E viva o Garcia Pereira! Claríssimo e contundente.
Os dos sindicatos andaram ali às voltas, entre a cassete e as paráfrases ao que GP já dissera.
Ainda estão com dúvidas quanto ao devermos arriscar a greve?
Não é só de professores, bolas!
Bm dia a todos!
Admiro solenemente este homem.
Votei nele quando se candidatou a Presidente da Republica, simplesmente por ele afirmar que se ele fosse eleito e o governo não cumprisse o seu programa eleitoral que o derrubaria.
E não me revejo minimamente com seu partido.
S
– Graças ao parecer por ele solicitado ao Garcia Pereira tivemos e teremos uma discussão mais que pertinente sobre a legalidade do corte dos salários na função Pública.
Interessante verificar como a presença do Garcia Pereira no programa e a consequente defesa do mesmo pelos direitos dos professores e funcionários públicos em geral, adveio do pedido feito não por um ou vários Sindicatos… mas sim de um “reles professorzeco”.
Isto não vos leva a pensar, independentemente das opções individuais de cada um sobre a greve geral de amanhã – eu, por exemplo, estou inclinado a fazer -, que efectivamente existem outras formas de luta que não as chamadas “tradicionais”?
Isto não vos leva a considerar que, eventualmente, podemos seguir outros caminhos que não os que nos são indicados pelos que ora assinam e ora rasgam acordos; pelos que apenas aconselharam a não entregar os OIs após o surgimento do parecer de Garcia Pereira sobre a não obrigatoriedade da entrega dos ditos, parecer esse solicitado – quem diria – também pelo Paulo?
Muito há que debater sobre as “formas de luta”. Sobre o que correu bem e correu mal. Sobre o que devemos e não devemos fazer. Sobre os caminhos a seguir.
Mas uma coisa é certa:
– Tentar calar ou menosprezar a importância do Paulo e da “A Educação do meu Umbigo” é apenas próprio de quem, por efectivo receio de que as coisas mudem, não pretende ver mais além.
De quem não consegue libertar-se e respeitar a diferença.
De quem apenas admite a sua verdade.
– De quem pretende manter tudo na mesma.
E, meus colegas, se acham que as coisas estão más, preparem-se, porque se não mudarmos a nossa forma de pensar e de agir, elas tornar-se-ão muito piores.
Com o beneplácito de quem apenas respeita a liberdade que por si é imposta.
Paulo Guinote
Só fiz o comentário 7. Não percebo porque é que o meu nome aparece noutros comentários. Penso que o seu blogue está a ser alvo de pirataria.
Entre as muitas injustiças do sistema político português, cabe aqui citar uma muito pertinente: O Estado é a única pessoa em Portugal, privada ou pública, que tem o privilégio de litigar gratuitamente. E ainda recentemente, à cautela, aumentou os custos judiciais para os cidadãos em geral…
Significa isto que se pode dar ao luxo de prolongar indefinidamente os seus litígios mesmo sabendo à partida que não tem razão.
Mas nem tudo está contra nós: o que o Estado não paga em custas tem que pagar em pareceres, em avenças e nos salários dos seus próprios juristas.
Diz-se que o Estado vai lucrar com a greve. Pois bem: o que é preciso é que esse lucro seja mais que anulado pelas despesas de litigação subsequentes. Amanhã, a rua; depois de amanhã, os tribunais.
serena (indifirente às várias provocações...) Says:
Adaptei e colei o comentário que melhor traduz o que penso:
“Infelizmente em sociedade temos que ponderar sempre as nossas decisões à luz do objectivo a que nos propomos atingir. A adesão à Greve Geral é uma decisão que só a cada um caberá, não se fica nem diminuído, nem se passa a ser herói qualquer que seja a decisão tomada. Contudo, embora seja uma decisão individual não deixa de conter em si mesmo consequências práticas.
O não fazer greve não faz de nós um apoiante do Governo, embora se vá reforçar as estatísticas que lhe são favoráveis. Igualmente, fazer greve também não fará de nós um apoiante dos sindicatos que a convocaram, mas irá reforçar as suas estatísticas. Assim, seja qual seja a decisão escolhida, ela é individual, respeitável, e não nos coloca num terreno ou noutro. Contudo, e quer queiramos ou não, estamos a assumir publicamente uma escolha entre duas situações. Na verdade, não existe uma terceira via, só podemos estar numa ou noutra posição: ou a trabalhar ou a fazer greve (a não ser que consideremos o artigo ou o atestado médico uma 3ª via, uma espécie de “não estou em greve, mas apoio os que estão!”, ou “não estou a fazer greve, mas não posso admiti-lo e, por isso, finjo”). E esta perece-me ser a mãe de todas as questões! O que muitos por aqui buscam é uma forma de conseguir uma estratégia para, face à Greve Geral, estar simultaneamente contra os Sindicatos e o Governo, ou seja, dito de outra forma, nem fazer Greve nem deixar de fazê-la. Se encontrarem a solução digam, eu por mim não encontro uma alternativa que não seja participar ou não participar. Daí o “maniqueísmo”, “o simplismo sectário” por parte de quem defende uma ou outra posição, mas não sabe como operacionalizá-la.”
