Teve dois factos relevantes para o que aqui nos traz:
Foi publicado o aviso de abertura do concurso que incorpora a classificação da ADD na graduação profissional.
- A Fenprof saiu de uma reunião no ME a clamar que o ME tinha acedido a todas as suas exigências em matéria de avaliação para os novos tempos.
- Não estou a linkar mas basta pesquisarem aqui no blogue pela data e dias seguintes.
Agora querem que alguém leve isto a sério?
Avaliação de professores: Fenprof quer “banir efeitos negativos” do projecto
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai procurar, na reunião de hoje no Ministério da Educação, “banir ou atenuar os efeitos negativos” de aspectos que integram o projecto de despacho sobre organização e avaliação dos docentes.
Por favor, não nos gozem mais. Mantenham a vossa relação preferencial, irrelevante em termos práticos para a generalidade dos docentes e deixem de fazer reclamos luminosos para dar a a ilusão d acção e movimento.
Voltamos à coreografia negocial pré-2005, mas sem as escassas vantagens que então ainda se arranjavam.
Podem desancar-me à vontade com aquela de eu ser anti-sindicalista, mas esta é a verdade. E sempre poderei fazer a cronologia da desmobilização promovida a partir de dentro, logo desde Janeiro de 2009 quando me mandaram dizer para estar quieto com aquelas coisas do parecer e dos OI, porque já estava tudo morto.
Agosto 27, 2010 at 11:41 am
Eu, infelizmente, há muito tempo que deixei de acreditar nos sindicatos e no seu papel negocial junto ao ME: apenas querem ganhar protagonismo e ficar na história. Os sindicatos apenas lutam pelos interesses dos professores dos quadros, pouco se interessam pelos professores contratados. Pelo menos, não se vê grande coisa: os contratados têm de ser avaliados todos os anos, uns renovam contratos outros não (como é que de um ano para o outro desaparecem horários completos nas escolas?!). O professor contratado tem de ser um graxista e lambe botas da direcção da escola para ficar novamente na escola. Isto é triste. A renovação devia ser igual para todos os docentes colocados a 1 de Setembro. Cria-se aqui mais uma injustiça. Quanto à avaliação de desempenho, considero uma injustiça o professor ter aulas assistidas, apresentar o portfólio e a reflecção crítica de actividades e ter apenas Bom, ou seja, a nota que teria sem se dar ao trabalho, apresentando apenas a reflexão crítica. Mais uma vez só tem boa nota quem cai nas graças da Direcção. Há que tentar resolver este problema: a avaliação devia ser feita por um organismo exterior à escola, do ME que assistiria às aulas e avaliaria os portfólios.
Agosto 27, 2010 at 11:49 am
Ora bem, está aqui uma posição clara e um conjunto de questões pertinentes e objectivas, o que é sempre de aplaudir.
Devo dizer que até concordo, em termos gerais, com a posição do Paulo, e já o tenho aqui afirmado: era preferível o modelo de sindicalismo docente anterior a 2005. Em que a FENPROF só assinava acordos que traduzissem ganhos significativos para a classe e para conseguir “peanuts” (que é o que obtemos agora) lá estava a FNE e os pequenos sindicatos, que sobreviviam da tal “relação preferencial”. Discordo é que se chame a isto uma “coreografia”, mas isso são pormenores…
Agora o que eu não entendo é o último parágrafo: nunca ouvi um dirigente sindical da FENPROF mandar ninguém “ficar quieto” ou anunciar que o processo “estava morto”. Na minha escola a esmagadora maioria manteve a recusa de entrega dos OIs até ao fim e os dirigentes sindicais nossos colegas assumiram essa mesma posição. O que eu vi, essencialmente, foram duas coisas distintas:
1. Escolas onde o processo de não entrega dos OIs não foi sequer desencadeado, por diversas razões;
2. Professores que, individualmente ou em grupos, por razões geralmente pouco estimáveis, furaram o boicote aos OIs decidido colectivamente.
Não sei se é a isso que chamam “soltar a franga”, mas gostava de saber, se eles existem, quem foram realmente os “traidores”…
Agosto 27, 2010 at 11:55 am
#2
“Há que tentar resolver este problema: a avaliação devia ser feita por um organismo exterior à escola, do ME que assistiria às aulas e avaliaria os portfólios.”
Ora aqui está uma questão que devia ter sido o nosso cavalo de batalha desde o início. Este modelo de ADD com quotas só faz sentido dessa forma, pois feito internamente, de uma forma séria, destrói o trabalho cooperativo entre professores. Infelizmente poucos se aperceberam disso. Recordo que no modelo de ADD do Chile, que tantos disseram que foi a inspiração para o nosso, a avaliação era feita por uma entidade exterior à escola.
Agosto 27, 2010 at 12:21 pm
Da Fenprof já não desancam ninguém. Perderam completamente alguma força e autoridade que ainda tinham. Cada vez é mais evidente que se aproveitaram de 120 nas ruas para ficarem com o bolo. Toda a gente sabe que as três fatias foram para sindicalistas (todos os professores bons têm direito ao topo foi o paleio para poderem aceder ao topo da carreira), bachareis (bloqueados pela Maria de Lurdes até fazerem o que os outros fizeram e que a Lei prevê – continuação de estudos) e outros calaceiros (daqueles que sempre estiveram destacados aqui e ali). Uma vergonha essa Fenprof.
Agosto 27, 2010 at 12:31 pm
Excelente e corajoso post. Estou sindicalizado na Fenprof desde que iniciei a minha actividade e sinto-me completamente defraudado. Cada vez mais me parece evidente que só a instituição de uma ordem nos poderá salvar, nomeadamente perante a opinião pública, que engole a propaganda dos governos que, quando querem desacreditar os protestos genuínos dos professores, dizem que estes são manietados por sindicatos que obedecem a uma agenda puramente política. A nossa classe está, como sempre, talvez cada vez mais, desunida. E isso inviabiliza a criação de uma ordem. Completamente desunida, vergonhosamente desunida – e isto a vários títulos. Sou contratado e todos anos fico em escolas. Isso dá-me um conhecimento privilegido da escola pública de que outros, tendo embora mais tempo de serviço, carecem. A desunião entre professores nota-se entre as direcções, por um lado, e os departamentos e professores, por outro, na medida em que aquelas, na maior parte dos casos, promovem o contrário de um clima de disciplina e de um sucesso escolar de qualidade. Há desunião nos conselhos de turma e nos despartamentos: quase todos os anos tenho que me desunhar (quase sempre solitariamente) contra os colegas que, sendo permissivos ou benevolentes em relação à indisciplina e que têm práticas puramente laxistas em termos de avaliação, fazem pressão para eu ir na corrente, uma vez que a minha seriedade põe à mostra a sua incompetência (que a solidariedade inter pares protege). Há desunião porque os colegas dos quadros nunca se preocupam com os contratados. A este propósito, gostava de deixar uma pergunta. Eu estive nas manifestãções nacionais e em uma regional; muitas das bandeiras pelas quais estava a lutar não eram directamente minhas bandeiras, na medida em que sou contratado: ora, quantos colegas dos quadros viriam para a rua para defender as reivindicações justas dos contratados? A verdade é que a maior parte nem sabe as nossas circunstâncias. Não lhes diz respeito. É outra classe.
