisa nenhuma. Criou, na maior parte das escolas, um clima insustentavelmente negativo e suspeitoso, que abriu clivagens (algumas talvez irreparáveis) entre pares. As Salas de Professores, definitivamente, já não são o que eram!
Além do mais, parece que, em algumas escolas, as classificações a atribuir pelos relatores podem vir a ser fortemente condicionadas pelas Direcções/CCAD, assim numa espécie de “classificação que antes do ser já o era”, mas que é sempre possível de justificar pela obrigatoriedade de respeitar as quotas. Acerca dos malefícios deste modelo, não tenho, portanto, qualquer dúvida.
Este modelo de ADD teve, apesar de tudo, um aspecto que me parece positivo: permitiu revelar o verdadeiro carácter de muito boa gente! De repente, “despiram-se” e mostraram aquilo que realmente são, o que, para o bem e para o mal, não é necessariamente negativo.
As minhas dúvidas surgem quanto à genuína vontade de uma parte significativa dos professores desejarem a revogação efectiva do actual modelo de ADD. Vá-se lá saber porquê, mas talvez por uma manifesta falta de auto-estima ou por falta de reconhecimento social ou por sentimentos de frustração e de fracasso pessoal, parece que grande parte dos professores já aceitou a “fatalidade” desta ADD e parece estar a conviver muito bem com ela! Talvez até bem de mais…Talvez seja da natureza humana…Talvez seja uma espécie de Darwinismo: uma forma de sobrevivência, sabendo que os sujeitos melhor adaptados ao meio têm maior probabilidade de serem viáveis…
Julho 5, 2011 at 10:13 pm
Acredite que há muita gente, principalmente das direcções das escolas, com múltiplos orgasmos provocados pelo prazer de avaliar os malandros dos professores, sendo as evidências uma espécie de vibrador que leva o prazer ao expoente máximo. Pede-se evidências como quem diz “oh sim mais, mais, não pares, dá-me mais evidências”. Quem não tem evidências, sente-se um frouxo, que falhou na hora H. O novo instrumento de trabalho dos professores é a máquina fotográfica – a saca evidências. Esta avaliação está a satisfazer muita gente, incluindo professores e o novo ministro, que afinal não sente grande repulsa por esta aberração. Estamos feitos ao bife, com uma classe como esta, que se agacha indecentemente a qualquer sodomia. No fundo, MLR e NC têm a mesma motivação – a desconfiança em relação aos professores. MLR materializou essa desconfiança, obrigando os professores a passar mais tempo na escola e criando uma avaliação kafkiana; NC, por outro lado, quer controlar os professores, mantendo a mesma avaliação, acrescentando-lhe os resultados dos alunos em exames externos. Bem , vou ver o sorteio do euromilhões…
Julho 5, 2011 at 10:32 pm
Já todos percebemos que o PG se enganou e não há maneira de o reconhecer. Nem deu conta ainda que ele é o maior adepto da ADD, nunca falou de lutar contra a ADD mas de estar contra esta ADD. Já o disse, contra a MLR foi fácil lutar, contra o NC, por maioria de razões, algumas do foro ideológico, os seus argumentos valem tanto como a dívida… lixo!
Julho 5, 2011 at 10:34 pm
#85,
Comentário demasiado parvo para merecer mais do que esta nota.
Julho 5, 2011 at 10:48 pm
Bruno:
1. O critério da idade é estúpido; (vou dar de barato)
2. O critério da classificação por via de um modelo estúpido de ADD é estúpido;
3. Em 2., os efeitos da estupidez alargam-se a outros aspectos para além dos concursos.
Pergunta: porque prefere a estupidez de 2 à de 1?
Julho 5, 2011 at 10:49 pm
Só para agradecer ao BRUNO ter trazido aqui um pouco de lógica, de divergência, de bom senso… de raciocínio autónomo.
Mas Bruno, meteu-se com as feras, aqui o pessoal está virado apenas para um lado, e morde que se farta (os moderados e heterodoxos já se foram embora, creio que será isso que o Bruno fará em breve).
Quero também para ajudar o Paulo a facturar no blogmómetro.
Julho 5, 2011 at 10:59 pm
#88,
O Bruno não explicou algo simples: como é que a ADD cria mais lugares para os contratados.
Consegue explicar-me?
Julho 5, 2011 at 11:05 pm
Parvas são as suas notas, que um comentário parvo não mereceria nota nenhuma.
O modo como se refere à ADD é caricatrural, mas não deixa de a defender e acredita ingenuamente que a que aí virá sairá de um outro cadinho. Engana-se redondamente como se enganou quando acreditou na suspensão desta. Acreditar numa ADD diferente desta é acreditar no Pai Natal! Naturalmente que esta exacerbou na asneira, mas acredito que a que se prepara, depois de dissipada a poeira, não será substancialmente diferente. Por essa razão não foi Santana Castilho convidado para ministro.
