Mais uma rodada, em nova ordenação alfabética…
-
A Minha Agenda
-
Alto Hama
-
Blasfémias
-
Corta-Fitas
-
Defender o Quadrado
-
Estado Social
-
Mais Actual
-
O Insurgente
-
Portugal dos Pequeninos
-
Vias de Facto
Julho 16, 2010
Mais uma rodada, em nova ordenação alfabética…
Julho 16, 2010 at 1:01 pm
Um naipe com muito bons blogues!
😉
Julho 16, 2010 at 1:07 pm
Tché!, o “causa nossa” anda ocupado com a certificação das instalações de gás. Uma feijoada bufa ruminada.
Julho 16, 2010 at 1:46 pm
Falta só o blog dos hammerskins.
Julho 16, 2010 at 1:49 pm
#3
O cauda nostra (deles) não chega?
Julho 16, 2010 at 2:01 pm
Nada de novo no nosso futuro
16 Julho2010 | 12:43
Baptista Bastos – b.bastos@netcabo.pt
Afinal de contas, quem está a governar o nosso país? Percebe-se a estratégia de Passos Coelho (se de estratégia se trata), mas é surpreendente, pela quase inércia e indolência a política de Sócrates.
Vai-se sabendo, através de notícias esparsas, o que os dois combinam. Porém, com rigor, a natureza dessas combinações é pouco clara. E os comentadores também nada clarificam.
Num súbito acesso de “socialismo”, Sócrates começou a fazer declarações sobre a defesa do Estado Social e dos perigos que nos ameaçam com a eventual subida ao poder do PSD. Por outro lado, numa pauta diferente, o solfejo de Passos é semelhante. Mas os dois são crias dessa monstruosidade a que os teóricos chamam de neoliberalismo, economia de mercado ou mercado aberto. Passos está mais à direita, se assim me posso exprimir; e Sócrates tem dias.
O sistema global em que nos encontramos é impeditivo de alterações, dizem os economistas. A queda do Muro de Berlim e as sucessivas vagas de assalto dos novos poderes pulverizaram a política e colocaram, no seu lugar, a economia no que a economia possui de mais repugnante; seja: a substituição do humano pelo número.
Não há que fugir a esta evidência, por primária que seja. E tanto Passos como Sócrates fazem parte da mesma cartilha. O PS pouco ou nada difere do PSD. Está farta de ser dita, esta verdade; mas convém nela insistir para que as pessoas não se resignem a um estado de coisas que pode, e deve, ser modificado. Há dias, o dr. Cavaco, com inaudito entusiasmo, falou no “movimento reformista” que vai pela Europa, vaticinando que Portugal e os seus dirigentes deviam seguir a mesma rota. O tal “movimento reformista” mais não é do que a submissão elementar às novas regras do capitalismo, que têm deixado um rasto de fome e de miséria por toda a Europa. As regras de um capitalismo sem regras, à solta e a toda a brida. A Europa, aliás, está a ser orientada, política e ideologicamente, pelo grupo mais à Direita, a que o PSD também pertence.
O ímpeto tomado pelos partidos conservadores e, até, de extrema-direita, logo após a queda do Muro, foi avassalador porque não encontrou obstáculos nem políticos nem ideológicos que o contrariassem. Os partidos comunistas perderam a importância e o significado, enfraquecidos pela dimensão do desastre. E os partidos socialistas, iluminados por uma fé que consideram nova e deslumbrante, caíram na tentação da irresponsabilidade. A “terceira via”, de Tony Blair, revelou-se uma fraude monumental, exactamente por não ser carne, nem peixe, nem arenque vermelho. É uma capitulação ideológica e uma derrocada moral.
Em Portugal teve um continuador entusiasta: António Guterres. O homem era um bom utente da língua, mas só falava, falava, falava e não dizia nada. É o exemplo típico do político sem estaleca, sem convicções e sem coragem. Viu-se, aliás, quando fugiu espavorido. Logo após o 25 de Abril contava-se uma história destes três amigos: Marcelo Rebelo de Sousa, Adelino Amaro da Costa e António Guterres. Ligava-os o facto de terem o padre Vítor Melícias como patrono e confessor. Num almoço, disse Marcelo: “Aderi ao PPD.” E Amaro da Costa: “Vou fundar o CDS.” Soltando um fundo suspiro de desalento, Guterres admitiu: “Que chatice! Lá tenho de me matricular no PS.” Talvez haja algum exagero no episódio; no entanto, ele ilustra, embora em caricatura, o que nos estava a ser reservado.