«Atirar pedras ao Paulo por causa da greve, é reles.»
Muito de acordo. Por isso, não é muito sensato “atirar pedras” ao carlosmarques por causa do desacordo que ele tem com o Paulo por causa da greve.
Cá pra mim, quem tem razão somos todos, mas mais os que dizem que cada um faz o que quer. Eu sei que é uma banalidade, mas também sei que há quem tenha dificuldade em perceber banalidades, de tão fáceis de perceber que são.
«E viva o Garcia Pereira! Claríssimo e contundente.
Os dos sindicatos andaram ali às voltas, entre a cassete e as paráfrases ao que GP já dissera.»
O Garcia Pereira já nos habituou. É das pessoas com maior capacidade de argumentação e exposição que nós temos.
Não me parece nada que “os dos sindicatos” (fórmula de designação um tanto distante) tivessem estado mal. Aliás, acho que foi o único programa bom, verdadeiramente importante, desde que me lembro. E que dizer da intervenção da ministra? De tão aberrante e inútil nem damos conta que também lá esteve? Mas foi, como é habitual, uma prestação para lamentar. A única.
Desde que o vi na rtp, num debate entre candidatos dos vários partidos, chamar ao moderador, Eduardo Moniz, “serventuário do poder”, Garcia Pereira mostrou a fibra de que é feito. Houvesse mais gente desta estirpe e não estaríamos falidos, com os roubos perpetuados pelos escroques do costume.
Compreende-se que haja alguma dificuldade em aceitar opiniões diferentes, quando qualquer discussão começa inquinada por preconceitos. Aqui há um evidente, que estará, eventualmente, na origem da incompatiblidade.
Repare nas suas próprias palavras: o carlosmarques “ataca TUDO e TODOS” “que critiquem”. Ou seja, o carlosmarques “ataca”; os outros criticam.
O carlosmarques tem o mesmo direito (ao abrigo da política defendida e praticada pelo dono do blogue) de considerar que os outros atacam as suas críticas.
NO FUNDO ESTAMOS AQUI TODOS RETRATADOS..DE UMA FORMA OU DE OUTRA…DEIXO À REFLEXÃO…
Se é mais certo eu sentir
Do que existir a cousa que sinto —
Para que sinto
E para que surge essa cousa independentemente de mim
Sem precisar de mim para existir,
E eu sempre ligado a mim-próprio, sempre pessoal e intransmissível?
Para que me movo com os outros
Em um mundo em que nos entendemos e onde coincidimos
Se por acaso esse mundo é o erro e eu é que estou certo?
Se o Mundo é um erro, é um erro de toda a gente.
E cada um de nós é o erro de cada um de nós apenas.
Cousa por cousa, o Mundo é mais certo.
Mas por que me interrogo, senão porque estou doente?
Nos dias certos; nos dias exteriores da minha vida,
Nos meus dias de perfeita lucidez natural,
Sinto sem sentir que sinto,
Vejo sem saber que vejo,
E nunca o Universo é tão real como então,
Nunca o Universo está (não é perto ou longe de mim.
Mas) tão sublimemente não-meu.
Quando digo “é evidente”, quero acaso dizer “só eu é que o vejo”?
Quando digo “é verdade”, quero acaso dizer “é minha opinião”?
Quando digo “ali está”, quero acaso dizer “não está ali”?
E se isto é assim na vida, por que será diferente na filosofia?
Vivemos antes de filosofar, existimos antes de o sabermos,
E o primeiro fato merece ao menos a precedência e o culto.
Hoje ouvi um sindicalista esgrimir um argumento extraordinário a favor da greve (e de culpabilização de quem não a faça…) Dizia ele que há fortes argumentos que apontam a incostitucionalidade dos cortes salariais, mas, para o provedor julgar a nosso favor, devemos aderir à greve.
E eu a pensar que uma lei é ou não constitucional independentemente de haver três ou mil ou ninguém na rua a gritar isso…Ou estes assuntos decidem-se como no “Preço Certo”, a ver quem grita mais alto?sta infantilização das “bases” pelas “cúpulas” é que me chateia, mais o “centralismo democrático” e a pqp…
#38 faz lembrar aqueles teatros para crianças em que às tantas se pede à audiência para gritar muito por um personagem, um apelo (a que os putos aderem com entusiasmo) para que o enredo siga por uma via aprasível…
Mas esta gente trata adultos como se fossem infantilóides.
Eric Cantona: “Revolução é tirar o dinheiro dos bancos”
Eric Cantona, ex-estrela do futebol , aconselha as pessoas a tirarem o dinheiro dos bancos para “afundar o sistema”. (Veja vídeo no final do texto)
Daniel Ribeiro, correspondente em Paris (www.expresso.pt)
12:38 Terça feira, 23 de Novembro de 2010
Eric Cantona, ator e ex-futebolista francês, apelou à “revolução” através de um vídeo gravado no passado mês de outubro e que está a ter um enorme sucesso na Internet.
“Como três milhões de pessoas nas ruas a manifestarem-se não dá resultado nenhum e como não adianta pegar em armas para matar pessoas, há uma coisa simples a fazer: em vez de ires manifestar-te, vais ao banco e levantas o teu dinheiro”, disse o ex-avançado do Manchester United, que tem hoje 44 anos de idade.
Eric Cantona divulgou o vídeo para apoiar uma campanha da associação de ajuda social francesa Abbé Pierre, que é uma das mais conhecidas do mundo na defesa dos pobres e das pessoas sem domicílio fixo. “Se 20 milhões de pessoas forem ao banco levantar o dinheiro, o sistema afunda-se e a revolução faz-se sem armas nem sangue, é tudo muito simples”, acrescentou o agora ator. “Depois as pessoas vão ouvir-nos, podem crer”, concluiu.
O apelo da ex-futebolista foi já subscrito por cerca de 12 mil internautas que lançaram o seguinte apelo: “Revolução! No dia 7 de dezembro, toda a gente vai aos bancos levantar o seu dinheiro!”.
As taxas da dívida pública portuguesa voltam a subir.
Como aqui disse, no próximo ano decide-se a sorte do euro.
O salvamento das economias da periferia da Zona Euro, uma a uma, não é sustentável, financeira, social e politicamente.
Os especuladores bem sabem que: (1) por muito que os governos destes países digam o contrário, as medidas de austeridade afundam ainda mais cada uma destas economias; (2) a doutrina económica que domina os decisores políticos no Norte da Europa, e em particular na Alemanha, não vai mudar tão cedo.
Assim, tudo se conjuga para que, sem crescimento durante os próximos anos, os défices continuem a fazer crescer a dívida destes países. Ano a ano, nem sequer pagarão os juros da dívida acumulada. Insustentável nas actuais condições políticas.
A vez de Portugal está a chegar, e a seguir a da Espanha. Esse será o dia do juízo final. Dada a dimensão da economia espanhola, a opinião pública e os eleitores alemães exigirão o fim desta vertigem suicida.
Como dizia há meses Wolfgang Münchau (aqui), os governos europeus cometeram um erro fundamental ao não deixarem falir alguns bancos e ao não fazerem os accionistas de outros partilhar os custos do seu salvamento.
E W. Münchau termina assim:
“A grande questão da eurozona não é a estrita disciplina finaceira mas a solvência nacional, que é um conceito muito mais amplo. Por causa da cobertura global dos prejuízos dos bancos [concedida pelos estados], já não é possível separar dívida pública de dívida privada. Temos pura e simplesmente dívida. Estamos assim numa situação paradoxal em que a sobrevivência dos bancos está mais garantida do que a dos que os salvaram.”
Por tudo isto, a greve geral deve ser não apenas um dia de protesto mas também um dia de reflexão. Sobre um novo caminho a propor ao País.
“Tentar calar ou menosprezar a importância do Paulo e da “A Educação do meu Umbigo” é apenas próprio de quem, por efectivo receio de que as coisas mudem, não pretende ver mais além.”
Maurício, não me parece que alguém esteja a fazer isso, pelo menos aqui, em on. Em off, não sei. Nem é o que está aqui em causa.
A situação está tensa. Concorda-se ou discorda-se, lê-se e comenta-se. Ou não.
Não tive a oportunidade de comentar ontem o debate (nem outras coisas), mas acho que vale (ainda) a pena destacar alguns pontos:
– Provou-se a razão de ser da iniciativa do Paulo ao solicitar ao GP um parecer sobre a constitucionalidade dos cortes salariais na FP.
– Esta medida comporta uma enorme margem de ambiguidade – para poder ser manobrada arbitraria e discricionariamente – em proveito da gestão governamental de ocasião.
– O ajuizamento da sua constitucionalidade – mesmo, ou sobretudo, em sede de TC – joga-se num terreno assaz ambíguo, no limite, indiscernível, entre o político e o técnico-jurídico (questão de resto com expressão a uma escala maior, já que envolve mais países). Donde, o resultado é uma incógnita, e já não falo da sua tradução prática.
– Este plano, se se quiser, mais “formal”, deve ser complementado, senão reforçado – como já aqui tenho defendido e, não é abusivo dizê-lo, também frisado pelo próprio GP – pela intervenção cívica e pela participação política.
– A Greve Geral, para muita gente – na qual me incluo – constitui, nesta conjuntura, uma importante e categórica forma de protesto contra as actuais orientações político-governativas, plasmadas, designadamente, no OGE. Isto sem prejuízo de eu – como decerto muitos outros – considerarmos que a luta se decidirá, sobretudo, no terreno pela capacidade que demonstrarmos de confrontar e entravar as medidas governativas.
verbo transitivo
1. pôr em silêncio
2. ocultar
3. reprimir
4. convencer; persuadir
5. nivelar
6. fazer cala em (frutos)
7. meter no fundo
8. colocar no lugar próprio
verbo intransitivo
1. parar de falar
2. penetrar
3. tocar o sentimento de alguém
verbo pronominal
1. deixar de falar
2. guardar silêncio
menosprezar:
verbo transitivo
1. dar pouco valor ou pouca importância a; ter em pouco apreço; depreciar; ignorar
2. tratar com desprezo ou desdém; desprezar; desdenhar.
Sobre os verbos em causa, a “oferta” – em on – é tanta que é só escolher.
Só não entendo como é que tanto se elogia a intervenção de Garcia Pereira e quando ele diz que a forma de lutar conta esta crise, de que só o grande capital sai beneficiado, já ninguém louvminha o GP.
«Ó 25 estás a passar-te?
Não faças comparações dessas que até parece mal.»
Uma leitura atenta e descomplexada como a que eu faço do que vocês escrevem permitiria confirmar que eu não faço comparação nenhuma, em momento nenhum. Nem percebo de onde vem a ideia da comparação. Ou talvez compreenda. É a pressa. Vocês têm sempre muita coisa para fazer ao mesmo tempo. Eu não. Estou assim como o Paulo. A virilidade já não é o que era…
Mas tenho um argumento imbatível a apresentar a quem só vê bem de um lado. Ainda te lembras da reiterada defesa que fizeste do rapazito que corria toda a gente a “idiota”?
Que legitimidade podes tu ter quando achas normal e até desculpável que alguém, lá porque é teu amigo ou conhecido, ou lá o que seja, se permita ofender quem muito bem entende, com o teu beneplácito e não só?
E isto não significa que eu concorde com qq deles. Mas e bom relembrar que no 1º dia em que deixei aqui uma opinião sobre nem sei o quê – e já vão uns anos – apareceu logo o porteiro a provocar, como se alguém lhe tivesse perguntado alguma coisa. E tu foste a 1ª pessoa a assumir que ele era assim, mas era bom rapaz. Por isso, também por isso, é que eu acho que o carlosmarques – que eu conheço tanto como tu – também é bom rapaz.
#4
«“A nossa Constituição não protege a diminuição dos salários”
Palavras da Ministra do trabalho e da Segurança Social.»
Mente bem, a senhora Ministra, descaramento não lhe falta. Ou em alternativa, coitadinha, não sabe ler.
Novembro 23, 2010 at 9:53 am
Conclusão: A via jurídica da contestação não impede (antes pelo contrário) que a Greve seja mesmo GERAL!
Novembro 23, 2010 at 9:59 am
?? Porque é que havia de impedir?? Disparate.
Novembro 23, 2010 at 10:31 am
Também gostei de ver ontem o Proença.
Esteve diferente, para melhor.
Novembro 23, 2010 at 10:38 am
“A nossa Constituição não protege a diminuição dos salários”
Palavras da Ministra do trabalho e da Segurança Social.
Novembro 23, 2010 at 10:41 am
E viva o Garcia Pereira! Claríssimo e contundente.
Os dos sindicatos andaram ali às voltas, entre a cassete e as paráfrases ao que GP já dissera.
Ainda estão com dúvidas quanto ao devermos arriscar a greve?
Não é só de professores, bolas!
Bm dia a todos!
Novembro 23, 2010 at 10:43 am
# 4
Pois…bem devem ter andado a verificar isso! Só nessas alturas é que consultam a Constituição!
Banditismo puro!
Novembro 23, 2010 at 10:46 am
Admiro solenemente este homem.
Votei nele quando se candidatou a Presidente da Republica, simplesmente por ele afirmar que se ele fosse eleito e o governo não cumprisse o seu programa eleitoral que o derrubaria.
E não me revejo minimamente com seu partido.
S
Novembro 23, 2010 at 10:59 am
http://bulimunda.wordpress.com/2010/11/23/eu-amanha-faco-greve-tao-so-porque-algo-tem-e-se-deve-fazer-calar-e-consentir-cada-um-haja-de-acordo-com-a-sua-consciencia/
Novembro 23, 2010 at 11:44 am
Amanhã temos novamente o Garcia Pereira, às 18 horas, na TVI 24 horas.
Novembro 23, 2010 at 2:58 pm
Serena
“Constitucionalmente intolerável” é o quê?
GP o político…
Como diria o outro “Ora bolas!”…
Novembro 23, 2010 at 3:01 pm
Olhem só o que o Paulo foi arranjar:
– Graças ao parecer por ele solicitado ao Garcia Pereira tivemos e teremos uma discussão mais que pertinente sobre a legalidade do corte dos salários na função Pública.
Interessante verificar como a presença do Garcia Pereira no programa e a consequente defesa do mesmo pelos direitos dos professores e funcionários públicos em geral, adveio do pedido feito não por um ou vários Sindicatos… mas sim de um “reles professorzeco”.
Isto não vos leva a pensar, independentemente das opções individuais de cada um sobre a greve geral de amanhã – eu, por exemplo, estou inclinado a fazer -, que efectivamente existem outras formas de luta que não as chamadas “tradicionais”?