Ver o projecto de resolução do PSD 497/XI (que SC diz ter sido redigido por si) mas que não foi votado para que subscrevessem, penso, o do BE: por que razão não o colocaram logo em marcha quando no Governo se essa era a promessa do programa eleitoral? Porque não são esses os princípios que vão ser seguidos, nomeadamente «a) O quadro legal que venha a ser definido deve tratar autonomamente a avaliação do desempenho e a classificação do desempenho. ou i) A classificação do desempenho deve revestir uma lógica externa preponderante, removendo definitivamente da cultura organizacional das escolas os malefícios da classificação inter-pares.»?
São estes temas que interessam…
Julho 5, 2011 at 11:09 pm
#7
Na minha escola os contratados são a mão de obra barata, os que dizem sempre sim a tudo com medo da avaliação.
Como “os cotas” teriam que trabalhar na escola se os contratados deixassem de ter medo.
Por favor deixe os contratados em paz que já muito eles penam nas mãos de avaliadores pouco ….
Se eu fosse contratado queria o fim da ADD, pois só assim ficaria livre dos “bons colegas” que dizem “cuidado que pode ser para a avaliação …”
Julho 5, 2011 at 11:12 pm
Ando fartinha das grelhas… ando a remoer aquele descritor do ser uma referência para os meus colegas… e eu é que tenho que saber?! Perguntem aos meus colegas!
Bute. Estou contigo na votação.
Julho 5, 2011 at 11:13 pm
#87 (Teresa).. que outros efeitos se refere? Para além dos comportamentos “estúpidos” de alguns de nós nas nossas escolas, que outros efeitos estúpidos são esses?
Cometa, obrigado, mas já comentei muitas vezes neste blog e quando escrevi estes comentários sabia bem o que iria acontecer. Acompanho este blog desde 2007 ou 2008, e, de facto, a moderação e a liberdade de pensamento “have long left the building”. Já fui mais activo e, na verdade, deve ser desses “moderados que se foi embora”.
Ainda assim, hoje foi dia de não estar calado. Amanhã, como ontem, logo se vê.
Julho 5, 2011 at 11:17 pm
Paulo, comentário #58, já respondi a essa questão:
“Não, a manutenção da ADD não aumenta os horários disponíveis.”
Essa seria a pior razão para estar a favor ou contra a ADD. O interesse dos poucos que ficavam beneficiados com esses horários extra estaria a sobrepor-se a outras variáveis.
Julho 5, 2011 at 11:31 pm
#91, Azul escuro:
É precisamente por situações como essas que eu voto que se deixe acabar este ciclo antes de modificar o modelo. Imagine que se suspende já amanhã tudo.
O contratado (ou não apenas o contratado, que isto varia de escola para escola) esteve a penar o ano todo, atrás da cenoura ou com medo da machadada. E agora, quando o avaliador tem de se chegar à frente, assumindo o seu papel, e mostrar a sua verdadeira pele, afinal, pára tudo e não interessa nada. Evita-se o ónus do lado do avaliador, depois de se ter aproveitado, o ano todo, o bónus do avaliado… É ignóbil e egoísta!
Suspender/modificar/rever(etc, etc) depois do ciclo acabado, por outro lado, contribui para que cada um mostre ao que vem e o que é capaz, de facto, de pôr no papel…
Julho 5, 2011 at 11:38 pm
O Bruno tem razão a nível conceptual: é correto e desejável que os melhores professores tenham prioridade (asterisco) nos concursos. Mas falha o raciocínio em dois pontos:
1. Esta ADD não indica os melhores professores, mas sim os que tiveram mais sorte com o relator que lhes calhou;
2. A argumentação baseia-se no “sonho” dos contratados de lhes sair a lotaria (asterisco), esquecendo que para cada “vencedor” há TRÊS perdedores.
Esclarecimento extra: os contratados e professores do quadro não estão no mesmo saco. Mesmo que os “cotas” sejam todos medíocres, as quotas não passam para os contratados, ainda que sejam todos geniais. Portanto, a briga não é entre os grandes e os pequenos, cada um brinca no seu recreio.
Julho 5, 2011 at 11:41 pm
Bruno,
Sinceramente… não sei que lhe diga.
Será feita a sua vontade, alegadamente para bem dos contratados.
Pena que eu conheça pessoalmente poucos que defendam o sistema dos asteriscos e da cenoura.
Se calhar conheço poucos “burros” (usei as aspas e tudo, ok?)…
Julho 5, 2011 at 11:47 pm
#95 Bruno, as classificações não são dadas pelo relator (avaliador), são dadas pelo júri (CCAD+relator). E até o avaliador mais bem intencionado pode ser travado por uma CCAD que “prefere” dar o asterisco a outro.
