Na véspera de Natal, o Governo fez publicar o decreto regulamentar 5/2010 em que fixa o «suplemento remuneratório» de directores, subdirectores e adjuntos, consoante o número de alunos dos seus agrupamentos e/ou escolas.
Como ainda estou imbuído de duas raspinhas de espírito natalício, vou deixar para depois a análise mais detalhada do modo como este simples diploma vai quebrar por completo qualquer esperança de solidariedade entre directores e como vai ser uma peça fundamental no avançar dos mega-agrupamentos, em especial através da sedução daqueles que tinham uma dimensão média (nomeadamente os que tinham até 900 alunos).
Dezembro 26, 2010 at 11:53 am
Nemn duvides…jÁ no ppost anterior deixei a frse que vai marcar este ano..de sartre..
…É sempre fácil obedecer, se se sonha comandar
FUI MESMO…
Dezembro 26, 2010 at 11:54 am
E vai feed:
Educação
Directores de escolas vão ganhar menos em 2011
26.12.2010 – 10:31 Por José Bento Amaro
Os directores, subdirectores e adjuntos das escolas vão sofrer, já a partir do dia 1 de Janeiro, um corte nos suplementos remuneratórios que lhes são acrescentados aos salários pelas funções que desempenham.
Na sexta-feira, o Ministério da Educação fez publicar em Diário da República um decreto regulamentar que altera a tabela que vigorava até aqui e que faz depender o valor a pagar a cada director do número de alunos inscritos nas respectivas escolas. Há situações, sobretudos nas escolas de menores dimensões, em que os directores irão auferir menos 400 euros mensais.
O Decreto Regulamentar n.º 5/2010 revoga o n.º 1-B, que vigorava desde 1 de Janeiro de 2009. As alterações preconizadas, diz o documento, “pretendem distinguir claramente o maior ou menor grau de exigência no exercício de funções de gestão, que é aferido pela população escolar, isto é, pelo número de alunos de cada agrupamento de escolas ou de cada escola não agrupada”.
Assim, face às novas regras, são os directores das escolas até 300 alunos que vão sofrer os maiores cortes. Enquanto antes auferiam 600 euros mensais (verba que na anterior tabela se destinava a escolas até 800 alunos), agora passam apenas a ganhar 200. Nestes estabelecimentos, os subdirectores e os adjuntos ganhavam 310 euros e vão agora ganhar, respectivamente, 150 e 130 euros.
Mas também nas escolas de maiores dimensões haverá alterações nos suplementos pagos. Enquanto o antigo decreto atribuía 750 euros por mês aos directores das escolas que tivessem mais de 1200 alunos, esse valor, que é o montante máximo previsto, passará agora a ser pago apenas aos directores de escolas com mais de 1800 alunos. Por sua vez, nas escolas que só vão até aos 1200 educandos, a verba a auferir será apenas de 650 euros.
Com as novas tabelas passam a existir sete escalões remuneratórios, contra os três que vigoravam até aqui. Os directores recebem um mínimo de 200 euros e um máximo de 750, enquanto os subdirectores vão receber entre 150 e 400 euros. Já os adjuntos terão um pagamento máximo de 375 euros e um mínimo de 130, quando antes estavam perfeitamente equiparados aos subdirectores. Esta diferenciação é justificada pelo facto de o Ministério da Educação considerar que as duas funções têm graus de exigência distintos.
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/directores-de-escolas-vao-ganhar-menos-em-2011_1472498
Dezembro 26, 2010 at 12:05 pm
Então os actuais Directores das EB 2,3 vão ficar como coordenadores de estabelecimento, não é? Sem qualquer tipo de suplemento, tal como as do 1.º ciclo, right? E podem recusar o cargo?
Dezembro 26, 2010 at 12:07 pm
Unidade, unidade, unidadaaaaaade ….
Depois dos pareceres do Conselho Nacional de Educação
Sindicatos pedem consenso nacional sobre educação
http://www.publico.pt/Educação/sindicatos-pedem-consenso-nacional-sobre-educacao_1472090
Dezembro 26, 2010 at 12:48 pm
O Director dá aulas?
E o Sub-director? E os adjuntos?
Ora, não têm componente lectiva ou têm redução, para desempenharem funções burocráticas, às quais se candidataram, porque gostam.
