… pensar que será necessário reiniciar um processo, quando havia esperança de não ter de o fazer. Só que agora cercados de desconfiança por todos os lados, seja pelo incumprimento imediato de promessas, seja por sabermos que no passado tudo foi desbaratado por acordos. Mas agora, como a cor é outra, veremos certamente mais firmeza dos representantes de 70% dos professores (não sei como 60.000 são 70% de 140.000 ou mesmo 130.000 mas, that’s entertainment!).
Novo modelo de avaliação de professores só avança em 2012
Docentes denunciam “incumprimento das promessas” dos dois partidos e criticam a falta de esclarecimento sobre o futuro modelo a aplicar.
Ao contrário das expectativas dos docentes, o novo modelo de avaliação de desempenho dos professores só deverá avançar no início de 2012.
O modelo de avaliação que toda a oposição ao Governo de Sócrates tentou travar durante a última semana da anterior legislatura, “está em vigor e só termina em Dezembro deste ano”, esclarece o vice-presidente da Fenprof, António Nabarrete. Assim, “só no início no próximo ano os professores vão ter um novo modelo de avaliação”, após as negociações que decorrem entre os sindicatos e o ministério, frisa ao Diário Económico. No entanto, o sindicato que representa cerca de 70% dos professores, defende que é “preferível negociar com calma o novo modelo, do que fazer tudo à pressa para Setembro”.
Para além disso, a Fenprof está agora atenta aos próximos passos do novo ministro, Nuno Crato, e espera “que se cumpram as promessas do PSD e do CDS e que a avaliação passe a ser feita de quatro em quatro anos”.
Mas, os professores que tinham “a esperança” de arrancar no próximo ano lectivo já com um novo modelo de avaliação, sentem já “incumprimento das promessas feitas pelos dois partidos” do Governo, sublinha o professor e autor do blogue “A Educação do Meu Umbigo”, Paulo Guinote.
Junho 30, 2011 at 9:13 am
É preciso, apesar de haver mais do que motivos, não desanimar de todo!
Quanto à firmeza ser maior ou menor, estou convencido que não depende propriamente da “cor”…
Junho 30, 2011 at 9:32 am
Reparem q a afirmação “só no início no próximo ano os professores vão ter um novo modelo de avaliação”, é da FENPROF e não de um representante do ME ou do Governo. E dizem tal sem protestar.
Também me parece que a própria Fenprof quer que assim seja, ainda não exigiu a suspensão do actual modelo. Ou seja, o acordo das pizzas é mesmo para cumprir ainda que com actores diferentes, num dos lados.
Também tenho a declarar que não pertenço aos 70% q este sindicato diz representar.
Tristeza tudo isto!
Junho 30, 2011 at 9:38 am
Entendi mal ou a Fenprof acha que está muito bem este modelo continuar até ao fim??
Junho 30, 2011 at 9:40 am
#3
Também entendi assim, já o escrevi em #2.
Junho 30, 2011 at 9:41 am
#3
também entendi assim e estou com o queixo caído.
Junho 30, 2011 at 9:44 am
E reparem que no comunicado da Fenprof, a criticar as medidas para a Educação, a única linha é “Sobre a avaliação de desempenho dos professores, a FENPROF observa que “são mais as evasivas do que as certezas”.
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1164305.html
Junho 30, 2011 at 9:44 am
#3:
Pois…com sindicatos destes vamos longe:
“(…) O modelo de avaliação que toda a oposição ao Governo de Sócrates tentou travar durante a última semana da anterior legislatura, “está em vigor e só termina em Dezembro deste ano”, esclarece o vice-presidente da Fenprof, António Nabarrete. (…)
http://economico.sapo.pt/noticias/novo-modelo-de-avaliacao-de-professores-so-avanca-em-2012_121731.html
Junho 30, 2011 at 9:44 am
É que cansa mesmo! Não saímos da “cepa torta”…quem não tem coragem para acabar com a fantochada da ADD de imediato, também não vai ter coragem para grandes ousadias.
Junho 30, 2011 at 9:52 am
António Nabarrete cansou-se de dar aulas no Gil Vicente e agora vem negociar com a vida dos professores. É forte em discurso mas devia pedir a aposentação e partir para férias. Eu já o conheço desde 1996.
Junho 30, 2011 at 9:58 am
Hm… Ponto 3.3 do Despacho…
“3.3 – Os estabelecimentos de ensino asseguram a ocupação dos alunos através da organização
de actividades livres nos períodos situados fora das actividades lectivas e do encerramento para
férias de Verão e em todos os momentos de avaliação e períodos de interrupção das actividades
lectiva”
Isto significa mesmo o que parece que significa?…
Junho 30, 2011 at 10:08 am
#10
Já fazia parte nos anos anteriores, desde o tempo de MLR
Junho 30, 2011 at 10:11 am
Nem tudo o que aparenta é.