Isto não vos leva a considerar que, eventualmente, podemos seguir outros caminhos que não os que nos são indicados pelos que ora assinam e ora rasgam acordos; pelos que apenas aconselharam a não entregar os OIs após o surgimento do parecer de Garcia Pereira sobre a não obrigatoriedade da entrega dos ditos, parecer esse solicitado – quem diria – também pelo Paulo?
Muito há que debater sobre as “formas de luta”. Sobre o que correu bem e correu mal. Sobre o que devemos e não devemos fazer. Sobre os caminhos a seguir.
Mas uma coisa é certa:
– Tentar calar ou menosprezar a importância do Paulo e da “A Educação do meu Umbigo” é apenas próprio de quem, por efectivo receio de que as coisas mudem, não pretende ver mais além.
De quem não consegue libertar-se e respeitar a diferença.
De quem apenas admite a sua verdade.
– De quem pretende manter tudo na mesma.
E, meus colegas, se acham que as coisas estão más, preparem-se, porque se não mudarmos a nossa forma de pensar e de agir, elas tornar-se-ão muito piores.
Com o beneplácito de quem apenas respeita a liberdade que por si é imposta.
Por quem defende uma liberdade impostora.
…
Novembro 23, 2010 at 3:04 pm
… que as coisas estão mal …
Novembro 23, 2010 at 3:13 pm
#11, palmas, Maurício.
TODA A RAZÃO!
Novembro 23, 2010 at 3:14 pm
Atirar pedras ao Paulo por causa da greve, é reles.
Sobretudo qdo todos por aqui passamos e das iniciativas e informações dele beneficiamos.
Novembro 23, 2010 at 3:15 pm
# 11
Muito bem, Maurício!
Novembro 23, 2010 at 3:19 pm
🙂 🙂
Novembro 23, 2010 at 3:20 pm
Liderança(s)!!!
Novembro 23, 2010 at 3:31 pm
Paulo Guinote
Só fiz o comentário 7. Não percebo porque é que o meu nome aparece noutros comentários. Penso que o seu blogue está a ser alvo de pirataria.
Novembro 23, 2010 at 3:38 pm
Entre as muitas injustiças do sistema político português, cabe aqui citar uma muito pertinente: O Estado é a única pessoa em Portugal, privada ou pública, que tem o privilégio de litigar gratuitamente. E ainda recentemente, à cautela, aumentou os custos judiciais para os cidadãos em geral…
Significa isto que se pode dar ao luxo de prolongar indefinidamente os seus litígios mesmo sabendo à partida que não tem razão.
Mas nem tudo está contra nós: o que o Estado não paga em custas tem que pagar em pareceres, em avenças e nos salários dos seus próprios juristas.
Diz-se que o Estado vai lucrar com a greve. Pois bem: o que é preciso é que esse lucro seja mais que anulado pelas despesas de litigação subsequentes. Amanhã, a rua; depois de amanhã, os tribunais.
Novembro 23, 2010 at 4:09 pm
Adaptei e colei o comentário que melhor traduz o que penso:
“Infelizmente em sociedade temos que ponderar sempre as nossas decisões à luz do objectivo a que nos propomos atingir. A adesão à Greve Geral é uma decisão que só a cada um caberá, não se fica nem diminuído, nem se passa a ser herói qualquer que seja a decisão tomada. Contudo, embora seja uma decisão individual não deixa de conter em si mesmo consequências práticas.
O não fazer greve não faz de nós um apoiante do Governo, embora se vá reforçar as estatísticas que lhe são favoráveis. Igualmente, fazer greve também não fará de nós um apoiante dos sindicatos que a convocaram, mas irá reforçar as suas estatísticas. Assim, seja qual seja a decisão escolhida, ela é individual, respeitável, e não nos coloca num terreno ou noutro. Contudo, e quer queiramos ou não, estamos a assumir publicamente uma escolha entre duas situações. Na verdade, não existe uma terceira via, só podemos estar numa ou noutra posição: ou a trabalhar ou a fazer greve (a não ser que consideremos o artigo ou o atestado médico uma 3ª via, uma espécie de “não estou em greve, mas apoio os que estão!”, ou “não estou a fazer greve, mas não posso admiti-lo e, por isso, finjo”). E esta perece-me ser a mãe de todas as questões! O que muitos por aqui buscam é uma forma de conseguir uma estratégia para, face à Greve Geral, estar simultaneamente contra os Sindicatos e o Governo, ou seja, dito de outra forma, nem fazer Greve nem deixar de fazê-la. Se encontrarem a solução digam, eu por mim não encontro uma alternativa que não seja participar ou não participar. Daí o “maniqueísmo”, “o simplismo sectário” por parte de quem defende uma ou outra posição, mas não sabe como operacionalizá-la.”
Novembro 23, 2010 at 4:40 pm
NÃO FAÇO GREVE! QUEM VOTOU NESTES PALHAÇOS QUE SE PENITENCIE E A FAÇA!!!
Novembro 23, 2010 at 4:45 pm
Mais uma vez, a minha gratidão ao Paulo pelo seu trabalho e iniciativas.
Novembro 23, 2010 at 5:18 pm
#11
Pelos vistos é verdade que, um só pode fazer a diferença.
