Reproduzido com autorização expressa do remetente:
Aqui fica uma historia curiosa que vale a pena ser lida em tempo de crise e que explica como parece que nascem os boys mesmo quando as funções dirigentes passaram a ser seleccionadas por concurso.
No tempo de Guterres ficou célebre a sua frase, mal transposta em alguns jornais, de que a sua intenção seria que deixasse de haver jobs for the boys. A ideia era que os cargos dirigentes da função pública passassem a ser escolhidos por concurso. A verdade é que a primeira vez que a lei isso previu foi num governo seu, era ministro da reforma do Estado Alberto Martins. Câmaras, autarcas e diversos sectores políticos nunca engoliram tal sistema muito bem e sempre tentaram dar a volta ao texto.
Chefes de divisão e directores de departamentos eram tradicionalmente nomeados. Agora tem de haver concursos divulgados a toda a administração e a que podem concorrer todos os funcionários com categoria nas respectivas carreiras que permita exercer funções dirigentes. A única limitação é a habilitação: assim, para um concurso para dirigente num serviço que trate de saneamento não fará sentido que se abra o acesso a quem não tem habilitação técnica para a área. Isto é sensato e a lei permite.
Mas que dizer de um concurso para dirigente de um serviço de acção social em que a licenciatura de acesso exclusiva é Ciências Religiosas ou para uma divisão de educação em que a exclusividade vai para o português francês.O 1º caso está a correr em Tavira e o 2º em Ourém. A dúvida sobre a razoabilidade disto assaltou o meu espírito e, cidadão que gosta de aborrecer situações assentes, escrevi ao provedor de justiça. É que dificilmente até poderia ir para tribunal (porque nem sequer posso concorrer). Estou à espera de resposta mas envio o texto para a vossa reflexão.
Num tempo de crise, que a ignorância histórica alega ser a maior desde há 80 anos mas que para Portugal deve ser a maior desde 1580 (porque a independencia está efectivamente em risco) pergunto se é este o Estado que queremos e se é este o Estado que precisamos.
Para os que possam dizer que ando atrás de tacho…. informo que é precisamente o contrário: tacho é o que se arranja sem concurso mas como se fosse carreira.
Não tenho interesse nenhum nos cargos que refiro (sou director de um agrupamento de escolas, ganho muito menos que os cargos em causa, não conheço os previsíveis ganhadores do concurso e não iria agora trabalhar para Sul do Mondego).
A questão é o princípio e a configuração que, como cidadão, quero para o meu Estado que tanto custa.
———- Mensagem encaminhada ———-
De: Luís Sottomaior Braga
Data: 4 de novembro de 2010 22:32
Assunto: Critérios habilitacionais para concurso para Dirigente
Para: provedor@provedor-jus.ptEx.mo Senhor Provedor de Justiça,
Por este meio, e tendo a percepção nítida de que não terei outro de fazer valer o interesse público que vejo ser flagrantemente prejudicado, na situação de que o caso que narrarei é sintoma, e cujos contornos de prática generalizada me prejudicam no presente e previsivelmente no futuro, apresento queixa junto de V.Exa. sobre o seguinte:
1. A Câmara Municipal de Tavira decidiu realizar um concurso para seleccionar um dirigente para os seus serviços de acção social;
2. Tomei conhecimento do referido concurso pela Bolsa de Emprego Público e anexo cópia do conteúdo desse anúncio;
3. Ora, a Câmara Municipal de Tavira considera que, para o exercício de funções de dirigente na área de acção social, a habilitação exclusiva deverá ser o curso de Ciências Religiosas;
4. Antes da legislação vigente estes cargos eram providos por nomeação;
5. A legislação presente obriga a concurso geral e aberto à mobilidade de outros serviços, visando, e bem, a introdução de entropia no sistema evitando a sua politização, a endogamia nas selecções e promovendo uma administração independente do poder político.
6. O sistema visa reconhecer o mérito e ainda promover a mobilidade dentro da administração. Assim, por muito que os decisores políticos achem que querem continuar a trabalhar com os mesmos que conhecem e no passado nomearam, o legislador tentou montar um sistema em que tenham de escolher os mais habilitados ainda que desconhecidos.
7. Daí que a introdução de concursos tenha sido acompanhada de medidas de transparência e divulgação que visam que qualquer funcionário a eles tenha acesso, sabendo da sua existência.
