… e/ou com purpurinas?
Papa Bento XVI admite uso do preservativo para travar a sida
As principais frases de Bento XVI
Novembro 21, 2010
… e/ou com purpurinas?
Papa Bento XVI admite uso do preservativo para travar a sida
As principais frases de Bento XVI
Novembro 21, 2010 at 8:40 pm
Uma boa notícia… com 2000 anos de atraso.
Novembro 21, 2010 at 8:48 pm
Estava a ver que não…
Novembro 21, 2010 at 8:59 pm
Nesse tempo – 25- eram de pele de carneiro…julgo eu…
Novembro 21, 2010 at 9:05 pm
E de tripas…
Novembro 21, 2010 at 9:12 pm
Update:
Bento XVI defendeu o uso do preservativo “em alguns casos”
Vaticano esclarece que declarações do Papa não são “revolucionárias”
21.11.2010 – 18:52 Por Isabel Gorjão Santos
O Vaticano sublinhou este domingo o carácter “excepcional” do uso do preservativo, depois de o Papa Bento XVI ter afirmado que “em alguns casos” o uso deste método contraceptivo pode justificar-se.
A Santa Sé salienta que Bento XVI quis reiterar que o problema da sida “não pode ser resolvido através da distribuição de preservativos”, mas para activistas do combate à sida e para a ONU estas declarações são “um passo significativo e positivo”.
As declarações de Bento XVI, que desde sexta-feira têm causado reacções em todo o mundo, vão ser publicadas no livro “Luz do Mundo”, da autoria do jornalista alemão Peter Seewald, que será publicado amanhã em Itália e vários outros países e chega a Portugal a 2 de Dezembro. E a frase do livro que tem sido mais citada é aquela em que o Papa defende que, em alguns casos, o uso de preservativo “pode ser o primeiro passo para a moralização” da sexualidade, “um primeiro acto de responsabilidade”. Como exemplo referiu-se ao caso da prostituição.
O porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi, salientou que o Papa “não quis tomar posição sobre a questão do uso do preservativo em geral”, mas antes “sublinhar que o problema da sida não pode ser resolvido através da distribuição de preservativos”, adiantou a AFP. Lombardi reconheceu, no entanto, que apesar de outros teólogos e eclesiásticos terem já defendido posições semelhantes, “até agora nunca tínhamos ouvido isto com tanta clareza vindo da boca de um Papa, ainda que de forma informal e não oficial”.
Para o porta-voz do Vaticano, no entanto, não se podem considerar as afirmações de Bento XVI “revolucionárias”, mas sim um contributo “corajoso e original” para um debate sobre a sexualidade responsável.
As declarações de Bento XVI foram saudadas por católicos liberais, activistas no combate à sida e organizações internacionais. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, considerou que Bento XVI foi “pragmático e realista” (ver entrevista na página 2) e também o director executivo da agência das Nações Unidas para o combate à sida, ONUSIDA, Michel Sidibé, disse que esta posição é “um passo significativo e positivo” e que “vai ajudar a acelerar a revolução para a prevenção da sida, ao promover um enfoque baseado nos direitos humanos para alcançar o acesso universal à prevenção e tratamento”. Este organismo da ONU tem defendido o uso do preservativo como parte fundamental para a contenção de uma doença que atinge 7000 pessoas por dia em todo o mundo.
“A grande surpresa do novo livro não é o facto de Bento XVI acreditar que a Igreja Católica pode permitir o uso de preservativo para prevenir a disseminação da sida em algumas circunstâncias, mas o facto de ter demorado tanto tempo a dizê-lo”, escreveu Tom Heneghan, editor de questões religiosas da Reuters. Alguns analistas sublinharam que o Papa estaria a referir-se a excepções como os casos de prostituição masculina, onde não estaria em causa a questão da procriação. Janet Smith, conselheira do Vaticano e professora de ética no Seminário do Sagrado Coração, em Detroit, EUA, disse à Reuters que “o Santo Padre observou simplesmente que para alguns prostitutos homossexuais, o uso de preservativo pode indicar um despertar da moralidade, um reconhecimento de que o prazer sexual não é o valor mais elevado.”
