Eu acho bem e não misturem as coisas.
“Só” porque têm feito m… desde há muito tempo, também não podem ser criticados quando acertam uma!
Vamos lá dar moral aos homens/mulheres…..
O que se passa é que é necessário trabalhar em prol de Todos os que representam… e, desculpe que lhe diga, não me parece que haja vontade de “acudir” ao que se passa nas escolas…
Os professores cansaram-se de passeios que não serviram para nada…
Ontem aconteceu algo mais do que o anúncio de processar o Estado por detenção de sindicalista. Pode não servir para trocadilhos ou piadinhas parvas (título e etiqueta), mas aqui fica:
“Defender os salários, os direitos, as pensões, os serviços públicos e a democracia
Reforçar a mobilização para defender os salários, os direitos, as pensões, os serviços públicos e a democracia – este é o grande desafio que saiu do encontro nacional de trabalhadores da administração pública realizado na tarde deste sábado, 19 de Fevereiro, em Lisboa. Inicialmente convocada para a Praça da Figueira, a iniciativa acabou por decorrer no salão da “Voz do Operário”, à Graça, devido às condições climatéricas sentidas na capital, embora tenha terminado naquela conhecida praça lisboeta, após desfile. Os Sindicatos da FENPROF marcaram presença saliente na acção.
Promovido pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, o encontro manifestou o seu total apoio à luta que tem vindo a ser desenvolvida contra o roubo de salários e pensões, pela manutenção da sua revisão anual, e em defesa dos direitos dos trabalhadores e da existência de serviços públicos de qualidade para as populações.
Durante o encontro, registaram-se intervenções de representantes das organizações sindicais que integram a Frente Comum. Intervindo em nome dos Sindicatos dos Professores membros da FENPROF, Mário Nogueira criticou as opções políticas do Governo em relação aos trabalhadores da administração pública, com destaque para os professores e educadores, e aos serviços sociais do Estado, a começar pela escola pública.
“É preciso parar esta pouca-vergonha!”, alertou o Secretário Geral da FENPROF, que afirmaria mais adiante: “Os agiotas que roubam o nosso país estão a chegar longe demais. Os portugueses ganham cada vez menos, consomem cada vez menos, sacrificam-se cada vez mais, mas essa gente sem rosto que rouba indecentemente e se enche imoralmente não pára na sua louca espiral de ganância”.
O dirigente sindical deixou outros alertas na “Voz do Operário”: “Portugal está a atingir uma situação que, muito em breve, se traduzirá em rupturas sociais graves”. Neste sentido, apontou o desemprego, que “atinge valores nunca antes vistos e só o secretário de Estado do Emprego poderia fazer uma apreciação tão positiva, como idiota da situação que se vive. Oficialmente são mais de 620 mil os desempregados, mas, realmente, sabe-se que ultrapassam os 720 mil. O desemprego atinge níveis particularmente graves nos jovens e em grupos mais qualificados, tendo aumentado muito os desempregados de longa duração.”
“Sabe-se ainda que cerca de 60% dos desempregados oficialmente registados não têm acesso a protecção no desemprego, vivendo do nada. De igual forma, a precariedade atinge níveis elevadíssimos e muito preocupantes”, observou Mário Nogueira.
“Na Educação, como não podia deixar de ser, a situação não é diferente. O governo começou por poupar à custa dos profissionais do sector, roubando nos seus salários e na sua estabilidade, e a caminho já vem o desemprego”.
“As medidas que prepara para Setembro”, alertou, “são violentíssimas para o sector. As escolas verão a sua organização pedagógica e as condições em que funcionarão postas em causa; os apoios sociais fragilizar-se-ão ainda mais neste país de fragilizações crescentes; os professores e outros trabalhadores da Educação engrossarão a extensa lista de desempregados e, não tarda, irão bater à porta da caridade por instinto de sobrevivência”.
