Muito sinceramente não percebo bem do que se andou por aí a falar tanto. Acho mesmo que o barro atirado à parede foi mais do que muito, a ver se pegava. Olho para o documento e, a menos que seja apócrifo, só encontro na proposta de supressão da alínea e) do artigo 74º (a que inscreve a progressiva gratuitidade de todos os graus de ensino) razão para alarido.
Acho que seria de bom tom e bem mais simples para se perceber o que está em causa, não suprimir mas substituir por uma nova alínea onde se especificasse (sem ser por via oral como ontem ouvi) se nenhum grau de ensino deve ser tendencialmente gratuito, ou se apenas se está a falar do ensino superior (e neste caso seria uma proposta a cortar radicalmente com o passado do próprio Passos Coelho que há perto de 20 anos ganhou notoriedade na luta contra as propinas propostas nos tempos de Cavaco Silva).
Se explicassem em vez de apagarem , era mais claro e, principalmente, mais corajoso quanto à assunção das opções em causa.
Julho 21, 2010 at 10:02 am
Pessoalmente desconfio muito das intenções do PSD, mas…
Não seria de todo descabido (toda) a Educação ser parcialmente paga por quem dela beneficia. E paga porquê? Está visto que o povo português só valoriza algo se lhe sair directamente do bolso. Talvez assim muitos dos nossos alunos e pais/EE pensassem duas vezes em não se importarem de reprovar. Quanto mais reprovassem mais caro lhes ficaria. O que custa mais, estragar uma camisola por nós comprada ou uma oferecida?
Educação parcialmente paga salvaguardando os casos de pobreza provada, claro.
Faltaria aqui definir melhor o valor a ser pago por cada aluno. Baseado no IRS não dado que é alvo de múltiplas falcatruas.
Julho 21, 2010 at 10:58 am
Constituição
Vai tudo raso
João Paulo Guerra
21/07/10 00:05
O projecto de revisão constitucional do PSD não deixa pedra sobre pedra do regime democrático nascido a 25 de Abril.
Em sete revisões, a Constituição já levara fortes machadadas dadas pelas maiorias qualificadas para o efeito. O PSD quer acabar com o resto.
E não se diga que se trata de limar a Constituição dos resquícios ideológicos de pendor revolucionário. Ao propor a abolição da justa causa para os despedimentos, o PSD revela o carácter da sua mais recente face, não apenas neoliberal, no sentido europeu ou norte-americano, mas inspirada nas economias asiáticas de ditadura do capital financeiro e de mão-de-obra descartável. Ao propor a abolição do carácter tendencialmente gratuito da prestação dos cuidados de saúde, o projecto do PSD situa-se na América pré-Obama, da ditadura das companhias de seguros com absoluto menosprezo do direito humano à saúde. E ao propor a substituição de um governo sem recurso à realização de eleições, o PSD revela a costeleta peruana, com governos cozinhados no churrasco da democracia. Ou seja: o projecto de revisão da Constituição que o PSD vai apresentar não tem nada original, é tudo mais ou menos plasmado do que de mais tenebroso, explorador e totalitário há no mundo actual. É um projecto raivoso, revanchista, de ajuste de contas contra o carácter de uma democracia nascida da liquidação de uma ditadura de 48 anos.
far-se-á e será ou não aprovada em função de trocas e baldrocas de bastidores entre o proponente PSD e os colaborantes do costume, PS e CDS. Antes de propor a revisão da Constituição da República, este PSD deveria rever a sua própria constituição, porque a designação social-democrata é neste particular um caso de publicidade enganosa.
joaopaulo.guerra@economico.pt
http://economico.sapo.pt/noticias/vai-tudo-raso_95045.html
Julho 21, 2010 at 11:00 am
O último parágrafo ficou incompleto no past:
“(…) A revisão da Constituição da República Portuguesa far-se-á e será ou não aprovada em função de trocas e baldrocas de bastidores entre o proponente PSD e os colaborantes do costume, PS e CDS. Antes de propor a revisão da Constituição da República, este PSD deveria rever a sua própria constituição, porque a designação social-democrata é neste particular um caso de publicidade enganosa.
joaopaulo.guerra@economico.pt
http://economico.sapo.pt/noticias/vai-tudo-raso_95045.html
Julho 21, 2010 at 11:03 am
Quanto aos gritos histéricos de virgem ofendida do PS – não esperem pela demora – estão de panelinha feita, escrevam:
“(…) A revisão da Constituição da República Portuguesa far-se-á e será ou não aprovada em função de trocas e baldrocas de bastidores entre o proponente PSD e os colaborantes do costume, PS e CDS.
Julho 21, 2010 at 11:05 am
As alterações mais polémicas de revisão da Constituição
00h33m
Gina Pereira
São cerca de 100 as alterações que o PSD propõe aos 296 artigos da Constituição da República. Conheça aquelas que prometem gerar mais polémica.
Censura construtiva
As alterações propostas pelo PSD dão ao Parlamento o poder para se autodissolver e provocar eleições, mediante a aprovação por maioria absoluta de uma moção de censura simples. Em alternativa à autodissolução da Assembleia da República, o PSD propõe que passem a existir moções de censura construtivas que, aprovadas pela maioria dos deputados, derrubariam o Governo, com a indigitação de um primeiro-ministro alternativo, mesmo que não respeitassem os resultados eleitorais.
Referendos vinculativos
O PSD quer que todos os referendos sejam vinculativos, mesmo que não tenham uma participação eleitoral superior a 50% dos eleitores. Também propõe orçamentos plurianuais, alargar o mandato presidencial para seis anos e que a legislatura passe de quatro para cinco sessões legislativas, com início a 1 de Julho.
Facilitar despedimentos
O PSD quer alterar o artigo 53.º sobre a “segurança no emprego”. Onde se lê actualmente que “é garantida aos trabalhadores a segurança no emprego, sendo proibidos os despedimentos sem justa causa ou por motivos políticos ou ideológicos”, o PSD mantém a redacção, mas substitui a expressão “sem justa causa” por “sem razão atendível”.
Saúde gratuita?
O direito à protecção da saúde continua a ser assegurado “através de um serviço nacional de saúde universal e geral”. Mas onde se lia “tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito”, o PSD propõe o seguinte texto: “Não podendo, em caso algum, o acesso ser recusado por insuficiência de meios económicos.”
Fim dos governos civis
O PSD quer extinguir a figura dos governadores civis, passando as competências para os ministros, e que passe a haver um único representante da República para as regiões autónomas. É criado o Conselho Superior da República, órgão consultivo da Assembleia da República e do Governo para as nomeações.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1622838
Julho 21, 2010 at 11:09 am
Como estiverem de panelinha feita para “queimar” 450 milhões de euros (dinheiro nosso – dos nossos impostos) para “safar” o dinheiro de meia dúzia do Bloco Central:
Bruxelas declara ilegal ajuda do Governo ao BPP
Hoje
O Governo vai respeitar a posição de Bruxelas sobre a ajuda do Estado ao BPP, e irá proceder à recuperação junto do banco do “montante que possa estar em causa” (…)
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1622772
Estado cobrou a comissão mais baixa no empréstimo ao BPP
por Ana Suspiro , Publicado em 21 de Julho de 2010 | Actualizado há 12 horas
A taxa pelo aval ao empréstimo de 450 milhões é igual à cobrada a empresas públicas. Bruxelas diz foi demasiado baixa. Estado terá de recuperar mais de 450 milhões (…)
http://www.ionline.pt/conteudo/70056-estado-cobrou-comissao-mais-baixa-no-emprestimo-ao-bpp
Julho 21, 2010 at 11:12 am
Progressiva gratuitidade?
Onde isso acontece?
De há uns anos a esta parte temos contribuído cada vez mais com comparticipação monetária em todos os graus de ensino.
Sacos azuis, passeios escolares, feiras e feirinhas.
Diz-me onde é tendencialmente gratuita a educação.
Julho 21, 2010 at 11:15 am
Mais outro cromo da gestão…
Uma coisa cozinhada que pode ser uma grande merd*!
Prémio CEO
António Mexia confessa que “a gestão é como a Bimbi”
Marina Conceição
21/07/10 00:05
O presidente-executivo da EDP foi o primeiro distinguido com o Prémio CEO em Destaque 2009, entregue ontem.
“A gestão, hoje em dia, é como a Bimbi: misturam-se várias competências diferentes e depois sai uma coisa cozinhada”. (…)
http://economico.sapo.pt/noticias/antonio-mexia-confessa-que-a-gestao-e-como-a-bimbi_95017.html
Julho 21, 2010 at 11:19 am
Escrevam:
O Bloco Central está formado!
Andam de “briga encenada”, puxam cabelos, puxam pela garganta por gritinhos histéricos de virgens ofendidas, mas, no fundo, dançam o tango e unicamente com um fio dental vestido!
Não abram os olhos que não é preciso!
Julho 21, 2010 at 11:20 am
Até logo…
Julho 21, 2010 at 11:35 am
Depois dizem que bato sempre no ceguinho – esta gente quer lá saber da Justiça – até interessa que a mesma não funcione:
Campus da Justiça
Saída da Boa Hora foi “um erro”, diz Sindicato dos Funcionários Judiciais
21.07.2010 – 10:19 Por Lusa
O Sindicato dos Funcionários Judiciais considerou hoje que a transferência das Varas Criminais para o Campus da Justiça foi “um erro grave”, atendendo aos problemas de insegurança que existem no edifício do Parque das Nações, em Lisboa.
“Os vários incidentes que têm ocorrido no Campus da Justiça provam que a saída da Boa Hora foi um erro”, declarou o responsável pelo sindicato, Fernando Jorge, sublinhando que a decisão foi “ainda mais grave” atendendo a que o Tribunal da Boa Hora “estava a funcionar bem” e era “muito mais eficaz. (…)
http://www.publico.pt/Sociedade/saida-da-boa-hora-foi-um-erro-diz-sindicato-dos-funcionarios-judiciais_1448084
Julho 21, 2010 at 11:45 am
Os continuadores do regime de sem vergonha e ininputabilidade que nos tem governado. É o que dá deixarem os JOTAS meterem a mão na massa. Sabem falar, mas falta-lhes conhecimento e inteligência para saber o que muitos dos discursos que repetem até à exaustão significam e, sobretudo, as repercussões que têm na vida das pessoas. A eles nunca nada lhes faltou, nem nunca tiveram que fazer nada na vida…os bastidores da política foram sempre o seu ninho, e as trafulhices e os arranjinhos as suas ferramentas para subir ao poder…Não se esqueçam e votem neles…
Julho 21, 2010 at 11:58 am
A razão de não gostarem dos professores:
Antonio Tabucchi: Intervenção dos intelectuais é «apagada» pelo poder dos «media»
(…)
http://livresco.wordpress.com/2008/09/20/antonio-tabucchi-intervencao-dos-intelectuais-e-%c2%abapagada%c2%bb-pelo-poder-dos-%c2%abmedia%c2%bb/
Julho 21, 2010 at 12:00 pm
Eduardo Dâmaso: A lentidão da Justiça
(…)
http://livresco.wordpress.com/2009/05/14/eduardo-damaso-a-lentidao-da-justica/
Julho 21, 2010 at 12:03 pm
Depois lá diz o governo que não protege os Bancos…é o que eu digo – quem se lixa é o mexilhão: Inspecção-Geral das Finanças diz que se perdem dezenas de milhões de euros – Circular que penaliza sector financeiro esteve esquecida pelo fisco
(…)
http://livresco.wordpress.com/2009/02/02/depois-la-diz-o-governo-que-nao-protege-os-bancose-o-que-eu-digo-que-se-lixa-e-o-mexilhao-nspeccao-geral-das-financas-diz-que-se-perdem-dezenas-de-milhoes-de-euros-circular-que-penaliza-sector/
Julho 21, 2010 at 12:33 pm
oh Sr. Henrique, desculpe mas que eu saiba o ensino já é pago por todos nós todos descontamos esses valores que o estado recebe dos cidadãos serve para pagar o ensino e mais esses impostos foram aumentados agora
Julho 21, 2010 at 12:35 pm
Kitty eu assino em baixo
Julho 21, 2010 at 12:39 pm
arlindovsky concordo plenamente, eu e muitos outros pais fazemos muitas fotocopias de fichas já no meu tempo o meu pai fazia, e no jardim infantil no inicio do ano temos uma lista de material para fornecer á sala e quando nos pedem “5 rolos de massa sim não podem pedir dinheiro á pois … o ensino não é gratuito é uma ilusão
Julho 21, 2010 at 1:05 pm
Livresco olha aqui os PS PSDs e outros a pensarem ….
http://bulimunda.wordpress.com/2010/07/11/o-socialismo-galinaceo-portugues-socratino-beans-a-chicken-lovin-aniboom-animation-by-anneke-de-graaf/
Julho 21, 2010 at 1:25 pm
Educação Paga?