8. Assim muito me espantou e, lamento dizê-lo, a interpretação do caso só pode ser a existência de um lapso (porque, a ser verdade e deliberado, traduz uma situação lamentável de fuga ao princípio do concurso geral) o teor do item habilitações do concurso;
9. Confesso que me transcende porque é que o signatário, licenciado em História com habilitação profissional para a docência, com 3 pós-graduações em gestão (entre eles o CADAP, que é habilitação preferencial para funções dirigentes públicas) e 5 anos de experiência em gestão pública e 16 na docência não pode ser oponente a esse concurso e a ele só podem aceder licenciados em ciências religiosas;
10. Em muitos serviços está a ser usado o recurso da restrição absurda das habilitações para limitar as possibilidades de concurso;
11. Creio que o caso de Tavira é o mais escandaloso que encontrei em vários meses de análise desta situação;
12. É claramente violador do direito de acesso igualitário a funções públicas determinar que para uma função para que haveria tantos habilitados no universo da função pública (e até fora dela) se restrinja como habilitação uma licenciatura cujo objecto até tem pouco a ver com a realidade a gerir;
13. Esta limitação tem de ser fundamentada em lei ou opção de gestão com alguma ratio que infelizmente não se descortina (nada na descrição de funções do artigo 16º referido no anúncio indica que as ciências religiosas confiram especial habilitação exclusiva para a função). A administração pública está cheia de leais e competentes servidores, não habilitados dessa forma, que por essa abstrusa limitação ficam excluídos de aceder à condição de dirigentes.
14. Sem caricaturar ou tentar ofender sensibilidades religiosas, que muito se respeitam, a verdade é que neste caso o signatário foi prejudicado pela sua opção de agnóstico que não o motivou para o curso que a Câmara de Tavira considera tão essencial para tarefas de gestão.
15. Não quero acreditar que, por esta via, se possa, por exemplo, tentar que alguém portador da habilitação em causa, que reúna os restantes requisitos, seja o único seleccionável e possamos estar em presença de um concurso ad hominem, o que a existir estaria até sobre a alçada da acção penal pelo evidente favorecimento. Creio, contudo, que às tantas se tratou de um lapso: o que a Câmara pretendia dizer era Ciências Sociais (o que incluiria as ciências religiosas mas não excluiria ninguém com habilitação próxima ao âmbito de acção, violando direitos, que julgo terem protecção constitucional).
16. Mas como conheço outros casos semelhantes solicito a intervenção de V.Exa para o que me permito sugerir uma linha de acção que inclua a consulta à BEP onde existem outros casos do mesmo tipo (por exemplo, e só para dar um em que o signatário poderia ter interesse em concorrer, a Câmara de Ourém que considera que para se ser chefe de divisão de educação é preciso ser obrigatoriamente licenciado em português-francês….).Certo de que intervenção de V.Exa. será célere e eficaz como é habitual na defesa intransigente dos valores constitucionais de igualdade e interesse público apresento
Os melhores cumprimentos,
Luís Sottomaior Braga
Rua ***********
*********** Darque
telem ********* (Trabalho 258320375)
Cópia do texto do anúncio
Detalhe de Oferta de Emprego
Código da Oferta: OE201011/0108
Tipo Oferta: Procedimento Concursal para Cargos de Direcção Intermédia
Estado: ActivaNível Orgânico: Câmaras Municipais
Orgão/Serviço: Câmara Municipal – TaviraRegime: Cargos não inseridos em carreiras
Cargo: Direcção Intermédia de 2ºgrau
Área de Actuação: A área de actuação é a constante do artigo 16º. da Estrutura Orgânica Flexivel da Câmara Municipal de Tavira, publicado no Diário da República, 2ª Série, nº 80, de 26/04/2010
Remuneração: 2613,84 EUR
Suplemento Mensal: 194,80 EUR
Conteúdo Funcional: Artigo 4º. do DL nº. 93/2004 de 20/04 publicado no Diário da República nº. 93 I Série-A de 20/04
Habilitação Literária: Licenciatura
Descrição da Habilitação: Ciências Religiosas
Perfil: Licenciatura na área de Ciências Religiosas, capacidade de iniciativa, capacidade de liderança, capacidade de organização e planeamento, bem como experiência no sector de actuação para o qual é aberta a presente oferta
Métodos de Seleccção a Utilizar: Avaliação Curricular e Entrevista Pública
Composição do Júri: Presidente: Jorge Manuel do Nascimento Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira
Vogais: Jorge Manuel Barata Queiroz Soares, Director do Departamento de Cultura, Património e Turismo e Aurízia Félix Sousa Anica, Professora Coordenadora da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do AlgarveLocais de Trabalho
Local Trabalho Nº Postos Morada Localidade Código Postal Distrito Concelho
Câmara Municipal – Tavira 1 Praça da República Tavira 8800951 Tavira Faro TaviraTotal Postos de Trabalho: 1
Requisitos Legais de Provimento: A – Os constantes do n.º 1 do artigo 20º da Lei n.º 2/2004 de 15 de Janeiro na redacção dada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto.