Apoio à jornada de 19 de Março
Referindo que “defender serviços públicos de qualidade – nomeadamente na Educação, na Saúde, na Segurança Social, ou na Justiça – é um factor fundamental para o desenvolvimento do país e da qualidade de vida dos cidadãos”, a resolução aprovada salienta que “a venda da falsa imagem positiva da externalização dos serviços, por parte dos governos do PS (com o apoio do PSD e CDS/PP) tem como objectivo de destruir o sector público e o papel do Estado na satisfação das necessidades primárias dos portugueses, em favor dos grandes grupos económico-financeiros”.
O encontro nacional da Administração Pública realçou “a firmeza, a unidade e a consciência de classe que têm sido demonstradas pelos trabalhadores da A.P. – e, também, pela generalidade dos trabalhadores portugueses – que devem ser mantidas e reforçadas”.
Na continuação da luta, os participantes nesta iniciativa decidiram,e estamos citar a resolução aprovada:
1. Manifestar o seu total apoio à jornada nacional de luta que a CGTP-IN vai desenvolver no dia 19 de Março, empenhando-se no esclarecimento, mobilização e numa massiva participação dos trabalhadores da Administração Pública, em defesa dos direitos, salários e pensões de todos os trabalhadores e na rejeição das políticas de direita.
2. Fazer um veemente apelo aos trabalhadores da A.P. para transformarem em expressivas e combativas manifestações de massas, em defesa dos objetivos que antes definimos:
•A Manifestação Nacional da Juventude, no dia 1 de Abril;
•A Marcha pela Educação, no dia 2 de Abril.
3. Por aquilo que representam, tanto para os trabalhadores como para o povo português em geral, os trabalhadores presentes neste Encontro também se comprometem a desenvolver todos os esforços para que o 25 de Abri e o 1.º de Maio possam dar um contributo decisivo na derrota desta política de direita desastrosa para o nosso país.
4. Promover e/ou participar em ações gerais e setoriais que visem defender os serviços públicos , designadamente na Saúde, Educação, Justiça, Segurança Social, Ambiente e Água.
5. Continuar a desenvolver a luta, incluindo a jurídica, contra o roubo de salários e em defesa da legalidade e da justiça.
6. Manter uma intervenção permanente, uma vigilância ativa e um acompanhamento contínuo da evolução da situação, tendo em vista a adoção das formas de luta mais adequadas à defesa dos nossos objectivos.
No final do encontro na “Voz do Operário”, os participantes dirigiram-se em desfile até à Praça da Figueira, onde os aguardavam centenas de resistentes à chuva e ao vento, que tiveram direito a uma vibrante saudação dos sindicalistas que estiveram na “Voz do Operário”.
“6. Manter uma intervenção permanente, uma vigilância ativa e um acompanhamento contínuo da evolução da situação, tendo em vista a adoção das formas de luta mais adequadas à defesa dos nossos objectivos.”
Repito:
“6. Manter uma intervenção permanente, uma vigilância ativa e um acompanhamento contínuo da evolução da situação, tendo em vista a adoção das formas de luta mais adequadas à defesa dos nossos objectivos.”
A manutenção daquilo a que temos assistido Não Quero…
Obrigada.
Que adopções de forma de luta “adequadas” é que estão pensadas?
Será supérfluo lutar pelo respeito do direito constitucional à manifestação? Pela liberdade de circulação em vias públicas?
Será um pormenor sem importância a instrumentalização das forças policiais para defesa, não dos cidadãos, não da segurança do Estado, mas de um governo que não quer ser incomodado pelo povo em nome do qual governa?
Percebo que quem deteste envolver-se em manifestações ou outras acções “de massas” tenda a desvalorizar estes incidentes. “Nunca se passaria comigo, portanto…”
Eu não sou propriamente um entusiasta das acções de rua, mas entendo a sua necessidade em muitos momentos.
E acho que ficaria bem a todos os que apreciam a sua própria liberdade reconhecer que a devem também aos que lutaram por ela nas ruas.
E aos que continuam a defendê-la contra os autoritarismos que, sob a capa formal da democracia, continuam a existir por aí…
Mais do mesmo está visto que não serve. Depois de alguns contactos informais estou em condições de revelar a nova estratégia de luta.
Nem manifs, nem greves, nem abaixo-assinados, requerimentos, reuniões ou outras coisas do género que só dão chatices aos professores. E estragam o fim-de-semana ou o ordenado ao fim do mês…
Acedendo aos inúmeros apelos que neste blogue se têm feito a novas e mais eficazes formas de luta e ao envolvimento dos dirigentes sindicais que têm andado anestesiados com sorrisos e pizzas “à 5 de Outubro”, a luta vai ser assim:
Os dirigentes sindicais (também conhecidos por “os sindicatos”) vão ao ME, rasgam o “acordo” aos bocadinhos, dão três murros na mesa, ameaçam e falam grosso à ministra e aos outros almofadinhas, que ficam com medo e assinam de imediato tudo o que nós queremos!
bi, eu não sou esquisito! A minha estratégia é, sempre foi, alinhar em tudo aquilo o que os professores, em número significativo, estejam dispostos a fazer…
A greve por tempo indeterminado é a “bomba atómica”, que tanto pode ser decisiva como virar-se contra nós.
Lembras-te quando começaram os primeiros ataques da Milu contra os professores, e a resposta foi uma greve aos exames? Foi um fracasso, pois a maioria dos professores teve medo das consequências e não alinhou.
Resultado, os professores ficaram desmoralizados e os seus sindicatos perderam credibilidade. A partir daí caíram-nos em cima forte e feio…
Quando eu refiro o “alinhar em tudo”, a razão não é querer comportar-me como uma maria-vai-com-as-outras, mas sim a constatação que a luta de uma classe profissional pelos seus legítimos direitos e interesses só é eficaz se envolver toda a gente.
Uma greve, seja curta ou longa, não faz sentido se for feita apenas por 5 ou 10% da classe. Parece-me a mim. Mas aceito que me demonstrem o contrário.
A verdade é que até os blogs já tiveram melhores dias. Havia mais e melhores comentários na altura das grandes manifestações. O individualismo está a impor-se e cada vez mais há gente a construir a sua revolta ou adesivagem individual (zelo, baixas, reformas antes de tempo, requerimentos de protesto e outros a empurrar para terem mais um xalente) Não fosse isso e outro galo cantaria. Os movimentos dariam lugar a um sindicato que poderia acabar de vez com a apatia e calculismo dos existentes.
A sobrevivência das organizações sindicais dependerá(no meu parco entendimento), da forma como se comportarem relativamente às reais inquietações dos professores…
Não há mais espaço para outro fogo que não seja o que destrói… e provoca danos visíveis…
Será supérfluo lutar pelo respeito do direito constitucional à manifestação? Pela liberdade de circulação em vias públicas?
Será um pormenor sem importância a instrumentalização das forças policiais para defesa, não dos cidadãos, não da segurança do Estado, mas de um governo que não quer ser incomodado pelo povo em nome do qual governa? ”
Totalmente de acordo!
bi:
” a minha estratégia de luta é Greve por tempo indeterminado(já aqui referida,em anteriores comentários).”
Os sindicatos já deviam ter proposto a estratégia de greve a sério (mas mesmo a doer)e tentar perceber o índice de apoio, que iriam obter por parte dos professores.Julgo que será a única forma de resolver esta situação e como diz a colega bi, o tempo está a ficar curto. Depois há férias e acaba o ano lectivo.Os professores estão FARTOS !
Os Sindicatos estão à espera de quê ?
Fevereiro 20, 2011 at 10:28 am
“Baby you’re a firework
Come on show them what you’re worth” (KP)
Fevereiro 20, 2011 at 10:42 am
Enquanto isso, as escolas estão prestes a explodir e o pessoal é convidado a ir para o Campo Pequeno?
Fevereiro 20, 2011 at 11:06 am
Eh pá isto já parece a contestação na Grécia e na Itália! Bolas! Bolas!
Fevereiro 20, 2011 at 11:15 am
vamos ver….
Fevereiro 20, 2011 at 11:46 am
O Estado há muito que deveria ter sido processado pela forma que tem tratado a educação…
Fevereiro 20, 2011 at 11:53 am
Brincadeirinha. A maioria continua sob efeito de anestésico. Vamos ver até quando.
Fevereiro 20, 2011 at 11:53 am
Tirinhos de pólvora seca… para entreter os tolinhos…
Fevereiro 20, 2011 at 11:53 am
Pode ser fogo de art´fício, mas se houve reconhecimento judicial que não houve motivo para detenção, deve-se “comer e calar”?
Fevereiro 20, 2011 at 12:26 pm
Eu acho bem e não misturem as coisas.
“Só” porque têm feito m… desde há muito tempo, também não podem ser criticados quando acertam uma!
Vamos lá dar moral aos homens/mulheres…..
Fevereiro 20, 2011 at 12:45 pm
#9
Ninguém disse o contrário.
O que se passa é que é necessário trabalhar em prol de Todos os que representam… e, desculpe que lhe diga, não me parece que haja vontade de “acudir” ao que se passa nas escolas…
Os professores cansaram-se de passeios que não serviram para nada…
Fevereiro 20, 2011 at 12:47 pm
Ontem aconteceu algo mais do que o anúncio de processar o Estado por detenção de sindicalista. Pode não servir para trocadilhos ou piadinhas parvas (título e etiqueta), mas aqui fica:
“Defender os salários, os direitos, as pensões, os serviços públicos e a democracia
Reforçar a mobilização para defender os salários, os direitos, as pensões, os serviços públicos e a democracia – este é o grande desafio que saiu do encontro nacional de trabalhadores da administração pública realizado na tarde deste sábado, 19 de Fevereiro, em Lisboa. Inicialmente convocada para a Praça da Figueira, a iniciativa acabou por decorrer no salão da “Voz do Operário”, à Graça, devido às condições climatéricas sentidas na capital, embora tenha terminado naquela conhecida praça lisboeta, após desfile. Os Sindicatos da FENPROF marcaram presença saliente na acção.
Promovido pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, o encontro manifestou o seu total apoio à luta que tem vindo a ser desenvolvida contra o roubo de salários e pensões, pela manutenção da sua revisão anual, e em defesa dos direitos dos trabalhadores e da existência de serviços públicos de qualidade para as populações.
Durante o encontro, registaram-se intervenções de representantes das organizações sindicais que integram a Frente Comum. Intervindo em nome dos Sindicatos dos Professores membros da FENPROF, Mário Nogueira criticou as opções políticas do Governo em relação aos trabalhadores da administração pública, com destaque para os professores e educadores, e aos serviços sociais do Estado, a começar pela escola pública.
“É preciso parar esta pouca-vergonha!”, alertou o Secretário Geral da FENPROF, que afirmaria mais adiante: “Os agiotas que roubam o nosso país estão a chegar longe demais. Os portugueses ganham cada vez menos, consomem cada vez menos, sacrificam-se cada vez mais, mas essa gente sem rosto que rouba indecentemente e se enche imoralmente não pára na sua louca espiral de ganância”.
O dirigente sindical deixou outros alertas na “Voz do Operário”: “Portugal está a atingir uma situação que, muito em breve, se traduzirá em rupturas sociais graves”. Neste sentido, apontou o desemprego, que “atinge valores nunca antes vistos e só o secretário de Estado do Emprego poderia fazer uma apreciação tão positiva, como idiota da situação que se vive. Oficialmente são mais de 620 mil os desempregados, mas, realmente, sabe-se que ultrapassam os 720 mil. O desemprego atinge níveis particularmente graves nos jovens e em grupos mais qualificados, tendo aumentado muito os desempregados de longa duração.”
“Sabe-se ainda que cerca de 60% dos desempregados oficialmente registados não têm acesso a protecção no desemprego, vivendo do nada. De igual forma, a precariedade atinge níveis elevadíssimos e muito preocupantes”, observou Mário Nogueira.
“Na Educação, como não podia deixar de ser, a situação não é diferente. O governo começou por poupar à custa dos profissionais do sector, roubando nos seus salários e na sua estabilidade, e a caminho já vem o desemprego”.