Num país perfeito, não!
Mas Portugal não é um país perfeito. As pessoas, maioritariamente que nele habitam, têm um problema de atitude. Se é dado, oferecido, desleixam-se. Contentam-se com pouco. Habituam-se ao Estado Social que “tudo” lhes propicia.
Se tivessem que pagar na íntegra a Educação, caramba, esforçavam-se mais para dela tirarem rapidamente proventos: os alunos e os Pais preocupar-se-iam em tirar boas notas para não terem de repetir o ano e gastar a dobrar. Penso, no entanto, que dado o índice remuneratório da maior parte dos portugueses, pagar na íntegra a educação seria totalmente incomportável. Então, deviam pagar parcialmente toda a educação, numa espécie de propina anual, semestral ou mensal. Deviam contribuir para sentirem-se responsabilizados com os custos de cada aluno e demais. Pensariam duas vezes em esbanjar e desperdiçar.
A educação é um bem essencial, um direito mas também um dever, com custos individuais e colectivos. Não é justo todos(?) a pagarem com os seus impostos e uns tantos a desperdiçarem.
Julho 21, 2010 at 1:37 pm
#20:
Um bom comentário Henrique!
A ter em conta!
Julho 21, 2010 at 2:00 pm
Para pensar…
É demasiado bom para ser de todos nós
A estratégia de Passos Coelho passa por oferecer às empresas o que é de todos – saúde e educação – para ultrapassar a sua crise de crescimento. No fim restarão as ruínas do Estado Social.
Daniel Oliveira (www.expresso.pt)
8:00 Quarta feira, 21 de Julho de 2010
(…)
É neste contexto que devemos ver o programa que o PSD prepara para a saúde e educação e que fica claro na sua proposta de revisão constitucional.
Havia duas possibilidades: o cheque ensino e o cheque saúde ou o fim da educação e saúde gratuitas e universais. São duas formas de chegar ao mesmo. No primeiro caso, o Estado transfere para os privados os seus recursos financeiros. No segundo, o Estado torna pouco vantajosos para os cidadãos com alguns recursos os bens que oferece e, no fim, transforma os cidadãos em clientes e oferece-os ao privado. A primeira solução era mais agradável para o negócio, mas não há dinheiro público para isso. O PSD vai optar pela segunda. Ou seja, deixa para o Estado os miseráveis, passa para o privado o resto da população.
Três problemas desta solução:
1. Se a classe média abandonar os serviços públicos eles saem mais caros por utente (é uma questão de economia de escala – metade dos alunos no ensino público não corresponderá a metade da despesa).
2- Se a classe média abandona os serviços públicos eles perdem qualidade. Está estudado: com menores capital social e cultural, as classes baixas têm menor poder reivindicativo e, isoladas, não beneficiam da qualificação que a presença da classe média oferece aos serviços.
3. Pagando pelos serviços do Estado, quem paga mais impostos fará pressão para pagar menos. O caminho está traçado: Campos e Cunha e vários economistas já propõem a taxa fiscal plana. Ou seja, preparam o País para o Estado assistencialista em vez do Estado Social redistributivo.
Juntem-se as três coisas: menos qualidade, mais caro por utente, menos recursos fiscais para alimentar os serviços. Ainda menos qualidade. Ou seja, no final teremos serviços públicos miseráveis.
Não preciso de fazer qualquer futurologia. O que propõem para a saúde, por exemplo, já foi experimentado nos Estados Unidos. O Estado garantia serviços médicos apenas aos mais pobres. E em Portugal, é bom recordar, os mais pobres são mesmo muito pobres. Os indicadores de saúde de uma das maiores potências económicas do Mundo falam por si: cada americano gasta 7290 dólares em saúde por ano e cada português gasta 2150. No entanto, a esperança média de vida em Portugal é superior à dos EUA e os Estados Unidos estão vários lugares acima no ranking da mortalidade infantil . De tal forma que os EUA se viram obrigados a recuar nesta matéria. Na educação passa-se o mesmo: a escola pública americana é, em geral, um subproduto. Os mais pobres só se safam se forem muito bons e conseguirem bolsas. Os restantes estão condenados à partida.
A política de emagrecimento do Estado tem um sentido: oferecer os serviços sociais às empresas para que estas ultrapassem a sua crise de crescimento. E, com isso, sacrificar o bem comum. Próximo objectivo: a privatização da segurança social para transferir estes apetitosos recursos para fundos de pensões. Aqueles que hoje são o motor da finança em quase todo o Mundo.
O capitalismo financeiro não vive da produção. Vive, por agora, da privatização dos recursos públicos. Quando eles acabarem logo se verá para onde se vai. No caminho, deixará atrás de si um Estado Social em ruínas.
http://aeiou.expresso.pt/e-demasiado-bom-para-ser-de-todos-nos=f594842
Julho 21, 2010 at 2:01 pm
Reconheço a relação de “causa-efeito” que o Henrique refere. Mas não posso concordar com a sua visão.
Muito há a fazer em educação civica e responsabilização dos pais e estudantes, mas o caminho fácil (o fim do ensino gratuito) é o caminho errado.
O ensino não é gratuito, é um dever social em que todos participamos e é o reconhecimento de um direito fundamental ao ser humano.
Portugal subscreveu: (para reflexão)
A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia
(…)
Artigo 14.o
Direito à educação
1. Todas as pessoas têm direito à educação, bem como ao acesso à formação profissional e contínua.
2. Este direito inclui a possibilidade de frequentar gratuitamente o ensino obrigatório.
3. São respeitados, segundo as legislações nacionais que regem o respectivo exercício, a liberdade de criação de estabelecimentos de ensino, no respeito pelos princípios democráticos, e o direito dos pais de assegurarem a educação e o ensino dos filhos de acordo com as suas convicções religiosas, filosóficas e pedagógicas.
(…)
Declaração Universal dos Direitos do Homem
(…)
Artigo 26.º
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
(…)
Háverá penalização para tamanho atentado?
Deria ser a expulsão de Portugal das Nações Unidas e a saida da UE.
Bem como um julgamento dos subscritores no tribunal Internacional de Haia
(“CUIDADO”)
Julho 21, 2010 at 2:19 pm
http://www.tvi24.iol.pt/portal-iol/passos-coelho-constituicao-psd-tvi24/1179182-5281.html
“«Nós sabemos que há forças conservadoras muito fortes na sociedade portuguesa. Espero que não sejam muito fortes no PSD, porque o país precisa de um partido que não tenha medo de se dar ao incómodo de discutir aquilo que é importante para o futuro. E para o futuro nós sabemos que precisamos de reforçar o nosso Estado Social, precisamos de reduzir a nossa dívida e precisamos de mexer naquilo que é estruturante para as futuras relações», vincou.”
Reforçar o Estado Social?!
Humm.
Cheira-me a pinóquio. Por que será?
Julho 21, 2010 at 2:24 pm
Se for a pagar, acabam-se os CEF.
Julho 21, 2010 at 2:41 pm
Passos Coelho: «Há forças conservadoras muitos fortes no país»
Presidente do PSD diz que discussão vai continuar
http://www.tvi24.iol.pt/portal-iol/passos-coelho-constituicao-psd-tvi24/1179182-5281.html
🙄
Julho 21, 2010 at 2:43 pm
Quanto ao Passos Coelho?
Farinha do mesmo saco de onde saiu o José Sócrates…
Onde estava o PSD?
por Maria da Conceição Brasil Hoje
Tenho estado a observar o líder do PSD, Dr. Pedro Passos Coelho, bem como a sua actuação na política e perante as decisões que este governo de José Sócrates vai tomando. Não gosto do que vejo. [Livresco: eu também não…
É verdade que estamos todos, ou quase todos, cansados das decisões deste PM e do seu governo que se diz socialista mas, na prática, age contra os interesses dos Portugueses bem como do Estado social. No entanto, não creio que alguma coisa vá mudar para melhor se o Dr. Pedro Passos Coelho subir a escada do poder e se ?abancar? na cadeira e no cargo que a mesma – estou a falar da cadeira, evidentemente – tem por hábito carregar.
Se José Sócrates mente, distorce, recua e usa outros movimentos mais para continuar a governar, o líder do principal Partido da oposição está a fazer exactamente o mesmo. Hoje contradiz o que ontem disse; amanhã enganará os que nele parecem acreditar. Para compreendermos isso, e interiorizá-lo para nosso bem, devemos estar muito atentos ao que se lê nos jornais, se vê e ouve nas rádios, na TV e na Net e que mostram a verdadeira face deste homem que chegou à liderança do PSD.
Confesso – não é às paredes, como no Fado – que nunca compreendi quais os verdadeiros motivos que levaram o meu antigo Partido a votar neste homem. Com tantos militantes de currículos extensos e de qualidade, com gente com provas dadas a quando da sua passagem por governos anteriores, com homens e mulheres de fibra e valor já provado, escolhe-se uma pessoa que parece balançar como os bonecos ?sempre-em-pé? a cada decisão do partido em serviço. ?- Voto contra ou a favor? Deixa-me telefonar a fulano de tal a ver o que devo fazer??; ?- Dou um passo para a frente e recuo dois para agradar a todos??. Há neste senhor indecisões injustificáveis para quem se candidatou a líder. O conhecimento não está ali; os interesses próprios estarão, certamente. Quem o ajudou? Não sei. Mas quero crer que muita gente que nele apostou está arrependida (ai, se arrependimento matasse?! – dirão muitos deles.). Mas o arrependimento, neste caso específico, não funciona, nem mata; o que faz é criar graves problemas ao Partido Social Democrata?
Sabemos que estes são tempos muito difíceis e que se vão prolongar no tempo. Está à vista de todos o enorme desemprego gerado pelo facto de não terem sido feitas mudanças de fundo na indústria Portuguesa. As apostas em novas empresas, com um facilitismo irresponsável no acesso ao crédito levou-as rapidamente à falência e, consequentemente, a novos desempregados. O país tem uma dívida externa que não pára de crescer, com as consequências inevitáveis para as pessoas que terão cada vez menos poder de compra e começam, muitas delas, a viver no limiar da pobreza. Se o desemprego é um flagelo numa sociedade minimamente organizada, o que não será neste momento do nosso País em que tudo ou quase tudo que estruturava o povo foi retirado, sub-repticiamente, deixando sós as pessoas que anteriormente tinham famílias estáveis, filhos obedientes, escolas em que se estudava a sério, e hábitos de solidariedade.
