Exma. Senhora Ministra da Educação;
Exmos. Senhores Secretários de Estado;
Exmo. Senhor Director Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo;
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Sintra
Confrontados com:
1. A medida de consolidação orçamental, contida na Resolução do Conselho de Ministros nº 101-A/2010, de 27 de Dezembro, de “aprofundar o reordenamento da rede escolar…constituindo, até ao início do ano lectivo de 2011-2012, unidades de gestão que integrem todos os níveis de educação e ensino”;
2. A sequente ronda de reuniões, promovida pela DRELVT com a Câmara Municipal de Sintra (CMS), nas quais, aos responsáveis autárquicos, foram apresentadas propostas/hipóteses de reordenamento da rede escolar do concelho de Sintra, propostas essas que a generalidade das comunidades escolares do concelho considera, no mínimo, preocupantes;
3. As iniciativas de agregação de escolas e de constituição de agrupamentos com grande número de alunos, concretizadas pelo Ministério da Educação no ano lectivo passado, maioritariamente através do recurso à estratégia da abordagem surpresa e do facto consumado;
E tendo presentes:
4. A posição pública já assumida acerca desta temática, em 21 de Junho de 2010, em tempo remetida a estas mesmas entidades, e onde se apelava à suspensão do processo por o mesmo, e cita-se, “desrespeitar a Carta Educativa em vigor no Concelho; Fazer cessar os mandatos de todos os órgãos, recentemente eleitos para 4 anos; Pôr em risco a governabilidade dos agrupamentos pela concentração excessiva de alunos; Dificultar a monitorização dos resultados, a auto-avaliação das escolas e a articulação e a coordenação pedagógica; Comprometer a construção partilhada de uma missão e de uma visão comum”;
5. O parecer do Conselho das Escolas, que desaconselha a criação de agrupamentos com mais de 1500 alunos e entende que a agregação de escolas deve depender sempre do parecer vinculativo dos respectivos órgãos de direcção estratégica e executiva e da autarquia a que territorialmente pertençam:
Os Directores das 37 Escolas e Agrupamentos de Escolas da Área Pedagógica 9 (AP9) do Concelho de Sintra, Distrito de Lisboa, reunidos no dia 21 de Janeiro de 2011, expressamente para debater este tema e, sobre ele, voltar a tomar uma posição pública, deliberaram, por unanimidade, reiterar a sua posição, já anteriormente expressa em 21 de Junho de 2010, de total discordância relativamente à hipótese de constituição de agrupamentos de escolas que visem a agregação de agrupamentos já existentes, com escolas secundárias do Concelho, pelas razões então expressas e, às quais, se juntam agora as seguintes:
6. As propostas de agregação de escolas apresentadas pela DRELVT apontam para a constituição de agrupamentos com um número de alunos igual ou superior a 3000, o que contraria quaisquer pareceres, opiniões e estudos existentes e põe em causa a governabilidade das escolas com base em princípios e critérios pedagógicos, exclusivamente centrados na qualidade e equidade do serviço público de educação;
7. Em conjugação com as medidas de contenção/poupança entretanto preconizadas para o próximo ano lectivo e já vindas a público e/ou publicadas, designadamente, todas as que se traduzem na redução dos meios materiais e humanos postos à disposição das direcções para a concretização dos projectos educativos das respectivas escolas, a constituição de “unidades orgânicas” de grandes dimensões tenderá necessariamente a tornar mais evidente e gravosa a insuficiência dos referidos recursos, dado o inevitável aumento da complexidade da direcção dos novos agrupamentos;
8. A especificidade do Concelho de Sintra parece não estar a ser devidamente acautelada. Na realidade, trata-se de um Concelho com grande densidade demográfica, no qual todas as escolas estão sobrelotadas e onde os agrupamentos já existentes são de grande dimensão, excedendo sempre o referencial dos 1500 alunos. Agregá-los a escolas secundárias, todas elas também acima dos 1500 alunos e constituindo, assim, agrupamentos com dimensões desajustadas e desproporcionadas apenas agravarão os já existentes problemas de insuficiência de recursos, espaços, docentes e técnicos especializados, e as elevadas taxas de abandono e insucesso que infelizmente ainda caracterizam o Concelho de Sintra;