“As medidas que prepara para Setembro”, alertou, “são violentíssimas para o sector. As escolas verão a sua organização pedagógica e as condições em que funcionarão postas em causa; os apoios sociais fragilizar-se-ão ainda mais neste país de fragilizações crescentes; os professores e outros trabalhadores da Educação engrossarão a extensa lista de desempregados e, não tarda, irão bater à porta da caridade por instinto de sobrevivência”.
Apoio à jornada de 19 de Março
Referindo que “defender serviços públicos de qualidade – nomeadamente na Educação, na Saúde, na Segurança Social, ou na Justiça – é um factor fundamental para o desenvolvimento do país e da qualidade de vida dos cidadãos”, a resolução aprovada salienta que “a venda da falsa imagem positiva da externalização dos serviços, por parte dos governos do PS (com o apoio do PSD e CDS/PP) tem como objectivo de destruir o sector público e o papel do Estado na satisfação das necessidades primárias dos portugueses, em favor dos grandes grupos económico-financeiros”.
O encontro nacional da Administração Pública realçou “a firmeza, a unidade e a consciência de classe que têm sido demonstradas pelos trabalhadores da A.P. – e, também, pela generalidade dos trabalhadores portugueses – que devem ser mantidas e reforçadas”.
Na continuação da luta, os participantes nesta iniciativa decidiram,e estamos citar a resolução aprovada:
1. Manifestar o seu total apoio à jornada nacional de luta que a CGTP-IN vai desenvolver no dia 19 de Março, empenhando-se no esclarecimento, mobilização e numa massiva participação dos trabalhadores da Administração Pública, em defesa dos direitos, salários e pensões de todos os trabalhadores e na rejeição das políticas de direita.
2. Fazer um veemente apelo aos trabalhadores da A.P. para transformarem em expressivas e combativas manifestações de massas, em defesa dos objetivos que antes definimos:
•A Manifestação Nacional da Juventude, no dia 1 de Abril;
•A Marcha pela Educação, no dia 2 de Abril.
3. Por aquilo que representam, tanto para os trabalhadores como para o povo português em geral, os trabalhadores presentes neste Encontro também se comprometem a desenvolver todos os esforços para que o 25 de Abri e o 1.º de Maio possam dar um contributo decisivo na derrota desta política de direita desastrosa para o nosso país.
4. Promover e/ou participar em ações gerais e setoriais que visem defender os serviços públicos , designadamente na Saúde, Educação, Justiça, Segurança Social, Ambiente e Água.
5. Continuar a desenvolver a luta, incluindo a jurídica, contra o roubo de salários e em defesa da legalidade e da justiça.
6. Manter uma intervenção permanente, uma vigilância ativa e um acompanhamento contínuo da evolução da situação, tendo em vista a adoção das formas de luta mais adequadas à defesa dos nossos objectivos.
No final do encontro na “Voz do Operário”, os participantes dirigiram-se em desfile até à Praça da Figueira, onde os aguardavam centenas de resistentes à chuva e ao vento, que tiveram direito a uma vibrante saudação dos sindicalistas que estiveram na “Voz do Operário”.
Fevereiro 20, 2011 at 1:02 pm
#11
“6. Manter uma intervenção permanente, uma vigilância ativa e um acompanhamento contínuo da evolução da situação, tendo em vista a adoção das formas de luta mais adequadas à defesa dos nossos objectivos.”
Repito:
“6. Manter uma intervenção permanente, uma vigilância ativa e um acompanhamento contínuo da evolução da situação, tendo em vista a adoção das formas de luta mais adequadas à defesa dos nossos objectivos.”
A manutenção daquilo a que temos assistido Não Quero…
Obrigada.
Que adopções de forma de luta “adequadas” é que estão pensadas?
Se é mais do mesmo, a minha resposta é Não Quero…
Obrigada.
Fevereiro 20, 2011 at 1:31 pm
Fogo de artifício, porquê?…
Será supérfluo lutar pelo respeito do direito constitucional à manifestação? Pela liberdade de circulação em vias públicas?
Será um pormenor sem importância a instrumentalização das forças policiais para defesa, não dos cidadãos, não da segurança do Estado, mas de um governo que não quer ser incomodado pelo povo em nome do qual governa?
Percebo que quem deteste envolver-se em manifestações ou outras acções “de massas” tenda a desvalorizar estes incidentes. “Nunca se passaria comigo, portanto…”
Eu não sou propriamente um entusiasta das acções de rua, mas entendo a sua necessidade em muitos momentos.
E acho que ficaria bem a todos os que apreciam a sua própria liberdade reconhecer que a devem também aos que lutaram por ela nas ruas.
E aos que continuam a defendê-la contra os autoritarismos que, sob a capa formal da democracia, continuam a existir por aí…
Fevereiro 20, 2011 at 1:40 pm
#2 e #7
Mais do mesmo está visto que não serve. Depois de alguns contactos informais estou em condições de revelar a nova estratégia de luta.
Nem manifs, nem greves, nem abaixo-assinados, requerimentos, reuniões ou outras coisas do género que só dão chatices aos professores. E estragam o fim-de-semana ou o ordenado ao fim do mês…
Acedendo aos inúmeros apelos que neste blogue se têm feito a novas e mais eficazes formas de luta e ao envolvimento dos dirigentes sindicais que têm andado anestesiados com sorrisos e pizzas “à 5 de Outubro”, a luta vai ser assim:
Os dirigentes sindicais (também conhecidos por “os sindicatos”) vão ao ME, rasgam o “acordo” aos bocadinhos, dão três murros na mesa, ameaçam e falam grosso à ministra e aos outros almofadinhas, que ficam com medo e assinam de imediato tudo o que nós queremos!
Fevereiro 20, 2011 at 1:48 pm
#14
António,
a minha estratégia de luta é Greve por tempo indeterminado(já aqui referida,em anteriores comentários).
Não sei qual é a sua, mas respeitá-la-ei…
Fevereiro 20, 2011 at 2:00 pm
Credo…
Fevereiro 20, 2011 at 2:06 pm
bi, eu não sou esquisito! A minha estratégia é, sempre foi, alinhar em tudo aquilo o que os professores, em número significativo, estejam dispostos a fazer…
A greve por tempo indeterminado é a “bomba atómica”, que tanto pode ser decisiva como virar-se contra nós.
Lembras-te quando começaram os primeiros ataques da Milu contra os professores, e a resposta foi uma greve aos exames? Foi um fracasso, pois a maioria dos professores teve medo das consequências e não alinhou.
Resultado, os professores ficaram desmoralizados e os seus sindicatos perderam credibilidade. A partir daí caíram-nos em cima forte e feio…
Fevereiro 20, 2011 at 2:09 pm
GREVE DE ZELO POR TEMPOS…OU AINDA GREVE POR DOIS MESES ROTATIVA POR OS 20 DISTRITOS…DAVA DOIS DIAS A CADA PROFESSOR…
Fevereiro 20, 2011 at 2:16 pm
#14,
Faltou outra forma de luta:
– uns quantos que se cheguem à frente que eu fico a vigiar cá atrás a ver no que é que dá.
Fevereiro 20, 2011 at 2:20 pm
#17
António,
reconheço que pensamos de forma diferente, mas isso não nos limita nem nos pode condenar…
A minha sinceridade impede-me de dizer que
“A minha estratégia é, sempre foi, alinhar em tudo aquilo o que os professores, em número significativo, estejam dispostos a fazer…”
A minha liberdade para “não alinhar em tudo” é a mesma que o António tem para usar da forma que considera ser a melhor para si.
Lembro-me da greve aos exames a que faz referência, mas os tempos, agora, são outros e as circunstâncias também…
Eu não disse que a minha estratégia era Greve aos Exames…
Eu disse e repito que a minha estratégia é Greve por tempo indeterminado (estamos em 20 de Fevereiro!)…
Lamento que a minha liberdade para avançar para a implementação da minha estratégia esteja condicionada à vontade das associações sindicais…
E essa é uma realidade em relação à qual nada posso fazer…
Fevereiro 20, 2011 at 2:26 pm
bi,
posso?
É que há muuuiiita gente que não alinha nessa da greve por tempo indeterminado, digamos 15 dias, 1 mês, 3 meses?
E como é que se operacionaliza então?