As iludências aparudem.
Junho 30, 2011 at 10:13 am
Estou como o colega Azul-escuro, professor da noite com horário completo e a fazer vigilâncias de dia. Acontece-me exactamente o mesmo. As aulas só terminam hoje, continuamos com apresentação dos PRAs dos formandos das várias turmas EFA, noite dentro, e tenho que mergulhar nos relatórios… pelo menos três…coordenadora de área de CLC, actividades lectivas e não lescitvas e auto avaliação… raio de relatórios, para que serve está praga se ninguém a lê e não vai ter consequências nenhumas a não um enorme desperdício de papel, tinta e emissão de CO2?
Junho 30, 2011 at 10:15 am
#:13 actividades não lectivas… gralha esquisita….
Junho 30, 2011 at 10:27 am
Here we go again!
Quando é que acabará esta agonia?
Junho 30, 2011 at 10:30 am
#15
Grande filme “Agonia e Êxtase”.
Para os umbiguistas esclarecidos é ao contrário:
“Êxtase e Agonia”.
O êxtase foram dois dias, a agonia não se sabe quando acaba.
Junho 30, 2011 at 10:38 am
Ou seja; tanta pressa em suspender o modelo, quando o PS estava no governo, agora há que deixar concluir esta fase até Dezembro, para depois reformular, tal e qual defendia a anterior ministra!
Ora chamem-me socratina!
Junho 30, 2011 at 10:38 am
O relatório e as “evidências” desta ADD que o PSD e o CDS (facção PQP) queriam suspender há poucos meses, mas que agora não suspendem, é do mais absurdo e inútil que pode haver. Vamos ter de apresentar um mínimo de duas “evidências” (ex: turmas a que leccionámos, testes que fizémos, actividades em que participámos, testes e exames nacionais que corrigimos, etc) por cinco ou seis “dimensões” A UM PROFESSOR “AVALIADOR” QUE TRABALHOU CONNOSCO O ANO INTEIRO!!!!!!!!!!
UM GASTO INÚTIL DE PACIÊNCIA, DE TEMPO E DE PAPEL!!!!!
Suspeito que esta mer-a vai sair muito cara. A vários níveis…
Quando Lisboa começar a arder, como Atenas, estas folhas todas sempre podem ser usadas como acendalhas.
Junho 30, 2011 at 10:39 am
Comunicado da Fenprof
“Um Programa que prossegue políticas em curso, é omisso em matérias importantes, generalista e/ou confuso em outras… Claro só na promoção dos privados!
O programa para a Educação, apresentado pelo XIX Governo à Assembleia da República, é demasiado generalista, omisso em matérias que são muito importantes e confuso em outras, sendo claro, sobretudo, na intenção de tratar o público e o privado como se fossem uma e a mesma coisa e na desvalorização que advoga das carreiras docentes, querendo simplificar o ECD e criar ainda maiores dependências hierárquicas na gestão das carreiras.
Trata-se de um programa que parte do princípio, errado, de que, nas escolas, não existe um ambiente de civilidade, de trabalho, de disciplina e de exigência, generalizando a ideia de que nelas reina o laxismo, não existe rigor científico no ensino, etc, sem uma palavra de reconhecimento do muito de bom que também se faz nas escolas, apesar das dificuldades que decorrem, sobretudo, da degradação das suas condições de trabalho, matéria sobre a qual nada é dito.
O que tem afectado a Educação e o Ensino, a organização e o funcionamento das escolas, os profissionais do ensino e da educação é a errada política educativa desenvolvida pelos últimos governos. É essa política que, no essencial, o programa do XIX Governo se propõe prosseguir, o que não surpreende, pois, no essencial, o PSD nunca dela se demarcou. Aliás, recorda-se, não se opôs ao corte de 803 milhões de euros no orçamento da Educação para 2011 e, quando lhe deu aval, nem sequer existia ainda o entendimento com a troika para justificar essa atitude.
Uma questão central neste programa é a promoção do ensino privado com contrato de associação. Este e o público são tratados em pé de igualdade, apontando-se o desenvolvimento progressivo de iniciativas de liberdade de escolha para as famílias. Este caminho, a ser concretizado, agravará o contexto de subfinanciamento da escola pública, fazendo com que, no futuro, esta venha a ser uma escola desqualificada e destinada aos filhos das famílias economicamente mais desfavorecidas. A FENPROF considera que esta é uma questão da maior gravidade e bater-se-á para que não seja desvirtuado o princípio consagrado na Constituição da República, de que o ensino privado é supletivo do público.