O ME não lhes deveria pagar nem mais um tostão de suplemento. Alguns nada fazem.
Dezembro 26, 2010 at 1:26 pm
Coitados dos Srs. Directores.
Ó pra mim cheio de peninha deles!…
Dezembro 26, 2010 at 1:28 pm
“Alguns nada fazem.” Mandam, como se a escola fosse a casa deles! Há quem confunda os papéis! Culpa de quem os escolheu! Hélas…
Dezembro 26, 2010 at 1:38 pm
#5 – “Alguns nada fazem” – será que podia explicar melhor?
Dezembro 26, 2010 at 2:10 pm
Estes professores não dão aula ou apenas têm uma turma. Não compreendo porque são atribuídos estes suplementos! Se calhar é apenas para servirem de controleiros do regime…
Dezembro 26, 2010 at 2:23 pm
alguns nada fazem:
não leccionam;
recebem o trabalho feitinho pelos que leccionam;
interpretam mal a legislação, ou melhor, não sabem ler nem escrever;
são subordinados do ME;
não representam a classe docente;
não sabem gerir a problemática interna das escolas;
contribuiram para o caos a que chegou a escola pública;
venderam-se por uns míseros cêntimos;
Houve em tempos um em Coimbra que bateu com a porta. GRANDE HOMEM.
A escola em auto-gestão funciona muito melhor e até os prof’s ficam mais motivados.
Dezembro 26, 2010 at 2:58 pm
Na Finlândia as escola (semelhante a unidade de gestão) são pequenas e têm apenas 1 director. Este não tem aulas e não lhe é pago qualquer suplemento remuneratório!
Dezembro 26, 2010 at 3:10 pm
Brla prendinha… para a destabilização total…
Dezembro 26, 2010 at 3:25 pm
Isto visa acabar com os directorzinhos.
Os directorzões vão manter-se, cada vez mais gordinhos e brilhantes.
Dezembro 26, 2010 at 3:27 pm
Muito me desgosta este tipo de comentários, que apenas revelam uma profunda mesquinhez de pensamento. Desgostam-me quando vêm de professores, pois às más línguas de feira não dou crédito algum.
Sou adjunta da direcção de uma secundária, tenho uma turma, sim. Levo muito trabalho para a noite, para os fins-de-semana. Tenho, às vezes, um dia livre por semana. Em dois anos, tudo junto, tive um mês de férias.
São os próprios professores a deitarem pedras aos colegas??? acredito que haverá muita gente sem carácter nas direcções, como os há entre os restantes professores. Acham mesmo que o argumento da generalização é inteligente? faz justiça aos professores, a todos eles?
Se querem acusar os VOSSOS directores façam-no, com as letras todas. Mas não caiam no gesto feio, que desonra a própria classe, de denegrir aqueles que ainda tentam manter a justiça nas escolas, que trabalham, e muito, para manter a dignidade que o Governo nos quer tirar.
Não confundam os alvos. Querem generalizar? têm o governo, que é quem manda (nem o ministério é já), querem atacar alguém? façam-no de frente, com nomes.
Poupem as energias, o que está para vir é infinitamente pior. Gozem com a deterioração das hierarquias na escola… não vêm que isso nos afecta a todos?
Dezembro 26, 2010 at 3:38 pm
[…] Paulo deu conta aqui da prenda de Natal que o Ministério da Educação colocou no sapatinho dos Directores, […]
Dezembro 26, 2010 at 3:42 pm
#14
Muito bem. O ressabiamento de alguns colegas é confrangedor e envergonha a classe.
Deixo outra questão:
o nocturno foi “varrido” do mapa. É para acabar?
Dezembro 26, 2010 at 3:47 pm
#14
Concordo com a 1ª parte daquilo que afirmou: generalizações são falaciosas, basta haver 1 director consciente e excelente gestor para a generalização cair por terra.
Relativamente à sua pergunta, sobre haver professores que deitam pedras aos colegas, só pode ser retórica.
Então não é isso que vê nas escolas?
Não é isso que vê nos blogs?
Não foi isso que viu quando começou esta avaliação?
Não foi isso que viu quando alguns entregaram os OIs?
Não foi isso que viu quando algumas direcções tomaram posse?