Hoje estamos de mãos vazias. E não é uma mudança de “chefe” A para B ou C que vai resolver os grandes problemas e os enormes desafios que se impõem a quem tem as rédeas do poder.
Medina Carreira dizia, há dias, que temos uma grande quantidade de rapazes ignorantes nos “corredores do poder”. E citou Ana Drago, deputada de esquerda, como uma das pessoas de “melhor qualidade” com assento na Assembleia da República. Concordo com ele. Quanto ao Dr. Pedro Passos Coelho, o mesmo analista juntou-o aos tais rapazes que atrás citei.
Por tudo o que me é dado apreciar, nem tão cedo encontraremos um governo responsável e eficiente, capaz de conduzir este povo para águas mansas onde possa descansar, recuperando a sua dignidade de homens e mulheres livres, e habituar-se a produzir, a poupar, a trabalhar a terra, a “fintar” o destino e sair de cabeça levantada.
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/jornalismocidadao.aspx?content_id=1623114
Julho 21, 2010 at 2:44 pm
#25;
Os CEFs já acabaram…
OPS!
Julho 21, 2010 at 2:54 pm
Ó Baptista-Bastos não sei porque te admiras – Portugal é um país governado por gatunos ignorantes…:
Herculano. Quem?
por BAPTISTA-BASTOSHoje7 comentários
O Governo desleixou as comemorações do bicentenário do nascimento de Herculano. Está na natureza do Governo. O dr. Cavaco ignorou a data. É a sua relutância às minudências da cultura. O dr. Cavaco tem mais de se ralar do que se apoquentar com a efeméride. Aliás, creio que nem o Governo nem o dr. Cavaco alguma vez se debruçaram sobre uma linha sequer, uma escassa e minguada linha escrita pelo grande historiador. E, no entanto, a chamada de atenção, as celebrações a um homem e a uma obra que tentaram resgatar, do soturno viver, um povo deprimido, deviam proceder das mais altas instâncias.
A Associação Portuguesa de Escritores tentou suprir a lacuna. Uma série de acontecimentos culturais, coordenada pelo incansável Luís Machado, marcou o facto. Dir–se-á: foi pouco. No entanto, entre outros conferencistas, teve António Borges Coelho, um dos três maiores historiadores do nosso tempo, que falou, como só ele sabe, de um homem da palavra, do rigor, da honra e da liberdade. Herculano tem um destino de grandeza e de solidão, confirmado pela guerra, pelo estudo e pelo exílio. Ignorá-lo é mais do que um escândalo
(…)
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1622866&seccao=Baptista%20Bastos&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
Julho 21, 2010 at 3:02 pm
Não estou de acordo com o pagamento do ensino a não ser que deixe de descontar …
e ai sim eu pago a escola de acordo com os rendimentos (logo exigo mais e não levo o material no inicio do ano, não vou dando dinheiro ao longo do ano e não preciso tirar fotocopias enfim… ) na saude já tenho seguro e já pouco uso faço do serviço publico só falta fazer um PPR… mas isto eu se calhar suporto se não me faltar ordenado mas e os outros á muita gente que se calhar não consegue???
E qual será a consequencia?
Julho 21, 2010 at 3:05 pm
!!!Não estou de acordo com o pagamento do ensino a não ser que deixe de descontar …
e ai sim eu pago a escola de acordo com os rendimentos (logo exigo mais e não levo o material no inicio do ano, não vou dando dinheiro ao longo do ano e não preciso tirar fotocopias enfim… ) na saude já tenho seguro e já pouco uso faço do serviço publico só falta fazer um PPR… mas isto eu se calhar suporto se não me faltar ordenado mas e os outros á muita gente que se calhar não consegue???
E qual será a consequencia?
Julho 21, 2010 at 3:40 pm
É mais estranho Baptista-Bastos indignar-se com o esquecimento de Herculano, do que Cavaco e Sócrates o terem ignorado.
E não é por uma razão cultural. A verdadeira razão é política:
Herculano foi, tal como Pessoa, um acérrimo defensor da tendência liberal inglesa, que ambos consideravam ser melhor caminho para Portugal do que a tendência francesa. Infelizmente, a elite cultural e política da época seguiu os franceses e eis-nos, por isso, no caos de corrupção e afronta às liberdades individuais a todos os níveis!
Herculano merce, de facto, ser estudado. Por razões diferentes das que aponta Bapista-Bastos, obviamente.
Julho 21, 2010 at 3:52 pm
Penso que a proposta de Passos Coelho no plano da educação é justa. Quem tem mais rendimentos, paga mais impostos; quem tem menos resndimentos paga menos impostos. Ora, em vez de os impostos que todos pagamos irem para um caldo indefinido, parte deles deve poder ser ‘gerido’ pelo contribuinte. Assim, em princípio a escola é paga por todos, mas na proporção do rendimento de cada um. Se, por exemplo, eu quiser colocar um filho na escola privada ou na escola pública, devo poder deduzir nos meus impostos o equivalente à minha contribuição fiscal para a educação. Quem está desempregado ou doente terá a educação dos seus filhos assegurada pela componente dos impostos dos outros destinados à solidariedade social.
É justo. Ninguém fica a perder e há uma outra noção de responsabilidade por parte dos pais.
Julho 21, 2010 at 3:52 pm
buenas tardes.
Julho 21, 2010 at 5:20 pm
E os impostos vão diminuir drasticamente. Desde o do tabaco até ao dos combustíveis, passando pelo IRS e pelo IVA.
Julho 21, 2010 at 5:20 pm
Sr.Carlosmarx já cordou? Bem disposto? É que ontem deitou-se tarde com uma cadela e agora vem ressaca de vinho carrascão, é que não dizia coisa com coisa.
Julho 21, 2010 at 5:38 pm
Já começou!
Depois queixem-se se não aguentarem a pedalada!
Julho 21, 2010 at 5:39 pm
Nos países nórdicos o ensino é totalmente gratuito, tal como nos países comunistas.
Sabem as diferenças entre os dois tipos de regime?
Engraçado como se pode atingir esse objectivo de maneiras totalmente diferentes.
Julho 21, 2010 at 5:48 pm
Julho 21, 2010 at 5:51 pm
Julho 21, 2010 at 5:52 pm
O que esses países não farão quando construirem o socialismo!
Julho 21, 2010 at 5:53 pm
Vai para lá viver, coño!…
Julho 21, 2010 at 5:54 pm
si te gusta…
Julho 21, 2010 at 6:10 pm
países comunistas? onde?
saberá que a última etapa do tal comunismo “seria” uma utópica “anarquia” responsável e solidária traduzida na minimização (ou mesmo desaparecimento) do estado?
Julho 21, 2010 at 6:20 pm
Não me choca o ensino ser pago.
Julho 21, 2010 at 6:22 pm
Por agora e atendendo às condições objectivas e subjectivas, concentremo-nos na construção de uma democracia avançada, rumo ao socialismo. O comunismo ficará para muito mais tarde, se ainda restar espaço físico para a sua emergência.
Ficam mais sossegados assim?
Julho 21, 2010 at 6:23 pm
#46,
Humorista nato.
Julho 21, 2010 at 6:28 pm
Creio adivinhar em muitos de vós disponibilidade para lutar por este “programa mínimo”. Aqui cabem quase todos, até os católicos que se afligem com o ateísmo. Quanto ao Paulo creio que não alinhará porque não gosta de colectivos…
Julho 21, 2010 at 6:32 pm
E OS AMANHÃS QUE CANTAM SERÃO BRILHANTES E COLORIDOS…EIS A DEMOCRACIA QUE UM TAL de BERNARDINO TANTO EXULTA…
Julho 21, 2010 at 6:35 pm
O Paulo é daqueles que quando, nos seus últimos momentos,for chorado pelo colectivo das carpideiras(que, pelo que aqui se vê, é numeroso)se levantará,apelando às últimas energias, e lavrará, se as condições subjectivas da coisa assim o exigir, o seu derradeiro protesto em acta.
Julho 21, 2010 at 6:37 pm
o exigirem.
Julho 21, 2010 at 6:39 pm
Bulicao: podia-mos trocar umas impressões sibre a coisa?
Julho 21, 2010 at 6:40 pm
Bolas. SOBRE.
Julho 21, 2010 at 6:47 pm
podiamos 😆
Julho 21, 2010 at 6:48 pm
bem! vou sestar que com esta coisa das férias fiquei com os fusos trocados.
té mais logo
Julho 21, 2010 at 6:52 pm
claro: podíamos.
Julho 21, 2010 at 6:53 pm
podia-mos

Vai para as NO, pá!
Julho 21, 2010 at 6:54 pm
não será po-dia-a-mos?

Julho 21, 2010 at 6:56 pm
apalancamiento. Muchos piensan que con esto se elimina una de las causas principales de la crisis.
Operaciones con capital propio
Las operaciones con capital propio (proprietary trading) consisten en la utilización del dinero propio del banco para obtener beneficios, y están conectadas con el apalancamiento.
Tradicionalmente las operaciones con capital propio se asociaron a los bancos de inversión. Esto se debe a que estos bancos, que se encargan de recaudar capital para empresas, “hacen mercado”. “Hacer mercado” quiere decir que toman posiciones. Por ejemplo, un banco de inversión que actúa como agente de colocación de acciones para una empresa, puede comprar esa acción a cierto precio, con la intención de revenderla luego y ganar haciendo una diferencia. Así este banco está proveyendo de liquidez al mercado, y al hacerlo puede utilizar su propio capital. Algo similar ocurre con los departamentos de los bancos que operan en mercados como el de acciones, o el cambiario. El banco que actúa en el mercado bursátil, por ejemplo, puede estar comprando la acción que está vendiendo su cliente, con el objetivo de venderla a otro precio cuando aparezca el comprador. De aquí hay entonces un paso a lanzarse a todo tipo de inversiones, utilizando el capital propio.
Esto es lo que sucedió en los últimos años. A medida que, en los años 2000, crecía el boom de los títulos hipotecarios, los bancos comprometieron crecientes porciones de su propio capital en operaciones especulativas. Lo cual era altamente riesgoso, ya que una caída de los títulos o de los créditos otorgados por los bancos, afectaría directamente al capital propio. Así Lehman perdió, en el año y medio que precedió a su quiebra, unos US$ 32.000 millones por proprietary trading especulando en títulos inmobiliarios y en derivados. Téngase en cuenta que el capital en acciones ordinarias de Lehman era de US$ 18.000 millones. Como ya hemos explicado, esto fue decisivo para precipitar el colapso de éste, y otros bancos.
Por lo tanto, al disponer la reforma financiera que el banco utilice su capital solo para comprar títulos gubernamentales, se intenta limitar este tipo de peligros. También se busca impedir algunas estafas que realizaban los bancos. Por ejemplo, se descubrió que Goldman Sachs armaba paquetes con títulos riesgosos, y los vendía a sus clientes. Paralelamente Goldman utilizaba su capital propio para sobre vender esos títulos; esto es, especulaba con que cayera su valor. En definitiva, operaba contra sus clientes.