Agosto 27, 2010 at 12:59 pm
Também sou contratado há inumeros anos, encontro sempre alguma resistência à minha avaliação: exijo que os alunos mostrem adquirir alguns conhecimentos mínimos, quem não o consegue tem negativa; dou o benefício da dúvida aos alunos que mostram trabalho na aula e em casa. Considero facilitismo as notas de alguns colegas que dão positiva a todos os alunos só para terem boas percentagens no final do ano. Esses sim, são considerados os bons professores. É pena o ensino estar neste pé. Quando penso nas minhas filhas na escola, com este ensino, fico preocupada e começo a exigir delas em casa para serem boas alunas. Há que melhorar o ensino, ensinar os alunos e exigir deles o feed-back, caso contrário, qual é o nosso papel? Fachada?
Agosto 27, 2010 at 1:01 pm
O que o Paulo escreve é a verdade, pura e dura.
Todos sentimos o mesmo. A decepção com a Fenprof foi enorme para aqueles que, como eu, ainda tinham uma réstea de esperança.
Admiro a honestidade do António Duarte que, como professor no terreno, consegue ter uma visão crítica da acção do seu sindicato.
Parabéns por não seres acrítico!!
Compreendo e admiro os colegas contratados que aqui se manifestam. Têm, como aqui escrevem, um conhecimento mais alargado do que se passa nas escolas, pq saltam de umas para outras.
São o elo mais frágil, cedo percebem que, só “engraxando” a Direcção, podem ter trabalho no ano seguinte.
Se isto fosse uma profissão a sério, a sua recondução dependeria apenas da qualidade do seu trabalho, e não de estar nas boas-graças da directora.
Quem os defende???
Concordo com o Paulo, à Fenprof já só restam os letreiros em néon.
Ficou desacreditada, o que, muito sinceramente, lamento!
Agosto 27, 2010 at 1:04 pm
E o mais espantoso disto tudo é que, nos jornais, o que aparece escrito sobre a nossa luta é que conseguimos o que queríamos.
Somos até mencionados, pelos MST, como os corporativistas a quem o governo teve de ceder.
A nossa voz não chega lá.
Chega o sorriso do Nogueira, e aquelas afirmações de “estamos satisfeitos”, patati, patatá.
Agosto 27, 2010 at 1:07 pm
E não me venham cá dizer que a culpa é dos traidores dos professores que entregaram os OI.
Claro que há sempre quem não arrisque nada, mas o capital de luta, na nossa classe, foi enorme. Foi histórico. Tivesse havido uma direcção da luta firme, sem sindicalistas, eles próprios a “traírem” as indicações da direcção, tivesse o processo sido claro e firme, e tínhamos conseguido impedir esta bosta!!
Agosto 27, 2010 at 1:54 pm
#2 António Duarte,
Subscrevo totalmente.
Até o que vi na minha escola, foi o que tu viste na tua e, pelo que sei, a tua escola é no centro e a minha é uma das do norte.
Agosto 27, 2010 at 2:34 pm
Essa dicotomia entre quadros e contratados é ridícula e ainda mais quando a maioria dos 2ºs sistematicamente generaliza e só diz barbaridades
De ambos os lados existem os oportunistas e lambe botas e os coerentes.
Acabem lá com essa treta se não começo aqui a contar coisas de contratados/as absolutamente vergonhosas em matéria de avaliação e não só.
Agosto 27, 2010 at 2:40 pm
“Segundo João Dias da Silva, os coordenadores dos departamentos curriculares ainda foram escolhidos de acordo com o estatuto que previa a divisão dos professores em titulares e não titulares e numa lógica de organização que “obedece ao estatuto que já não está em vigor”.
Muito bem. Os coordenadores nomeados pelos directores e os sub-coordenadores terão de ser objecto de nova nomeação formal porque neste momento estão ilegais.
Agosto 27, 2010 at 2:49 pm
#11
Caro António, obviamente que se trata de generalizações. Claro que há contratados incompetentes e “yes men”, assim como há pessoal do quadro que faz um esforço meritório em prol de uma escola pública séria. Mas convém salientar algumas coisas. A dicotomia que apontas é vivida pelos contratados. Isto é: nós sentimo-nos professores de segunda. E não é apenas em matéria salarial. Temos que estar sempre, em cada nova escola, a dar provas da nossa qualidade, estamos sempre sob suspeita. E, quando acontece irmos contra a maré de disfuncionalidades que caracteriza certas escolas, ficamos completamente desamparados. Acresce a este sentimento de isolamento e de se lutar por causas perdidas (coisas como haver disciplina dentro da sala de aula e exigir um nível mínimo de trabalho – já não digo sequer resultados, ai de mim! – da parte dos alunos para lhes atribuir positiva) o facto de muitas vezes estarmos longe de casa, o que só contribui para o sentimento de vulnerabilidade.
Insisto que a esmagadora maioria dos colegas do quadro não faz a mínima ideia das atribulações de um contratado. Quando digo “não sabem” quero mesmo dizer isso, não quero sugerir que deviam passar pelo mesmo.
Agosto 27, 2010 at 3:00 pm
Não é por falta de instruções detalhadas para o preenchimento das fichas de avaliação global que o projecto de despacho está mau.
Mais não digo.
Só não percebo onde a Fenprof quer banir os efeitos negativos na proposta de despacho.
Os efeitos negativos já sairam em Decreto Lei e Decreto Regulamentar.
Agosto 27, 2010 at 3:12 pm
Os professores contratados são, como já foi dito, o elo mais fraco de uma profissão nem sempre tão solidária quanto deveria ser. São os que ganham menos e muitas vezes recebem os piores horários e ficam mais longe de casa. O ME também sabe disto, explorando, com relativo sucesso, esta precariedade.
Nós, professores, temos de ter ser capazes de nos unir, com a consciência de que aquilo que o ME retirar a uns não será para dar a outros: serve apenas para assegurar a continuidade das negociatas à volta das construções escolares, dos planos tecnológicos e, agora, das videovigilâncias.
Os contratados devem compreender que ao lutarem por direitos aplicáveis apenas a professores do quadro estão a lutar por algo que também lhes interessará no dia em que finalmente conseguirem um desses lugares. Assim como os do quadro devem perceber que a política do ME faz dos professores contratados as cobaias das medidas que acabará por aplicar a todos os outros.