Relativamente ao modelo organizacional das escolas, incluindo o seu regime de gestão, o programa é pouco claro quando aponta a “implementação de modelos descentralizados de gestão”, embora refira a revisão, para aprofundamento, do regime de contrato de autonomia, que, associado a novas transferências de competências para os municípios (o processo de municipalização está implícito em diversos pontos), faz prever uma continuada desresponsabilização do poder central.
Já sobre o processo de constituição de mega-agrupamentos, solução que a troika refere no seu rol de imposições, mais uma vez a referência vaga à “estabilização deste processo” permite desenvolvimentos vários, tendo a não assunção explícita do que se quer fazer provavelmente mais a ver com as críticas feitas, na oposição, pelos partidos que agora governam do que com desacordo real relativamente ao processo. De resto, a referência à verticalização não engana, significando a integração das escolas secundárias nos agrupamentos já constituídos.
Relativamente aos professores e educadores, a intenção é, explicitamente, desvalorizar as carreiras profissionais. A referência à simplificação do ECD explica-se com a entrega do controlo do desenvolvimento na carreira, por parte de cada docente, aos directores das escolas, o que, para a FENPROF, é inaceitável. Sobre avaliação de desempenho, são mais as evasivas do que as certezas. Que significa “reformar o sistema de avaliação”? Referem-se intenções, mas pouco mais, percebendo-se que, afinal, o modelo aplicado ao ensino particular e cooperativo não será ponto de partida, mas somente uma referência a ter em conta. Já em relação à existência de uma prova para ingresso na profissão, trata-se da confirmação de que os partidos, agora no governo, concordam com essa prova criada por Lurdes Rodrigues. Estranho é que representando esta prova uma assumida desconfiança em relação às instituições de ensino superior que formam docentes, a nova equipa ministerial, constituída por cinco docentes do ensino superior, tanto aposte nela. Quanto à estabilidade do corpo docente, o programa é omisso no que respeita à indispensável vinculação dos docentes que há muitos anos exercem a profissão num quadro de precariedade; sobre concursos para colocação de professores, fica sem se saber se o processo de selecção que surge uma ou duas vezes referido tem a ver com isso e qual o figurino defendido, desconhecendo-se também que medidas concretas vão ser implementadas para alterar as regras de elaboração dos horários dos docentes libertando-os das imensas tarefas burocráticas para poderem dedicar-se, o mais possível, aos seus alunos. Há, ainda, uma referência ao reforço da autoridade do professor, mas omitem-se as medidas com que o Governo pensa concretizar esse objectivo.
Relativamente ao programa eleitoral, desaparece a reconhecida necessidade de desburocratizar o trabalho dos docentes, o que significava, obviamente, alterar as regras de elaboração dos horários dos docentes, libertando-os para se dedicarem, o mais possível, aos seus alunos.
Sem novidade e sem merecer o acordo da FENPROF, o programa do XIX Governo confunde qualidade de ensino com exames; revela desconfiança em relação ao seu próprio serviço, criando entidades exteriores até para a elaboração das provas e exames nacionais; não prevê qualquer revisão do regime de Educação Especial, mantendo-o e assumindo normas que põem em causa a inclusão escolar e educativa; trata a Educação Pré-Escolar não como um sector educativo, mas como um nível de ensino, faltando saber se deliberadamente ou por confusão; em relação ao Ensino Superior, pouco diz: pretende manter o sistema binário, de que a FENPROF discorda, não deixa transparecer as alterações a introduzir relativamente à matriz imposta por Bolonha e, quanto ao regime de financiamento, apenas refere a necessidade de rever o quadro legislativo global, não se sabendo, sequer, em que aspectos incidirão tais alterações.
Também nada é dito sobre o indispensável processo de reorganização curricular e sua articulação com o processo de alargamento da escolaridade obrigatória, que já está em curso. Surge apenas uma referência ao Ensino Secundário e no sentido de reforçar as vias profissionais e profissionalizantes, ligando-as sempre e só com o mundo do trabalho. Falta saber como serão valorizadas, deixando de corresponder a uma segunda escolha, e como se articularão com as restantes. Confusão grande parece ser o que se escreve a propósito das AEC (actividades de enriquecimento curricular), pois sendo a escolarização uma das principais críticas que decorre do seu processo de avaliação, diz o Governo que pretende promover a qualidade do ensino nas AEC. Que se pretende de um tempo que deverá ser, essencialmente, para ocupar tempos livres das crianças? Também as famílias deverão estar preocupadas, na medida em que, apesar da situação de crise que sobre elas se abate, quase nada se diz sobre o indispensável reforço da acção social escolar.