La idea de impedir que los bancos operen con su propio capital ha sido alentada por un ex presidente de la Reserva Federal, liberal ortodoxo, Paul Volcker. Volcker ha comparado la operatoria de los bancos con su capital con la actividad de los fondos de cobertura (hedge funds), que se caracterizan por realizar apuestas altamente riesgosas, utilizando dinero de clientes muy ricos. El planteo de Volcker es que, o bien se es un banco, o un fondo de cobertura; pero es inadmisible que haya hedge funds banks. La reforma financiera aprobada, si bien no elimina completamente la operatoria con capital propio, la limita en forma significativa.
Mercado de derivados centralizado
Hasta ahora los mercados de swaps funcionaron de manera descentralizada. Esto significa que las operaciones se acuerdan entre las partes, en los términos convenidos por ellas (sumas involucradas, precios, plazos temporales). Antes de seguir, explicamos qué es un swap a través de dos tipos característicos.
Uno de ellos es el swap de interés variable contra interés fijo. Aquí, las dos partes convienen un valor nocional, sobre el que se calculan los montos a pagar, e intercambian flujos, según varían las tasas de intereses. Por ejemplo, si aumenta la tasa de interés, la parte que se comprometió a pagar la tasa variable deberá transferir la diferencia a su contraparte. Inversamente, si baja la tasa de interés.
El otro caso típico de swap son los CDS (credit default swap), por el cual una parte vende protección a la otra parte ante la eventualidad de que un título (también puede ser una empresa) entre en default. La parte que vende protección se compromete a pagar el valor y los intereses del título si el emisor del mismo deja de pagar. A cambio, la parte que vendió la protección recibe una cierta cantidad de puntos porcentuales de los intereses que paga el título.
Pues bien, la reforma financiera dispone que todas estas operaciones se hagan a través de un mercado centralizado, o Clearing. Al operar de forma centralizada, existe un único precio, conocido por los operadores. Con esto se busca dar transparencia a estos mercados. Además, la Cámara garantiza las operaciones; esto significa que si una de las partes defecciona, la Cámara asume el compromiso de cumplir con la otra parte. En contrapartida la Cámara exige que las partes depositen garantías al momento de cerrar el swap. Ejemplos de mercados centralizados son los mercados de futuros (cambiarios, de materias primas, etcétera) o bursátiles.
La reforma financiera también prohíbe a los bancos operar en derivados. De ahora en más deberán hacerlo a través de sucursales, con capital por separado.
Regulaciones y mercado en perspectiva
Para el análisis de las medidas adoptadas es conveniente tener una cierta perspectiva histórica de la relación entre mercado y regulación estatal. Podemos decir que la misma ha sido pendular. Por ejemplo, en los primeros años de la crisis de 1930, la regulación financiera era escasa, y el Estado tenía poca disposición a intervenir en la economía para salvar a los bancos. La idea prevaleciente era que durante las crisis los capitales más débiles, o menos productivos, debían caer; que la deflación, y el sostenimiento del valor del dinero, ayudarían a “depurar” el sistema económico; y que esto contribuiría a reforzar la disciplina del trabajo, y la sujeción a las leyes del mercado. Esta orientación se conoció con el nombre de “liquidacionismo”. Así, por ejemplo, dado que los depósitos no estaban asegurados, no había forma de evitar las corridas bancarias. Más de 9000 bancos cayeron entre 1929 y 1933, sin que la Reserva Federal interviniese.
Sin embargo, y ante la profundidad de la crisis, en 1933 se produjo el giro hacia una política intervencionista. Además de la devaluación del dólar, se estableció el seguro de depósitos, y se adoptaron medidas de control sobre la futura operatoria de los bancos. En las décadas siguientes estas medidas continuaron aplicándose. Sin embargo los bancos y otras instituciones financieras fueron encontrando medios para eludirlas, y ampliar su fuerza. Por ejemplo, el crecimiento del mercado de eurodólares se debió, en buena medida, a que los bancos estadounidenses eludían, en la década de 1960, las regulaciones que impedían la salida de fondos de EUA. Para eso abrían sucursales en Europa, que aceptaban depósitos en dólares. En el fondo de esta expansión estaba el impulso a la internacionalización del capital, y el desarrollo de la acumulación capitalista, que no puede ocurrir sin el crédito.
La crisis capitalista de los años 1970 se produjo, por lo tanto, en el marco de un capitalismo con fuerte intervención estatal. Desde mediados de esa década, la respuesta del capital más concentrado consistió en volver a mucho de lo que sucedía antes de las regulaciones de 1930. Por ese entonces el establishment económico pasó exigir la liberalización de los mercados. En el fondo se pedía que la ley del valor impusiera su rigor; que se eliminaran los capitales improductivos; que se diera paso a una mayor centralización del capital, y al ataque en toda la regla contra los sindicatos y el trabajo. A su vez, el aumento de la desocupación, producto de la crisis, contribuyó a disciplinar a la clase trabajadora. Esta ofensiva –popularmente conocida como la reacción neoliberal– contribuyó al restablecimiento de las ganancias del capitalismo, y a la extensión de las relaciones capitalistas a nivel planetario. Pasadas más de tres décadas, la política oficial ahora se inclina hacia un mayor grado de control estatal. La posición de Volcker, adalid del neoliberalismo hace unos años, es representativa de este cambio de humor.
La pregunta que es dable formularse por lo tanto es si estos movimientos pendulares de largo plazo obedecen simplemente a cambios en las modas, o responden a impulsos más básicos, anclados en las relaciones sociales.
Nuestra respuesta es que estos giros reflejan una contradicción que es inherente al modo de producción capitalista. Es que por un lado el funcionamiento de los mercados, y las leyes de la competencia, demandan un cierto grado de intervención del Estado. Por ejemplo, el Estado es imprescindible para que haya moneda; para sostener y amparar la propiedad privada del capital; y para garantizar el acceso al mercado en igualdad de condiciones para todos los capitales. Esto explica, por ejemplo, que el gobierno de EUA haya intervenido, a comienzos del siglo XX, para desarticular el monopolio de la Standard, cuando amenazó seriamente los intereses de capitales que estaban por fuera del grupo.
Sin embargo, la intervención estatal también puede trabar y entorpecer los mecanismos del mercado y de la competencia, que son los que, en última instancia, habilitan a que actúe la ley del valor trabajo. Por este motivo a períodos de aumento relativo del intervencionismo, le sucedan otros de mayor liberalización. Esto explica también que durante las etapas de auge y euforia, se hace más intensa la presión por quitar regulaciones, o por eludirlas (precisamente cuando más harían falta esos controles). Y durante las fases en que suceden a los mayores hundimientos de los valores, aumentan las presiones para, “ahora sí”, imponer controles y límites a las burbujas y el apalancamiento (precisamente cuando menos falta hacen esos controles).
Las reformas financieras aprobadas deberían examinarse entonces con esta perspectiva general. Además, está pendiente todo lo que hace a la reglamentación y manera concreta de aplicar la reforma. En torno a esta “letra chica”, se librarán las luchas entre las fracciones del capital para mejor posicionarse en la lucha competitiva.
Explicación superficial de la crisis
En el fondo de muchos de los argumentos y razonamientos que circulan hoy encontramos una explicación de las causas de la crisis desesperadamente superficial. La historia que se cuenta es del siguiente tipo.
Todo se habría iniciado en los primeros años de la década de 2000, cuando se produjo un exceso de ahorro, y por lo tanto una gran liquidez, a nivel mundial, que se hizo sentir en EUA. Por esa época fondos provenientes de Asia y de Medio Oriente buscaron refugio en EUA. A esto se sumó que las empresas tuvieran también excesos de ahorros líquidos. De conjunto, estos ahorros permitieron que hubiera una baja tasa de interés (coincidente con la política de la FED en ese momento) y proveyeron el combustible para la expansión del crédito y de las finanzas. Las bajas tasas de interés también fomentaron el aumento de los precios inmobiliarios y de diferentes tipos de activos financieros. A su vez, la suba de estos activos posibilitó un creciente apalancamiento financiero (los títulos se entregaban como colaterales para pedir más préstamos, que empujaban nuevas alzas de los activos, etc.). Al mismo tiempo se crearon nuevos y complejos instrumentos financieros que generaron la impresión de que el riesgo se dispersaba, y las inversiones eran seguras; lo que metía más combustible a la burbuja. Todo esto llevó a la sobreexpansión de la construcción de viviendas, y a la burbuja inmobiliaria; que fue alimentada por la codicia de los banqueros y la falta de controles.
Pues bien, en este relato falta explicar un hecho esencial. ¿Por qué diablos es que los fondos líquidos no se invertían en Asia? ¿Por qué las empresas de EUA, y otros países del G-7 tenían liquideces que no reinvertían productivamente? ¿Por qué la inversión se mantuvo relativamente baja en la recuperación de la recesión de 2001? No hay respuestas en el relato oficial para estas cuestiones.
Desde el punto de vista del marxismo, en cambio, estas cuestiones se pueden explicar por una situación de sobreacumulación de capital, ocurrida en EUA a principios de los años 2000; o en países asiáticos en torno a 1997-1998. Lo que destacamos con esto es que la explicación de la crisis no puede prescindir de los problemas asociados a la acumulación y a la rentabilidad de los capitales. La especulación y el apalancamiento son manifestaciones –aunque a su vez reactúan y agravan los problemas– de esas cuestiones. Es utópico pretender eliminar las crisis combatiendo el fenómeno “de superficie”.
Volverán a producirse booms, especulaciones y cracks
Las medidas adoptadas en EUA no eliminarán futuras burbujas, sobre inversiones y cracks. Sí pueden cambiar o eliminarse ciertas maneras y dinámicas en que opera la especulación; o en que se dan los booms. Pero la posibilidad de burbujas, de sobrevaloración de activos, de manías inversoras y sobreacumulación, y sus colapsos posteriores, es inherente al mercado capitalista.
Destaquemos, además, que los banqueros ya están tomando medidas para resarcirse de los mayores costos que pueda ocasionarles la reforma. The New York Times (16/07/10) informa que los bancos están anunciando a sus clientes que aumentarán las comisiones por diversas cuentas, o anularán descuentos. Significativamente, la agencia de protección del cliente va a funcionar en el ámbito de la Reserva Federal; todo un símbolo de la influencia que seguirán teniendo los bancos en su propia regulación.
Más en general, digamos también que el personal encargado de regular la actividad financiera desde el Estado proviene, casi invariablemente, de la actividad financiera. Y vuelve a ella cuando termina sus funciones públicas. De esta manera ese personal “altamente especializado” siempre está empapado de las necesidades del capital financiero; aunque sea pasible de sentir la influencia del resto de los capitales.
Lógicamente, es posible que la limitación del proprietary trading, o del apalancamiento, genere alguna mayor seguridad en la actividad bancaria. Aunque en contrapartida los bancos aumentarán el spread de tasas y las comisiones para mantener sus ganancias; y también deberá tenerse en cuenta que los bancos que operan a cuenta de clientes, y hacen mercado, están siempre a un paso de borrar la diferencia entre actuar con capital propio o prestado.
Sin embargo, y por encima de estas cuestiones, lo más importante es tener presente que los bancos, cualquiera sea la reglamentación que se les aplique, ineludiblemente deberán seguir prestando a empresas o consumidores. Por eso, cuando estalle la próxima crisis de acumulación, y las empresas quiebren y despidan trabajadores, los créditos no se podrán devolver, y los bancos sufrirán las pérdidas de todas maneras. Entonces nuevamente el Estado correrá a salvarlos, y nuevamente se iniciará una ronda de discusiones sobre más o menos regulación… hasta la siguiente crisis.
