Reli esta notícia do DN e realmente nota-se que ou a jornalista meteu os pés pelas mãos ou alguém se quer encavalitar em iniciativa alheia. Mas, em boa verdade isso não me incomoda. O parecer pedido ao doutor Garcia Pereira destina-se a uso público por parte de todos os interessados, não fazendo grande questão em que se destaque quem pediu ou deixou de pedir, ou mesmo quem vai pagar.
Aliás, acho mesmo ser motivo de orgulho que algo feito a partir de um blogue, com fundos recolhidos pelos seus visitantes e comentadores, possa ser considerada a última esperança dos próprios sindicatos representativos da AP.
Novembro 6, 2010 at 4:08 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2010/11/06/o-que-nos-espera-num-futuro-muito-proximo-salaryman-6-overwork-in-japan/
Novembro 6, 2010 at 4:14 pm
Boa!
E as acções ficam com quem as pratica.
Não lhe ficaria nada bem destacar que foi o PG que consultou o GP. Nós sabemos. Se alguém ou alguéns se quiserem emplastrar (de emplastro…) pois que o faça.
Agora, a sua acção ninguém lha tira.
Novembro 6, 2010 at 4:57 pm
A vida política como simulacro. As questões importantes reduzidas a soundbites “”ministra reune-se com Nogueira”, “Nogueira faz ultimato à ministra”, etc. Um estado de coisas que satisfaz jornalistas analfabetos, comunistas praticantes do “centralismo democrático” e governantes idiotas que só conseguem pensar nas questões de forma simplificada, sem ir à raíz dos problemas. Pensar cansa.
O pcp contribuiu para este estado de coisas, para este descrédito das instituições democráticas, ao se apropriar de todos os movimentos de contestação (sindicatos, partido Os Verde, uma anedota… movimentos de cidadãos para contestar portagens, aumentos das tarifas municipais, etc.) Dessa forma manipulam e apropriam-se de movimentos independentes de contestação, ficando com uma “carteira de títulos” valiosa para negociar com quem estiver no poder. E os imbecis que estão no poder até preferem assim, negociar ou acalmar questões por atacado, negociar compromissos, em vez de as solucionar de forma justa. E os jornalistazecos também preferem as coisas assim simplificadas, porque escusam de pensar muito.
Novembro 6, 2010 at 5:30 pm
#0
Já o tinha dito…
Nim…
Novembro 6, 2010 at 6:00 pm
Concordo!!
Novembro 6, 2010 at 6:01 pm
A frouxa utilização dos termos é que prejudica tudo. O que se designa por “classe”, por “classe política”, por “jornalista”, por “professor”, por “funcionário público” … Sem rigor na utilização dos termos não avançaremos.
Novembro 6, 2010 at 6:09 pm
Concordo com o Paulo que o Parecer é para ser usado por quem lhe quiser pegar.
Ainda assim, não é por nada, mas há que chamar os bois pelos nomes.
Por nada mais do que, sei lá, delicadeza, será?
Só espero que tenha sido confusão da jornalista…