Ou tem razões para estar muito confiante, ou está a olhar apenas para a luminosa esperança. Mas não esqueça que as probabilidades estão contra si. É UM para TRÊS.
Julho 5, 2011 at 11:50 pm
Hum!, contratados e contratados novos.
Julho 6, 2011 at 12:15 am
Não é que seja feita a minha vontade… opiniões valem todas as mesmas. Só fiz uma declaração de voto, sabendo que ia ser trucidado e passei a noite a explicar-me…
#98, João: obrigado, mas também conheço como funciona a avaliação. Lendo para trás, talvez perceba que o assunto aqui, não é se eu sou beneficiado ou não pelos “asteriscos” (mas fique assente que não sei que avaliação vou ter e, seja qual for, não me vai trazer benefícios).
O assunto não é o nosso interesse pequenino, nem os possíveis resultados de uma lotaria. É mostrar respeito pelos “burros”, já para os outros, na realidade, os efeitos práticos de suspender a ADD imediatamente (em vez de mais tarde) são poucos ou nenhuns. Isto era tentar não ser “esperto”… só isso… tentar desviar a atenção do próprio umbigo.
Julho 6, 2011 at 12:17 am
Quando é que votamos?
Julho 6, 2011 at 12:18 am
#101
Só na maioridade.
Julho 6, 2011 at 12:20 am
Neste último ano, passei a andar praticamente com uma máquina fotográfica pendurada ao pescoço.
Como trabalho num TEIP, tenho que todos os meses, enviar as evidências das acções do TEIP.
Como também fui obrigada a pedir aulas assistidas, juntei estas duas coisas maravilhosas, que é fazer o registo fotográfico a qualquer momento, para colocar umas nas acções TEIP, e fazer paralelamente outras oito, para o albúm “A minha avaliação”.
Nunca me senti um ser tão patético, tão insignificante, quando desperdiço o tempo precioso da minha existência,não para proveito pessoal, nem dos meus alunos, mas a fazer fotos de trabalhos, de atividades, que aconteceram, e que tiveram a sua importância no momento da sua realização, mas não mais que isso.
Ninguém lhe pode conferir um valor superior, porque o mesmo não existe.
O trágico de toda esta situação, é ninguém querer ver o real problema, em que a escola pública se transformou.
Os professores não trabalham para os alunos. Trabalham, para os agrupamentos apresentarem estatística moldada,aos seus reais interesses.
Enquanto a fotografia acontece, a evidência que caminhamos para o abismo da escola pública é cada vez maior..
Julho 6, 2011 at 12:21 am
#95 Bruno: para o “avaliador” não há ónus nenhum. Propõe o que lhe apetece, mas como a decisão final não é dele… está na boa. Afinal só há o bónus. Não há vantagem nenhuma no global em deixar ir até ao fim um esquema universalmente considerado inadequado. Nem mesmo os que querem ir até ao fim escondem que “isto” precisa de uma revisão geral. Haverá 25% com sorte, mas os restantes 75% ficarão frustrados com as injustiças evidentes que se vão criar. Globalmente, o sistema fica a perder.
Se o esquema fosse minimamente fiável, tudo seria diferente. A frustração seria menor porque era compensada pelo reconhecimento da justiça dos resultados.
Julho 6, 2011 at 12:23 am
#102
Já sou maior e estou à espera de votar desde a hora do jantar!
Julho 6, 2011 at 12:24 am
Bruno,
Se costuma vir aqui, sabe que defendo os contratados com unhas e dentes, sobretudo dos seus carcereiros – os sindicatos.
Lamento dizer-lhe que não tem razão no que escreve sobre ADD.
Julho 6, 2011 at 12:29 am
Bruno, se houver poucos contratados nesse universo…nem sequer poderá ter um Excelente!
Julho 6, 2011 at 12:33 am
Até há pouco tempo a hierarquia nas escolas era a da antiguidade – pior que na tropa! e ainda por cima corporativa. Com MLR pouco mudou; os “mais antigos” passaram mais facilmente a titulares. Com os Directores veio a possibilidade do amiguismo e do colorido se tornarem factores principais na avaliação. Quer dantes quer agora, deuma hierarquia da competência e do mérito, a única que pode alterar o ambiente e a eficiência das escolas, poucos falam (mas entre eles está Nuno Crato).
Só mais uma coisa. Dantes, quando não havia avaliação, muita gente sabia quem eram os bons e os maus professores de uma escola. Será assim tão difícil criar um e sistema de avaliação justo para os professores?