Más aún, ya en estos momentos todo el sistema bancario está en peligro ante la posibilidad de que se produzca el default de la deuda griega, de otros países europeos, o de Dubai. Aunque muchos de esos bancos acreedores no hayan invertido su propio capital en estos títulos; y aunque tengan un bajo nivel de apalancamiento, nada los salvará del golpe de desvalorización, en caso de que ocurra el default.
Los bancos tampoco serán inmunes a futuros cambios de tasas de interés, que la mayor parte de las veces están vinculados a problemas de la acumulación. Dado que los bancos invierten en títulos de largo plazo, y toman dinero a corto plazo, cuando cambian las condiciones de fondeo (por ejemplo, cuando aumentan las tasas de interés que deben pagar para retener a los depositantes), sufren pérdidas por “descalce”.
Los que quieren arreglar al capitalismo con reformas suponen que, de todas formas, los reglamentos y supervisiones estatales acabarán con la especulación. Pero la realidad es que los bancos y las instituciones financieras no bancarias la mayor parte de las veces encuentran formas de eludir esas reglamentaciones y obstáculos. Las maniobras que realizaron en los últimos años para eludir las reglamentaciones de Basilea sobre capital bancario, lo demuestran. A fin de aumentar la escala de sus operaciones, y el apalancamiento, generaban los “vehículos especiales” que mantenían los títulos respaldados por hipotecas por fuera de sus balances. En consecuencia, en los hechos, pasaban por alto la necesidad de mantener una cierta cantidad de capital propio en relación a los activos riesgosos, que exige Basilea.
Pero además, cuando aumentan los precios de los activos, y las ganancias florecen, los capitales líquidos se escurren por todos los poros de la economía, para seguir alimentando la fiesta (que, naturalmente, se asienta en la extracción de plusvalía). En todo caso, es posible que si la tasa de ganancia de los bancos es relativamente baja, muchos capitales líquidos no se vuelquen al sector. Pero usarán otros canales, como los fondos de cobertura, de inversión, etc., para participar y alimentar el auge y la especulación.
Destaquemos también que estos capitales provienen de todos los rincones del universo capitalista. Muchas veces son fondos líquidos (por ejemplo, por amortización) de empresas productivas de diversos sectores; otras veces son fondos de pensión, o de las empresas de seguros. Por eso se trata de una cuestión del conjunto del capital, no de una fracción.
La mecánica se repite una y otra vez. Cuando cunden las olas de optimismo, los capitales dinerarios se dirigen a las ramas o sectores que prometen mayores ganancias; lo que lleva a la baja de las tasas de interés que se cobran por los préstamos a las empresas involucradas en esas actividades. La suba del precio de los activos, a su vez, da lugar al apalancamiento, y alimenta el boom. Lo que impulsa aún más la manía inversora de empresas, deseosas de mantenerse en los mercados y resistir la lucha competitiva. Esto se prolonga hasta que estalla la crisis y todo revierte a la baja, destruyéndose enormes sumas de capital, provocando devastación de fuerzas productivas, y penalidades a los trabajadores.
Veamos todavía la cuestión a través del prisma de los mercados financieros. Como hemos explicado, pareciera que es toda una “solución” a los males de la especulación con derivados crear un Clearing y centralizar estas operaciones. Pero los mercados de futuros o bursátiles son centralizados, y las burbujas y movimientos especulativos se suceden en ellos con toda regularidad. ¿Por qué debería cambiar el asunto con respecto a los mercados de swaps?
En conclusión, la reforma financiera está acorde con el diagnóstico dominante sobre las causas de la crisis, y encaja en la idea de “domar a los mercados” para impedir nuevas crisis. Pero no existe ninguna base objetiva para poder sostener que eliminará las contradicciones de fondo del sistema capitalista, que darán lugar a futuras crisis de acumulación.
Fuente: http://rolandoastarita.wordpress.com/2010/07/18/parches-en-wall-street-y-crisis-capitalista/
Julho 21, 2010 at 6:58 pm
Só porque vinha a propósito. Prometo não repetir. Bolas, mesmo assim saíu truncado!
Julho 21, 2010 at 6:58 pm
Podia-mos fazer um clic no link!…

Julho 21, 2010 at 7:00 pm
a parte inicial era esta:
Parches en Wall Street y crisis capitalista
Rolando Astarita
Rebelión
El Senado de EE.UU. acaba de aprobar nuevas regulaciones sobre las instituciones financieras. La medida está acorde con el diagnóstico del establishment económico (FMI, BIS, consultoras, departamentos de economía de las grandes universidades, etc.) y de la dirigencia política (por caso, gobiernos del G20) sobre las causas de la crisis. La crisis se habría debido a la codicia de Wall Street y a la falta de regulación estatal. Esta explicación, que ha popularizado Krugman, es compartida por sectores del progresismo, e incluso de la izquierda. La liberalización de los mercados, realizada en época de Reagan, habría llegado demasiado lejos y es hora de ajustar las clavijas. Con alguna dosis de intervención estatal, nuevas crisis serían evitables. La discusión ahora es acerca de cuánta medicina reglamentaria es necesaria para que el capitalismo funcione sin sobresaltos.
El propósito de esta nota es discutir esta idea. Para eso, el escrito se ordena de la siguiente manera. En primer lugar, presentamos un resumen de las medidas, y explicamos brevemente su significado, en relación con la forma en que operan los bancos y algunos mercados financieros. En segundo término, analizamos la reforma financiera en el contexto de la relación entre mercados y Estado; y su conexión con la especulación y la crisis. Por último, ofrecemos algunas razones de por qué pensamos que estas medidas no eliminan las causas de las crisis generales del capitalismo.
Las medidas
En primer lugar, se establece que los reguladores estatales tendrán más autoridad para inspeccionar la situación de las entidades financieras, y sus activos, desde hipotecas a títulos complejos. Para este fin se crea un consejo de reguladores federales, liderado por el Secretario del Tesoro. Se dispone también la creación de una agencia de protección al consumidor de servicios financieros y bancarios, que va a funcionar dentro de la Reserva Federal, aunque con relativa autonomía. Además, se establece que las instituciones financieras deberán mantener más capital como reserva y reducir su apalancamiento. También se determina que derivados que hasta ahora se comercializaban de manera descentralizada, como los swaps (de intereses, de default, etc.), lo harán a través de mercados centralizados. Los bancos deberán separar las divisiones que operen con derivados. Y tendrán limitaciones a las operaciones con su propio capital (equity); solo podrán invertir en títulos del Tesoro, en obligaciones de agencias gubernamentales y emisiones municipales. También se establece que el Estado podrá hacerse cargo de una empresa financiera que colapse, como sucede actualmente con respecto a los bancos.
Apalancamiento y crisis bancaria
El sentido y contenido de la reforma se vincula con las explicaciones dominantes sobre las causas de la crisis. Y con las tensiones por hacer prevalecer los diversos intereses de las fracciones del capital. Para avanzar, necesitamos explicar brevemente cómo funcionan los bancos, y algunas cuestiones conexas.
Un banco es una institución cuya primera operación básica consiste en recibir dinero, pagando un interés, para prestarlo con un interés algo más alto, sea otorgando préstamos o invirtiendo en títulos. Su otra operación básica consiste en operaciones monetarias como pago o cobro de facturas, organización de operaciones de préstamos, recaudación de fondos para empresas, guarda de dinero, y similares.
Los depósitos de cuenta corriente y a plazo, y los préstamos tomados, constituyen el pasivo del banco. Los créditos otorgados y los títulos en los que el banco invirtió el dinero constituyen su activo, junto a la reserva monetaria, o encaje. Con el encaje el banco hace frente a los requerimientos cotidianos de liquidez por parte de los depositantes.
A estos dos grandes ítems del balance (activo y pasivo) se suma un tercero, que se ubica como un renglón separado del lado del pasivo. Se trata del capital propio de los accionistas (equity) y representa la riqueza neta del banco. En otras palabras, es el valor de los activos que son financiados por los propietarios del banco, y no por los depositantes, u otras fuentes. En el balance surge de la diferencia entre el activo y el pasivo. Según las recomendaciones del Banco de Pagos Internacionales (BIS), adoptadas por los gobiernos, los bancos están obligados a mantener una cierta relación capital propio/activos. En términos generales, es del 8% sobre el conjunto de activos (la cuestión es un poco más compleja, pero por ahora lo dejamos así). Para fijar conceptos, ofrecemos un ejemplo numérico (en millones de dólares) de un banco hipotético.
ACTIVO
PASIVO
Encaje 5 Cuentas corrientes 6
Créditos otorgados 90 Cuentas a plazo 80
Títulos 75 Préstamos tomados 70
Total 170 Total 156
CAPITAL PROPIO 14
Este banco tiene activos por 170 millones, pasivos por 156 millones, y capital propio de 14 millones.
Veamos ahora las ganancias del banco. Un negocio fundamental del banco consiste en tomar dinero a una tasa, y prestarlo a una tasa superior. De manera que una parte muy importante de su ingreso proviene de esta diferencia, o spread, entre tasas de interés. La segunda fuente importante de ingresos se deriva del cobro de comisiones por las operaciones que realiza para sus clientes.
Con sus ingresos el banco paga a sus empleados, afronta otros gastos, y paga impuestos. El neto que surge de descontar estos gastos del ingreso constituye su ganancia.
A su vez, la rentabilidad del banco se mide por la relación entre el beneficio y el capital propio; es lo que se conoce, en inglés, como ROE (return on equity). Observemos que cuanto más se apalanque el banco, más alto puede ser el ROE. Por eso los bancos acostumbran tener un alto ROE, aunque una baja rentabilidad en relación al conjunto de activos que posee (ROA, return on assets, que es la relación ganancias/activos).
Por otra parte, si los créditos otorgados no se pueden cobrar, el banco deberá ponerlos en la categoría de “non performing”, y eventualmente plasmar esa pérdida en su balance. Algo similar ocurre si los títulos que posee el banco en su activo se desvalorizan. Por ejemplo, si los deudores hipotecarios no pueden pagar, caen los precios de los títulos respaldados en hipotecas que posee el banco. Pero al disminuir el valor del activo, baja el capital propio del banco. Si la baja continúa y se profundiza, llega un punto en que el banco no puede seguir operando, y debe capitalizarse. Sin embargo, si los inversores advierten que el banco está en situación de insolvencia, pueden negarse a invertir. Entonces los accionistas se desprenderán rápidamente de las acciones (tratan de salvar algo, antes de que licue por completo su capital), precipitando la caída. Es lo que sucedió con Lehman y otros grandes bancos, que sufrieron una implosión bursátil. En los años treinta, en cambio, los bancos caían por retirada precipitada de los depósitos. En los 2000 los bancos tenían seguros de depósitos, pero colapsaban por falta de capitalización. Es una opinión generalizada que en esto incidió un alto nivel de apalancamiento.
Indudablemente, en vísperas de la crisis de 2007, el nivel de apalancamiento de los bancos de EUA había llegado a un altísimo nivel. Según el Informe del Presidente de EUA de 2009, antes del estallido de la crisis los bancos de inversión estaban apalancados en una proporción de aproximadamente 25 a 1. Esto significa que de cada US$ 100 de activos, US$ 96 estaban fondeados en deuda, y solo US$ 4 en capital propio. En consecuencia bastaba una caída del 4% en el valor de los activos para eliminar todo el capital de estos bancos. Este grado de apalancamiento, por otra parte, permitió que los bancos, especialmente los de inversión, obtuvieran elevados ROE durante el boom. Entre 1995 y 2005 el ROE promedio de Morgan, Merril Lynch, Goldman Sachs, Lehman y Bearns osciló entre el 14 y 20% (cálculo propio en base a Fortune 500). Para tener una medida de comparación, el ROE promedio en los países adelantados, del sector financiero no bancario y del sector bancario, osciló, en el período 2001-2007, entre el 11 y 13% (BIS, Informe anual 2010).
Señalemos todavía otra forma de apalancamiento, que también agravó la crisis bancaria. Una forma de aumentar las ganancias bancarias fue tomando préstamos a muy corto plazo, por los que pagaban una baja tasa, para invertir en títulos de largo plazo, que rendían una tasa más alta. Los bancos tomaban muchos préstamos que debían renovar semanalmente, o aún en plazos más cortos. Al momento del estallido de la crisis los bancos de inversión estaban fondeando más de un cuarto de sus balances con deuda que se renovaba cada 24 horas, a través de operaciones “repo” (en la práctica son préstamos asegurados con títulos gubernamentales). Asimismo los bancos mantenían títulos respaldados por hipotecas en instituciones (o “vehículos”) que formalmente estaban por fuera de las instituciones (de hecho, especie de fideicomisos), que también se fondeaban con papeles de muy corto plazo (commercial papers) que compraban fondos monetarios y otros inversores. Toda esta operatoria era redituable, pero riesgosa, ya que cuando estalló la crisis los mercados monetarios “se secaron”, y los bancos no tenían manera de conseguir fondos.
En base a esta experiencia, la reciente reforma financiera obliga a los bancos a disminuir el apalancamiento. Muchos piensan que con esto se elimina una de las causas principales de la crisis.
Julho 21, 2010 at 7:04 pm
Lá mais para a noutinha prometo escrever uma pequena(?)resenha sobre o estado do capitalismo mundial mas da minha própria colheita. Ando a trabalhar nisso há 2 anos.
Julho 21, 2010 at 7:04 pm
nºAO FORAM SÓ OS DITOS…MAS
Julho 21, 2010 at 7:05 pm
Não FORAM SÓ OS DITOS…MAS que fizeram um esforço pela medalha de ouro não haja dúvidas…
Julho 21, 2010 at 7:06 pm
Julho 21, 2010 at 7:07 pm
Vejo que tens gostos mui macabros bulicao.
Julho 21, 2010 at 7:07 pm
Julho 21, 2010 at 7:09 pm
Esses são os despojos dos Vinte Milhões de soviéticos assassinados pelas hordas nazis?
Julho 21, 2010 at 7:09 pm
Gostaste Carlos..foi bom?O dinheiro estvaa saboroso?
Julho 21, 2010 at 7:12 pm
Pergunto ao vento que passa notícias do vosso dinheiro.
O dinheiro traz a desgraça,
o dinheiro nada me diz.
…
Julho 21, 2010 at 7:13 pm
Julho 21, 2010 at 7:14 pm
Não realmente os nazis mataram cerca de 15 milhões mas Staline limpo o sebo a 16 ou 17…se contarmos com os que ficaram deficientes talvez o Hitler tenha ganho por photo finish..
Sabes Carlos a diferença entre nós é que eu sei que os do capital não são naifs -não o nego-mas também sei que os comunistas não são anjos …nunca o foram… se o fossem talvez alguém que foi comunista e esteve lá dentro do sistema nunca tivesse escrito o 1984 ou Animal Farm…Vou que ando a preparar a viagem volto logo após o jantar…
Julho 21, 2010 at 7:15 pm
Julho 21, 2010 at 7:16 pm
Julho 21, 2010 at 7:17 pm
Isso é pizza?
Julho 21, 2010 at 7:17 pm
Bulicau diz-me lá: não és do prd?
Julho 21, 2010 at 7:19 pm
Não discuto ctg bulicau, tu é que tens os números. Quem sabe, sabe.
Julho 21, 2010 at 7:22 pm
É isso aí: os comunistas morreram, no entanto…no entanto os seus fantasmas ainda incomodam! Sobremaneira! Porque será?
Julho 21, 2010 at 7:22 pm
Nunca fui do PRD sou social democarata nórdico..tão só…estou esquerda mas não com esquerda mumificada..embora ache que ela é útil que exista..mas podia e devia evoluir para uma verdadeira social democracia..não a do Coelhone, ou Paulinho das feiras..tipo Olaf Palme… BEM A ESSE LIMPARAM O SEBO…NUNCA SE SOUBE POR QUEM…
Penso pela minha cabeça…não sou carneiro…mas claro que no fundo todos seguimos algo…muitos não o sabem mas seguem..bem vou jantar..ou melhor faze-lo…
Um conselho Carlos não tentes vender o peixe…comprar peixe podre não vale a pena…explana as ideias tão só…
Julho 21, 2010 at 7:25 pm
#65 Buli
Lê isto:
The Cambodian–Vietnamese War (Vietnamese: Chiến tranh biên giới Việt Nam–Campuchia, literally Vietnam-Cambodia border war), was a series of conflicts between the two countries, culminating in the establishment of the Kampuchean United Front for National Salvation and the subsequent invasion of Cambodia by the Vietnam People’s Army, which resulted in the removal of the Khmer Rouge regime from power and the establishment of the People’s Republic of Kampuchea. The war ended the Cambodian genocide from 1975–1979 under the rule of Pol Pot.
Wikipedia
Julho 21, 2010 at 7:27 pm
#69,
Quantos milhões de soviéticos foram mortos pelos próprios soviéticos?
è uma pergunta difícil, eu sei, mas não destinada a desculpabilizar o outro ditador desvairado.
Uma coisa que a mim me faz impressão é alguém confundir comunismo com o que se passava na URSS.
Julho 21, 2010 at 7:33 pm
..de facto a violência é a parteira da revolução. Históricamente a passagem de um modelo de organização a outro mais avançado nunca se fez sem dor e sem mártires. Esse será, enquanto o Homem existir, o custo a pagar pelo progresso. Seria bom que fosse possível uma transição pacífica de um modo de produção a outro mas a existência de contradições inultrapassáveis de classe,não deixa outro caminho. O manancial de instrumentos repressivos ao dispor do capital em todos os tempos implica a passagem à ditadura da classe trabalhadora e á expropriação dos expropriadores.
Julho 21, 2010 at 7:36 pm
Tchii, cada lençol!
A festa começou cedo.
Julho 21, 2010 at 7:40 pm
Não se discutem os desvios ao socialismo praticados na URSS e que estão na origem do seu desaparecimento.
Não se podem igualmente ignorar os enormíssimos contributos dados pela mesma à causa da emancipação dos povos de todo o mundo, à conquista de direitos sociais e laborais pelas classes trabalhadoras do ocidente( por reflexo), que agora que a urss já não existe, o capital quer esvaziar e sobretudo à derrota do nazismo que sem a coragem eo sacrifício do exército vermelho não teria sido possível:
Nota importante: a URSS jamais usou a arma nuclear. Dessa herança pode e deve orgulhar-se!
Julho 21, 2010 at 7:42 pm
#83, 85,
Se não fosse pelos antecedentes, eu não acreditaria que fosse real, mas sim uma projecção de alguém saído das décadas de 60 ou 70.
A sério, não me leve a mal.
Só que, a esta altura, escrever o que escreve é tão delirante como dizer que o mercado é a salvação da economia.
Neocons e neocoms vivem em seus mundos muito particulares.
😀
Julho 21, 2010 at 7:48 pm
è bem avisada a estupefação do Paulo: de facto o comunismo não poderia ser implantado na Urss uma vez que ele é uma fase ulterior do socialismo.
O que existiu na URSS foi a tentativa de criar um estado socialista(soviético) adaptado às condições concretas dessa enorme nação. è por isso que o socialismo cubano, coreano, chinês, vietnamita…português é ou será
, na sua fase inicial um socialismo nacional.
Julho 21, 2010 at 7:50 pm
Eu saí da década de sessenta Paulo. Há mal nisso?
Julho 21, 2010 at 7:52 pm
Sei que não gostas mas não te posso ser agradável. É a vida meu.
Julho 21, 2010 at 8:08 pm
Finalmente uma palavra para aqueles que se mantêm revolucionários: não reneguem a experiência socialista da Urss porque apesar dos seus erros ela constitui um poderoso contributo para a reflexão que a construção do socialismo sempre suscita a quem quer lutar pela emergência da sociedade nova que este defunto capitalismo imoral e agressivo tenta POR TODAS AS FORMAS impedir. Para restaurar a expolração e os lucros( em queda tendencial e com a presente crise exponencial)não exitará nem um momento em recorrer à guerra e ao extermínio em massa. Por isso é que o orçamento para a guerra do Nóbel é agora o maior da história dos EUA: 800.000.000.000 de dólares. Pensem nisto e já é muito.
Julho 21, 2010 at 8:10 pm
Superior ao conjunto de todos os orçamentos militares de TODOS OS PAÍSES DO MUNDO!
Julho 21, 2010 at 8:19 pm
Seria extremamente importante, mas nesta fase de degenerescência do neoliberalismo impossível, que os programas do ensino da História nas nossas escolas pudessem ser expurgados da propaganda por vezes fascisante, dos “feitos do mercado em concorrência”e pudessem abrir novos olhares sobre o passado eo presente das nações. Obviamente teriam que ser contratualizadas longas horas de formação, nalguns casos mesmo de refundação.
Julho 21, 2010 at 8:27 pm
Peço desculpa tenho que atender uma chamada. Volto já.
Julho 21, 2010 at 9:09 pm
Shussssssssssh! Não façam barulho 🙂 Parece que já se foi embora.
Julho 21, 2010 at 9:16 pm
Chamada para Tóquio?
Julho 21, 2010 at 9:35 pm
#95
Antes de voltares a colocar coisas sobre Pol Pot (#65), lembra-te do que ficou em #81. Comunista, qualquer um se pode auto-denominar-se. Hitler também se declarava (nacional) socialista. Sócrates auto-intitula-se socialista. Passos Coelho intitula-se social-democrata. É evidente que todos gostam de uma máscara mais à esquerda do que aquilo que se sentem. Vivemos um tempo de Carnaval de Veneza permanente, onde o difícil é manter uma réstia de esperança e dar sentido às palavras. Como professor, tens a obrigação de o fazer.
Julho 21, 2010 at 9:40 pm
POIS FERRÃO MAS NÃO ME VAIS DIZER QUE O ESTALINE TAMBÉM NÃO ERA COMUNISTA E NADA ACONTECEU…MAS DESCANSA QUE EU NÃO DOUTRINO..GUARDO OS MEUS PENSAMENTOS PARA MIM.APENAS DESPERTO A DÚVIDA..NADA MAIS…AO CONTRÁRIO DE MUITOS OUTROS QUE POR AQUI PULULAM E QUE NÃO O DEVEM FAZER…
Ups grandes.!.não não estou a gritar..
Julho 21, 2010 at 9:44 pm
Diz-me já agora onde existe um regime comunista?