9. Não se vislumbram os eventuais ganhos de eficiência e a mais-valia pedagógica da constituição de agrupamentos de escolas de grandes dimensões, mesmo se integrando todos os ciclos de ensino, quer para o incremento da qualidade do serviço público de educação e das aprendizagens dos alunos, quer para a sequencialidade dos percursos escolares e o cumprimento da escolaridade obrigatória de 12 anos. Pelo contrário, antevê-se a degradação das condições de ensino e aprendizagem, com o consequente agravamento dos problemas já existentes. E nem sequer se verificarão as propaladas vantagens para o cumprimento da escolaridade obrigatória de 12 anos. Os alunos das escolas básicas continuarão a ser encaminhados exactamente para as mesmas escolas secundárias, as quais receberão, sempre, alunos de mais do que uma escola básica, dadas as suas grandes dimensões e o número de alunos envolvido;
10. Os eventuais ganhos e vantagens, que se admitem – sobretudo em função do estado deficitário em que se encontrava a nossa rede do ensino pré-escolar e do 1º ciclo – da constituição de agrupamentos verticais entre jardins-de-infância, escolas de 1º ciclo e escolas básicas de 2º e 3º ciclo, dificilmente se repetirão se se persistir no erro de agregar grandes escolas, com histórias e identidades próprias muito fortes, com grande complexidade organizacional e com sólidos projectos de desenvolvimento. Não faz sentido eliminar escolas com história e cultura, para dar origem a uma nova entidade que será, sempre, uma incógnita. Reforça-se que, do nosso ponto de vista, não haverá ganhos para o cumprimento da escolaridade obrigatória de 12 anos: ela já é cumprida e continuará a sê-lo, por força da organização territorial da nossa rede educativa e do trabalho conjunto entre a DRELVT, a autarquia e as escolas. Por outro lado, duvida-se seriamente que possa haver ganhos ao nível da racionalização e partilha dos recursos materiais e humanos, uma vez que a expectativa de rentabilizar as escolas secundárias – supostamente mais dotadas ao nível da especialização dos recursos humanos, dos espaços específicos e dos meios tecnológicos – não passa de um logro: as escolas secundárias do Concelho de Sintra estão completamente sobrelotadas e não dão resposta sequer aos alunos que as frequentam, quanto mais aos de outras escolas que a elas se agreguem…
Exma. Senhora Ministra da Educação;
Exmos. Senhores Secretários de Estado;
Exmo. Senhor Director Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo;
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Sintra:
Em função do acima exposto, e sem deixar de reconhecer que, em determinadas circunstâncias específicas, que actualmente não se verificam no Concelho de Sintra, poderá ser pedagogicamente vantajoso constituir agrupamentos verticais integrando todos os ciclos de ensino, os Directores das 37 escolas da AP9, em sintonia com os respectivos Conselhos Gerais, reforçam junto de V. Exas., a sua total discordância e oposição face à possibilidade de serem constituídos, no Concelho e no momento presente, agrupamentos verticais, por agregação das escolas secundárias aos agrupamentos verticais já existentes e recomendam veementemente que todas as decisões nesta matéria sejam devidamente reflectidas e informadas, designadamente através da audição vinculativa da autarquia e dos órgãos próprios das escolas envolvidas, do respeito pelas recomendações veiculadas pelo Concelho das Escolas e da efectiva ponderação da especificidade do Concelho de Sintra.
Não sendo esses os passos dados, ficará a permanente e desagradável suspeição de que as razões da agregação de escolas terão sido exclusivamente economicistas – essas sim facilmente identificáveis, como seja, por exemplo, a poupança proporcionada pela redução do número de órgãos de gestão ou de serviços administrativos – e não alicerçadas em fundamentos de ordem pedagógica e de melhoria das condições de aprendizagem dos alunos e do serviço público de educação.
Do nosso ponto de vista verificar-se-á, a prazo, que até a expectável redução da despesa, redundará num elevado prejuízo a todos os níveis, e portanto, também económico, a pagar pelas gerações futuras,
Com efeito, porque a constituição de “mega-agrupamentos”, tal como proposto para o Concelho de Sintra, por razões meramente economicistas, ignorando a já elevada dimensão das escolas e agrupamentos do Concelho, e transformando estabelecimentos de ensino em armazéns, desumanizados e impessoais, apenas dificultará a resolução de problemas, agravando-os, retirará rigor e eficiência ao trabalho dos professores e dos órgãos de gestão e comprometerá irremediavelmente a qualidade do ensino, das aprendizagens e do serviço público de educação.