Fevereiro 20, 2011 at 2:30 pm
#21
Fernanda,
Os sindicatos já avançaram com essa proposta, junto dos professores, para saberem do possível índice de adesão?
É que sem os sindicatos, nada feito, no que respeita à estratégia de greve que defendo…
Fevereiro 20, 2011 at 2:37 pm
Quando eu refiro o “alinhar em tudo”, a razão não é querer comportar-me como uma maria-vai-com-as-outras, mas sim a constatação que a luta de uma classe profissional pelos seus legítimos direitos e interesses só é eficaz se envolver toda a gente.
Uma greve, seja curta ou longa, não faz sentido se for feita apenas por 5 ou 10% da classe. Parece-me a mim. Mas aceito que me demonstrem o contrário.
Fevereiro 20, 2011 at 2:47 pm
#23
Concordo, António…
Eu meço a “temperatura” actual pela efervescência que me parece sentir-se em todas as escolas…
Poderei estar a fazer uma avaliação completamente errada do que efectivamente se passa no sentir de cada professor…
Seria útil ouvir os professores sobre a estratégia que defendo e, só depois,agir em conformidade…
O tempo para agir começa a encurtar…
Fevereiro 20, 2011 at 2:55 pm
A verdade é que até os blogs já tiveram melhores dias. Havia mais e melhores comentários na altura das grandes manifestações. O individualismo está a impor-se e cada vez mais há gente a construir a sua revolta ou adesivagem individual (zelo, baixas, reformas antes de tempo, requerimentos de protesto e outros a empurrar para terem mais um xalente) Não fosse isso e outro galo cantaria. Os movimentos dariam lugar a um sindicato que poderia acabar de vez com a apatia e calculismo dos existentes.
Fevereiro 20, 2011 at 3:04 pm
#25
A sobrevivência das organizações sindicais dependerá(no meu parco entendimento), da forma como se comportarem relativamente às reais inquietações dos professores…
Não há mais espaço para outro fogo que não seja o que destrói… e provoca danos visíveis…
Fevereiro 20, 2011 at 3:06 pm
#13 António Duarte,
” Fogo de artifício, porquê?…
Será supérfluo lutar pelo respeito do direito constitucional à manifestação? Pela liberdade de circulação em vias públicas?
Será um pormenor sem importância a instrumentalização das forças policiais para defesa, não dos cidadãos, não da segurança do Estado, mas de um governo que não quer ser incomodado pelo povo em nome do qual governa? ”
Totalmente de acordo!
bi:
” a minha estratégia de luta é Greve por tempo indeterminado(já aqui referida,em anteriores comentários).”
Totalmente de acordo !
Fevereiro 20, 2011 at 3:15 pm
#27
Magalhães,
há que ter coragem de avançar com a hipótese da “bomba atómica”(gostei da imagem usada pelo colega António!)…
O que o governo nos tem andado a fazer é precisamente a colocar-nos a bomba atómica sobre as nossas vidas…
O que eu desejo é que as feridas não surjam só de um lado…
Fevereiro 20, 2011 at 3:15 pm
Os sindicatos já deviam ter proposto a estratégia de greve a sério (mas mesmo a doer)e tentar perceber o índice de apoio, que iriam obter por parte dos professores.Julgo que será a única forma de resolver esta situação e como diz a colega bi, o tempo está a ficar curto. Depois há férias e acaba o ano lectivo.Os professores estão FARTOS !
Os Sindicatos estão à espera de quê ?
Não consigo entender.
Fevereiro 20, 2011 at 4:22 pm
#11,
O sofá dá jeito para fazer copy/paste.
Será que levou um e-escolas antes de se aposentar?
Fevereiro 20, 2011 at 6:38 pm
#26
Fraco, queres dizer…
Fevereiro 20, 2011 at 8:16 pm
#31
para se perceber melhor o que eu pretendi dizer: onde se lê “que não seja” deve ler-se ” a não ser”(sinónimo de excepto”).
Fevereiro 20, 2011 at 9:18 pm
#31 carlinhos,
E a nossa ida à Renova ?
Não podemos deixar passar muito tempo.