Agosto 27, 2010 at 3:43 pm
Vou deixar de lutar pelos interesses dos outros, porque não tenho tido proveito dessa luta: sou contratado há 18 anos e quando estou quase a entrar para os quadros surge sempre uma estratégia do ME que não me permite esse acesso:é como uma miragem. Paralelamente a esta situação, estou sempre longe da família que não compreende o trabalho que tenho que realizar mesmo aos fins-de-semana em casa, ao invés de aproveitar ao máximo a companhia da família.
Não sou lambe botas nem graxa e quem não gostar do meu trabalho (sou exigente), porque exijo o feed-back dos alunos e avalio em função do seu desempenho escolar ao longo do ano: paciência. Não me importo de justificar os níveis.
Agosto 27, 2010 at 3:54 pm
Lutar, lutar, lutar… até à derrota final. Senhores sindicalistas: o vosso discurso deve ser mais inteligente, elucidar os cidadãos sobre a pertinência real de direitos que defendem para a profissão de professor; mostrar até à exaustão que não se trata de privilégios; darem o tom geral de uma preocupação sincera com o sistema de ensino público (já ninguém tem paciência para o cliché propagandístico da “em defesa da escola pública, contra o neo-liberalismo); recriarem uma relação de confiança com a maioria dos professores (começando, por exemplo, por instituírem a limitação de mandatos na vossa casa e tratarem os professores não sindicalizados sem duas pedras na mão); dialogarem com os pais, não necessariamente com o grande Chefe (um pequeno oportunista); mostrarem-se efectivamente sem partido político na vossa acção pública (fazia-vos bem uma acção de formação sobre a diferença entre público e privado); discutirem com os elementos do Ministério em vez de “combaterem” aqueles que na profissão vos fazem críticas (e olhem que são cada vez mais)…
Enfim, muita coisa… Mas será que querem mesmo mudar o vosso satus quo? Aqui sigo o Paulo: parece-me que não, é isso em primeiro lugar que, a todo o custo, desejam preservar. E assim não vamos a lado nenhum interessante.
Agosto 27, 2010 at 3:54 pm
Há ainda um factor a que nem todos estão a dar a devida importância: com o prosseguimento das políticas actuais, em breve os contratados constituirão a maioria dos professores no sistema.
O que exige dos sindicatos e outras organizações um outro olhar sobre estes colegas e da parte destes a consciência de que, com o peso que têm, podem e devem organizar-se melhor, quer conquistando maior representatividade nas organizações existentes, quer encontrando outros meios alternativos de fazer valer as suas reivindicações.
O que não podem esperar é que, neste mundo cão que o neoliberalismo globalizado insiste em construir, alguma coisa lhes caia no colo sem que eles lutem organizadamente para a alcançar.
Agosto 27, 2010 at 4:10 pm
#18 Ora aí está: “lutem organizadamente”. Conduzidos, obviamente, pelos grandes estrategas sinficalistas, que tanto têm demonstrado nos últimos tempos.
Agosto 27, 2010 at 4:11 pm
#17
Antes de mais, esclareço que não sou, nunca fui nem pretendo ser sindicalista. Sou, isso sim, um professor sindicalizado que acredita na importância dos sindicatos mas também entende que a crítica à sua actuação é não só legítima mas também útil para a melhoria da sua actuação.
Tomar como ponto de partida da discussão os erros, vícios ou oportunismos dos “sindicalistas” parece-me uma forma pouco eficaz de levar adiante uma discussão conclusiva. Começo por lembrar que há muitos sindicatos, com actuações e níveis de representatividade distintos e que cada sindicalista é uma pessoa, diferente de todas as outras. Mesmo nas federações, nomeadamente a FENPROF, há diferenças significativas entre os sindicatos que as integram, quer quanto ao posicionamento político dominante nas direcções quer quanto à organização e trabalho sindical.
Por isso, eu retomo o repto que já lancei num ou dois comentários anteriores: se os há, quais são os sindicatos “traidores”? quais são as influências político-partidárias existentes, e onde? o que é necessário mudar em concreto? o que podem os professores colectivamente fazer para melhorar os sindicatos que, bem ou mal, os representam?
Agosto 27, 2010 at 4:18 pm
#19
Não necessariamente. Se acham que nenhum dos sindicatos actuais vos pode representar adequadamente, criem a vossa própria organização.
Há uns 18 anos atrás houve um grupo de professores contratados não profissionalizados que estavam a ser sistematicamente ultrapassados nos concursos que se organizaram autonomamente, conseguiram fazer valer as suas reivindicações junto do ME e acabaram por resolver o seu problema.
O que eu quis dizer é que diabolizar os sindicatos e quem os dirige e achar que a alternativa é andar cada um por si a tentar safar-se será o que o ME deseja que vocês façam. Não me parece que seja a melhor opção para a defesa dos vossos direitos.
Agosto 27, 2010 at 4:25 pm
#2,
Questões delicadas porque nunca foram “públicas”…
Se todos se lembrarem com cuidado, o dia 19 de Janeiro de 2008 era a data final para a entrega dos OI daquela vaga em que havia 15 dias a contar do início do 2º período.
Foi também o dia da greve dos 91% (dia 19=91%, adiante… mesmo que tenham sido 70%).
Podem desdizer-me de tudo mas é minha completa convicção que havia quem – em circuito mais fechado ou quase fechado – esperava que a 20 de Janeiro as coisas começassem a amainar em todos os sentidos.
Não ando aqui a insinuar “traidores”, por todos os santos do altar.
Apenas gente pragmática, muito pragmática, bem informada e que pensou gerir a informação e neutralizar “ruídos”.
Só lamento uma coisa: apesar do espanto de parte do telefonema noctívago, e sendo de História, não ter apontado a data, mas lá está, não ando em busca de factos para teorias. Acontecem as coisas apenas.
Agosto 27, 2010 at 4:34 pm
#22
Ou seja, se eu bem entendi: houve umas pessoas que andaram a desmobilizar a malta, algumas delas seriam dirigentes sindicais (mas tudo assim vago porque umas coisas são privadas e outras já não se sabe bem) e então a culpa do fracasso é dos sindicatos. Ou melhor ainda, é da FENPROF, que liderava a plataforma sindical.
Será isto?…
Agosto 27, 2010 at 4:39 pm
Convém não esquecer um pormenor importante:
Em cada escola “normal” apenas 15% dos colegas (estou a ser benevolente, mas enfim…) estão dispostos a lutar contra as injustiças, os compadrios e os arranjinhos.
Eu, se fosse sindicalista, atirava-me da ponte abaixo.
Agosto 27, 2010 at 4:51 pm
#23,
Não… isso seria uma leitura à FSantos para depois me desancar de cima abaixo, por ser um “ganda” reaccionário.
Para além disso, em nenhuma parte do meu texto identifico qualquer organização sindical, mesmo se o post possa dar isso a entender.
Quanto ao ser “vago” tudo resulta de eu não me sentir disponível para publicitar conversas tidas em privado, revelando as pessoas com quem as tive.
Os factos que testemunhei, que é o que interessa, estão correctos e por eles dou a minha palavra, valha ela pouco ou nada.
Se o objectivo era outro?
Não faço ideia.
Relato o que sei.
Agosto 27, 2010 at 4:52 pm
#24,
E isso chegou a esse ponto porquê?
Acha encorajador ver o trajecto de grandes lutadores de um passado mais ou menos recente?
E não falo apenas de algumas bases oportunistas…
Agosto 27, 2010 at 5:51 pm
#26, esse foi um dos problemas.
Quem “dirige” uma contestação tem de dar o exemplo!
Qdo isso não acontece ( e bastam meia dúzia de casos, pq tudo se sabe), as “bases” desconfiam e, legitimamente, não arriscam.
Agosto 27, 2010 at 5:52 pm
A 1ª vez que soube que um dirigente sindical de uma escola tinha entregue os OI, não quis acreditar!!
A sério, não acreditei!!!!
Agosto 27, 2010 at 6:06 pm
Finalmente regressada de férias e já com tanta discussão… o pessoal está cheio de forço! Andei a ver alguns posts de relance… parece que o Sokas continua firme como uma rocha! Ora esta coisa de o Paulo se relembrar do… de Abril, gostava , se estivesse para isso, que me respondesse: se ninguém tivesse entregue os OIs, se os dirigentes sindicais da Fenprof continuassem firmes nessa luta, acha que hoje o Sokas já não governava, e tínhamos uma classe unida e não tinham fechado as 701 escolas e a gestão era democrática e os profs eram cooperativos e solidários e os exames eram rigorosos e não havia indisciplina e os alunos eram estudiosos… ??? será que hoje Portugal seria diferente??? Mas afinal parece mesmo que houve conspiração! E telefonemas privados e influências várias e braços de ferro!!! Afinal Portugal está igualzinho! E os traidores! Sim os traidores! Quem são? Trairam o quê? Se não tivessem traído como estávamos hoje???
Agosto 27, 2010 at 6:18 pm
#2 Na Escola Secundária de Camarate só houve duas professoras que não entregaram os OI. O representante do sindicato alinhou com amigalhaços de longa data e consentiu que colegas fossem “triturados”. Foi necessário sair desta escola onde impera vergonhoso compadrio, apoiando uma equipa liderada por uma sra. búlgara a quem só interessa, como é evidente, o dinheiro que aufere. Triste país e triste gente que assim procede.
Agosto 27, 2010 at 6:24 pm
#26 e #27
Isto é como tudo: se fazemos depender o sucesso de uma luta de que todas as pessoas com responsabilidades tenham um comportamento exemplar, arriscamo-nos a grandes desilusões.
Já que o Paulo justificou uma convicção sua invocando contactos pessoais que não quis revelar, o que obviamente respeito, vou também referir a minha percepção pessoal do tema em causa. Tentando objectivar e chamar aos boi(y)s pelos nomes…
No meu agrupamento temos alguns colegas dirigentes do SPRC (Fenprof) que estiveram sempre na linha da frente no boicote à entrega de OIs. Como já disse, a esmagadora maioria dos professores não os entregou, de acordo com uma decisão nesse sentido tomada por unanimidade em RGP. Soubemos depois que houve uma dirigente da FNE que não só entregou os OIs como convenceu várias colegas do 1º ciclo a fazê-lo também.
Ora bem, há aqui professores, incluindo sindicalistas, com um comportamento digno, enquanto outros não o tiveram. Eu pergunto: é justo metê-los a todos no mesmo saco?
E mais: para memória futura e ensinamento para futuras lutas, é ou não importante perceber-se o que falhou e porque falhou? Naquela perspectiva que todos os que estudámos História aprendemos, de que o importante não é julgar o passado, mas sim tentar compreendê-lo…
Agosto 27, 2010 at 6:26 pm
#30, Sofia, desculpe a pergunta: pode dizer-nos qual era o sindicato? Há tantos…
Agosto 27, 2010 at 6:49 pm
FENPROF.
Agosto 27, 2010 at 6:57 pm
#31,
Não quero julgar o passado.
Apenas não sei se estarei disponível sequer para ouvir o que me têm a dizer aqueles que fizeram o que fizeram ou estiveram prestes a fazer no passado.
Não me incomoda a cor das falhas. Assumo as minhas, mas sempre tentei que o que eu fazia fosse claro.
Agora ser posto na rua de uma reunião sindical por um tipo que entregou OI e depois foi levantá-los quando se isso ficou “mal” e depois ser colocado em lista e ser eleito para cargo de responsabilidade?
Sei que estou a voltar ao passado, mas essas “contas” e outras ainda não estão saldadas e este Verão serviu para eu avaliar o quanto desde o início de 2008 confirmei que há alguma boa gente, mas muito mais gente oportunista ou muito lutadora porque nada tem a perder e nisto incluo – sem rebuço – certas figuras que estando no 10º escalão de então se fartavam de evocar Chiles e Grécias, mas mal apareceu um novo escalão, até pareciam baratas tontas a saber como poderia progredir.
Mas há mais…
É que eu cheguei à fase de ver que isto só tem remédio se as pessoas ouvirem ou lerem sem filtros aquilo que fizeram e, ao menos para si mesmas, admitirem que falaram muito, mas se encostaram ainda mais.
António, desculpa-me, mas a meio de Agosto deu-me assim um vaipe valente e o paradigma desconfigurou-se-me…
😉
Agosto 27, 2010 at 6:59 pm
Que fique bem claro que não tenho o mínimo interesse em caças às bruxas e purgas à moda do Josef.
Até porque estou fora e nada tenho a ver com os compromissos e equilíbrios internos necessários para cá para fora venderem uma imagem de seriedade e unidade.
É que eu estive quase para fazer a lista das imensas vitórias conseguidas com o apoio dos 100.000.
Até o raio das progressões result6am de uma derrota objectiva, o que é caricato.
Com ou sem “acordo” haveria as progressões decorrentes da ADD.
It sucks…
Agosto 27, 2010 at 7:28 pm
#34
Julgo que compreendo. Ligando isso com o que refere a Sofia em #30 e outros relatos que têm surgido, penso que também me tornaria descrente da acção sindical se tivesse colegas sindicalistas desse calibre.
O SPGL, que conheço mal, sempre me pareceu um sindicato complicado… E ali não há nenhuma “correia de transmissão” do PCP, como às vezes se acusa em relação a outros sindicatos, nomeadamente o meu, o SPRC, cujos dirigentes não costumam dar esses tristes exemplos de cobardia e oportunismo.
Quanto à imagem de unidade, já disse o que penso: para o pouco que conseguimos, não vale a pena. A FNE que assine os acordos e discuta as vírgulas e a Fenprof que mobilize os professores para a “luta”. Só resta saber se ainda há “lutadores” na nossa classe…
Agosto 27, 2010 at 7:33 pm
#31, António, dizes:
“Isto é como tudo: se fazemos depender o sucesso de uma luta de que todas as pessoas com responsabilidades tenham um comportamento exemplar, arriscamo-nos a grandes desilusões.”