Os activistas da luta contra a sida interpretaram as declarações de Bento XVI como “uma mudança significativa na tradição da linha dura do Vaticano”, como lhe chamou Peter Tatchell, militante pelos direitos dos homossexuais no Reino Unido, ou “uma porta que se abre”, como disse ao “El Mundo” Gérard Guérin, responsável da organização francesa de cristãos contra a sida para quem esta posição “permitirá a libertação de muitas pessoas que actualmente se confrontam com um mar de dúvidas”.
http://www.publico.pt/Mundo/vaticano-esclarece-que-declaracoes-do-papa-nao-sao-revolucionarias_1467366
Novembro 21, 2010 at 9:16 pm
Ai pedofilia ai pedofilia… a quanto obrigas… Os mortos, já não precisam delas! Ganda seita de paquidermes nauseabundos!
Novembro 21, 2010 at 9:47 pm
Acho basta piada a estes rapazes do Vaticano. Quando qq papa publica uma enciclica, dizem sempre que foi um avanço, uma luz que se acendeu, uma mensagem de esperança, um contributo decisivo, bla, bla…
Agora que este assume talvez a única decisão pela defesa da dignidade humana (o reconhecimento e condenação da pedofilia foram importantes mas curtos), lá vem o Vaticano dizer que não há nada de revolucionário nas palavras do papa.
Para quem esteve 2000 anos a ver passar barcos foi até bastante “inovador”…
Novembro 21, 2010 at 9:55 pm
Esperava isto deste Papa.
Gostei.
Novembro 21, 2010 at 9:57 pm
Caro Bordalo
A pedofilia é mais fácil de combater à distância do que no nosso próprio país.
Não reparou que após o caso Casa Pia a nossa Assembleia da República aprovou uma alteração ao Código Penal de modo a que múltiplos abusos do mesmo abusador sobre o mesmo menor passaram a ser um único crime?
Já procurou investigar até que ponto poderão chegar as ligações de abuso de crianças entre políticos em Portugal?
Novembro 21, 2010 at 10:04 pm
Ainda bem que admite usar. 😆
http://arlindovsky.wordpress.com/2010/11/21/uma-lingua-traicoeira-a-portuguesa/
Novembro 21, 2010 at 10:08 pm
Só falta acabarem com a nova venda de indulgências e temos aí uma instituição pró século XXI!
Novembro 21, 2010 at 11:38 pm
Aleluia, o SIDA, finalmente tem os dias contados!
Como se sabe, este flagelo estava sem controle porque o Papa não gostava de borrachinhas. Era ponto assente que os indivíduos com múltiplos parceiros, os promíscuos, os adúlteros, os que passavam os dias nas meninas e as noites na putas, toda a gente, até os habitantes das profundezas de África (fossem animistas, muçulmanos, protestantes, ateus, etc.) não usavam camisinha porque o Papa era contra. Finalmente, há uma luz ao fundo do túnel!
Novembro 22, 2010 at 12:18 am
Balha-me sueD agora é que as camissinhas vão entrar em acção. Será que eles os que “abenssoaram” o produto têm comissão sobre a coisa?
Algo de estranho se está a passar, pois há muito tempo que não era pecado o uso das ditas cujas; eles é que as queriam amaldissoadas, não sei bem porquê?
Novembro 22, 2010 at 1:34 am
“Papa Bento XVI admite uso do preservativo para travar a sida”
Infelizmente, o Sida não se trava com preservativos mas, mesmo não sendo católico, compreendo as palavras do Papa, no sentido de “oficializar” uma opinião dominante em patamares inferiores da hierarquia da Igreja.
#1
“Uma boa notícia… com 2000 anos de atraso.”
A descoberta do petróleo e a invenção do látex só têm 1999 anos e ainda foram precisos mais uns seis meses para que o lóbi da borracha chegasse à cúpula da Igreja 😆