Requisitos Nacionalidade: Sim
Jornal Oficial/Orgão de Comunicação Social: Diário da República 2ª Série nº 214, de 04/11/2010 e jornal e Correio da Manhã
Apresentação de Candidaturas
Local: Município de Tavira
Formalização da Candidatura: Os interessados deverão formalizar as candidaturas no prazo de 10 dias úteis contados da publicação deste procedimento na Bolsa de Emprego Pública, mediante requerimento dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Tavira, Praça da República 8800-951 Tavira, entregue pessoalmente ou por carta com aviso de recepção expedida até ao termo do prazo fixado, devendo constar no requerimento os seguintes elementos:
a) Identificação (nome, filiação, estado civil, residência, número e data do Bilhete de Identidade, número fiscal de contribuinte)
b) Habilitações Literárias;
c) Situação profissional (serviço a que pertence, natureza do vinculo e categoria que detém, bem como a antiguidade na categoria, na carreira e na função pública);
d) Identificação do concurso a que a candidatura diz respeito.
O processo de candidatura deverá ser acompanhado dos seguintes documentos:
– Curriculum vitae detalhado, datado e assinado;
– Declaração do serviço de origem onde conste os elementos referidos na alínea c);
– Documentos comprovativos das habilitações literárias e da formação profissional;Contacto: Secção de Recursos Humanos
Data de Publicitação: 2010-11-04
Data Limite: 2010-11-18
Observações Gerais: O júri convoca os candidatos admitidos para a realização da entrevista pública, através de oficio registado e findo o procedimento concursal, elabora a proposta de nomeação, com a indicação das razões da escolha do candidato proposto, abstendo-se de ordenar os restantes candidatos.
Os critérios de avaliação curricular e da entrevista pública, constam de acta do júri.
Novembro 5, 2010 at 5:02 pm
Lido e reflectido…
Ken Robinson ficou espantado com a existência de papel higiénico de cor negra. Descobriu esta ideia portuguesa no hotel onde ficou hospedado, em Lisboa. Diz que é um exemplo de criatividade e que é esta que vai fazer os países superarem a crise económica. Para isso, cada um deve
encontrar o seu “elemento”.
Por Bárbara Wong (texto) e Pedro Cunha (fotografia)
Há 11 anos, Ken Robinson reuniu um grupo de especialistas britânicos, envolveu escolas, professores e associações para discutir a importância da criatividade nas salas de aula. O relatório All Our Futures ficou conhecido por Robinson Report e apresentava propostas concretas. Só as medidas mais simples foram aplicadas, porque os governos arriscam pouco, diz. Mas, mesmo assim, nas escolas onde houve mudanças registou-se “um impacto nas notas dos
alunos e no moral dos professores”.
Desde então, o especialista em educação, armado cavaleiro por Isabel II, tem sido convidado como orador ou como especialista por países e empresas que querem inovar. A criatividade é um dos ingredientes para que cada indivíduo descubra o seu “elemento”, propõe. O “elemento” é “o lugar onde as coisas que adoramos fazer e as coisas em que somos bons se reúnem”, define. O Elemento, publicado pela Porto Editora, é um livro que reflecte não apenas sobre o
sistema educativo, “que mata a criatividade das crianças”, mas sobretudo sobre as pessoas, sobre como é que podem encontrar o segredo para serem felizes.
A criatividade deve ser ensinada nas escolas. O que aconteceu no Reino Unido depois da publicação do relatório All Our Futures?
As artes têm muito pouco peso nos currículos e eu fiz campanha, em toda a Europa, a favor da criatividade. Quando Tony Blair foi eleito, a tónica era “Mais educação, mais educação”. Mas quando chegou ao Governo, as políticas que levou a cabo foi: mais exames, mais inspecção, mais avaliação, pagar aos professores conforme os seus resultados… Nas escolas, cresceu um clima de medo entre os professores. Não defendo que não deve haver metas, mas sempre defendi que deveria haver uma estratégia para desenvolver a criatividade. Foi criada uma comissão para estabelecer uma política nacional sobre criatividade.
… À qual presidiu. O que é que aconteceu?
No relatório definimos o que era criatividade e como pô-la no terreno. Era preciso mexer nos currículos, estabelecer parcerias. O Governo não ficou muito entusiasmado, mas nós já esperávamos aquela reacção porque o relatório foi além do que foi pedido. O Governo não queria que mexêssemos muito, esperava que recomendássemos um tempo no horário para a criatividade, de preferência à sexta-feira, depois do almoço. O que aconteceu é que trabalhámos com associações de professores, directores, e quando o relatório saiu havia uma grande expectativa. As escolas não eram contra, porque os professores acreditam que não podemos preparar os alunos para o futuro sem que eles desenvolvam a sua imaginação.