E eu respondo-te que espero, de facto, essa coerência de quem tem as tais responsabilidades.
Se não, quem pode seguir quem??
Não falo de mim que, como sabes, nada entreguei, mas falo de outros colegas, em especial os dos escalões mais baixos, para os quais, aderir a uma luta real, como era a nossa, implicava um grande risco.
A luta dos profs começou por ser um movimento espontâneo mas acabou sendo dirigida pela Plataforma Sindical, certo?
Houve apelos, certo?
Não, não ponho todos os sindicalistas ( dirigentes, delegados) no mesmo saco mas considero que uma organização como a Fenprof tinha obrigação de “controlar” as atitudes de quem “faz como frei Tomás”.
Quer queiramos ou não, a atitude de alguns desses colegas foi fundamental para desmotivar a coragem de outros que, por estarem menos informados, pensaram: se nem aquele arrisca, é pq a coisa tá preta e ainda me vou lixar!
Agosto 27, 2010 at 7:36 pm
#36,
António, em pleno debate na Fac. Ciências, um dirigente do SPRC sacou de um monte de folhas e ameaçou os presentes (representantes dos movimentos e eu pelos blogues) que tinha ali tudo o que tinha sido escrito a propósito do “acordo” e que muitas surpresas existiriam se ele lesse aquilo
(por acaso, disse que não era nada comigo)
Senti-me perante uma Margarida Moreira!
Agosto 27, 2010 at 7:36 pm
#29, Filomena, eu sou daquelas que pensa que sim, se tivessemos ganho a luta, se tivessemos acabado com aquele modelo de avaliação 8 simplex ou complex), o resto não teria avançado a todo o vapor, como avançou.
Teria sido um 1º passo. Ter-nos-iam respeitado mais.
Agosto 27, 2010 at 7:42 pm
#38, Paulo, essa é a minha grande dúvida: será que os colegas sindicalistas nas escolas, ao entregarem os tais OI o fizeram por mote próprio, desobedecendo às indicações do Secretariado, ou será que mesmo nos altos dirigentes houve dúvidas e as indicações não foram assim tão firmes.
Essa é a minha grande dúvida.
Agosto 27, 2010 at 8:13 pm
Estou bastante aborrecido por ter pedido pela 1ª vez a avaliação científico-pedagógica. Começaram a assustar-me a dizer que me iam passar muitas pessoas à frente neste concurso. Entreguei os OI, tive aulas assistidas e entreguei o portfólio e a reflexão crítica de actividades. Empenhei-me ao máximo e tive a mesma nota dos outros anos em que apenas entreguei a reflexão crítica: Bom. Isto porque a escola tiva avaliação externa suficiente e só poderia haver 5 muito bons e um excelente e eramos 36 contratados do agrupamento a concorrer a esta avaliação. Fiquei revoltado e achei-me injustiçad0, porque as criticas que me foram feitas foi que gastava muito dinheiro em fotocópias. Eu era um professor óptimo, tinha boa empatia com os alunos, mas que não tinha feito nada original e que alguns alunos estavam a abanar-se com leques de papel e a pintar. Estava muito calor (final do ano escolar), até eu me abanava e não posso obrigar os alunos com negativa à disciplina a estar atentos, sabendo que estão reprovados. Além disso, a minha avaliadora disse-me que ela não precisava cativar e motivar os seus alunos, porque não estava a ser avaliada, por isso lia o livro com os alunos na aula, mas eu tinha de motivá-los. Eu fiquei chocado, porque fiz duas aulas muito boas e diferentes: na 1ª trabalhamos em conjunto umas entrevistas feitas pelos alunos e tirámos conclusões sobre as mesmas, relacionando o presente com o passado e desmistificando algumas ideias e fizemos o jogo do conhecimento; na segunda, apresentei materiais audiovisuais: acetatos, vídeo e powerpoint feito por mim. Tudo foi debatido em conjunto. No final das aulas, a avaliadora deu-me sempre um bom feed-back das mesmas. Depois, … tive apenas BOM. Fiquei muito desiludido, porque eu não estou ali para apresentar muitas coisas originais, apenas para ser avaliado o meu método de ensino e a relação com os alunos. É por isso que estou contra esta avaliação que permite compadrios.
Agosto 27, 2010 at 8:16 pm
#40,
Os que entregaram ainda em finais de 2007, fizeram-no porque enfim.
Depois, em Janeiro de 2008, arrepiaram caminho e foram aconselhados a ir retirá-los.
Agosto 27, 2010 at 9:41 pm
#38
Deve ter sido o que se chama um debate acalorado… Não vou defender o rapaz, até porque se foi quem eu penso terá truculência de sobra para se defender a si mesmo…
Agosto 27, 2010 at 9:50 pm
#37
Reb, eu também espero coerência da parte dos dirigentes sindicais. Contudo, sei que há muitos sindicatos e nem todos seguem os mesmos padrões. Reconheço que o mau exemplo de alguns sindicalistas foi desmoralizador.
Mas se não temos os dirigentes ideais nos sindicatos ideais, se a plataforma e as federações não apresentam uma unidade a toda a prova, desistimos de lutar?
Agosto 27, 2010 at 9:51 pm
Do que todos dizem, parece-me que há uma conclusão a tirar: bons sindicalistas precisam-se, que os bons que há não chegam e muitos dos actuais deveriam ser substituídos.
Agora eu contraponho que quanto mais se insistir na política de “terra queimada” em relação aos sindicatos, mais difícil será atrair gente com o perfil desejável às direcções sindicais.
Não digo que não se critique o que é criticável. Constato apenas que a descredibilização do sindicalismo docente, em parte responsabilidade também de alguns dirigentes, como vimos, interessa objectivamente ao governo, quer enquanto patrão quer enquanto regulador do sistema educativo.
Agosto 27, 2010 at 10:07 pm
António, o sindicalismo não precisa de “gorilas” a intimidar quem discorda.
Já o disse: desterrem-me para a terra dos contratos individuais de trabalho e eu prescindo das regalias que me conseguirem.
Há gente boa, gente muito boa, que não merece certas figuras.
Agosto 27, 2010 at 10:30 pm
“Há gente boa, gente muito boa, que não merece certas figuras.”
De acordo. Há gente boa em todo o lado, dentro e fora dos sindicatos.
Agosto 28, 2010 at 12:37 am
Imediatamente após a assinatura do “entendimento”, falei com um dirigente do SPZS mal o vi entrar na m/ escola. As palavras que ouvi da sua boca foram um insulto aos professores – os OI eram uma trampa, que eram para entregar e pronto, etc. Tenho muita confiança com este colega e desanquei-o (ele sorriu como que a troçar do que lhe estava a dizer). Se a mim me disse isto, imagino os “argumentos” que teria utilizado com outros colegas. Ele estava a defender a posição da Fenprof e do Nogueira. Nem seria preciso dizer-mo, eu sabia-o pelas imensas conversas com ele tidas.