Com os mais respeitosos cumprimentos,
Cacém, 24 de Janeiro de 2011
Os Directores das Escolas da Área Pedagógica 9 (Concelho de Sintra)
Fevereiro 28, 2011 at 1:30 pm
Oh, alguns vão perder o poleiro!!!
Estou com tanta pena!
Sobretudo, quando praticamente nada dizem sobre os 30, 40 ou 50 mil profs. que não terão lugar nos quadros das escolas em 2011-12.
Fevereiro 28, 2011 at 1:31 pm
Primeiro comentário.
Fevereiro 28, 2011 at 1:32 pm
Não apregoo a auto-imolação dos Directores, mas a verdade é que, apesar de tantas contrariedades, de tantos entraves que se adivinham na gestão das escolas, não sei de nenhum grupo de Directores que ameace demitir-se.
Fevereiro 28, 2011 at 1:37 pm
Cada um trata da sua vidinha nada mais..e se este ano ainda é talvez pode ser que..esperem para o ano quando o funil apertar..vai ser mesmo cada um por si .. não sendo muito moral é humano…é a lei da sobrevivência..e é sabido que os que sobrevivem são os QUE MELHOR SE ADAPTAM…inté…
Fevereiro 28, 2011 at 1:44 pm
São de facto. mega,mega agrupamentos! Mas tomada de posição séria era a demissão em bloco dos directores!
Acho que é apenas uma manobra para acautelar os poleiros!
Fevereiro 28, 2011 at 1:47 pm
Deviam ter vergonha. Aceitaram o suborno que foi um inexplicável subsídio na remuneração sem terem de trabalhar mais ou melhor, enquanto se diziam meros executantes das injustiças que os zecos iam sofrendo.
Fevereiro 28, 2011 at 2:06 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2011/02/28/duetos-improvaveis-carlos-paredes-canto-do-amanhecer-and-tom-waits-youre-innocent-when-you-dream/
Fevereiro 28, 2011 at 2:15 pm
Atenção! Aqui há directores que não são adesivos!
Fevereiro 28, 2011 at 2:31 pm
Numa primeira leitura, parece-me que a argumentação destes é um bocado do género: isto para os outros até pode ser bom, mas para nós não serve…
Fevereiro 28, 2011 at 2:32 pm
Olha como eles lutam para não perderem os tachos. Que se façam os Mega pois claro, que sem dimensão estes mandaretes nunca mais darão aulas.
Fevereiro 28, 2011 at 2:35 pm
Estão agarradinhos à mama. Nunca percebi como é que estes marmanjos estão no poleiro sem limitação de mandato. Isto é o cúmulo do descaramento, deverão ser dos poucos detentores de cargos políticos sem limitação. Há gente que faz vida disto… tenham vergonha e sejam professores uns anitos, só lhes fica bem ao contrário do que pensam. É que há por aí gente que supõe que ser peofessor a sério é não da aulas.
Fevereiro 28, 2011 at 2:37 pm
Que venham os Giga e quanto mais depressa melhor. Atirar dinheiro ao lixo é que não. Para quê tanto director, tanto adjunto, tano assessor? Vamos lá dar uma aulitas que isto é como andar de bicicleta: nunca esquece.
Fevereiro 28, 2011 at 2:56 pm
Às vezes não entendo estes coementadores! Se não tomam posição são uns “adesivos”…….se tomam, viva os mega agrupamentos, para saberem como é dar aulas!
Estar do contra, sempre, é doentio!
Fevereiro 28, 2011 at 3:21 pm
Realmente, também eu não entendo as pessoas. Concordar com os mega agrupamentos só porque alguns directores serão obrigados a dar aulas é, para mim, um absurdo autêntico. Os mega são bons para alguém? Não me parece! Hei-de querê-los só para chatear os directores? Nem pensar!
Sou professora numa escola com quase 2000 alunos e já é um exagero, quanto mais juntá-la ainda ao agrupamento do lado, que é o que nos espera… Tenho a certeza que sairemos todos a perder, ainda mais do que o que já temos perdido!
Fevereiro 28, 2011 at 3:41 pm
Acho muito bem que informem a tutela dos prejuízos que os megas acarretam.
Só fico à espera de ver se, caso o ME não lhes der ouvidos, se perfilarão na primeira linha para ocupar o cargo de presidentes das CAP’s. Não se trata de nenhuma insinuação. É um desejo sincero de que não aconteça.