Foram feitos estudos que comprovam que os alunos ingleses que trabalharam a criatividade na escola conseguiram obter melhores resultados académicos?
Sim, há imensos estudos que mostram que o que os alunos fazem e o modo como pensam depende da criatividade. Mas os governos tendem a ser cautelosos e a aplicar políticas onde nada possa correr mal.
Mas essa foi uma medida aplicada e avaliada?
O Governo pôs em prática as recomendações mais simples. Por exemplo, recomendámos que fossem feitas parcerias e foi criada uma grande organização que se tornou independente, a Creative Partnerships, que continua a desenvolver actividades. A medida foi avaliada pela Inspecção-Geral da Educação, várias vezes. No ano passado, a inspecção concluiu que o programa tinha tido impacto nas notas dos alunos e no moral dos professores. Mas não há garantias de que, por exemplo, se tivermos um programa de música na escola, os alunos vão obter melhores resultados. Não há garantia de que, se a escola fizer tudo o que vem no
relatório, tenha resultados.
Então, porque é que a criatividade é tão importante?
O modelo educativo continua a assentar no industrial.
Como se a escola fosse uma fábrica?
Sim, e já não é assim. O futuro depende da capacidade de inovar, criar novos tipos de emprego, novas oportunidades. É o que a China, Singapura, Hong Kong estão a fazer: investir na criatividade, na inovação, nas novas ideias. A criatividade permite desenvolver a imaginação, dá poder para pensar de maneira diferente.
A criatividade pode ajudar a sair da crise económica?
Nada mais o fará!
Como?
Eu não sei como, mas sei que, por exemplo, para um país como Portugal, o futuro da economia será construído a partir do génio do povo, da sua criatividade em criar novas empresas, novos trabalhos, novas infra-estruturas. A criatividade é o coração de tudo isso, do descobrir novas oportunidades. Há ideias muito simples como o papel higiénico de cor preta [uma ideia portuguesa]. É assim que surgem novos negócios. Foi o que aconteceu com a Internet, as redes sociais. É preciso que sejam negócios sustentáveis. Todo o crescimento económico tem por base o engenho humano. Quanto mais pudermos inovar, melhor!
Não vivemos em conflito permanente? Já não podemos dizer aos nossos filhos “Estuda para teres um bom futuro”, mas queremos que permaneçam na escola.
Sim. Há gente que sai da universidade para o desemprego, e quando tem trabalho, os empregadores descobrem que não tem aptidões. Mas não devemos desencorajar ou dizer que é uma perda de tempo estudar. A verdade é que já não há garantias e, por isso, nem todos precisam de ir para a universidade. Há miúdos que foram obrigados pelos pais a ir e agora não sabem o que fazer, mas há outros para quem o sistema educativo funciona na perfeição.
O Elemento fala de várias personalidades que não fizeram o caminho educativo esperado e que tiveram sucesso. Mas isso não acontece com todos, pois não?
O livro fala de como os talentos humanos são muitos e diversos e de como podemos criar as nossas próprias oportunidades. Frequentemente, os pais empurram os filhos numa direcção, com a melhor das intenções, e eles nem sempre beneficiam com isso.
O sistema educativo precisa de mudar?
Estará a mudar? Nos EUA há mais testes, mais avaliação dos professores, as escolas são penalizadas se não conseguirem os resultados esperados, há rankings que desmoralizam os professores e os directores. O que é que se ganha com isso? Fala-se de eficiência para a educação como para a indústria automóvel e não se pode aplicar esse conceito nas escolas. Tem sido um desastre e em Portugal provavelmente também.
Qual é o segredo das boas escolas?
Ter bons directores, bons professores, uma boa relação com a comunidade. Os professores é que são o sistema educativo e não o Ministério da Educação. É senso comum. Aceitamos a diversidade nos restaurantes, na arquitectura, na música. Em todo o lado procuramos a diversidade, por que não na escola? Queremos que estas sejam todas iguais, mas não são
máquinas, são organismos vivos.
Se tratamos os alunos como se não fossem indivíduos, com talentos reconhecidos, eles não podem interessar-se pela escola. O sistema educativo mata a criatividade das crianças. Os políticos não compreendem e acham que a solução está em normalizar tudo.
Não sabem que não resulta?
Não está a resultar, os alunos continuam a abandonar a escola. É preciso regressar às origens, a uma educação mais pessoal, mais comprometida, onde se criam oportunidades para as pessoas desenvolverem os seus talentos, seja na matemática ou a tocar violoncelo. A experiência diz-me que se descobrirmos uma coisa em que somos bons, conseguimos ser melhor em todas as outras em que somos menos bons.
Pode descobrir-se “o elemento” em qualquer idade?
Muitos não encontraram os seus talentos, muitos nem sabem que os têm e passam pela vida sem grande prazer naquilo que fazem. Mas há outros que acordam de manhã e adoram o que fazem. Que estão no seu elemento. É preciso amar o que se faz para se estar no seu elemento. Parte da razão por que as pessoas não descobriram os seus talentos é porque não tiveram essa
oportunidade. É preciso procurar. As escolas não ajudam, mas também pode haver dificuldade da nossa parte.
É possível descobrir o elemento e querer abandonar tudo para o concretizar? E como lidar com a frustração quando as coisas não correm tão bem como aos famosos?
Eu vejo a frustração daqueles que não gostam do que fazem e pergunto-lhes: “Qual é o preço que está disposto a pagar?” Mas uma pessoa só deve arriscar se não se sentir feliz com a vida que tem. Há muitas pessoas que, além daquilo que fazem no dia-a-dia [em termos profissionais], concretizam os seus sonhos de outra forma, são os “amadores”. Não é preciso viver daquilo que se gosta de fazer. Não digo que todos devam sustentar-se do seu sonho. Mas as pessoas têm que ter a certeza de que têm direito a concretizar os seus sonhos. A atitude é muito importante,
bem como a oportunidade.
Fonte: Público
Novembro 5, 2010 at 5:06 pm
E o vencedor do concurso é …
AAAAHHHHHHHH!!!!!!! Quem diria!!!!!!
Novembro 5, 2010 at 5:19 pm
1,
Vai ser mesmo o papel higiénico preto que nos fará sair da crise.
A principal “vantagem” que lhe vejo é deixar-nos sem perceber muito bem quando devemos acabar de…
No fundo, é uma forma apenas de gastar mais papel, porque a m**** continua a mesma.
Novembro 5, 2010 at 5:34 pm
#0
agora baixinho para ninguém ouvir.
e s t a m o s n o i n t e r r e g n o
d e 6 m e s e s d e d e m o c r a c i a
Novembro 5, 2010 at 5:51 pm
Lolol.
Quem será o boy licenciado em ciências religiosas que vai ocupar este lugar? 😉
Novembro 5, 2010 at 5:55 pm
#1, li essa entrevista e despertou-me a curiosidade.
Até porque, convenhamos, as artes são consideradas matérias menores no currículo escolar, e também considero que, sem criatividade, não há futuro. Tal como, sem História, perdemos os nosso passado.
O que temo, nessas teorias, é a desvalorização dos conteúdos específicos de cada disciplina. Ondas de inter/trans disciplinariedade já tivemos de sobra.
Mas concordo que a escola que temos difere pouco da escola da industrialização. Tudo igual para todos.
Novembro 5, 2010 at 5:56 pm
Qto ao papel higiénico preto, dispenso. 🙂
Acho-o pouco higiénico. 🙂
Novembro 5, 2010 at 6:02 pm
Se pesquisarem chegam lá….
site da Câmara de Tavira …. a pessoa que já exerce a função….
Plus ça change plus ça reste la même chose….
Novembro 5, 2010 at 6:16 pm
Tão verdadeiro, tão lúcido… tão belo…
Fernando Alves, brilhante como sempre!
http://tsf.sapo.pt/Programas/programa.aspx?content_id=903681&audio_id=1703828
Novembro 5, 2010 at 6:31 pm
Infelizmente estou habituado a estórias deste tipo nas TEIP’s. É um REGABOFE!
Novembro 5, 2010 at 6:40 pm
Portugal não é um Estado laico, é um Estado em que uma minoria de privilegiados com assento no poder faz dos outros lacaios. Ciências Religiosas!!! Nomenclatura eduquesa? Só pode.
Novembro 5, 2010 at 6:54 pm
Deve ser o Ignacio de Boyola.
Novembro 5, 2010 at 7:02 pm
factor C
CCCCCCCCCCCCCCC
Novembro 5, 2010 at 7:15 pm
Estes indivíduos só à chumbada!
Novembro 5, 2010 at 7:32 pm
#4,
Esse é um assunto a desenvolver… Porque acho que a Santa Aliança é muito, muito alargada.
Até os que protestam, colaboram…
Por exemplo, há quem se queixe de bloqueio mediático, mas depois há quem retenha informação útil para a comunicação social.
Novembro 5, 2010 at 7:35 pm
Aventado aqui:
http://www.aventar.eu/2010/11/05/a-camara-de-tavira-e-catolica/
Isto brada aos céus.
Novembro 5, 2010 at 7:35 pm
Tanta e tanta cagada engravatada… já não há cu que aguente tanta cagada!!!
Novembro 5, 2010 at 7:43 pm
Os médicos reformados que voltem a trabalhar no SNS vão poder continuar a acumular a reforma e o salário, uma situação excepcional na Função Pública.
Com a publicação do decreto-lei número 89/2010, estes médicos passaram a poder ser contratados sob proposta das unidades do SNS, autorizada por despacho do Ministério da Saúde.
Até à publicação deste decreto, os médicos reformados, ou em situação de reforma antecipada, podiam prestar serviço nas instituições do SNS através de contratos a empresas de prestação de serviços.
Actualmente, as instituições do SNS não estão autorizadas a fazer novos contratos com médicos reformados e médicos que pedem reforma antecipada através das referidas empresas. Em relação aos médicos que pedem reforma antecipada, estes têm a possibilidade de continuar a trabalhar, mas têm que escolher: “Ou recebem o vencimento ou a reforma. Não acumulam”, explicou Ana Jorge.
Segundo o decreto-lei, os médicos aposentados antecipadamente podem ser contratados por um período máximo de três anos, auferir o vencimento calculado, de acordo com a categoria e regime de trabalho à data do pedido de aposentação, sendo congelada a pensão que iriam receber, mas ficando a descontar para efeitos de reforma. No final dos três anos estes médicos receberão a pensão actualizada com os respectivos descontos.
Novembro 5, 2010 at 7:45 pm
Não vêm para aí uns vândalos actuar contra a cimeira? Pode ser que contribuam para rebentar com isto de vez!
De qualquer forma, isto já está tudo escavacado. Os abutres só estão à espera da declaração de bancarrota! Não há avaliação que nos valha!!!!
Novembro 5, 2010 at 7:56 pm
MEDINA CARREIRA – leitura a não perder.
É um texto longo, mas merece ser lido.
JOSÉ SÓCRATES É UM HOMEM DE CIRCO (quer dizer, um PALHAÇO, com perdão dos verdadeiros profissionais)
A economia vai derrotar a democracia de 1976.
José Sócrates, é um homem de circo, de espectáculo. Portugal está a ser gerido por medíocres, Guterres, Barroso, Santana Lopes e este, José Sócrates, não perceberam o essencial do problema do país.
O desemprego não é um problema, é uma consequência de alguma coisa que não está bem na economia. Já estou enjoado de medidinhas. Já nem sei o que é que isso custa, nem sequer sei se estão a ser aplicadas.
A população não vai aguentar daqui a dez anos um Estado social como aquele em que nós estamos a viver. Este que está lá agora, o Sócrates, é um homem de espectáculo, é um homem de circo. Desde a primeira hora.
É gente de circo. E prezam o espectáculo porque querem enganar a sociedade.
Vocês, comunicação social, o que dão é esta conversa de «inflação menos 1 ponto», o «crescimento 0,1 em vez de 0,6». Se as pessoas soubessem o que é 0,1 de crescimento, que é um café por português de 3 em 3 dias… Portanto andamos a discutir um café de 3 em 3 dias… mas é sem açúcar.
Eu não sou candidato a nada, e por conseguinte não quero ser popular. Eu não quero é enganar os portugueses. Nem digo mal por prazer, nem quero ser «popularuxo» porque não dependo do aparelho político!”
Ainda há dias eu estava num supermercado, numa fila para pagar, e estava uma rapariga de umbigo de fora com umas garrafas, e em vez de multiplicar « 6 x 3 = 18 », contava com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7… Isto não é ensino… é falta de ensino, é uma treta! É o futuro que está em causa!
Os números são fatais. Dos números ninguém se livra, mesmo que não goste. Uma economia que em cada 3 anos dos últimos 27, cresceu 1%… esta economia não resiste num país europeu.
Quem anda a viver da política para tratar da sua vida, não se pode esperar coisa nenhuma. A causa pública exige entrega e desinteresse.
Se nós já estamos ultra-endividados, faz algum sentido ir gastar este dinheiro todo em coisas que não são estritamente indispensáveis?
P’rá gente ir para o Porto ou para Badajoz mais depressa 20 minutos? Acha que sim?
A aviação está a sofrer uma reconversão, vamos agora fazer um aeroporto, se calhar não era melhor aproveitar a Portela?
Quer dizer, isto está tudo louco?”
Eu por mim estou convencido que não se faz nada para pôr a Justiça a funcionar porque a classe política tem medo de ser apanhada na rede da Justiça. É uma desconfiança que eu tenho. E então, quanto mais complicado aquilo for…
Nós tivemos nos últimos 10 / 12 anos 4 Primeiros-Ministros:
– Um desapareceu;
– O outro arranjou um melhor emprego em Bruxelas, foi-se embora;
– O outro foi mandado embora pelo Presidente da República;
– E este coitado, anda a ver se consegue chegar ao fim”
O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou.
Foi “exilado” para Londres.
O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris.