Oh colega, esta profissão é uma pedreira a céu aberto…
Dezembro 26, 2010 at 3:56 pm
Se estão a ser mal tratados porque não batem com a porta? É esse o caminho mais útil para acabar de vez com um modelo de gestão escolar anti-democrático que é globalmente mau. Fizeram de tudo para viabilizar o modelo de ADD que nada serve a não ser para pagar alguns favores!
Estou a generalizar porque muito poucos são os casos de excepção.
Pactuar é mais fácil… Dizer a verdade e ser honesto é difícil nos tempos que correm! E isto mão é ressabiamento…
Dezembro 26, 2010 at 3:58 pm
#14
É muito português, este tipo de comportamento. Curiosamente, os mais ressabiados costumam ser os primeiros a pôr-se em bicos de pés quando e se…
Dezembro 26, 2010 at 4:00 pm
#16
O nocturno agora é a partir das 22 horas, ou não?
Dezembro 26, 2010 at 4:04 pm
Sim, mas no futuro teremos o turno único … a tempo inteiro: da 7.30 às 24h!
Dezembro 26, 2010 at 4:06 pm
#14:
Obrigado pelo comentário Fátima Inácio Gomes!
Enriquece este blog…
A generalização é o pior inimigo da democracia.
Dezembro 26, 2010 at 4:07 pm
#20
Sim, refiro-me à não contabilização dos alunos do nocturno para efeitos deste decreto, tal como já não fez para efeitos de número de lugares de direcção.
Dezembro 26, 2010 at 4:10 pm
Ser Director deve ser tramado. Por um lado ter de aturar a classe (que também não é flor que se cheire) e por outro não conseguir arranjar coragem para se opor ao irresponsável que os comanda. E por fim não ter carreira nenhuma. Este pequeno detalhe eles ainda não perceberam. Com o tempo.
Dezembro 26, 2010 at 4:11 pm
“deterioração das hierarquias na escola” que pérola…
Dezembro 26, 2010 at 4:12 pm
#23
Porque deixa de haver ensino nocturno.
Os portões das escolas vão-se programar para fechar às 22 horas. 😆
Dezembro 26, 2010 at 4:12 pm
#20
independentemente disso parece que a tendência é acabar.
Dezembro 26, 2010 at 4:14 pm
… e uma nova oportunidade é sempre mais rápido e barato.
Dezembro 26, 2010 at 4:16 pm
Publicaram na véspera de <Natal?!
Valha-me Jesus e Maria!
Dezembro 26, 2010 at 4:16 pm
# 10
Venho corroborar o que afirma e os professores rigorosos não devem deixar de denunciar as patifarias cometidas por directores, subdirectores, adjuntos e companhia limitada. Foi grande parte dessa gente que destruiu a escola portuguesa. Não tinham vocação para o ensino, não suportavam lidar com as birras dos jovens, mas souberam massacrar, sacrificar colegas competentes e rigorosos. Evidentemente que há excepções, mas estas só confirmam a regra.
Dezembro 26, 2010 at 4:25 pm
#18
“Fizeram de tudo para viabilizar o modelo de ADD que nada serve a não ser para pagar alguns favores!”
Fizeram de tudo… sozinhos? Está bem, abelha! Conheço casos em que as direcções só se mexeram com medo de serem processadas… pelos professores que QUERIAM ser avaliados!
Dezembro 26, 2010 at 5:04 pm
#31 É verdade, os professores é que pediram a assistência às aulas. Do ano passado para este ano foi ver todos (quase…) a pedir. Não podemos dizer que a culpa é dos directores.
É verdade também que alguns ou muitos, não sei,cometeram erros,alguns por ignorância, outros por excesso de zelo, outros por compadrio. Alguns favoreceram colegas em detrimento de outros,por vezes em função de uma concepção de escola discutível. Uns dão prioridade ao show-off, à chamada ” vida da escola”,descurando os currículos.
Mas também vos digo, deve ser um inferno,ser director de uma escola/agrupamento:tem de aturar os mais variados conflitos, de professores, funcionários,alunos e enc. de educação. E ainda a inspecção, a falta de esclarecimentos pelo ministério,as obras, a manutenção da escola e etc. Eu não concordo com muitas atitudes da minha direcção, mas não posso dizer que são uma cambada de malfeitores. E acho que um director não tem que dar aulas e acho também que é natural ter uma remuneração extra. Eu nem pelo dobro do vencimento seria directora de uma escola.