Novembro 23, 2010 at 5:38 pm
«Atirar pedras ao Paulo por causa da greve, é reles.»
Muito de acordo. Por isso, não é muito sensato “atirar pedras” ao carlosmarques por causa do desacordo que ele tem com o Paulo por causa da greve.
Cá pra mim, quem tem razão somos todos, mas mais os que dizem que cada um faz o que quer. Eu sei que é uma banalidade, mas também sei que há quem tenha dificuldade em perceber banalidades, de tão fáceis de perceber que são.
Novembro 23, 2010 at 5:47 pm
#24, comparar o Paulo ao Carlosmarques é que é reles. 🙂
Novembro 23, 2010 at 5:49 pm
O desacordo do carlos marques com o Paulo e com todos nós não é por causa da greve.
O Carlosmarques, que ninguém sabem quem é, ataca TUDO e TODOS que critiquem uma vírgula do que decidem os “comunistas” em qualquer parte do globo.
Novembro 23, 2010 at 5:58 pm
E ataca com uma linguagem que todos já por aqui leram.
Novembro 23, 2010 at 6:06 pm
«E viva o Garcia Pereira! Claríssimo e contundente.
Os dos sindicatos andaram ali às voltas, entre a cassete e as paráfrases ao que GP já dissera.»
O Garcia Pereira já nos habituou. É das pessoas com maior capacidade de argumentação e exposição que nós temos.
Não me parece nada que “os dos sindicatos” (fórmula de designação um tanto distante) tivessem estado mal. Aliás, acho que foi o único programa bom, verdadeiramente importante, desde que me lembro. E que dizer da intervenção da ministra? De tão aberrante e inútil nem damos conta que também lá esteve? Mas foi, como é habitual, uma prestação para lamentar. A única.
Novembro 23, 2010 at 6:07 pm
Concordo com o parecer político de Garcia Pereira – lutar contra a redução de salários passa também por uma participação massiva na greve geral.
Novembro 23, 2010 at 6:20 pm
Desde que o vi na rtp, num debate entre candidatos dos vários partidos, chamar ao moderador, Eduardo Moniz, “serventuário do poder”, Garcia Pereira mostrou a fibra de que é feito. Houvesse mais gente desta estirpe e não estaríamos falidos, com os roubos perpetuados pelos escroques do costume.
Novembro 23, 2010 at 6:22 pm
#26
Compreende-se que haja alguma dificuldade em aceitar opiniões diferentes, quando qualquer discussão começa inquinada por preconceitos. Aqui há um evidente, que estará, eventualmente, na origem da incompatiblidade.
Repare nas suas próprias palavras: o carlosmarques “ataca TUDO e TODOS” “que critiquem”. Ou seja, o carlosmarques “ataca”; os outros criticam.
O carlosmarques tem o mesmo direito (ao abrigo da política defendida e praticada pelo dono do blogue) de considerar que os outros atacam as suas críticas.
Novembro 23, 2010 at 6:23 pm
Pois…
«A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente, consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser.»
Sócrates o outro…
Novembro 23, 2010 at 6:27 pm
Maurício, o teu comentário está muito bom e certeiro. Vou divulgá-lo aqui e no FB.
Novembro 23, 2010 at 6:44 pm
Eu, desde a visita do Papa que não sentia um tal frisson no ar com este dia de greve. Vou ali à missa e já venho.
Novembro 23, 2010 at 6:52 pm
Estou como o Suomi e mais aquelas centenas de pessoas que já não vão em folclores.
Novembro 23, 2010 at 6:54 pm
Ó 25 estás a passar-te?
Não faças comparações dessas que até parece mal.
Novembro 23, 2010 at 6:55 pm
NO FUNDO ESTAMOS AQUI TODOS RETRATADOS..DE UMA FORMA OU DE OUTRA…DEIXO À REFLEXÃO…
Se é mais certo eu sentir
Do que existir a cousa que sinto —
Para que sinto
E para que surge essa cousa independentemente de mim
Sem precisar de mim para existir,
E eu sempre ligado a mim-próprio, sempre pessoal e intransmissível?
Para que me movo com os outros
Em um mundo em que nos entendemos e onde coincidimos
Se por acaso esse mundo é o erro e eu é que estou certo?
Se o Mundo é um erro, é um erro de toda a gente.
E cada um de nós é o erro de cada um de nós apenas.
Cousa por cousa, o Mundo é mais certo.
Mas por que me interrogo, senão porque estou doente?
Nos dias certos; nos dias exteriores da minha vida,
Nos meus dias de perfeita lucidez natural,
Sinto sem sentir que sinto,
Vejo sem saber que vejo,
E nunca o Universo é tão real como então,
Nunca o Universo está (não é perto ou longe de mim.
Mas) tão sublimemente não-meu.
Quando digo “é evidente”, quero acaso dizer “só eu é que o vejo”?
Quando digo “é verdade”, quero acaso dizer “é minha opinião”?
Quando digo “ali está”, quero acaso dizer “não está ali”?
