… saber manter as emoções fortes, boas e más, mesmo quando a vida adulta nos obriga à cara de póquer. É saber sentir as coisas com a alegria e tristeza não nublada pelos filtros da imagem construída em nosso redor. É ter dúvidas e querer continuar a descobrir o mundo.
Assim como relembrar os sons, os cheiros, os contornos da própria infância abrindo-nos às novas infâncias que nos rodeiam.
É, para mim felizmente, conseguir perceber e ser percebido mais facilmente pelas crianças do que pelos adultos. O que facilita muita coisa quando se dá aulas a pessoas em transição da infância para a adolescência.
Ser criança não é disso manter apenas os tiques, os simulacros. Ser criança não é apenas rir ou gritar alegrias e desgostos, é senti-las. Em pleno. Não viver em adormecimento.
É não ter vergonha de… reviver o maravilhamento…
Novembro 19, 2010 at 11:16 am
Belo texto! Emoções frescas, claramente apercebidas. Parabéns!
Novembro 19, 2010 at 11:35 am
Não o teria dito melhor…
It’s a kind of magic!
Novembro 19, 2010 at 12:29 pm
Autêntico…
Sentido…
Profundo…
Simplesmente…
… Belo!
Novembro 19, 2010 at 2:00 pm
… não ter de esperar pelo dia 20 de Novembro para comemorar a declaração dos direitos da criança, porque todos os dias são dias da criança.
Novembro 19, 2010 at 2:52 pm
Lindo!
Quem escreve assim… nunca apagará a linha onde o pião da infância gira alegremente.
Quem escreve assim… sabe viver em permanente estado de descoberta, ainda que os caminhos sejam repetidos. (Mas as emoções não! Essas, cheiram a páginas novas!)
Quem escreve assim é uma grande pessoa!
Novembro 19, 2010 at 3:10 pm
Um dos filmes que marcou a minha vida.
Que contribuiu para que eu, anos mais tarde e já no fim da adolescência, fizesse questão de assumir aos que me eram mais próximos que nunca iria perder o que de mais importante possuí ao longo da minha infância:
– A pureza dos meus sentimentos.
Podemos até perder a nossa inocência.
E deixar fugir a ingenuidade.
Mas se conseguirmos manter os sorrisos transparentes e as lágrimas cristalinas, teremos, eternamente, um coração de criança.
E não há nada que faça mais falta a este mundo do que o sincero bater dos nossos corações.
Novembro 19, 2010 at 3:49 pm
Tão bom ler estas coisas.
É verdade: não deixar morrer a criança que vive dentro de nós…
E eu acho que nós, professores, somos uns sortudos: convivemos, diariamente, com crianças/ jovens.
É por isso que não envelhecemos como o resto da população. 🙂
Novembro 19, 2010 at 3:51 pm
O ET é mágico, é de todos nós, os que sentem…
Por muitas vezes que o veja, não consigo evitar as lágrimas qdo a bicicleta, com o ET à frente, levanta voo, naquela perseguição… 🙂
Novembro 19, 2010 at 4:42 pm
“Resumindo, diria apenas que a natureza humana, mais do que boa, é excelente; que a sociedade, e nela a educação, ajudando o homem a sobreviver, o tem limitado, e muito, no melhor, que é o seu ser livre.”
(Agostinho da Silva)
#6
Não existem adultos como o que reconheces em ti próprio.
Novembro 19, 2010 at 5:36 pm
#9, agri(doce?),
Está explicada a parte do teu azedume.
…
Eu, pelo menos, conheço uma mão cheia de pessoas verdadeiramente honestas.
Que conseguem não ser falsas.
Quanto a ti… bem, o “Diz-me com quem andas…” passa assim a encaixar como uma luva.
…
Novembro 19, 2010 at 6:18 pm
http://www.cenestquundebut-lefilm.com/
Novembro 19, 2010 at 7:53 pm
Gostei do post. É bonito.
“Some of my best friends are children. In fact, all of my best friends are children”
(J.D.Salinger, American writer)
Novembro 19, 2010 at 7:55 pm
Crianças do futuro..
Novembro 19, 2010 at 8:18 pm
“Children begin by loving their parents. After a time, they judge them; rarely if ever do they forgive them”
(Oscar Wilde)
Novembro 19, 2010 at 8:20 pm
“To get back one’s youth, one merely has to repeat one’s follies”
(Oscar Wilde)
Novembro 19, 2010 at 8:23 pm
” I like talking to a brick wall. I find it is the only thing that never contradicts me”
(Oscar Wilde)
Novembro 19, 2010 at 8:24 pm
” Whenever people agree with me, I always feel I must be wrong”
(Oscar Wilde)
Novembro 19, 2010 at 8:37 pm
Para o Maurício:
“The differences between friends cannot but reinforce their friendship”
(Mao Tse-tung, Chinese leader)