Em suma, e numa primeira apreciação, este programa, sendo em muitos aspectos mais do mesmo, vai mais longe na desresponsabilização do Estado pela rede pública de educação, financiando o privado com dinheiros públicos e reforçando lógicas gerencialistas e de mercado na gestão das escolas, através de uma gestão por objectivos, assente em resultados medidos em exames nacionais. Para a FENPROF e para os professores e educadores, a elevação da qualidade do ensino, a valorização da Escola Pública e a dignificação da profissão e dos profissionais docentes continuarão a ser exigências prioritárias e aspectos centrais da sua acção e da sua luta.
O Secretariado Nacional da FENPROF
30/06/2011
http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=226&doc=5705
Junho 30, 2011 at 10:40 am
#16: só para os umbiguistas? quer-me parecer que é muito mais o estado geral do País e não só do país… ou melhor é mais a tragédia grega que se estende à Europa. Resta saber quando é que a catastrofe se abatate de vez.
Junho 30, 2011 at 10:45 am
#20
O êxtase foi “privilégio” umbiguista.
Saíram dos armários por uns dias.
Agonia para todos.
Junho 30, 2011 at 10:50 am
Para a FENPROF um Estado desacreditado e corrupto continua a ser o farol e o garante da qualidade do ensino e da dignidade dos docentes.
Em relação àqueles que é suposto representar, nem uma palavra de apreciação e destaque.
É sempre na perspectiva da máquina administrativa e coerciva do Estado que a FENPROF se coloca.
Quando fala em nome dos “profissionais”, fá-lo sempre e apenas em nome do guardador de rebanhos.
Junho 30, 2011 at 10:52 am
#21: não foi êxtase, foi o merecido direito a ter alguma esperança que, no que me diz respeito, ainda não morreu. É certo que, torturados há seis anos, se dependesse de nós, muita coisa teria já mudado. Os senhores que agora se sentam nas cadeiras não sentem esta urgência… É pena serem tão lentos. Evitavam muito desperdício a todos os níveis e amealhavam uma fortuna de valiosíssimos créditos.
Junho 30, 2011 at 10:53 am
Esta posição da fenprof (parece estar a fazer de governo!!!)só espanta os distraídos. Enquadra-se na necessidade de ver despachados os destacamentos que pretende…é agora o momento. O grosso dos professores continua instrumento do sr. Mário Nogueira e companhia.
Junho 30, 2011 at 10:55 am
#22
São vários os parágrafos em que se refere a valorização da função docente e a qualidade do trabalho dos professores, apesar do continuado ataque
Junho 30, 2011 at 11:21 am
MAVERICK
DEIXE DE GOZAR AS PESSOAS!
Para sua informação:
– não votei nestes partidos.
– nunca estive em êxtase.
– ainda estou à espera do grande apoio jurídico do SPN à resistência corajosa que se vive na minha escola!
Estou a fazer trabalho escravo que o seu olhar nem alcança!
Não venha com essa k7 que já não há paciência que vos aguente.
As suas intervenções são de uma crueldade tão sádica que deixa qualquer professor esclarecido.
Se é assim que pretende captar a simpatia das Pessoas para alguma coisa pode bem ir dar banho ao cão!
Junho 30, 2011 at 11:23 am
O Departamento Jurídico do SPGL é duma pobreza
Junho 30, 2011 at 11:25 am
E alguns dos meus coleguinhas roçam o rabinho nos corredores do sindicato
Junho 30, 2011 at 11:29 am
FENPROF – Que anormais …. nem sequer disfarçam e misturam alhos com bugalhos…. Qual o impedimento de suspender o modelo e criar outro com calma, muita calma ???????
Isto já não é uma questão de avaliação, é de política que se trata e de sinais… ou se cumpre o prometido, ou não se cumpre…. nem sequer custa dinheiro e ainda vai a tempo de poupar muitos milhares de folhas de papel.
Embora já se soubesse, os profs começaram agora a perceber o efeito das faltas na avaliação – Um colega com cancro não é excl porque tem que ir uma vez por mês ao IPO fazer controlo……
Outra tb não porque foi ao funeral da tia que a criou – funerais de tios agora só se justificam com dias por conta das férias ….
Tratar dos sogros em casa, em vez de os deixar por conta do estado, tb penaliza o docente que tem que os levar ao Hospital ….
A cada canto se ouve um colega mais indignado qde que o outro …
Junho 30, 2011 at 11:33 am
Leitura apressada do comunicado.