Não me fales em cuba porque eu tive cá em casa uma cubana que foi aluna da minha mulher e jantou cá em casa…nem te digo o que ela me contou…e ela nunca negou ser cubana…até salientou aspectos positivos como o sistema educativo..mas o resto…esclareço que até aí eu também tinha uma ideias…mas que fiquei muito esclarecido fiquei..ela tem lá família e ainda visita a ilha..mas teve de resignar a tudo o que se relacionasse com direitos familiares…
Julho 21, 2010 at 9:46 pm
P.S- O que foi a revolução cultural chinesa?
Julho 21, 2010 at 9:46 pm
cem!
Julho 21, 2010 at 9:49 pm
#97 Bulimunda
Enquanto estiveres – e todos os portugueses – a discutir Staline ou a Inquisição ou existência de Deus, os problemas que estão por resolver em Portugal continuarão à espera de solução. Nada há a esperar, caso:
– Ao dia de hoje não seja reconhecida prevalência sobre todos os dias passados ou futuros.
– Àquilo que fazemos não reconheçamos importância, no mínimo, idêntica àquilo que outros fazem, seja qual for o cargo que ocupem.
– Tentarmos encontrar a fonte dos nossos dissabores no vizinho da porta ao lado.
Passa bem.
Julho 21, 2010 at 9:52 pm
Ora então muito boas noutes!
Julho 21, 2010 at 9:56 pm
Ferrão ok! Mas diz-me: achas mesmo que se o PCP estivesse no poder alguma coisa mudaria de tão transcendental?
quanto a discutir Staline acho que é pertinente..tanto como discutir Salazar… faz sentido pois são referência-ou foram para ideologias que hoje ainda permanecem…isto digo eu..enfim…discutir discute-se mas fazer nada se faz…é a nossa sina …Abraço ferrão…São apenas pontos de vista nada mais…eu não tento fazer-te mudar de opinião..apenas debato ideias…
Julho 21, 2010 at 9:56 pm
#87 a 89
😆
😆
😆
Julho 21, 2010 at 9:58 pm
Confesso que era para manter o registo anterior, mas vejo que é inútil. Defenitivamente o Paulo industriou-vos muito bem. Papagueiam muito bem. Já podem reunir com o coro das estouvadas.saludos e sempre à vossa disposição. Nada de ressentimentos tá?
Julho 21, 2010 at 9:58 pm
Ui chegou o Bakunine …é melhor ir caso contrário ainda me acontece o mesmo que ao mLeon..e num jacuzzi…!
Vamos a ver se entende a ironia…
Julho 21, 2010 at 10:02 pm
Curioso Carlos essa do papagaio até é bem melhor do que a da cassete..ao mesmo o Papagaio pode mudar de registo…é livre para isso…já quanto aos da cassete não sei não..o registo é sempre o mesmo…
Julho 21, 2010 at 10:02 pm
Hesitará, não exitará.
Muito obrigado e o meu antecipado agradecimento pela vossa proverbial paciência.
BEM HAJA.
Julho 21, 2010 at 10:03 pm
Diz-me já agora onde existe um regime comunista?
Em lado nenhum!
Julho 21, 2010 at 10:03 pm
Julho 21, 2010 at 10:04 pm
Enfim sempre o mesmo..sempre os mesmo…da esquerda À direita…
Julho 21, 2010 at 10:06 pm
#106 Quanto a isso ouvi dizer que se foi o dito cujo ter-lh-á feito um favor! Teria?
Julho 21, 2010 at 10:06 pm
Bolas. TER-LHE-Á
Julho 21, 2010 at 10:09 pm
TER-LHE-IA?
Julho 21, 2010 at 10:09 pm
OBRIGADO PELA RESPOSTA FERRÃO..Mas eu digo-te onde existe um aproximado..na Suécia..o estado está por quase todo o lado…é é mais organizado a Suécia não deixou de ser um Estado social – e um Estado social muito mais generoso e eficaz que o português -, mas passou a respeitar mais a liberdade dos seus cidadãos, ao mesmo tempo que salvava os mecanismos essenciais quer do crescimento económico, quer da solidariedade social.
Julho 21, 2010 at 10:09 pm
#105,
Não industrio ninguém porque abri falência e despedi colectivamente o pessoal.
Julho 21, 2010 at 10:10 pm
Querias ter sido o Bakunine Carlos?
Julho 21, 2010 at 10:13 pm
# gostaria de ser o teu alter ego!
Julho 21, 2010 at 10:14 pm
Evitar-se-ia muita verborreia.
Julho 21, 2010 at 10:16 pm
Quanto ao outro parece-me que quem o f… foi um marido encornado. É que o leaozinho gostava muito de rata.
Julho 21, 2010 at 10:18 pm
Dizem que tudo começou com a da frida.
Julho 21, 2010 at 10:20 pm
Há mais coisas Bulimunda. Quando colocas vídeos que não sejam de pop-rock, presta atenção à assinatura. Andam por aí muitos vídeos sem assinatura. É um problema da blogosfera, usam-se demasiadas máscaras para não assumir responsabilidades por declarações feitas. Eu próprio já caí em armadilhas.
Joseph Staline foi o comandante em chefe do exército que tomou Berlim e colocou um fim no regime nazi. Isso é até reconhecido pelos governantes alemães, incluindo os actuais, que nem sequer são sociais-democratas. Não se trata querer de ver anjos, isso pertence a um outro mundo, é de um simplismo demasiado redutor onde, penso, nenhum de nós caberá.
Julho 21, 2010 at 10:20 pm
Bom gosto diga-se em abono da verdade. Nesse aspecto estou inteiramente solidário e reconheço que foi uma grande perda para a tal.
Julho 21, 2010 at 10:24 pm
Bulimunda, andas à espera que sejam os suecos a resolver os problemas em Portugal? Temos o mesmo desenvolvimento industrial? Já agora, sabes que a Volvo é chinesa neste momento?
Julho 21, 2010 at 10:24 pm
Quanto a bakunine foi grande mas Plekhanov ainda mais e depois que dizer de V.I.Ulianov?
Julho 21, 2010 at 10:27 pm
#124
Volvo To China: Ford Sells Swedish Automaker To Zhejiang Geely Holding Group
Julho 21, 2010 at 10:28 pm
Mas também O Jean Jacques e o Robespiére não lhe ficaram atrás salvaguardadas as distâncias claro.
Julho 21, 2010 at 10:28 pm
Sim é verdade Ferrão..mas se olharmos para a Suécia em em meados do século XIX e virmos a atraso que eles tinham…estavam piores do que nós e 150 anos depois vê como estão…eu apenas digo que devemos seguir o modelo nada mais…
Julho 21, 2010 at 10:29 pm
Si mas Bakunine era contra o ideário de Marx…era um Anarquista puro e duro…
Julho 21, 2010 at 10:30 pm
Género, social-democracia sem indústria desenvolvida? Em que país isso aconteceu?
Julho 21, 2010 at 10:31 pm
E tantos outros a começar em Spartakus( que aqui me proibiram de usar – o nick, claro)talvez…
Julho 21, 2010 at 10:32 pm
#129
Isso foi porque nunca foram apresentados.
Julho 21, 2010 at 10:35 pm
#128
Também a rússia. Estava na idade feudal e vê que foram os primeiros a fod..a cabeça aos yankees com aquela coisinha chamada sputnik…
Julho 21, 2010 at 10:38 pm
Quanto a serviço que o Estaline fez de acordo..ajudou…mas e o pacto com a Alemanha..?
Que ele foi decisivo na 2ª guerra não tenho dúvidas…mas só o foi por inépcia alemã…e ainda bem ..se o Hitler não tem alterado a estratégia dos seus generais talvez os russos não tivessem sido tão decididos e nós estávamos bem lixados..felizmente o homem era um louco…
tive a sorte um dia de falar com um alemão que esteve em Estalinegrado…pouco me disse s+ó que por lá as pessoas deixaram de ser humanas…a sobrevivência fez com que fizessem coisas inimagináveis..e pouco mais disse..que teve sorte..a sorte que muitos outros não tiveram…que na altura muitos soldados começou a duvidar que a Alemanha viesse a ganhar a guerra…tive sorte em o conhecer..história viva…esse e um resistente francês…a esta hora já devem estar a fazer tijolo…
Julho 21, 2010 at 10:46 pm
Quanto Ao Psd só lamento que sejam dois vilarealenses quem está a dirigir este nosso querido país. Este passos e este josé envergomham o distrito. Disse
Julho 21, 2010 at 10:48 pm
Quanto ao josef não ajudou , Resolveu.
Julho 21, 2010 at 10:51 pm
#134 Bulimunda
Em condições extremas fazemos coisas impensáveis. Vou tentar dar uma explicação informática:
Cada computador tem harware (circuitos electróncos) e software (programs com instruções para o processador executar). O software tem níveis. O mais baixo é o do sistema operativo, depois vem o software de aplicação. olho para o nosso cérebro e tento nele descobrir algo semelhante: o córtex (a camada exterior) é a sede de toda a inteligência, onde se resolvem conflitos, se inventa a ética e a estética e todas essas “aplicações” complicadas. Na sua base está o cerebelo, muito mais primitivo, mas com um poder fulminante sobre a máquina no seu todo. Em caso de lesão grave do córtex, o cerebelo toma conta do assunto, mas à sua maneira. A diferença para os irracionais, de que tanto nos orgulhamos, desaparece instantãneamente.
Na década de 90, travou-se uma guerra sem quartel no Huambo, ex-Nova Lisboa, onde vivi na juventude. Li na altura no expresso, passada a guerra, relatos de arrepiar, de que me vou abster de dar pormenores, a não ser que foram contados na primeira pessoa por um meu concidadão que era um normal estudante antes da guerra.
Nós, comunistas, não desejamos a guerra, mas também não a tememos, disse-me um dia um colega do Vietname quando ainda estava em Angola. Quem provocou a situação extrema em Estalinegrado? Quem quer agora apresentar-se como virgem pelo comportamento dos homens nestas situações extremas? É justa a tua crítica?
Julho 21, 2010 at 10:51 pm
Representam a sua escumalha globalizada.
Peço que me perdoem o excesso de linguagem…se o houver.Amén.
Julho 21, 2010 at 10:53 pm
Entre escolher Treblinka e um Gulag siberiano o Gulag não seria mau de todo…embora mais frio…
Devem estar os dois no céu a beber vodak e schnaps…
Julho 21, 2010 at 10:55 pm
A pedidos de vários Carlos..
Julho 21, 2010 at 10:56 pm
Agora o que eu queria mesmo era que as bond girls viessem para aqui enobrecer-nos com os seus argutos argumentos. Espero, em ânsia que elas me ouçam.
Quer-me parecer que já não posso viver sem elas. Será grave!?
Julho 21, 2010 at 11:03 pm
Ferrão eu não culpei A ou B ..limitei- me a dizer que existiu muita crueldade..de ambos os lados…
E na Polónia foram os alemães?A decapitação da elite polaca?
E que muitos têm telhados de vidro …sim os A eram maus..mas os B não eram tanto…
O mundo pode não ser a preto e branco mas a área cinzenta é por vezes imensa…
E a nível de regime o comunismo e o fascismo-quando aplicados ou supostamente no terreno-vê-se que têm muito em comum…
Mas cada qual é livre de pintar cenários..e é por isso que a democracia sendo mau é o menos mau de todos…ou achas que em regime fascistas ou comunistas ou em que vigorem os ideais dos ditos estaríamos aqui a conversar agora?
Julho 21, 2010 at 11:09 pm
BEM RETIRO-ME ..Vou para o meu bunker ou covil…deixo os anjos a falar no imenso céu estrelado dos amanhãs que cantam…
Julho 21, 2010 at 11:10 pm
Mas o original é este..vejam a diferença..
Julho 21, 2010 at 11:10 pm
Buli um dia ou alinhas aqui com o K7 carlinhos ou…ZÀAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSS!
Julho 21, 2010 at 11:17 pm
#142
Queres continuar a falar da guerra, mas já deste provas de encarar isso com olhos de quem nunca passou por ela. Quem disse que a História é a preto e branco? Se conhecesses algo da guerra, o único desejo que terias era o de lutar para que ela desaparecesse, por exemplo, apoiando a posição do PCP de desmantelar todos os pactos militares. Olhavas para o passado e interessavas-te, em primeiro lugar, por saber quem começou as hostilidades. Olhavas para o presente, e descobrias que a única economia que funciona actualmente nos EUA é a economia de guerra, à escala global: basta contar o número de bases militares espalhadas por todo o mundo:
46 países com bases militares dos EUA
150 países com tropas dos EUA estacionadas
Wikipedia
Julho 21, 2010 at 11:26 pm
OU me engano ou estão aqui, estão a cortar-me o pio…
Julho 22, 2010 at 12:13 am
Tenho estado a vigiar-vos. Estais a portar-vos bastante bem. Sendo assim, pergunto, sem ofensa, como se diz na minha terra, os senhores e as senhoras nunca pensaram que o comunismo pode ser outra coisa que não o mau exemplo que deu “dele” esse tal Stalin?
E lá porque o ditador minou com a sua acção tudo o que constitui a ideologia socialista, devemos concluir que o comunismo é um sistema político ditatorial, ou não será mais próximo da verdade histórica dizer-se que nenhuma sociedade moderna experimentou o modelo?
Julho 22, 2010 at 12:14 am
então? cortaram mesmo?
foi o Paulo ou a “patroa”?
Julho 22, 2010 at 12:16 am
#148
Não gosto de te ver nos copos, sou teu amigo.
Julho 22, 2010 at 12:23 am
«OU me engano ou estão aqui, estão a cortar-me o pio…»
Fica descansado. Tens aqui o sensor/revisor, comunista filiado nº 850 787, que sou eu, a zelar pela tua liberdade de expressão.
Julho 22, 2010 at 12:26 am
#148,
Aguardo um exemplo de “socialismo real” que tenha funcionado.
A teoria agrada-me, tirando aquelas partes em que eliminam o conceito de propriedade ao ponto de se passar quase o mesmo com as chamadas relações “interpessoais”, se é que me entendem.
Por muito do que observei, o “romantismo” é muito mal encarado na ditadura do proletariado, o que sinceramente me chateia.
Acho que a malta do PC – sem desprimor para os presentes – lida muito mal com a parte sentimental.
Julho 22, 2010 at 12:27 am
#147,
Não camarada fernando carlos. Aqui não se pratica a ditadura do proletariado. Aqui há liberdade para burgueses e proletários, um sistema muito liberal para alguns gostos eu sei.
Julho 22, 2010 at 12:28 am
eu gosto é do legionário mailo seu sentido de oportunidade.
Julho 22, 2010 at 12:29 am
«Não gosto de te ver nos copos, sou teu amigo.»
Estiveste bem, monarca. Experimenta responder à questão e verás como tenho razão.
Nós temos aqui ao pé da porta um exemplo que serve na perfeição: a governação do PS. Quem podia imaginar, em 1974, que o Partido Socialista (repito: socialista) ia ser o responsável pela destruição de todas os direitos que este miserável povo anda a tentar conquistar desde 1820?
Julho 22, 2010 at 12:31 am
romantismo?! Eu até choro quando ouço a internacional!
Julho 22, 2010 at 12:33 am
#155
Se calhar a culpa poderia ser dos comunistas que querem sempre encontrar o caminho para o socialismo, vai-se sempre sabendo por que lérias.
Julho 22, 2010 at 12:35 am
se implantarmos aqui a ditadura proletária, o 1º blog a afundar vai ser o do umbigo.
A não ser que ainda seja possível reeducá-lo.
Ou ainda promover uma purga no seu conselho redactorial.
AH, é bom que nesse caso não haja resistências desnecessárias que todos acabaríamos certamente por lastimar. Disse.
Julho 22, 2010 at 12:37 am
#152
O conceito de “funcionar” é muito subjectivo. Tendo isto em mente, aguardo também um exemplo de “capitalismo real” que tenha funcionado.
Julho 22, 2010 at 12:37 am
“131,
Ó carlos Marques, quando falares no Spartakus ajoelha-te!!!
Não tens nada que fazer, dou-te trabalho.
Julho 22, 2010 at 12:38 am
Este Carlos Marques deve ser mais um spin do PS…. Sempre alerta, sem nada para fazer na vida….
Julho 22, 2010 at 12:38 am
#152
A probabilidade de se encontrar num conjunto uma instãncia válida de qualquer atributo cresce com o tamanho desse conjunto. Pode o atributo ser “incompreensão para com requisitos da vida privada” (não confundir com propriedade privada dos meios de produção), ou outro qualquer: a selecção é arbitrária, fica ao critério de quem a faz. Se juntarmos todas as instãncias de todos os atributos, facilmente nos daremos conta que uma entidade social – como o PCP – não pode ser caracterizado simultâneamente por todos os tais atributos.
Julho 22, 2010 at 12:40 am
proponho desde já uma nova e eficiente equipa redactorial: “25”, A.Ferrão, eu próprio ,se n~ao for ofensa, o abramo…,e talvez a anah maila outra.
O Paulo, bem o paulo não sabe trabalhar em colectivos redactoriais, e nesse caso manda-mo-lo para a secção gráfica e nas horas vagas pode ir pintar murais ao acaso pela cidade.
Julho 22, 2010 at 12:42 am
Boa noite a todos. Chegou a silly hour.
Julho 22, 2010 at 12:42 am
“Acho que a malta do PC…”
Paulo, refere-se aos informáticos? 🙂
Eu não sou uma coisa nem outra. Mas gosto de computadores (PC’s) e do PCP!
Julho 22, 2010 at 12:44 am
#163
Para isso, um berbequim não chega.
Julho 22, 2010 at 12:44 am
«Por muito do que observei, o “romantismo” é muito mal encarado na ditadura do proletariado, o que sinceramente me chateia.»
Cuidado. A expressão “ditadura do proletariado”, nos textos dos teóricos percursores, não tem o mesmo valo semântico que adquiriu entretanto.
Daí que o PCP a tenha mantido durante muitos anos, desde 1921, e retirado quando se considerou inadmissível por estar conotada com uma realidade que o próprio sempre combateu.
Julho 22, 2010 at 12:49 am
150, 163
Candidatos ao prémio de melhor comentário do dia.
Espera-se ansiosamente a intervenção da senhora sousa.
Julho 22, 2010 at 12:50 am
Quanto à anah vamos mandá-la 1º para o tibete para fazer um curso intensivo de MT
e(é necessário para ter mais tempo para arrumar as “ideias”), e a seguir ,se tudo estiver a funcuionar bem ,como ser+a o desejo fraterno do colectivo ,assumirá as suas nóveis funções.Com galhardis e muito sacrifício.
Julho 22, 2010 at 12:51 am
#167
Táxi!, leve o meu amigo a casa. Soeiro Pereira Gomes, 3, segundo sótão.
Julho 22, 2010 at 12:53 am
#156
Julho 22, 2010 at 12:55 am
Je suis en tgv de me jeter. A demain.
Julho 22, 2010 at 12:58 am
Ja o Fafe vai dar muito trabalhinho! Aparentemente, nada se lhe aproveita…bom mas como queremos ter bom coraçaozinho podemos sempre reenviá-lo para donde saíu.
Se tal não for viável, opera-se á cabeça, o que não deve ser nada doutro mundo e coloca~se, com jeitinho, a k7. se tanbém não der…deixamo-lo a um canto e esperamos fraternalmente,e em coro, que lhe passe…
Julho 22, 2010 at 1:06 am
Bolas! Que mal se escreve o ex-treinador do Desportivo de Mangualde!
Julho 22, 2010 at 1:11 am
1. É curioso verificar que a maioria que por aqui passeia, critica, critica, critica mas, não deixam de frequentar este espaço-
2. O que pretenderão? Um lugar de destaque? Protagonismo? Lavar cérebro a alguém? Ou simplesmente não têm mais nada de útil para fazer?
”A maior das vitórias é a vitória sobre nós mesmos.”
Julho 22, 2010 at 1:14 am
Vem aí lenha…
Julho 22, 2010 at 1:20 am
Ó agosto era suposto que vinhas mais tarde!
Julho 22, 2010 at 1:23 am
Quanto à ditadura do proletariado, desta vez já com os professores nas suas fileiras, não há nada a fazer meus amigos, é tão certa como certo é ao dia suceder a noite. Tem muita força.
Julho 22, 2010 at 1:29 am
Nem sempre ao dia sucede a noite. Lamento.
Julho 22, 2010 at 1:38 am
então pode ser “como à vida sucede a morte” cruzes.
Julho 22, 2010 at 1:51 am
A senhora sousa não se candidata hoje ao prémio, vou entrar em reflexão para decidir entre Fafe e marques. Sem direito a recurso como já deveis saber.
Antes, vou deixar-vos com este episódio da vida real para adiar a saborosa discussão sobre sistemas políticos.
Conheço um tipo, electricista civil, que foi contratado por 4 anos para a Líbia.
Nas vésperas da partida, um outro dizia-lhe:
Ó pá, vais para o Kadafi, já sabes que os comunistas vão-te lixar a vida.
Respondeu o outro:
Olha lá, não te preocupes, eu sei trabalhar em qq país sem precisar de ninguém a mandar-me. Tu é que não podes sair daqui, não sabes fazer nada.
Julho 22, 2010 at 2:51 am
este post encontra-se em actualização
Julho 22, 2010 at 3:02 am
Enquanto aguarda…….
Julho 22, 2010 at 3:27 am
só mais uns minutos….
Julho 22, 2010 at 9:13 am
Muito interessante…para rematar…
Julho 22, 2010 at 9:16 am
Quem é rasheedux?
Julho 22, 2010 at 9:31 am
Não faço a menor ideia ferrão retirei do tube e vi esta parte .. creio ser um documentário algo credível…mas como tudo não ser+ao detentor da verdade absoluta…tenho de ir até logo…
Julho 22, 2010 at 9:34 am
Antes de ir este sim de fonte bem mais credível…tem um bom dia Ferrão…
Julho 22, 2010 at 3:00 pm
#187
Creio que estas imagens fazem parte de um conjunto de documentários que passaram entre nós, há muito tempo, com a designação de “O Século o Povo”.
Julho 22, 2010 at 3:02 pm
#187
Na altura gravei-os todos e lembro-me bem destes depoimentos.
Julho 22, 2010 at 7:04 pm
#190
Não te esqueças de encaixilhar. Os autores destas mistificações fizeram-nos para tu digerires bem.
Bom proveito.
Julho 22, 2010 at 11:10 pm
Sabe ao menos do que está a falar?
Ou tem por feitio disparar em todas as direcções só porque sim?
Julho 26, 2010 at 5:23 pm
[…] É com base nestes pressupostos que a iniciativa do PSD retirar da constituição o princípio da provisão do serviço público de educação, como uma obrigação do Estado, constitui motivo de preocupação para quem efectivamente defende a Escola Pública e não para quem se limita…. […]