Para além dito tudo, também não concordo com o modelo de gestão e se ninguém tivesse concorrido teria sido interessante.
Dezembro 26, 2010 at 5:06 pm
As generalizações são sempre injustas mas, que dizer de elementos da direccção que perseguem colegas, gratuitamente, só porque estes não lhes fazem vénias até aos pés, só porque estes não estão para aturar pavões, só porque estes não estão para aturar gente mal educada e mal formada?
Dezembro 26, 2010 at 5:16 pm
quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.
para quem trabalha demasiado, que peça horas extraordinárias ou … bata com a porta.
Dezembro 26, 2010 at 5:17 pm
1. Se por vezes discordo, abertamente das decisões tomadas pela minha Direcção, a verdade é que estas se cumprem porque colegas meus as ratificam, ex.:.considero que uma aula corresponde a um tempo, mas na minha escola a maioria considera que equivale um bloco (apesar de eu numerar duas), isto no que às aulas assistidas se refere.
2. Descobri que vivo rodeada de excepções directivas, tais como a Fátima #14 que em todo este processo sempre deu a cara, sendo inclusive prejudicada na sua progressão em nome da sua coerência. As Direcções que melhor conheço abdicam de muito do seu tempo em família para estarem ao serviço da escola, que somos todos nós.
3. Não falta quem seja favorável à avaliação desde que daí possa tirar dividendos. Vi Direcções tentarem chutar para canto com o intuito de minimizar os estragos a nível local, mas os nossos democráticos colegas, grandes lutadores de massas, impediram-nas de tal.
4. As direcções são o que o colectivo deixa que sejam. Que tal começarmos a assumir a nossa quota-parte de responsabilidade neste processo.
5. Por fim sou Professora a tempo inteiro com o honroso cargo de Directora de Turma, pouco dada a bajulices.
Dezembro 26, 2010 at 5:48 pm
#14, #22
é bom ler comentários como os vossos por aqui.
Há bons e maus directores
há bons e maus profs
há bons e maus directores de turma
há bons e maus pares pedagógicos de EVT
etc, etc, etc
O que é mesmo mau é ver colegas a atacarem-se, a defenderem o seu quintal… não percebem que tudo isto nos afecta…enfim…. é a classe que somos…
Dezembro 26, 2010 at 6:10 pm
1º Há bons e maus em todas as profissões e cargos.
2º Quando me candidatei a director não foi pelo suplemento; no meu escalão com 3 a 4 hs extraordinárias ganharia o mesmo e faço bem mais do que essas.
3ºNão me sinto capaz de dar a cara por um mega pelo que não é o suplemento que me vai mover.
4º Não corro atrás desse pão e em Junho estarei fora.
5º De certeza trabalharei menos horas, descontarei menos irs, notarei muito pouco no final do mês a diferença.
6º Ainda bem que para vós o mal do sistema educartivo está nos directores, é sinal de que o resto é bom. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Dezembro 26, 2010 at 6:32 pm
#37
Concordo, em absoluto, com o que afirma.
Não devemos generalizar os maus exemplos…
Temos a obrigação de estimar e enaltecer o bom e, simultaneamente, denunciar e reprovar o mal.
Dezembro 26, 2010 at 6:35 pm
#37,
O sentido do post não é esse e sabe-o bem.
Como deve calcular não é possível fazer um post com 600 individualizações.
Mas há uma coisa que desde já lhe digo: não sei onde conseguiria as 3 ou 4 horas extraordinárias nos tempos que correm.
Julgo que na minha escola não há quase ninguém com horas dessas e muito menos 2 ou mais.
O que escrevi acima e já escrevi em novo post, é que há muita gente que foi a reboque de um modelo que na sua matriz trazia a destruição de muitos dos que lhe serviram de alavanca.
Como se irá ver de forma demolidora ainda no primeiro semestre de 2011.
Dezembro 26, 2010 at 6:38 pm
#14,
Fátima, quer-me parecer que caíste numa generalização ainda maior do que aquela que criticaste.
Quando comentaste, a maior parte de quem criticou, referiu “alguns”.
Não vamos agora exagerar no que foram as críticas.
Sabes há muito a minha posição acerca disto: há gente generosa e boa a dirigir escolas e agrupamentos, mas serão – a menos que se saibam unir – devorados, um(a) a um(a) pelo modelo a que quiseram dar uma face mais justa.
