Recuperemos o Evangelho da reforma curricular do início dos anos 90 que temos vindo a seguir e observemos algumas das suas bases conceptuais. A parte sobre desenvolvimento curricular foi deixada a excertos de uma obra de António Carrilho Ribeiro (sem sequer haver o cuidado de incluir as referências bibliográficas da obra original nesta compilação), que demonstra bem como nem 1990 os modelos usados eram os de uma geração atrás.

Mais exactamente eram da época em que o professor se tornara uma espécie de acessório dispensável no chamado processo de ensino-aprendizagem. O esquema que se segue pertence a uma obra de 1969 em que se percebe que, nos pilares do currículo, o professor desapareceu. Há uma sociedade, há sujeitos (alunos?) a ensinar e conhecimento a ensinar (seria melhor transmitir), mas professores não.

Talvez por ser da época do nascente pós-modernismo, os professores – que numa versão retrógrada seriam os agentes da transmissão do conhecimento e aplicação do currículo – desaparecem do cenário: