Recomendação n.º 2/2010 – Recomendação sobre O Estado da Educação 2010 – Percursos Escolares
(…)
Para a elaboração deste Relatório sobre O Estado da Educação foram consultados especialistas externos e realizados debates nas Comissões e no Plenário do Conselho. De início, havia a ambição de elaborar um documento que abarcasse um conjunto mais amplo de indicadores e de temáticas, mas a dimensão das problemáticas educativas revelou-se incompatível com a finalidade primeira deste projecto — elaborar um documento acessível a pais, professores, alunos e ao público em geral sobre a situação da educação. Optou-se por um documento aberto, com uma periodicidade anual, que ao longo do tempo vá abordando diferentes problemáticas consideradas essenciais a um olhar sistemático sobre os processos de educação, ensino e formação, onde, para além do acompanhamento da evolução de alguns indicadores, se inclua o aprofundamento de uma temática específica.
(…)
É necessário instaurar um clima de rigor e exigência relativamente à qualidade das aprendizagens, que não permita deixar para trás os alunos que encontram dificuldades ao longo do seu percurso escolar e eleve o nível geral da qualidade das aprendizagens. Tal implica rever o regime de progressão dos alunos de forma a compatibilizá-lo com uma organização do currículo mais consentânea com a unidade do ciclo de aprendizagem do que com a do ano escolar e com a adopção de estratégias que permitam dar respostas diferenciadas a todos os alunos, os de sucesso e os que encontram dificuldades (Parecer n.º 8/2008), sob pena de o nível secundário se tornar refém de um paradigma de ensino e aprendizagem
assente na recuperação sistemática de atrasos escolares.
Arghhh! Arghhh! Arghhh!
Isto é a mesma ladaínha da reforma de 1992. Erraram, fracassaram, mas insistem. Digamos que são pecadores relapsos e contumazes.
Novembro 2, 2010 at 8:45 pm
mas para a maioria dos ignorantes estas medidas “passam” por mudança e trabalho sério!
Novembro 2, 2010 at 8:52 pm
«É necessário instaurar um clima de rigor e exigência relativamente à qualidade das aprendizagens,(…)»
Se continua a ser necessário,(andamos nisto há 20 anos) é mais do que certo que a culpa é dos professores, esse monte de duros de cabeça que nunca percebem nada do que se lhes diz para fazerem…
Novembro 2, 2010 at 8:58 pm
E vão três
http://www.dailymotion.com/swf/video/x9z49i?additionalInfos=0UHF – Sou BenficaCarregado por joseliveazores. – Ver os últimos vídeos de musica em destaque
Novembro 2, 2010 at 9:06 pm
Eu não tenho nada a ver com isto, ouviram?
(e deixem de me chamar eduquesa! Que me põe tensa)
Novembro 2, 2010 at 9:16 pm
São os preliminares para acabar com os CEF.
Novembro 2, 2010 at 9:18 pm
Pois… É mais uma pérola! E eu a pensar que as ostras eram da zona da Normandia…
“Ao nível da instituição escolar, os casos estudados confirmam que a
repetência pode ser uma estratégia ineficaz de combate às dificuldades
de aprendizagem. Além de envolver um enorme desperdício de recursos,
dizem -nos também que os percursos de qualidade para todos se
alcançam em escolas com projectos positivos, longa e persistentemente
prosseguidos, com a transformação das escolas em locais de trabalho
para todos, com o envolvimento e responsabilização da Direcção e de
cada um dos docentes, das famílias e da comunidade local. É necessário
que os alunos trabalhem mais na escola e aqueles que necessitem
tenham mais apoio.
LINDOOO!!!!
Novembro 2, 2010 at 9:21 pm
E esta? Quem traduz isto? (ultima frase)
“Só com um forte investimento na melhoria das condições de
trabalho e de bem -estar dos professores, reconhecendo a importância incontornável do seu papel educativo, será possível melhorar o estado
da educação.”
Mas que raio quer isto dizer????
Novembro 2, 2010 at 9:28 pm
é a chamada linguagem labiríntica….
Novembro 2, 2010 at 9:30 pm
Pois está claro… depois do secundário… a universidade!
“4 — Ensino Superior
Uma reflexão sobre o papel do Ensino Superior na promoção da
realização pessoal, coesão social e desenvolvimento económico do País
leva a recomendar a continuação e o reforço de políticas de alargamento
da base social de recrutamento e de captação de novos públicos que
conduzam ao aumento da percentagem de adultos de 30 -40 anos com
nível de Ensino Superior e a uma maior equidade no acesso e frequência
deste nível de ensino, de acordo, aliás, com os critérios de referência
comunitários estabelecidos.”
Alunos formados em Música no Conservatório das Novas Oportunidades:
🙂 🙂 🙂 🙂
Novembro 2, 2010 at 9:34 pm
… ou o paradigma da não retenção.
…o paradigma da nova organização da escola também não está mal…
…o paradigma do “trabalho certeiro e persistente de professores e alunos” também é interessante…
…tudo com muito apoio…
Consegue ser melhor que em 92.
Com mais paradigma.
Edificante.
Novembro 2, 2010 at 9:36 pm
Bem o Benfica ia empatando!!!
Novembro 2, 2010 at 9:44 pm
Benfica!!!!
Ganda benfica!
Novembro 2, 2010 at 9:48 pm
Tavam a falar de quê? Ah, do 2 de 2010. Pois eu prefiro o reserva de 1988, é um vantage ou será vintage? Não interessa é um vinho que se degusta muito bem.
Novembro 2, 2010 at 9:49 pm
Ah! Finalmente cresceu, foi?
Novembro 2, 2010 at 9:50 pm
Qu’horror!
O Benfica? 😕 Isso é o eduquês futebolístico! Só pode.
Novembro 2, 2010 at 9:54 pm
É um vintage com muita vantage. 😮
Esperem! Onde íamos nós?
Ah…naquilo da 2/2010.
Ando já sem pachorrinha para clichés.
Novembro 2, 2010 at 9:56 pm
Olha, olha, estou em furioso solilóquio.
O tutólogo boca torta, o sô M.S.T., está a botar faladura! E sobre professores, nada, hoje?
Novembro 2, 2010 at 9:56 pm
Era bom definir eduquês. Um teste de Ciências da Natureza que é uma verdadeira charada e em que todos os alunos da turma têm negativa pertence ao género eduquês ou não? Está cheio de pequenos textos obtusos com lacunas para completar com palavras dadas. Cheio de afirmações retorcidas para que avaliem da sua veracidade ou falsidade.
É de 6º ano e supõe-se que devia avaliar o conhecimento com que os alunos ficaram acerca da alimentação.
Vejo coisas destas todos os dias.
O que é o eduquês?
No 2º ciclo os alunos falam em contas de mais, de menos e de vezes.
O que é o eduquês?
Novembro 2, 2010 at 9:58 pm
Pergunte-se a Nuno Crato.
Novembro 2, 2010 at 10:00 pm
MST (MTV pós amigos) tá a debicar opiniões na SIC. O Mano Costa explica as entrelinhas. Há também um economista que deixa MTV deprimido. Está descoberta a causa de tanto vício?
Novembro 2, 2010 at 10:00 pm
Eu até dava uma perninha mas com um horário como o meu… venha a sra ministra fazer por mim, porque entre
— os papéis, mais que muitos;
— o número de aulas/semana;
— a necessidade de ter vários níveis (ainda ninguém me explicou quem ganha com isso);
— os tempos de substituição;
— as reuniões;
— etc, etc…
e mais do mesmo, não sei, honestamente, não sei como é que se pode fazer. Mesmo que eu quisesse. Como sei que não sou o único, só sendo dirigente sindical é que não se percebe que, tal como as coisas estão, a classe profissional que devia ser defendida com unhas e dentes – médicos, juízes, funcionários da TAP, etc, etc – foi abandonada, traiçoeiramente abandonada a troco de privilégios de alguns e amendoins para dar aos macacos, está a ser esmagada por excesso de trabalho que JÁ não é capaz de cumprir.
Estas novidades apenas nos vão custar não sei quantas reuniões por período (mais umas quantas) e resultados serão nulos porque quem inventa estas marmeladas nem sabe, nem sonha, nem quer saber, o tamanho que uma turma pode ter, cheia de primatas aos saltos e aos guinchos, não sabe que os dias têm 24 horas e ainda há professores que têm família!
Por isso, senhores fantásticos do ministério da educação, metam estas tretas no vosso rabo porque tudo isto, para além de estar provado à evidência que não acrescenta qualidade à escola, apenas despeja mais trabalho inútil sobre os mesmos. Entretanto podem pagar uns almoços aos senhores dos sindicatos porque, eles ao darem conta de uma destas, não tratam de negociar as condições em que estas ideias fantásticas, vindas de gente fantástica, vão ser aplicadas pelos trabalhadores (nós!).
Em última análise, quem sofre são os alunos, porque há um limite para o esforço e os professores já ultrapassaram o limite há muito tempo!!!
Novembro 2, 2010 at 10:08 pm
E os bancos, senhores e, os bancos?
Quanto vão pagar os bancos de impostos?
Já vos contei que comprei um mealheiro que só se abre quebrando? Que vou deixar de pôr o meu querido dinheirinho nos bancos???
Ó pr’os bancos raladinhos com isso…
Novembro 2, 2010 at 10:10 pm
Porque é que o homem está vidrado no têgêvê?
Novembro 2, 2010 at 10:19 pm
Andam preocupados com o Secundário?
HIHIHI!
Deixem chegarem lá todos e vão ver o dinheiro que terão de gastar com professores de apoio. 🙂
É que muitos não sabem nadica de nada, nem nunca fizeram um trabalhito de casa. 😉
Novembro 2, 2010 at 10:23 pm
Recomendação 3/2010 de 2 de Novembro
Atendendo à necessidade de desenvolver a autonomia do cliente da organização-escola na sua relação com tecido económico em que desenvolve sinergias com vista à sua qualificação como actor no patamar correspondente do mercado globalizado;
Atendendo também à singularidade da conjuntura em que vivemos, no momento em que o spin se transformou em cambalhota para evitar o mortal;
Atendendo por último à necessidade de reavaliar as parcerias já instituídas tendo por objectivo a prossecução dos objectivos anteriormente estipulados;
A comissão recomenda que …
SALVE-SE QUEM PUDER!!!!!
Novembro 2, 2010 at 10:23 pm
#24 Nadica de nada… deixa lá…
O Secundário vai ter uma única via NO
Novembro 2, 2010 at 10:34 pm
Quando as novas oportunidades forem velhas quem lhes paga a reforma?
Novembro 2, 2010 at 10:44 pm
#27
Para já, o que me preocupa é, quem me paga a reforma?
É estes tipos NO não estão prontos para sustentar uma economia que exporte. A única economia a que eu vejo futuro é a dos serviços, vendida cá dentro com utilização de equipamentos importados.
Estes tipos estão concebidos para serem utilizadores de telemóveis, o que requer muitas competências 🙂
Novembro 2, 2010 at 10:49 pm
PUBLICADA A 2 DE NOVEMBRO?
COM TANTOS DIAS DE ATRASO?!
TALVEZ ESTEJA GRÁVIDO…
O Conselho Nacional de Educação “…em reunião plenária de 19 de Julho de 2010, deliberou aprovar o referido relatório, do qual se publica a presente síntese.”
Novembro 2, 2010 at 10:53 pm
“um olhar independente”?!
“sobre a evolução no sector educativo”?!
“educação de qualidade”?!
“desenvolvimento do país”?!
ESTE CONSELHO NACIONAL DA EDUCAÇÃO ESTÁ GRÁVIDO.
“Com este documento, pretende-se apresentar um olhar independente sobre a evolução que se tem verificado no sector educativo e identificar os problemas que temos de vencer para proporcionar a todos uma educação de qualidade que contribua para a realização das pessoas e para o desenvolvimento do País.”
Novembro 3, 2010 at 12:34 am
Para que serve o Conselho Nacional de Educação?
Para nada!
ACABE-SE COM ELE!
Novembro 4, 2010 at 9:43 am
« de estratégias que permitam dar respostas diferenciadas a todos os alunos, »
O senhor é contra estas atitudes. E se o aluno fosse seu filho? E o que quer fazer com alunos aos quais se não se procurar dar essas respostas ficam para trás? Chumbá-los?
Só vi isto hoje, se puder responder sucintamente, agradeço. Isto nada tem a ver com o tal eduquês, que, infelizmente, existe.
E outra coisa, ou a mesma: estou convencido que qualquer profissional do ensino que é contra procurar soluções para os alunos mais problemáticos, diferenciadoras, nunca deveria ter posto os pés nesta profissão, ou então, entrar nela aí por 1940…