Repito o argumento que aqui já escrevi e que também conheces em off: ao tornarem suportável a “criatura”, deixaram-na crescer e instalar-se…
Agora…
Eu teria apostado na implosão pela disfuncionalidade.
Mas como com a ADD, vê-se bem que o acomodamento é mais forte.
Dezembro 26, 2010 at 6:39 pm
Acredito que a forma encontrada para a gestão das escolas favorece a corrupção moral, uma vez que a cultura democrática e a escolha dos melhores para a liderança não fazem parte do património genético dos portugueses.
O problema reside no centralismo gerado no seio do próprio aparelho do Estado, que continua a catapultar os mais obedientes e mesquinhos para os diferentes lugares que dependem do poder central.
Daí a questão não se resumir ao papel e à função do Director, uma vez que a falta de coragem e o servilismo são de facto aspectos estruturais que têm marcado a nossa sociedade, quer em ditadura quer em democracia.
Sócrates e os seus conselheiros sabem com o que podem contar.
Dezembro 26, 2010 at 6:41 pm
[…] Ler este comentário, por exemplo, antes de me acusarem de generalizar… GostoBe the first to like this […]
Dezembro 26, 2010 at 7:22 pm
O papel do director, subdirector, adjuntos, coordenadores, etc., obriga a uma certa autonomia. Ora, quem se revê chefe idolatrado pela tutela vai ter de escolher presas e não lhe interessa a competência, nem o rigor, mas, sim, a subsurviência. Aí está a fragilidade do modelo de gestão que vigora, nas escolas. A direcção teria de ser constituída por pessoas honestas e imparciais. Ninguém tem o direito de prejudicar um professor (ou quem quer seja), para assegurar o seu posto. Assim, o perfil de quem dirige não pode pautar-se pela autocracia, ou por quaisquer outros actos de revanchismo, em prol de manter, bem vivos, uns quantos privilégios. Eu gosto é de ser professora competente e rigorosa e, por isso, procuro actualizar a minha formação, contribuindo para o êxito dos alunos.
Dezembro 26, 2010 at 7:47 pm
“subserviência”
Dezembro 27, 2010 at 12:12 am
[…] A Luta Pelo Pão Na véspera de Natal, o Governo fez publicar o decreto regulamentar 5/2010 em que fixa o «suplemento remuneratório» […] […]
Dezembro 27, 2010 at 12:50 am
Vergonha!
Que mais irão fazer às escolas, seus dirigentes e professores!
Tiraram todo o respeito devido aos professores: assim o ensino está, sem professores motivados e com o afastamento imposto dos que ainda eram bons e bem intencionados, por isso iremos ter falta deles a muito curto prazo, e, adeus, destes nunca mais vão arranjar!
Iludiram indecentemente os directores com acréscimos de poder e responsabilidades e reuniões e mais reuniões, para depois os despromoverem com a sua inclusão na nova CAP ; agora para além do corte no ordenado ainda lhe põem no sapatinho mais um arranhão – tudo por uma nova perda de poder de decisão e impasse.
Sim, sim, que infelizmente dinheiro é poder!
Valia mais dizer logo que este modelo de ensino público tem os dias contados e que o privado vem a caminho.
O problema é que deste modo a educação corre o risco de se tornar um problema, uma vez que os euros começam a rarear e pensar que quem não dispõe de poder económico corre o risco de a ver comprometida.
Seria bom relembrar que uma sociedade solidamente evoluída tem de se alicerçar numa educação de qualidade com um projecto sério feito por pessoas de bem.
Ainda não é assim que vamos lá!
Dezembro 27, 2010 at 1:53 am
Só tenho um comentário: BEM FEITO!!!!
Dezembro 27, 2010 at 3:22 pm
É interessante como o país que se diz está em um processo de “desenvolvimento” adotar medidas como estas e é ainda mais interessante as datas que escolhem para publicar tais. É curioso para onde que o governo irá utilizar este corte? É revoltante para nós olharmos a situação e não poder fazer nada, estas diretrizes põe em dúvida como o país pretende desenvolver.
Dezembro 27, 2010 at 11:57 pm
Se todos estão empenhados no bem estar dos alunos e de todos os docentes, não serão uns euros a menos ao fim do mês que irão desmotivar os nossos queridos chefes!!!! Pois não???