Fevereiro 28, 2011 at 3:53 pm
Devemos ser sempre contra os megas independentemente dos directores puderem conservar os tachos ou não.
Devemos querer que os nossos alunos saibam mais e aprendam o que devem…é um direito que lhes assiste e é neles que está o futuro do nosso país. Nunca lá fora se falou tanto de Portugal pelas piores razões e não é isso que nós professores pretendemos.
Fevereiro 28, 2011 at 4:09 pm
Agora é tarde demais para solidariedades, caros directores.
Tenho imensa pena dos meninos.
Fevereiro 28, 2011 at 4:11 pm
# 13 e 14
Pela minha parte, sou totalmente contra quaisquer tipo de agrupamentos, pois só causam mais confusão, mais conflitualidade, em suma, ingovernabilidade.
Agora, é importante fazer notar que os srs- directores só fazem barulho quando lhes toca directamente. Neste caso, perder a subvenção e ir dar aulas.
Quando questionados ou sondados sobre acções a desenvolver, o que fazem esses doutos relativamente à ADD, às normas para a organização do próximo ano lectivo, os cortes no pessoal docente e não docente, os cortes no financiamento das escolas? ZERO! Pelo contrário, muitos defendem as medidas do Ministério das Finanças… perdão, da Educação.
É só isso.
Fevereiro 28, 2011 at 4:28 pm
O director é por definição um negociador e contemporizador. Tem um lado político pelo menos embrionário.
Fevereiro 28, 2011 at 4:36 pm
Só com dimensão conseguiremos acabar com estes adesivos de meia-tigela. Que venham os GIGA!
Fevereiro 28, 2011 at 4:37 pm
#18
Nisso tens toda a razão, mas não é também verdade que os professores estão contra esta ADD e estão quase todos a pedir aulas assistidas, são relatores e ….Se calhar até por aqui escrevem …..logo estão a tratar da vidinha deles tanto como os professores tratam da sua! É só hipocrisia.
Vou-te contar a experiência que vivi há 2 anos.Reunimos, fizeram-se declarações inflamadas e decidimos que sós os contratados é que iriam entregar os OI. O que aconteceu no último dia? Os mesmos que foram para Lisboa em excursão encher avenidas entregaram os OI. Só uma minoria não o fez, e tal como eu, se prejudicou!
Há muitos hipócritas e oportunistas e mesmo não tendo simpatia pelos Directores, estão a tratar da vidinha como os restantes professores que propagam a quatro ventos que estão contra a ADD.E é por esteas e por outras que o ME faz de nós o que bem entender!!
Fevereiro 28, 2011 at 4:39 pm
#14,
Subscrevo.
O exemplo da EB1/JI onde anda a minha miúda, com cerca de 350 alunos, já é um absurdo, pelo que se ela tivesse de ir para um mega-giga Centro Escolar-caixotim, acho que acabava a pagar (sem pedir voucher) uma qualquer escola privada com dimensão razoável.
Fevereiro 28, 2011 at 4:43 pm
#8 Está correctíssimo. Nem todos são adesivos. Mas tb há alguns ultra-adesivos, sobretudo ali para os lados do Algueirão.
Concordo em absoluto com o escrito pela colega Armanda em #14. Aliás, quem garante que nos Megas a criar não surjam directores ainda mais tiranos e cada vez mais isolados e afastados das “bases”? Um Mega-Agrupamento só pode ser algo de muito mau, por todas as razões e mais algumas.
Por mim, acabavam-se os Directores (que nem deviam ter surgido), defendo uma gestão mais colegial e com eleições directas de um Conselho Executivo composto por uma equipa previamente conhecida. Até lá (a luta pela mudança do modelo de gestão vai ser a luta mais complicada) sou radicalmente contra a constituição de Mega-Agrupamentos. Muitos daqueles que os defendem, como meio de derrubar Directores adesivos/autoritários, apenas confessam a sua impotência e incapacidade, enquanto professores, de os combaterem no dia a dia, das suas escolas. Muitos desses professores que clamam pelos Megas acabam por ser uns frouxos, calados e demissionários, paralisados pelo medo, e que não sabem dar a luta devida, que certamente esses tiranetes bem mereciam. Se não sabem combater os adesivos directores das suas escolas, muito menos saberão combater os adesivos mega-directores! E tenho dito!
Fevereiro 28, 2011 at 4:48 pm
Ou será que acham que nos Mega-Agrupamentos, os directores eleitos e a eleger são/serão todos homens e mulheres da luta, nada adesivos e prontos para combater e resistir a estas políticas educativas, contrariando e contestando o seu avaliador, o sr. Director Regional de Educação? Enfim… o “pior cego é aquele que não quer ver”.
O trabalho de combate à adesivagem tem de ser feito escola a escola, palmo a palmo, medida a medida, com posições, votações, actas, resistências activas! E isso é para fazer nas Escolas, nos Agrupamentos, nos Megas, nos Gigas, e no mais que inventarem!
Fevereiro 28, 2011 at 4:53 pm
E é também para combater as intenções anunciadas, pelo ME, de criação de Mega-Agrupamentos em Sintra, que a APEDE promove a Concentração/Vigília, em Sintra, na próxima sexta-feira, às 21h, junto ao edifício da Câmara Municipal de Sintra, como o Paulo já anunciou no blogue e que podem ver melhor em:
http://apede08.wordpress.com/2011/02/26/recomecar-a-mexer-concentracaovigilia-de-professores-em-sintra-dia-4-de-marco-21h/
Aliás, pedimos mesmo aos colegas da zona de Sintra que imprimam o cartaz, de divulgação da Concentração, e o afixem nas suas escolas. É preciso agir, é preciso afirmar a nossa dignidade e resistir! Obrigado.
Fevereiro 28, 2011 at 4:55 pm
Muito engraçados este senhores Directores do Concelho de Sintra, só falam porque estão a ver o seu lugar amaeaçado. De facto, umas aulinhas não fazem mal a ninguém, aliás todos deviam ter pelo menos uma turma, ir às reuniões de Conselho de Turma e também de Departamento. É que alguns estão muito afastados da realidade. Tem piada que não tomaram posição acerca da avaliação de desempenho, devem estar todos muito concordantes…
Fevereiro 28, 2011 at 4:58 pm
Note-se: é verdade que os actuais Directores deviam era passar das palavras aos actos e demitirem-se em bloco. Isso sim é lutar. Não me cansarei de o dizer. E tem de ser rápido, porque os aviários de candidatos a directores com cartão PS estão a trabalhar em força! Cuidado com as nomeações políticas. E a municipalização da gestão escolar. Cuidadooooo!
Fevereiro 28, 2011 at 5:00 pm
Teresa #26
Deviam ter feito o mesmo em relação à ADD, sem dúvida alguma.
Fevereiro 28, 2011 at 5:01 pm
#23 “eleições directas de um Conselho Executivo composto por uma equipa previamente conhecida”
O Ricardo disse tudo; gostava de ver esses directores a exigir isso mesmo.
Fevereiro 28, 2011 at 5:03 pm
#13
#14
Concordo convosco. Há muito pessoal por aqui que aparenta não saber o que quer: Se os relatores e directores não tomam posição é porque são uns cobardes, se tomam é porque só defendem os seus prórios interesses. Isto não me parece um debate sério e, sobretudo, não abona em nada a favor dos professores.
Fevereiro 28, 2011 at 5:04 pm
#23 e 29,
Lamento ser assim, não conseguir dar a outra face: quando o 75/2008 foi aprovado muita gente se acomodou e virou as costas a quem avisou – ainda em período de “negociação/discussão” do documento que a porta se estava a abrir para tudo e mais alguma coisa.
Houve quem gozasse de caras quando eu tentei explicar que estava em clara contradição com a LBSE. O parecer pedido ao doutor Garcia Pereira sobre esta matéria foi considerado questão menor.
Agora…
Fevereiro 28, 2011 at 6:28 pm
Eu acho que os colegas não devm ser levianos na sua apreciação. Se calhar, nalguns casos, se eles voltassem a dar uma aulinhas faria mal sim senhor. Aos alunos.
Fevereiro 28, 2011 at 7:19 pm
#30,
Cara Matilde,
O problema não está em tomar posição. É que os snrs. directores só tomam a “posição” que lhes convém. Quando se fala em tomar posição contra a ADD ou contra o modelo de gestão, mesmo sem megas, tá quieto!
Fevereiro 28, 2011 at 7:35 pm
#33
#33
Isso seria ridículo-tomar posição em relação ao modelo de gestão! Então eles não se candidataram? Im tomar posição contra, orquê? Eles gostam e querem continuar!
Quanto à ADD compete-nos a nós professores tomar as rédeas. Se eles o fizessem por nós seria muito melhor, não?
Fevereiro 28, 2011 at 7:36 pm
Desculpem os erros….ai a pressa!
Fevereiro 28, 2011 at 7:48 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2011/02/28/waiting-for-superman-filme-que-o-nosso-ministerio-alcadiano-devia-ver/
Fevereiro 28, 2011 at 9:43 pm
#18
E eu acrescento: houve até quem tenha, sempre de punho erguido, clamado justiça e recusado a entrega de OI,apelado aos colegas para que fizessem o mesmo, mas à última da hora correram ao gabinete do director para entregar os ditos cujos. Mais: até aulas observadas pediram. Grande estratégia: afastar os outros da corrida às quotas de Excelente! Quando só três ou quatro estão em condições por terem aulas observadas (que jeitão que deu afastar os outros), está garantido o Excelente! É caso para dizer: com amigos destes, quem precisa da ministra??????
Fevereiro 28, 2011 at 9:49 pm
#33
Caro Jamé:
Parece-me significativo que um número substancial de directores (37), que representam uma AP e um concelho, tenha “ousado” tomar, pela primeira vez, uma posição que contraria as intenções do ME, neste caso, quanto à criação dos mega agrupamentos. É um precedente que não pode ser ignorado (espero eu…).
Quanto à questão da ADD que colocou no seu post, parece-me que compete a TODOS os professores tomarem posições consequentes e efectivas contra este modelo de avaliação de desempenho,caso não concordem com o mesmo. O ónus da discordância e da tomada de posição contra a ADD não pode ser colocado apenas nos directores e nos relatores, como comummente aqui acontece. Não fica bem estar sempre a culpar os “outros” e nada fazer de concreto para impedir esta ADD de avançar. CADA UM DEVE FAZER O QUE LHE COMPETE.
Fevereiro 28, 2011 at 9:53 pm
Os directores/as de Sintra são adesivados à Câmara, na sua grande maioria, ou ao governo, ou aos dois, depende das circunstâncias…
Aqui pela região há vários tiranetes. Veja-se a tirana de Fitares e o balanço do seu mandato: um suicídio de um professor, um outro afastado por assédio sexual, mas que afinal agora parece que apenas contava anedotas e não às raparigas, mas aos rapazes dos CEF e com isso levou com três meses de suspensão (veja-se que a instrutora é uma destacada fenprofiana), três funcionários foram despedidos, um gang que está organizado dentro da escola para roubar professores e alunos. Tanta coisa para denunciar, mas o medo fala mais alto. É preciso não esquecer que o Sr. DREL e a Sra. Drel apoiam incondicionalmente aquela dama que se gaba de ninguém se querer juntar a Fitares, por isso não entrarão lá os megas.
Sobre a avaliação ela diz que só faz bem e que há mais tempo que deveria ter sido implementada.
Fevereiro 28, 2011 at 9:56 pm
# 38 Matilde
A situação actual resume-se:
cada um trata da vidinha como pode, incluindo os directores e afins!
C´est la vie!
É por isso que tenho vergonha de ser professora.
Soube que desta reunião pouco ou nada saiu, a não ser dúvida que podia não haver mega agrupamentos para este Conselho! Eu, sinceramente, dúvido que o ME ceda, pois é preciso poupar e eles não estão interessados em saber da qualidade do ensino nem dos problemas da escola.
Não acredito que este documento sirva para alguma coisa!
Fevereiro 28, 2011 at 10:00 pm
É realmente triste, mas só quando nos toca é que nos queixamos. O mesmo se pode dizer destes directores, que ainda para mais recebem bónus ilegais face à lei, como o Paulo Guinote disse aqui.
Acho também que isto dos mega agrupamentos só pode ser mau (já achava quando foram criados os actuais agrupamentos, que não acho que tenham melhorado nada em termos da qualidade do ensino para os alunos, e mesmo em termos de organização apenas veio complicar muito os procedimentos, pelo menos para os JI e EB1).
Já agora porque não juntar as universidades e politécnicos??? É só o que sobra….
Fevereiro 28, 2011 at 10:01 pm
#39 Jornal da região
É preciso denunciar, nem que seja aqui no blogue. Há muita gente que vem aqui ler, incluindo jornalistas!