(depois da posição dos novos responsáveis do ME, geradora das primeiras frustações, a agulha vira-se para outro lado)
Junho 30, 2011 at 11:37 am
Diga-se que a posição do ME sobre a continuação desta ADD até 31 de Dezembro era de esperar.
Ou não?
Junho 30, 2011 at 11:41 am
sim… sim…
compreende-se a necessidade de justificar a existência…
a crise é uma cena bué de fixe para gozar os zecos…
talvez mais umas pizzas e “tasssse bem!”
Junho 30, 2011 at 11:42 am
#29,
Já se sabia, “mas só agora começaram a perceber o efeito das faltas na avaliação”?
?
Junho 30, 2011 at 11:45 am
#32,
Não é uma questão de “gozar” ou deixar de gozar.
E muito menos só os “zecos”
Há mais mundo para além dos “zecos”
Junho 30, 2011 at 11:48 am
SPN Orçamento 2011 :
Total das receitas: 2.713.000,00€
Encargos salariais:1.070.280,00€
Honorários: 146.000,00€
Etc.Etc.Etc.
Junho 30, 2011 at 11:49 am
in Económico on line
JMRG , Braga | 30/06/11 01:00
“Afinal a crítica não tinha como base uma nova visão sobre o problema. Defeito, para ser meigo, das campanhas eleitorais. Diz-se “não quero isto!”, mas não se é obrigado a dizer que alternativas há para esse não. Enfim, é a política que temos.
Depois há mais uma medida cínica: os professores terão de fazer exame para o poderem ser. Vejam só a barbaridade: as universidades ministram cursos vocacionados para a profissão de professor e o Ministério, que homologa os cursos, não os reconhece quando recebe os seus alunos para trabalhar, ou seja, exige-lhes um exame para aferir das suas capacidades. Chama-se a isto desperdício de recursos públicos por redundância de crivos (exames). Já agora, que tal lhes parece que o Sr. Ministro da Educação, para o ser, também devesse ser submetido a um exame de “admissão”? E os secretários de Estado? Ah, sim, eles foram-no, mas foram-no a um exame político, e por interposta entidade, os partidos, que depois, sabe-se lá com que critério, por escolha do P.M. que eles, partidos, indicam, escolhem os ministros. O P.M. foi-o ‘pdirectamente’, mas num exame com contornos muito discutíveis: na campanha eleitoral não se discutiu nada que interesse tivesse para esclarecer os eleitores; não foram colocadas as perguntas certas; etc.; etc. Foi discutido, sim, “quantas vias havia do acordo com a Troika e se eram todas iguais”. Esta última discussão demonstrou-me que o acordo foi assinado de cruz por algum(ns) partido(s). Alguém se importou com isso ou pôs essa questão? Ninguém.
Enfim, começa-se mal. Vamos ver como se acaba. Depois de todas as críticas ouvidas aos dois anteriores ministros da educação, o actual não tem direito a “estado de graça”. Tinha obrigação de já ter a lição bem estudada. Ao que parece, não sabe bem o que quer.”
Junho 30, 2011 at 11:49 am
As pessoas que todos os dias ficam sem emprego, os reformados que chegam à farmácia e só levam 1 medicamento mais barato porque não podem levar o da tensão arterial e do colesterol (que já não tomam há 3 ou 4 meses), não estão a ser “gozados” e não são “zecos”.
É outra coisa. São formas de resolver problemas. É a política, pá!
Junho 30, 2011 at 11:52 am
# 29
“Qual o impedimento de suspender o modelo e criar outro com calma, muita calma ???????”
Até sou de acordo, mas isso não era o mesmo argumento que a Isabel Alçada, apresentou quando CDS, PSD, PCP e BE se uniram e votaram a suspensão imediata da ADD ?
Junho 30, 2011 at 11:53 am
# 34
Na minha vida conto mais de 30 anos ao serviço da Educação em escolas públicas tendo concorrido sucessivamente para muitas localidades de todo o país. Tenho consciência de ter desempenhado todas as funções e cargos com qualidade e competência.
Não reconheço autoridade nenhuma a comissários/as políticos e não admito que gozem comigo, nem com os meus colegas portanto, não me aborreça!
Obrigada!
Junho 30, 2011 at 11:53 am
#37,
Enganei-me.
Não é “a” política. É política.
Assim é que é.