O Alegre depois não sei para onde ele irá…
Em Portugal quem fala contra a corrupção ou é mandado para um “exílio dourado”, ou então é entupido e cercado.
Mas você acredita nesse «considerado bem»? Então, o meu amigo encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400?
Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos?
E não vejo intervenção da polícia… Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença!
De acordo com as circunstâncias previstas, nós por volta de 2020 somos o país mais pobre da União Europeia. É claro que vamos ter o nome de Lisboa na estratégia, e vamos ter, eventualmente, o nome de Lisboa no tratado. É, mas não passa disso. É só para entreter a gente.
Isto é um circo. É uma palhaçada. Nas eleições, uns não sabem o que estão a prometer, e outros são declaradamente uns mentirosos:
– Prometem aquilo que sabem que não podem.”
A educação em Portugal é um crime de «lesa-juventude»: Com a fantasia do ensino dito «inclusivo», têm lá uma data de gente que não quer estudar, que não faz nada, não fará nada, nem deixa ninguém estudar. Para que é que serve estar lá gente que não quer estudar? Claro que o pessoal que não quer estudar está lá a atrapalhar a vida aqueles que querem estudar. Mas é inclusiva…
O que é inclusiva? É para formar tontos? Analfabetos?”
“Os exames são uma vergonha.
Você acredita que num ano a média de Matemática é 10, e no outro ano é 14? Acha que o pessoal melhorou desta maneira? Por conseguinte a única coisa que posso dizer é que é mentira, é um roubo ao ensino e aos professores! Está-se a levar a juventude para um beco sem saída. Esta juventude vai ser completamente desgraçada!
A minha opinião desde há muito tempo é: TGV – Não !
Para um país com este tamanho é uma tontice. O aeroporto depende. Eu acho que é de pensar duas vezes esse problema. Ainda mais agora com o problema do petróleo.
Bragança não pode ficar fora da rede de auto-estradas? Não?
Quer dizer, Bragança fica dentro da rede de auto-estradas e nós ficamos encalacrados no estrangeiro?
Eu nem comento essa afirmação que é para não ir mais longe…
Bragança com uma boa estrada fica muito bem ligada. Quem tem interesse que se façam estas obras é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria… Esses é que têm interesse, não é o Português!
Nós em Portugal sabemos resolver o problema dos outros: A guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos. As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios…
Receber os prisioneiros de Guantanamo?
Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara…» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros… Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros.
Olhemos para nós!
A crise internacional é realmente um problema grave, para 1-2 anos. Quando passar lá fora, a crise passará cá. Mas quando essa crise passar cá, nós ficamos outra vez com os nossos problemas, com a nossa crise. Portanto é importante não embebedar o pessoal com a ideia de que isto é a maldita crise. Não é!
Nós estamos com um endividamento diário nos últimos 3 anos correspondente a 48 milhões de euros por dia: Por hora são 2 milhões! Portanto, quando acabarmos este programa Portugal deve mais 2 milhões! Quem é que vai pagar?
Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade.
Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. Nós estamos a falar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir…”
Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembleia…
Não me fale da Assembleia, isso é uma provocação… Poupe-me a esse espectáculo….”
Isto da avaliação dos professores não é começar por lado nenhum.
Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada”» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessa os professores. Quer grandes professores? Eu também, agora, para quê? Chegam lá os meninos fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo…Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas Isso é descentralizar a «bandalheira».
Há dias circulava na Internet uma notícia sobre um atleta olímpico que andou numa “nova oportunidade” uns meses, fez o 12º ano e agora vai seguir Medicina…
Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina…
Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação…
Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice…”
É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar.
Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe.
Até há cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacíficos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros… Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho…
Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho…
Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem…
Quando sobe a linha de desenvolvimento da União Europeia sobe a linha de Portugal. Por conseguinte quando os Governos dizem que estão a fazer coisas e que a economia está a responder, é mentira! Portanto, nós na conjuntura de médio prazo e curto prazo não fazemos coisa nenhuma. Os governos não fazem nada que seja útil ou que seja excessivamente útil. É só conversa e portanto, não acreditem…
No longo prazo, também não fizemos nada para o resolver e esta é que é a angústia da economia portuguesa.
“Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sítio. Esta interpenetração do político com o económico, das empresas que vão buscar os políticos, dos políticos que vão buscar as empresas…Isto não é um problema de regras, é um problema das pessoas em si…Porque é que se vai buscar políticos para as empresas?
É o sistema, é a (des)educação que a gente tem para a vida política…
Um político é um político e um empresário é um empresário. Não deve haver confusões entre uma coisa e outra. Cada um no seu sítio. Esta coisa de ser político, depois ministro, depois sai, vai para ali, tira-se de acolá, volta-se para ministro… é tudo uma sujeira que não dá saúde nenhuma à sociedade.
Este país não vai de habilidades nem de espectáculos.
Este país vai de seriedade. Enquanto tivermos ministros a verificar preços e a distribuir computadores, eles não são ministros. São propagandistas! Eles não são pagos nem escolhidos para isso! Eles têm outras competências e têm que perceber quais os grandes problemas do país!
Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, os vossos comentadores dizem «este tipo é chato, é pessimista»…
Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito…
Vocês têm que arranjar um programa onde as pessoas venham à vontade, sem estarem a ser pressionadas, sossegadamente dizer aquilo que pensam. E os portugueses se quiserem ouvir, ouvem. E eles vão ouvir, porque no dia em que começarem a ouvir gente séria e que não diz aldrabices, param para ouvir.
O Português está farto de ser enganado!
Todos os dias tem a sensação que é enganado!
Novembro 5, 2010 at 7:57 pm
# 5
Reb, a pessoa visada na carta do director de agrupamento não é nenhum boy. É um colega nosso, grande lutador (NÃO ADESIVADO) contra todo este estado de coisas, que neste momento dirige por delegação de competêncas o sector da Educação da C.M. Tavira …:)
Assinava e assina frequentemente por aqui como “monstro das bolachas”.
Novembro 5, 2010 at 8:03 pm
Se calhar, digo eu, o Luís S. Braga- director do Agrupamento da D. Paio de Tavira – não está agradado com a actuação do nosso colega na C.M.Tavira. Vão-se lá saber as razões.
Consta que, em breve, por Tavira, vai tudo mega-agrupar.
Novembro 5, 2010 at 8:04 pm
Consta que, em breve, por Tavira, vai tudo mega-agrupar …
Novembro 5, 2010 at 8:12 pm
curioso apenas um curso que serve com requisito
Novembro 5, 2010 at 8:13 pm
E viva a “República”!
Novembro 5, 2010 at 8:13 pm
Por muito bom que seja o colega… acaba por ser mais um caso escandaloso…nada de espanto…é só mais um que se livra dos caminhos tortuosos da educação
Novembro 5, 2010 at 8:35 pm
Alteração de local de concentração
Manifestação de 6 de Novembro
Devido ao crescente número de adesões à Manifestação Nacional de 6 de Novembro foi necessário alterar ao local de concentração dos professores. Assim, os professores concentrar-se-ão na Rua Joaquim António de Aguiar, na esquina com a Rua Artilharia 1 e aí integrarão a manifestação que se dirigirá depois para os Restauradores.
Novembro 5, 2010 at 9:10 pm
[…] Este comentário do Arlindovsky é coisa que merece um pouco mais de atenção do que uma qualquer boutade ocasional. […]
Novembro 5, 2010 at 9:19 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2010/11/05/ode-ao-burgues-muito-actual/
Da minha escola vão doze..eu não mas não critico quem vá..greve faço MAS CAMINHADAS AO SáBADO NÃO…
Novembro 5, 2010 at 9:30 pm
#22
Perdeste uma boa oportunidade de estar calada. O Luís não é director do agrupamento que referes, ao sugerir interesses políticos badalhocos. Idiota. Perdão, idiota não… estúpida mesmo.
Novembro 5, 2010 at 10:10 pm
“…empréstimo a fundo perdido…”
Eufemismo!…
Novembro 5, 2010 at 10:14 pm
Luís Braga:
Conheço-te desde os teus 6 aninhos, no Funchal.Digo muitas vezes que em Portugal se houvesse 1000 Luís Bragas na Educação, na Saúde, nas Finanças….este país não era o mesmo.
Já agora procura um concurso que existe na C.M.de Barcelos.
Aqui fica uma dica, para técnico superior de TURISMO só podem candidatar-se os licenciados em FILOSOFIA.
Também é XUXIALISTA
Novembro 5, 2010 at 10:15 pm
#22,
O Luís Braga está no Minho…
Novembro 5, 2010 at 10:20 pm
# 33
Ok.
Erro meu.
Novembro 5, 2010 at 10:22 pm
#22
O Luís Braga está em DARQUE – VIANA DO CASTELO.
E todo o mundo está à espera que seja apoiante do DEFENSOR MOURA a Presidente.
Novembro 5, 2010 at 10:43 pm
Dados adicionais sobre os candidatos a seleccionar … pelos vistos
A internet é um grande instrumento de transparência
Dezembro 7, 2010 at 8:40 pm
#21
Devias era colocar um adesivo na boca ou no teclado…
Maio 12, 2012 at 6:29 pm
[…] de Tavira é católica? Publicado a 05/11/2010 por João José Cardoso O Paulo Guinote publica uma estória de bradar aos céus: o Município de Tavira abriu um concurso “para dirigente de um serviço […]