Há muita coisa escondida em todas as escolas. Muitas delas têm problemas gravíssimos, mas os seus directores fazem o favor de encobrir!
Têm que ficar bem na foto!
Fevereiro 28, 2011 at 10:05 pm
#40
Lamento que assim seja, mas compreendo o seu descrédito e desânimo.
Fevereiro 28, 2011 at 10:05 pm
Realmente não faz muito sentido as crianças e jovens terem feito todo o seu percurso escolar dentro de um determinado mega-agrupamento e a seguir obrigarem-nos a fazer o curso superior noutra escola, com outro projecto educativo, desenquadrados do ambiente em que cresceram, sem qualquer continuidade ou articulação pedagógica.
Ensino superior nos mega-agrupamentos, já!
Fevereiro 28, 2011 at 10:11 pm
Agora mais a sério, essa treta dos mega-agrupamentos poderia perfeitamente ser travada se o principal partido da oposição, que é maioritário nas autarquias, se assumisse frontalmente contra e delineasse, com os seus autarcas, uma estratégia para deitar abaixo esta política concentracionária, que só se pode fazer com o acordo e colaboração das câmaras municipais.
Não é por acaso que no presente ano lectivo os mega-agrupamentos avançaram essencialmente em concelhos com autarquias PS.
Agora se o PSD quer ou não quer, isso é outra conversa. Talvez os simpatizantes do PSD que por aqui vão passando tenham alguma coisa a dizer…
Fevereiro 28, 2011 at 10:26 pm
Concordo com o que escreverem a Armanda e a Teresa Antunes.
Nem vale a pena perder tempo com quem limita isto a uma questão de poleiros.
(note-se que sou um professor sem qualquer cargo, nem DT sou. E estou longe de Sintra)
Fevereiro 28, 2011 at 10:33 pm
Sou absolutamente contra os Mega mas tenho que reconhecer que os Directores só se mexem quando a coisa, para o lado deles, está a ficar “preta”!
Fevereiro 28, 2011 at 10:34 pm
Estou para ver como serão os Megas, no concelho da Maia. É uma autarquia PSD, com uma política de educação bastante positiva, várias escolas boas e uma forte ligação entre Câmara-Directores-Associações de Pais.
#45
A própria AR pode travar isto. Não estão é para aí virados. Vão sempre atrás da agitação, foi assim com a ADD.
Fevereiro 28, 2011 at 10:36 pm
#41,
Não me lembro de ter sido eu a dizer essa dos bónus ilegais.
Março 1, 2011 at 12:45 am
#39 Caro Jornal de Sintra, esqueceu-se de referir que a Autarquia aprovou à bem pouco tempo, um voto de repúdio pela postura do ME, em relação a esta vontade de criar “megas” aqui por Sintra…
Só que o sentimento de muitos “zecos” e de alguns funcionários das escolas de Sintra, é que até os “megas” podem ser bem melhores, do que aguentar alguns dos/as “tiranetes” que por aqui vão reinando.
O mais engraçado nisto tudo, vai ser ver a corrida louca às CAPs. O problema de muitos destes 37 directores, é não saberem quem serão os “felizes” contemplados. Se soubessem, tenho a certeza que pelo menos esses, apoiavam os “megas”, “gigas” ou “tera” agrupamentos… lá chegaremos!
Março 1, 2011 at 7:54 pm
Coitadinhos… vão perder o poder que pena…
Março 1, 2011 at 7:57 pm
Falando de adesivados
Na básica de Rio de Mouro há um fascista do pior. VENHAM OS MEGAS; venham quanto antes.
Março 8, 2011 at 12:44 pm
[…] Directores Do Concelho De Sintra, Tomada de posição (Mega Agrupamentos) […]
Maio 11, 2011 at 10:24 pm
Sintra ainda tem agrupamentos horizontais (agrupamentos apenas com 1º ciclo), no total são 7. É urgente que estes se verticalizem, isso sim por uma continuidade pedagógica.
Mas mesmo isto está a ter uma resistência absurda por parte das direcções. São muitos órgãos de gestão para “pequenos” agrupamentos que possuem o mesmo número de administrativos e assessores que qualquer outro Mega-agrupamento.
Comece-se pela verticalização de TODOS os agrupamentos e depois logo se verá se é viável a formação de Mega-agrupamentos.