Junho 30, 2011 at 11:54 am
NO COMMNTES…
Junho 30, 2011 at 11:58 am
Junho 30, 2011 at 11:58 am
Sem Acção, de Nada Vale a Inteligência Os conhecimentos ouvem-se, mas para agir a capacidade de audição é praticamente desprezável. Porque agir é estar próximo das coisas e ouvir é estar afastado das coisas. Alguém que apenas ouve será considerado um intruso no mundo, a Natureza não se sentirá ameaçada. Quem ouve poderá acumular conhecimentos, mas essa acumulação não lutará com a Natureza. Esta resiste bem à inteligência, ao raciocínio e à memória do Homem: todas estas qualidades intelectuais são assuntos que dizem respeito exclusivamente ao mundo da cidade, e o que ameaça a Natureza são as acções: os momentos em que os humandos abandonam a audição, e mesmo a linguagem do discurso, e passam a querer falar com o tacto: o único que pode alterar as coisas.
Se os homens, mantendo a sua inteligência incorrupta, fossem seres imóveis, incapazes de qualquer movimento, seriam ainda hoje menos poderosos do que um único metro quadrado de terra espontâneo. Poderiam possuir um grau de aperfeiçoamento no pensamento abstracto, matemático e lógico, mas não deixariam de ser uma espécie secundária ao lado das outras: as possuidoras de movimento. Qualquer cão mesquinho mijaria nas pernas de um homem inteligente, mas imóvel.
Gonçalo M. Tavares
Junho 30, 2011 at 11:59 am
E continua numa de “gozar”!
Quando vir a “antecipação” das medidas de austeridade a baterem à porta, vai continuar a dizer que estão a gozar consigo por ser zeco e ter tanto tempo de serviço?
Não.
Não estão a gozar consigo.
É outra coisa.
Junho 30, 2011 at 12:01 pm
#44(cont.)
Continuando….
Perante a realidade que enunciei em #44, vai sair-se com:
“Não me aborreçam! Obrigada!”
?
Junho 30, 2011 at 12:09 pm
# 45
Anda distraída, não posso perder tempo a repetir o que já escrevi antes.
Apenas observo que algumas pessoas se julgam iluminadas e seres superiores, únicos, especiais, tão especiais que se permitem gozar os outros que nem conhecem.
Isso é falta de respeito, cansa e provoca distanciamento, aborrece!
Agora tenho de ir.
Passem bem!
Junho 30, 2011 at 12:10 pm
Há mais Mourinhos na terra!
Junho 30, 2011 at 12:15 pm
Ainda mais importante…esta ADD kafkiana vai até ao fim e pior vai ter consequências nos próximos concursos e em futuras progressões (mesmo que num horizonte longínquo), na prática em toda a carreira. Agora, ainda pior, há muitos professores que se desinteressaram da componente pedagógica (e consequentemente da possibilidade classificações mais elevadas) da avaliação, em virtude dos compromissos eleitorais (SUSPENSÃO)daqueles que seriam os mais que prováveis vencedores. Como se os compromissos não bastassem, a suspensão foi até votada por toda a oposição, ao tempo. Não seria crível, de todo, que após as eleições os compromissos fossem tão rapida e imediatamente RASGADOS. Puro engano. Manifesta TRAIÇÃO. Não devemos ter medo das palavras. Os professores que, que num momento crucial do ano lectivo, desinvestiram da sua ADD para se concentrarem nos alunos e no trabalho lectivo estão agora irremediavelmente PENALIZADOS – Para que fique claro as aulas assistidas não roubavam tempo aos professores, obviamente seria apenas mais um assistente nas aulas, mas a tal kafkiana burocracia que as envolve, sim e muito. Assim preferia o quase-engenheiro, pelo menos sabia o que me esperava.Preparava-me. Defendia-me. Pior que os inimigos são os falsos amigos. Por incrível que pareça…estamos pior!!!!!
já agora valia a pena pensar nisto…
Junho 30, 2011 at 12:24 pm
48 DE acordo com o que escreves….não votei neles porque não já acredito em ninguém.
Sabedoria popular:
” Atrás de mim virá quem de mim bom fará!”
O Socrates se vier ler aqui é que se deve rir!!!
Junho 30, 2011 at 12:25 pm
Ouvi o Paulo hoje de manhã na antena 1 a falar do programa do governo.
Esteve bem.
Junho 30, 2011 at 12:27 pm
Eu já e estou a rir….
Junho 30, 2011 at 12:43 pm
Quanto à avaliação do desempenho dos professores, a FNE “preferia que o Governo assumisse a suspensão deste modelo e a sua substituição por um outro”, mas saúda a promessa de uma “desburocratização”, esperando que o modelo de avaliação a vigorar seja “claramente diferente deste e não uma mera reformulação”.
Ainda aguardo pela decisão de PPC da sua suspensão.