Julho 6, 2011 at 12:46 am
Eu hoje tive que “avaliar” a minha coordenadora de departamento, através de atribuição de nota de 1 a 5. É uma pessoa que respeito, conheço há algum tempo, tem formas de ver muito diferentes da minha (eu sou contra a ADD!!!, ela não), farta-se de trabalhar nestas coisas da papelada, etc. Eu dei-lhe 5 em todos os parâmetros, e fiquei com o dia estragado. Não pelo 5, que eu sou muito generosa, mas pela manutenção da farsa. Quando se pensa que já chega, cai-nos mais uma coisa para “avaliar”. Já agora, os contratados que conheço, estão pelos cabelos com a ADD e tenho um amigo, querido (não propriamente já um jovenzinho), que no ano em que fizemos finca pé e não entregámos objectivos e etc., ficou connosco até ao fim. Digamos que, em proporção, no pequeno grupo de “resistentes”, a maior percentagem era de contratados. E vou-me deitar, porque hoje estou mesmo à beira de….sei lá!
Julho 6, 2011 at 12:56 am
Na minha escola é um espetáculo os contratados só vão ser avaliados em 15 de Setembro,os do quadro tem que entregar a auto-avaliação até 20 de julho,viola-se o estatuto á brava…………diretrizes do Diretor que até foi sindicalista.
Julho 6, 2011 at 1:00 am
#108
Pois, faz-se um mestrado ou dotoramento e é-se um ás na coisa.
Esses devem ser os relatores, os coordenadores, os “coiso”; será melhor, pois, embora com excepções, nas aulas muitos são uma “nódia”.
Mas enfim, terão que avaliar, mesmo sendo incompetentes para a coisa.
Estou sem pachorra para tanta asneirada que aqui vai.
Com trabalho e esforço, novos ou velhos serão óptimos professores. Mas não tiro, de forma alguma, o mérito à experiência.
Julho 6, 2011 at 1:03 am
108
Nos hospitais, como é a hierarquia? Quem são os médicos mais considerados? Que idade tem o Prof. Gentil Martins? E na advocacia? E os juízes, que recorrentemente se considera que deviam começar a exercer a função com mais idade? É muito triste que só na docência, os professores mais velhos sejam vistos como obsoletos. Descansem, professores mais novos, que lá chegarão e só nessa altura irão compreender o que dizem agora. Os mais velhos estorvam? Não têm direito a trabalhar até à sua reforma? Olhe, a professora mais velha da minha escola não chegou a titular, para grande escândalo de todos, que a conheciam e sabiam como trabalhava, mas como ultimamente, até para haver rotatividade, não exerceu funções de coordenadora, etc, etc, não chegou a titular. Desqualificar os professores mais velhos é um sintoma da perversidade desta avaliação. Mas é também uma forma de desqualificar a própria classe, é dizer que ao contrário de outras áreas, com prestígio, em que até há um certo gosto em dizer estou no serviço do Fulano de Tal, no ensino, os mais velhos são patéticos, estorvam, e sabem menos (AQUI TENHO QUE RIR; BEM ALTO) que os mais novos, fresquinhos, a sair da Universidade e cheios de competências em TIC. Para além do mais é, por parte dos mais jovens, negar a esperança, esperança esta que consiste em pensar: estou a construir uma carreira, a partir de certa idade terei mais estabilidade financeira, mais segurança, mais experiência, serei por ventura mais respeitado e mais feliz. Pobres professores!! Não admira que todos gozem connosco e nos desqualifiquem, pois se nós mesmo o fazemos!! Ah, e já agora, Miranda é nome artístico. O meu nome é Adélia Rocha!
Julho 6, 2011 at 1:16 am
É muito prá frentex…
Julho 6, 2011 at 1:19 am
Vamos ficar uns 10 anos congelados e, qual masoquismo, há colegas que adoram ser avaliados, ou adoram avaliar os outros.
Julho 6, 2011 at 1:21 am
Eu avalio-te
Tu avalias-me
Eles avaliam-se entre si!
Julho 6, 2011 at 1:22 am
Já agora!
Há escolas que consideram evidências o produto,
Outras consideram evidências os processos.
Que grande salgalhada!
Julho 6, 2011 at 1:24 am
E a Fenprof no meio de tudo isto?
Julho 6, 2011 at 2:36 am
Sou contra este modelo monstruoso de avaliação desde o 1º minuto em que nasceu.
Se soubessem a confusão que vai na minha escola…
Se soubessem do mau estar que se vai vivendo por lá…
Se soubessem o que dizem os contratados ( entre dentes ) dos avaliadores…
Se soubessem que …. e mais não digo pois até me dá náuseas só de escrever.
Bom… bem sei que estas situações são vivenciadas todos os dias nas nossas escolas ( umas mais do que outras).
Foi dito recentemente que Nuno Crato iria implodir o aparelho do Ministério da Educação. O que talvez ele não esteja à espera é de uma explosão de indignação e revolta por parte dos professores.
A pressão é muita nas escolas e tenho …muito receio do que venha acontecer.