Depois dum breve interregno de um ano lectivo a trabalhar na minha escola, regressa este ano lectivo para mais uns anos no SPZN. O objectivo é fazer o doutoramento.
Agosto 28, 2010 at 12:46 am
O que custa ir a umas manifestações da CGTP (puro divertimento e pago) e a uns encontros e tal da secção local do PC, comparado com os enormes ganhos que daí lhe advêm?
Gente que não presta, que coloca em muito maus lençois algumas pessoas que estavam e estão de boa fé.
Agosto 28, 2010 at 12:54 am
Ana, como foi o jantar na Ria F.? Mandem fotos.
Acabei de receber algumas do soviete reunido na Apúlia. 🙂
Agosto 28, 2010 at 11:37 am
Atão nã me avia d’alembrar!…
Ora bejam…
9 de Abril é o 99º dia do ano no calendário gregoriano (100º em anos bissextos). Faltam 266 para acabar o ano.
Eventos históricos
193 – Septímio Severo é proclamado Imperador Romano pelo exército na Ilíria, província balcânica
1241 – Batalha de Legnica, vitória mongol sobre os exércitos poloneses e alemães.
1555 – O Cardeal Marcelo Cervini é eleito Papa com o nome de Marcelo II. O seu pontificado iria durar apenas 21 dias.
1691 – Forças Francesas capturam a cidade de Mons na Bélgica.
1721 – Um terremoto causa 250 mil mortos na Pérsia.
1865 – O general sulista Robert E. Lee rende-se a Ulysses S. Grant em Appomattox, pondo fim à Guerra Civil Americana.
1916 – Primeira Guerra Mundial: Batalha de Verdun – Tropas alemãs lançam a terceira ofensiva na batalha.
1913 – É aberto o primeiro parlamento da China em Beijing
1918 – Primeira Guerra Mundial: Batalha de La Lys, com pesada derrota para o exército português infligido pelas forças imperiais alemãs.
1928 – O islamismo deixa de ser reconhecido como religião estatal na Turquia
1940 – Segunda Guerra Mundial: Os Alemães invadem a Noruega e a Dinamarca.
1964 – Começo da vigência do Ato Institucional 1 (AI-1) na ditadura militar brasileira.
1991 – A Geórgia declara-se independente da União Soviética
1999 – Assassinato do presidente do Níger Ibrahim Baré Maïnassara
2003 – Saddam Hussein, ditador do Iraque, foge de Bagdá para o norte do país, depois ter o Exército iraquiano ser derrotado por tropas americanas e ser deposto do poder, após ficar quase 24 anos no poder (assumiu a presidência em 17 de julho de 1979).
Nascimentos
1618 – Agustín Moreto, religioso e dramaturgo espanhol (m. 1669).
1654 – Samuel Fritz, missionário jesuíta espanhol (m. 1795).
1759 – Carlos da Cunha e Menezes, religioso português (m. 1825).
1770 – T. J. Seebeck, físico estoniano, descobriu o efeito termoeléctrico (m. 1831).
1774 – Rafael del Riego, militar e político espanhol (m. 1823).
1821 – Charles Baudelaire, poeta francês (m. 1867).
1835 – Rei Leopoldo II da Bélgica (m. 1909).
1865 – Abade de Baçal, arqueólogo e historiador português (m. 1947).
1872 – Léon Blum, político francês (m. 1950).
1912 – Amácio Mazzaropi, ator, diretor e comediante brasileiro (m. 1981).
1918 – Jørn Utzon, arquiteto dinamarquês (m. 2008).
1919 – Sérgio Bernardes, arquiteto brasileiro (m. 2002).
1921 – Jean-Marie Balestre, dirigente esportivo francês (m. 2008).
1924 – Joseph Nérette, político haitiano (m. 2007).
1925 – Acácio Rodrigues Alves, bispo brasileiro.
1926 – Hugh Hefner, fundador da revista Playboy.
1927 – Antônio Lopes de Sá, escritor e contador brasileiro da área das ciências empresariais e da filosofia do comportamento humano (m. 2010).
1932
Heloneida Studart, escritora e política brasileira (m. 2007).
Carl Perkins, cantor e compositor norte-americano (m. 1998).
1933
Jean-Paul Belmondo, ator francês.
Bill Birch, político neozelandês.
1935 – Roberto Muylaert, jornalista brasileiro.
1942
Adriano Correia de Oliveira, cantor português, um dos resistentes ao Estado Novo.
Brandon De Wilde, ator norte-americano, famoso por interpretar o menino de Os Brutos Também Amam (m. 1972).
1946 – Manuel José de Jesus, treinador de futebol português.
1948 – Bagão Felix, político português.
1951 – Carlos Quintas, ator e cantor português.
1954
Joyce Pascowitch, jornalista brasileira.
Dennis Quaid, ator norte-americano.
1956 – Miguel Ángel Russo, treinador de futebol argentino.
1964 – Mario Pinedo, futebolista boliviano.
1965
Mark Pellegrino, ator norte-americano.
Paulina Porizkova, modelo e atriz tcheca.
1966
Cynthia Nixon, atriz norte-americana.
Thomas Doll, treinador de futebol alemão.
1971 – Jacques Villeneuve, piloto canadense de corridas.
1973 – Bart Goor, futebolista belga.
1974 – Jenna Jameson, atriz pornô norte-americana.
1975 – Robbie Fowler, futebolista inglês.
1977
Magrão, futebolista brasileiro.
Gerard Arthur Way, vocalista da banda My Chemical Romance.
1978
Jorge Andrade, futebolista português.
Dmitriy Byakov, futebolista cazaque.
Rachel Stevens, cantora inglesa.
1979 – Peter Luccin, futebolista francês.
1980
Jerko Leko, futebolista croata.
Luciano Galletti, futebolista argentino.
1981
Ireneusz Jeleń, futebolista polonês.
Eric Harris, responsável pelo massacre de Columbine (m. 1999).
1982
Júnior César, futebolista brasileiro.
Campira, futebolista moçambicano.
1985
Antonio Nocerino, futebolista italiano.
Christian Noboa, futebolista equatoriano.
Marcin Kowalczyk, futebolista polonês.
1986 – Leighton Meester, cantora e atriz norte-americana.
1987
Jesse McCartney, cantor norte-americano.
Kevin Gameiro, futebolista francês.
Evander Sno, futebolista holandês.
Mano, futebolista português.
1990 – Kristen Stewart, atriz estadunidense.
1991 – Gai Assulin, futebolista israelense.
1998 – Elle Fanning, atriz estadunidense.