E se isto é assim na vida, por que será diferente na filosofia?
Vivemos antes de filosofar, existimos antes de o sabermos,
E o primeiro fato merece ao menos a precedência e o culto.
Sim, antes de sermos interior somos exterior.
Por isso somos exterior essencialmente.
ALBERTO CAEIRO…
Ler o resto aqui..
http://bulimunda.wordpress.com/2010/11/23/ser-real-quer-dizer-nao-estar-dentro-de-mim/
Novembro 23, 2010 at 7:01 pm
Hoje ouvi um sindicalista esgrimir um argumento extraordinário a favor da greve (e de culpabilização de quem não a faça…) Dizia ele que há fortes argumentos que apontam a incostitucionalidade dos cortes salariais, mas, para o provedor julgar a nosso favor, devemos aderir à greve.
E eu a pensar que uma lei é ou não constitucional independentemente de haver três ou mil ou ninguém na rua a gritar isso…Ou estes assuntos decidem-se como no “Preço Certo”, a ver quem grita mais alto?sta infantilização das “bases” pelas “cúpulas” é que me chateia, mais o “centralismo democrático” e a pqp…
Novembro 23, 2010 at 7:05 pm
#38 faz lembrar aqueles teatros para crianças em que às tantas se pede à audiência para gritar muito por um personagem, um apelo (a que os putos aderem com entusiasmo) para que o enredo siga por uma via aprasível…
Mas esta gente trata adultos como se fossem infantilóides.
Novembro 23, 2010 at 7:11 pm
Eric Cantona: “Revolução é tirar o dinheiro dos bancos”
Eric Cantona, ex-estrela do futebol , aconselha as pessoas a tirarem o dinheiro dos bancos para “afundar o sistema”. (Veja vídeo no final do texto)
Daniel Ribeiro, correspondente em Paris (www.expresso.pt)
12:38 Terça feira, 23 de Novembro de 2010
Eric Cantona, ator e ex-futebolista francês, apelou à “revolução” através de um vídeo gravado no passado mês de outubro e que está a ter um enorme sucesso na Internet.
“Como três milhões de pessoas nas ruas a manifestarem-se não dá resultado nenhum e como não adianta pegar em armas para matar pessoas, há uma coisa simples a fazer: em vez de ires manifestar-te, vais ao banco e levantas o teu dinheiro”, disse o ex-avançado do Manchester United, que tem hoje 44 anos de idade.
Eric Cantona divulgou o vídeo para apoiar uma campanha da associação de ajuda social francesa Abbé Pierre, que é uma das mais conhecidas do mundo na defesa dos pobres e das pessoas sem domicílio fixo. “Se 20 milhões de pessoas forem ao banco levantar o dinheiro, o sistema afunda-se e a revolução faz-se sem armas nem sangue, é tudo muito simples”, acrescentou o agora ator. “Depois as pessoas vão ouvir-nos, podem crer”, concluiu.
O apelo da ex-futebolista foi já subscrito por cerca de 12 mil internautas que lançaram o seguinte apelo: “Revolução! No dia 7 de dezembro, toda a gente vai aos bancos levantar o seu dinheiro!”.
Novembro 23, 2010 at 7:11 pm
Novembro 23, 2010 at 7:15 pm
Sobre um novo caminho a propor ao País …
A sorte do euro
As taxas da dívida pública portuguesa voltam a subir.
Como aqui disse, no próximo ano decide-se a sorte do euro.
O salvamento das economias da periferia da Zona Euro, uma a uma, não é sustentável, financeira, social e politicamente.
Os especuladores bem sabem que: (1) por muito que os governos destes países digam o contrário, as medidas de austeridade afundam ainda mais cada uma destas economias; (2) a doutrina económica que domina os decisores políticos no Norte da Europa, e em particular na Alemanha, não vai mudar tão cedo.
Assim, tudo se conjuga para que, sem crescimento durante os próximos anos, os défices continuem a fazer crescer a dívida destes países. Ano a ano, nem sequer pagarão os juros da dívida acumulada. Insustentável nas actuais condições políticas.
A vez de Portugal está a chegar, e a seguir a da Espanha. Esse será o dia do juízo final. Dada a dimensão da economia espanhola, a opinião pública e os eleitores alemães exigirão o fim desta vertigem suicida.
Como dizia há meses Wolfgang Münchau (aqui), os governos europeus cometeram um erro fundamental ao não deixarem falir alguns bancos e ao não fazerem os accionistas de outros partilhar os custos do seu salvamento.
E W. Münchau termina assim:
“A grande questão da eurozona não é a estrita disciplina finaceira mas a solvência nacional, que é um conceito muito mais amplo. Por causa da cobertura global dos prejuízos dos bancos [concedida pelos estados], já não é possível separar dívida pública de dívida privada. Temos pura e simplesmente dívida. Estamos assim numa situação paradoxal em que a sobrevivência dos bancos está mais garantida do que a dos que os salvaram.”