TEMOS DE ACABAR COM ESTE PROCESSO MONSTRUOSO DE AVALIAÇÃO
2:12
Junho 30, 2011 at 12:45 pm
Já depois de o TC ter declarado inconstitucional a suspensão da ADD.
26 Maio de 2011
Junho 30, 2011 at 12:58 pm
Não é tanto “Eterno retorno”, é mais “Sísifo sobe outra vez a montanha”.
Junho 30, 2011 at 1:07 pm
Socretinos que por aqui vagueiam, eu fui claro sócrates (com minúscula por respeito ao filósofo e até ao ex-futebolista) será sempre um INIMIGO. Ad eternum. Nota: ele e os boys, alguns a regressar às escolas.
Junho 30, 2011 at 1:23 pm
A SIC dá mais destaque ao funeral do Angélico do que à situação politica atual. Comentários para quê?
Junho 30, 2011 at 1:27 pm
Depois de 10m de reportagem no telejornal o locutor despede-se: é um assunto que retomaremos na segunda parte do telejornal…
Junho 30, 2011 at 2:01 pm
Eu estou cansada, cansada mesmo!
Vou passar a trabalhar apenas com o objetivo de receber ordenado ao fim do mês!
Não vale a pena pensar que isto vai melhorar.
Na primeira oportunidade fomos traídos e o PS fica a rir-se e com a razão do seu lado, pois afirmou que a oposição (mais concretamente o PSD) estava a querer revogar, à última da hora, a ADD para ganhar votos!
Ganharam os votos de muitos de nós e agora puxam o tapete. É a politica no seu esplendor
Junho 30, 2011 at 2:05 pm
Olhem que o Ministro da Educação é o Nuno Crato, não é a MLR nem a Isabel Alçada.
Junho 30, 2011 at 2:20 pm
Charada:
Qual é a diferença entre os “sócratinos” e os “só cratinos”?
Junho 30, 2011 at 2:21 pm
Pois..
http://bulimunda.wordpress.com/2011/06/30/sem-accao-de-nada-vale-a-inteligencia-dai-nos-os-portugueses-sermos-seres-quase-inanimados/
Junho 30, 2011 at 2:24 pm
As primeiras impressões que temos das pessoas são as que ficam mais…podem até a vir a ser alteradas mas mesmo essa alteração é feita já de pé atrás depois de termos “saboreado” as tais más primeiras impressões…
http://bulimunda.wordpress.com/2011/06/30/a-musica-que-espelha-todo-um-estado-de-alma-por-estes-dias-morrissey-disappointed/
Junho 30, 2011 at 2:44 pm
Horácio 2011:
“Parturient montes, nascetur cratus”
Junho 30, 2011 at 2:45 pm
#0
Se o ciclo avaliativo termina a 31-08-2011 porque insistem em 31/12/2011.
Os sindicatos deverião ser os primeiros a falar em fanos lectivos e não civis, ou já se esqueceram assim tanto que os tempos das escolas são diferentes dos tempos civis?
Se este ciclo termina em 31-08-2011 o próximo começará em 1/09/2011, prlo memos é o que diz no meu calendário. Ou vamos ter 5 meses sem avaliação!!!
Junho 30, 2011 at 2:47 pm
# 48 De facto não devemos ter medo de dizer todas as palavras – FOMOS TRAIDOS . Pedro P. Coelho disse há dias que as reformas na educação não deviam ser impostas, que os professores merecem ser respeitados, que só com diálogo é possível levar para a frente as políticas do governo. Com isto o 1º Ministro e NC acabaram de iniciar uma GUERRA com os Professores. Já se fala numa concentração de professores junto ao parlamento.
Professores do Porto, Lisboa, Braga, Coimbra, Faro, Viana do Castelo, Evora, Beja, Guarda, Aveiro, Vila Real e Bragança e em tantos outros locais estão indignados com Pedro P. Coelho e NC estando a preparar algo.
Mas isto era necessário? Não era mais que evidente a necessidade de suspender o miserável modelo de ADD ?
Junho 30, 2011 at 2:51 pm
Isto é um comunicado oficial?
OK, se a notícia vem da Fenprof, ficamos muito mais descansados…
Blharccc!!
Junho 30, 2011 at 2:52 pm
Já se sabe que não podia haver suspensão sem uma carrada de reuniões com os nossos “representantes”. Era o que faltava! Eles é que sabem o que é melhor para nós.
Blharccc!!
Junho 30, 2011 at 2:57 pm
Não haverá um associado que lhes rape o bigode? Que gentalha!!!!
Junho 30, 2011 at 3:12 pm
Na Antena 1 disse aquilo que sempre disse aqui:
Discordo da introdução de uma prova de ingresso na docência quando os quadros estão a minguar e os cursos são validados pelo mesmo Estado que depois desconfia daquilo que certifica.