Falecimentos
715 – Papa Constantino
1024 – Papa Bento VIII
1137 – Guilherme X, Duque da Aquitânia, durante uma peregrinação a Santiago de Compostela
1483 – Rei Eduardo IV de Inglaterra
1553 – François Rabelais, escritor francês
1626 – Sir Francis Bacon, filósofo, ensaísta e estadista inglês
1733 – Dom Frei Bartolomeu do Pilar, O. Carm., 1º Bispo do Pará
1933 – Sigfrid Karg-Elert, compositor alemão (n. 1877)
1936 – Ferdinand Toennies, sociólogo alemão (n. 1855)
1945 – Wilhelm Canaris, almirante alemão, chefe da Abwehr (n. 1887)
1959 – Frank Lloyd Wright, arquiteto norte-americano (n. 1867)
1993 – Beata Lindalva Justo de Oliveira, freira brasileira (n. 1953).
1994 – Mestre Marçal, cantor e músico brasileiro (n. 1930).
2004 – Lélia Abramo, atriz brasileira (n. 1911).
2010 – Zoltán Varga, ex-futebolista húngaro (n. 1945).
<bSanto do dia
Aqui hesito entre:
– Santa Lidvina, virgem, Século XV, Holanda;
– São Leopoldo Mandic, Sécs. XIX e XX, Jugoslávia (tomou uma decisão: queria servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos cristãos ortodoxos na Igreja Católica. E o Espírito Santo o encaminhou para entrar na vida franciscana);
– São Mário Nojeira, Sécs XX e XXI, Portugal ( tomou uma decisão: queria servir os professores auto-promovendo-se com a conciliação e união da Fenprof aos ortodoxos do Ministério da Educação. E a Leopoldina o encaminhou para entrar numa Aventura)
Agosto 28, 2010 at 10:56 pm
#49
Quem assim escreve tem nome: de Puta!
Agosto 28, 2010 at 11:11 pm
#52
Quem assim escreve tem nome de idiota chapado, amolgado e voltado a chapar.
Em tempo, imaginem estes “democratas” num governo, sócras seria um anjo.
Agosto 28, 2010 at 11:22 pm
Infame este gajo!
E eu até me costumo controlar bem…
Agosto 28, 2010 at 11:35 pm
#54
Lembra-te que lidas com NO’s e CEF’s todos os dias. Alguns, como este, nem vão ou foram à escola, contentam-se a lamber a bota do patrão que está longe – num jogo de bisca.
Agosto 28, 2010 at 11:39 pm
Este tipo é mesmo ordinário.
Não há forma de o meter na ordem?
Caramba…há limites. Ofender as pessoas …há tantos sites para você se masturbar à vontade, chiça!
Agosto 28, 2010 at 11:42 pm
#52,
Alguém que prometeu aqui não voltar, mas aparece para isto.
Não passa de um cobarde, mas é sempre bom sabermos com o que contar em certos “ambientes”.
é isto que temos – infelizmente – em certos comités, secretariados e afins.
A mim já chamaram de tudo, mas cara a cara acobardam-se sempre.
Porque será, daria muito nas vistas “saírem do armário”?
Ou é preciso obrigá-los como ao Vargas Aposentado?
Agosto 29, 2010 at 1:12 am
#57
Se subscreves o que essa desqualificada aqui postou, estou disposto a encontrar-me ctg face to face. É só dizer.
Agosto 29, 2010 at 1:52 am
Paulo, bloqueia esse idiota!
Agosto 29, 2010 at 1:59 am
#59, Gatta, estou de acordo contigo.
Há limites!
Agosto 29, 2010 at 2:01 am
Agora o Carlos Marques ultrapassou os limites. Como é badalhoco tem de ser bloqueado.
Agosto 29, 2010 at 2:02 am
Reb, já mandei fotos ao Paulo.
Agosto 29, 2010 at 2:03 am
Soltem a matilha!
Agosto 29, 2010 at 2:05 am
Comecem por bloquear primeiro essa idiota dessa Ana que só diz m.rdas e passa aqui a vida a provocar as outras pessoas. O que eu vejo aqui é que há muitos que sabem discordar e discutir mas outros é só insultar e despejar coisas escritas por outros.
Agosto 29, 2010 at 2:06 am
Olha as fufas todas assanhadas contra o pobre karlos! Anticomunistas primárias e ordinárias!!!
Agosto 29, 2010 at 2:10 am
Um autêntico bêbado carroceiro, sem a mínima noção de educação.
O Paulo não vai permitir isto por cá.
Agosto 29, 2010 at 2:12 am
Não vamos descer ao nível deste sindicóide infra-primário…. Óbvio.
Paulo, bloqueia-me este “sujeitinho”, please.
Agosto 29, 2010 at 2:14 am
#64, a Ana pode dizer o que pensa mas não é ordinária como o sr. CarlosMarques que hoje se excedeu de uma forma intolerável!!!!!
Agosto 29, 2010 at 2:15 am
Paulo anda lá, por favor!
Não vês que esta é a nossa sala de croché!
Aqui somos todas muita educadas…Javardas!
Agosto 29, 2010 at 2:15 am
#65, o senhor dobre a língua e vá ofender os da sua espécie.
Respeite quem nunca lhe faltou ao respeito!
Agosto 29, 2010 at 2:16 am
f.lapa03@hotmail.com
Vê lá se conheces este mail ó marques-partisan?
Agosto 29, 2010 at 2:16 am
#69, não seja ordinário!!!!
Basta!
Cale-se!!!!
Agosto 29, 2010 at 2:18 am
O que andam a fazer por aqui?
Este post é de 27!
Gostam assim tanto do carlosmarques?!
Para quê estar a dar-lhe importância?! Hipócritas!
Galinhas descambadas!
Vamos lá pró poleiro.
Agosto 29, 2010 at 2:19 am
Isto é tudo derivado ao cansaço. Vão dormir, filhas, na graça de Deus.
Agosto 29, 2010 at 2:19 am
#62, Olinda, ainda bem. Amanhã já devemos ver. 🙂
Agosto 29, 2010 at 2:20 am
Que é isso que estão a falar? Fotos de gajas?
Agosto 29, 2010 at 2:20 am
#73, este blogue é nosso, ouviu???
O senhor é que é um objecto estranho aqui dentro. Um intruso!!
Agosto 29, 2010 at 2:21 am
#71
Se estiveres interessada e pedires muito, posso dar-te mais alguns…
Agosto 29, 2010 at 2:22 am
Queres o meu meile, gatinha assanhada?
Agosto 29, 2010 at 2:24 am
Que gente ordinária!!
Dizem-se de esquerda???
Que miséria!!
Felizmente não são professores.
Seriam a vergonha da nossa profissão!
Agosto 29, 2010 at 2:25 am
#77, este blogue é público. O dono está a dormir, a caixa de comentários está aberta, por isso está à disposição de quem vier. Quem não gosta, caminha! Peçam ao chefe que institua a censura prévia, se preferem assim.
Agosto 29, 2010 at 2:26 am
Frau Rebb, não te preocupes que o Paulo amanhã apaga este sujeitinho e dá-lhe “uma corrida daqui para fora”.
Simples.
Agosto 29, 2010 at 2:26 am
Sim, contra gente ordinária eu defendo a censura.
O senhor não tem o direito de vir para aqui ofender as mulheres!!
Isto não é o Bairro da Pedreira dos Húngaros!!
Agosto 29, 2010 at 2:28 am
#82, Gatta, espero que sim. Desta vez espero mesmo que sim.
Isto não se admite!!!
Gente ordinária!
Agosto 29, 2010 at 2:28 am
Nem a casa da sogra do dito.
Agosto 29, 2010 at 2:29 am
Já passou da vossa horinha e agora só dizem asneiras. Senhoras da vossa idade e condição não andam a altas horas da noite a blogar com desconhecidos. Sabe-vos bem, mas os maridinhos das que os têm são capazes de não gostar.
Agosto 29, 2010 at 2:31 am
Eu não costumo dar trela a desocnhecidos, sobretudo aos da sua laia.
Mas não lhe admito que ofenda as minhas amigas, ouviu????
Elas são professoras, são pessoas educadas.
O senhor é um desclassificado!!
Agosto 29, 2010 at 2:31 am
Ó Rebb, hora da Coca-cola light….
Agosto 29, 2010 at 2:32 am
ah!
Agosto 29, 2010 at 2:33 am
Educadas?! Como a Ana?
São é umas cabras!
Agosto 29, 2010 at 2:33 am
Olha Reb, estamos a aproveitar os últimos dias de férias e a combinar os próximos encontros.
Essa é que essa, o resto é treta.
Agosto 29, 2010 at 2:35 am
Argumente sem insultar.
Se não concorda com o que a Ana escreve, contra-argumente.
Mas aqui, nesta casa, não tem o direito de chamar nomes a ninguém!!
Aprenda!
Agosto 29, 2010 at 2:35 am
Amanhã, o Paulo despeja o caixote do lixo, hoje é tarde.
Agosto 29, 2010 at 2:36 am
Vejam como esta Ana trata quem não come da sua pia:
“O que custa ir a umas manifestações da CGTP (puro divertimento e pago) e a uns encontros e tal da secção local do PC, comparado com os enormes ganhos que daí lhe advêm?
Gente que não presta, que coloca em muito maus lençois algumas pessoas que estavam e estão de boa fé.”
MUITO EDUCADA…A cabritinha!
Agosto 29, 2010 at 2:36 am
Vamos sair, Olinda!
Esta gente ordinária um dia largará o Umbigo!!
Agosto 29, 2010 at 2:37 am
carlosmarques e partisan são “gentinha”. Dar-lhes confiança é dar-lhes importância.
Agosto 29, 2010 at 2:37 am
Ok Reb. Beijokas.
Agosto 29, 2010 at 2:38 am
#94, contra- argumente.
Se acha que não é verdade, exponha a sua verdade.
Lê aí algum insulto? Alguém lhe chamou nomes??
Os seus argumentos resumem-se a insultos? A ordinarices??
Agosto 29, 2010 at 2:40 am
#96, Pedro, mas hoje eles excederam-se!
Se leres estes comentários, eles ofenderam as mulheres do Umbigo de p…, f…, cabras, etc.
O que é isto???
Vale tudo???
Agosto 29, 2010 at 2:40 am
Digam lá se gente desta não está prostituída!
SE mo dissesse cara a cara ia-lhe às fuças…mesmo sendo mulher.
A desfaçatez tem limites! E a honorabilidade das pessoas também!
Como podem sras educadas defender alguém que vomita esta merd@!
Agosto 29, 2010 at 2:41 am
Reb, “ele” é apenas um ip.
Agosto 29, 2010 at 2:42 am
#100, o senhor não tem educação nenhuma.
O senhor pode discordar e rebater. Pode até ser agressivo nas palavras.
O QUE NÃO PODE É SER ORDINÁRIO, entendeu????
Agosto 29, 2010 at 2:43 am
Beijinho, rebb.
Post encerrado.
Over and out.
Agosto 29, 2010 at 2:43 am
Eu não admito aos meus alunos que sejam ordinários. A si também não lhe admito!
OUVIU???
Agosto 29, 2010 at 2:44 am
Adoras fazer-te passar por parva não é REB!
Só vês insultos onde te convém!
Vai lamber sabão.
Se não vês insulto no que aquela demente escreveu è porque pensas o mesmo e nesse caso sim: és uma cabra também.
Agosto 29, 2010 at 2:45 am
Ignorai esta gentinha…
Quem assim insulta não merece resposta. Sem resposta eles vão-se embora. Foi assim em casos anteriores, pois quando foram ignorados desapareceram.
Agosto 29, 2010 at 2:45 am
É esse triste comportamento que me permite ser grosseiro…embora contra minha vontade.
Agosto 29, 2010 at 2:46 am
Insultos , para mim, é chamar esses nomes aos outros. Insultos é tb bater.
O resto são opiniões contrárias.
E não me volte a chamar cabra, ouviu????
Agosto 29, 2010 at 2:49 am
OVER AND OUT.
Agosto 29, 2010 at 2:49 am
Vocês gostam do insulto soft e ofendem-se com o insulto puro e duro.
É como o outro que passa a vida a mandar catar-se quem discorda dele, mas ficaria muito ofendido se o mandassem f.der, que é o que ele está a pedir.
Agosto 29, 2010 at 2:53 am
108
Peço desculpa por estar a ofender esse bravo animal…
Agosto 29, 2010 at 2:54 am
Estão sempre a moer e a remoer, sempre os mesmos argumentos contra os mesmos de sempre, invariavelmente os sindicalistas portadores de todos os defeitos. Depois ficam muito ofendidos quando algum se chateia a sério. Oh pá, formem vocês um sindicato. Tanta inteligência junta, tão bem que se entendem, tão bem que sabem o que querem e como o conseguir, que é uma pena perderem o vosso tempo aqui na conversa e não fazerem algo de útil pela classe. Mostrem-nos que são melhores do que nós.
Agosto 29, 2010 at 12:09 pm
[…] Neste post, a partir de certo ponto é possível perceber a táctica de provocação e tentativa de descrédito de um espaço pelo recurso à abjecção e obscenidade. Há comentadores que se desdobram para parecerem mais de um (abrax=julia, agora burro=partisan e carlosmarques= ) e sacam de um vocabulário que eu sei ser usual em certos ambientes, sendo que parte dele já me foi dirigido mesmo a alto nível. […]
Dezembro 3, 2010 at 4:17 pm
[…] seja há algo em comum que os move – o poder excessivo dos sindicatos anterior a 2005 [1], [2], [3], […]