Por tudo isto, a greve geral deve ser não apenas um dia de protesto mas também um dia de reflexão. Sobre um novo caminho a propor ao País.
http://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2010/11/as-taxas-da-divida-publica-portuguesa.html
Novembro 23, 2010 at 7:49 pm
#11,
“Tentar calar ou menosprezar a importância do Paulo e da “A Educação do meu Umbigo” é apenas próprio de quem, por efectivo receio de que as coisas mudem, não pretende ver mais além.”
Maurício, não me parece que alguém esteja a fazer isso, pelo menos aqui, em on. Em off, não sei. Nem é o que está aqui em causa.
A situação está tensa. Concorda-se ou discorda-se, lê-se e comenta-se. Ou não.
Qual o problema?
Novembro 23, 2010 at 7:53 pm
#35,
“Estou como o Suomi e mais aquelas centenas de pessoas que já não vão em folclores”.
Só discordo das centenas, Olinda.
Novembro 23, 2010 at 9:12 pm
Não tive a oportunidade de comentar ontem o debate (nem outras coisas), mas acho que vale (ainda) a pena destacar alguns pontos:
– Provou-se a razão de ser da iniciativa do Paulo ao solicitar ao GP um parecer sobre a constitucionalidade dos cortes salariais na FP.
– Esta medida comporta uma enorme margem de ambiguidade – para poder ser manobrada arbitraria e discricionariamente – em proveito da gestão governamental de ocasião.
– O ajuizamento da sua constitucionalidade – mesmo, ou sobretudo, em sede de TC – joga-se num terreno assaz ambíguo, no limite, indiscernível, entre o político e o técnico-jurídico (questão de resto com expressão a uma escala maior, já que envolve mais países). Donde, o resultado é uma incógnita, e já não falo da sua tradução prática.
– Este plano, se se quiser, mais “formal”, deve ser complementado, senão reforçado – como já aqui tenho defendido e, não é abusivo dizê-lo, também frisado pelo próprio GP – pela intervenção cívica e pela participação política.
– A Greve Geral, para muita gente – na qual me incluo – constitui, nesta conjuntura, uma importante e categórica forma de protesto contra as actuais orientações político-governativas, plasmadas, designadamente, no OGE. Isto sem prejuízo de eu – como decerto muitos outros – considerarmos que a luta se decidirá, sobretudo, no terreno pela capacidade que demonstrarmos de confrontar e entravar as medidas governativas.
Novembro 23, 2010 at 10:18 pm
calar:
verbo transitivo
1. pôr em silêncio
2. ocultar
3. reprimir
4. convencer; persuadir
5. nivelar
6. fazer cala em (frutos)
7. meter no fundo
8. colocar no lugar próprio
verbo intransitivo
1. parar de falar
2. penetrar
3. tocar o sentimento de alguém
verbo pronominal
1. deixar de falar
2. guardar silêncio
menosprezar:
verbo transitivo
1. dar pouco valor ou pouca importância a; ter em pouco apreço; depreciar; ignorar
2. tratar com desprezo ou desdém; desprezar; desdenhar.
Sobre os verbos em causa, a “oferta” – em on – é tanta que é só escolher.
Basta estar mais atento.
Ou não fingir que não se vê o que é flagrante.
…
Novembro 23, 2010 at 10:31 pm
Só não entendo como é que tanto se elogia a intervenção de Garcia Pereira e quando ele diz que a forma de lutar conta esta crise, de que só o grande capital sai beneficiado, já ninguém louvminha o GP.
Novembro 23, 2010 at 11:27 pm
«Ó 25 estás a passar-te?
Não faças comparações dessas que até parece mal.»
Uma leitura atenta e descomplexada como a que eu faço do que vocês escrevem permitiria confirmar que eu não faço comparação nenhuma, em momento nenhum. Nem percebo de onde vem a ideia da comparação. Ou talvez compreenda. É a pressa. Vocês têm sempre muita coisa para fazer ao mesmo tempo. Eu não. Estou assim como o Paulo. A virilidade já não é o que era…
Mas tenho um argumento imbatível a apresentar a quem só vê bem de um lado. Ainda te lembras da reiterada defesa que fizeste do rapazito que corria toda a gente a “idiota”?
Que legitimidade podes tu ter quando achas normal e até desculpável que alguém, lá porque é teu amigo ou conhecido, ou lá o que seja, se permita ofender quem muito bem entende, com o teu beneplácito e não só?
E isto não significa que eu concorde com qq deles. Mas e bom relembrar que no 1º dia em que deixei aqui uma opinião sobre nem sei o quê – e já vão uns anos – apareceu logo o porteiro a provocar, como se alguém lhe tivesse perguntado alguma coisa. E tu foste a 1ª pessoa a assumir que ele era assim, mas era bom rapaz. Por isso, também por isso, é que eu acho que o carlosmarques – que eu conheço tanto como tu – também é bom rapaz.
Novembro 24, 2010 at 3:46 am
#4
«“A nossa Constituição não protege a diminuição dos salários”
Palavras da Ministra do trabalho e da Segurança Social.»
Mente bem, a senhora Ministra, descaramento não lhe falta. Ou em alternativa, coitadinha, não sabe ler.