Concordo com a introdução de exames e concordo com o novo ME em relação a uma cultura de exigência.
O 1º ministro garantiu que este ciclo de avaliação não chegaria ao fim e, neste momento, não deu sinais de cumprir o prometido.
A concentração de poderes nos directores é uma outra forma de centralismo que diminuirá a autonomia dos docentes.
Não percebo como, se a rede pública está em contracção, é necessário contratualizar novos acordos com os privados.
E mais umas coisas. Em 5 minutos foi bastante concentrado.
Junho 30, 2011 at 3:17 pm
“Avante, camaradas:
– Vamos levar o partido para as Escolas!”
The best of “Maverick, José Manuel Vargas”:
http://www.avante.pt/pt/1730/pcp/17989/?tpl=37
…
Junho 30, 2011 at 3:19 pm
OUVI NO CARRO POR MERO ACASO E GOSTEI..BOA SÍNTESE PAULO..E NÃO É GRAXA NEM SEGUIDISMO..É UMA CONSTATAÇÃO…Mas acho que quem de direito nem te ouvi “aparar” o cabelo na entrevista…!!!fui..mas volto logo..
Junho 30, 2011 at 3:22 pm
#69,
Mas foste muito claro:
– Parabéns!
Sou suspeito, mas está para nascer melhor representante da nossa classe na comunicação social.
( In your face, Maverick Vargas… )
🙂
Junho 30, 2011 at 3:25 pm
AH DEIXO AQUI UM REPTO..SE FOSSE O SÓCRATES A FAZER ISTO O QUE NÃO SE DIRIA E COM JUSTIÇA..AQUI DÁ-SE O BENEFÍCIO DA DÚVIDA..SEJA, MAS QUE DAQUI A UM ANO NO MÁXIMO ESSE BENEFÍCIO SEJA ESCALPELIZADO À MINÚCIA E SE DIGAM AS PALAVRAS CRUAS E NUAS SEM METÁFORAS NEM FLOREADOS…E DEIXEMOS-.NOS DE MEDIR O COMPRIMENTOS DOS PÉNIS E DAS VAGINAS DE CADA UM…OU ACABAREMOS TODOS COMO O ANGÉLICO…EM CINZAS..COMO CLASSE CLARO..INTÉ…
Expectativa Frustrada
Quão melhor é apercebermo-nos de que as origens da ira são insignificantes e inofensivas! O que tu vês acontecer junto dos animais, também encontrarás nos homens: vivemos perturbados por coisas frívolas e vãs. O vermelho excita o touro, a áspide ergue-se perante uma sombra, um pano atiça um urso ou um leão: todos os seres da natureza ferozes e selvagens se assustam com coisas vãs. O mesmo acontece com os espíritos inquietos e insensatos: são vencidos pelas aparências; é por isso que consideram ofensiva uma gratificação modesta, a causa mais frequente da ira ou, pelo menos, a mais amarga de todas. De facto, iramo-nos com aqueles que nos são mais queridos porque nos deram menos do que esperávamos ou menos do que os outros obtiveram; para qualquer um dos casos, há um remédio. Ele deu mais a outro homem: contentemo-nos com a nossa parte, sem fazermos comparações: nunca será feliz aquele que atormenta quem é mais feliz que ele. Recebi menos do que esperava: talvez esperasse mais do que me era devido. Este capricho é um dos mais temíveis, pois dele nascem as iras mais perniciosas e mais capazes de atentar contra as coisas mais sagradas.
Séneca
Junho 30, 2011 at 3:28 pm
Prometeu que o Fernando Nobre seria apoiado e cumpriu.
E fez uma linda figura…
Prometeu(ram) acabar com esta palhaçada,votaram todos na Assembleia para a sua suspensão imediata e agora é o dito por não dito.
E a Fenprof diz que sim ,que chora muito…
TRISTEZA http://www.youtube.com/watch?v=RtOLSXFf_MA#
Junho 30, 2011 at 3:31 pm
Não acredito que tenho que fazer o relatório… estou farta desta palhaçada!
Junho 30, 2011 at 3:47 pm
[…] contrário do que diversos analistas de meia-tigela insinuam, a firmeza com que devemos combater as políticas do XIX Governo – na Educação e nos restantes se…. O combate que temos pela frente tem que ser determinado e firme porque o ataque da direita é […]
Junho 30, 2011 at 3:58 pm
#73
Aqui fica o benefício da dúvida…
http://porquemedizem.blogspot.com/2011/06/lingua-de-trapos-ou-esfregona-de.html