Ninguém, de boa consciência, se atreve a prognosticar o que a História nos prepara. A alternância sem alternativa, organizada logo após o 25 de Novembro de 1975, é o mimetismo arrogante do rotativismo do século XIX. Uma e outro têm deixado o País de rastos. O conjunto de modas que se sucedem umas às outras não pode deixar lugar a dúvidas. A função simbólica do poder divide-se, no nosso tempo, entre o PS e o PSD. O CDS serve, somente, de apêndice à identificação de um sistema procriado para beneficiar as classes dirigentes.
Estas apenas entendem a política como instrumento exclusivo das suas necessidades e desejos. Não passa pela cabeça de ninguém que Pedro Passos Coelho dorme mal a pensar na classe operária. Nem que José Sócrates sofra, também, de insónias pelo mesmo motivo. Ambos partilham das mesmas ideias e de semelhantes ideais, embora pareçam adversários veementes. Passos está, apenas, à espera de que as coisas se embrulhem mais do que estão. E Sócrates não sabe como livrar-se do aperto. Entre estes encontrões estamos nós.
APOSTILA – A Sociedade Portuguesa de Autores associou-se à Imprensa Nacional-Casa da Moeda e vai editar a obra completa de Natália Correia. É uma grande notícia. Natália Correia, sobre ser uma das maiores poetisas da nossa história literária, foi uma mulher extremamente desassombrada. Por impetuosa e egocêntrica foi, amiúde, minimizada e, até ostracizada. Mas é uma grande intelectual portuguesa, uma lúcida e original estudiosa da nossa cultura e, repito, uma poetisa extraordinária. Legou-nos uma herança de altanaria, uma obra dramatúrgica notável e ensaios (sobretudo sobre o barroco) absolutamente definitivos. Saibamo-la merecer.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=435229
Julho 16, 2010 at 2:06 pm
O último feed do dia:
A nossa diplomacia é uma vergonha
O socratismo aplicado à diplomacia é uma embaraço para o país. Portugal tem apoiado as ditaduras mais sinistras, e anda a fazer demasiadas tangentes às posições anti-Israel.
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
10:45 Quinta feira, 15 de Julho de 2010
I. A diplomacia de Portugal perdeu qualquer preocupação com os critérios de direitos humanos e de democracia. Neste sentido, a diplomacia socrática não é só um embaraço para os portugueses. É também um embaraço para a UE. O embaixador de Israel apontou o dedo para esse facto, e agora vai ter direito a uma reprimenda de Luís Amado . Bravo, dr. Amado. Que coragem.
II. A lista dos aconchegos entre Lisboa e as ditaduras é enorme. (a) Como se sabe, Portugal anda de braço dado com o ditador socialista que anda a dar cabo da Venezuela. (b) No fim de semana, ficamos a saber que a Guiné Equatorial poderá entrar na CPLP. Apesar de não falar português, a Guiné Equatorial pode vir a fazer parte da CPLP. Pior: a Guiné Equatorial é uma das piores ditaduras do mundo, e, como é óbvio, a sua entrada na CPLP vai beliscar o estatuto dos estados que aprovarem essa entrada . (c) Portugal tornou-se um habitué nas posições anti-semitas da ONU.
III. Agora, o MNE português resolveu fazer uma espécie de aliança tácita com o Irão. Ontem, Luís Amado recebeu o chefe da diplomacia do Irão, Manoutchehr Mottaki. Este senhor é um dos políticos iranianos mais radicais. Este senhor diz, entre outras coisas, que os negociadores iranianos foram demasiado brandos nas negociações com a UE sobre a questão nuclear. Ou seja, Portugal, ao receber este senhor, está a trair os esforços da UE, e está legitimar a facção mais radical dentro do Irão.
IV. Tudo isto serve para quê? Por que razão andamos a dormir com as piores ditaduras do mundo? Será que andamos a recolher apoios para ter um lugar rotativo no Conselho de Segurança da ONU? Andamos a fazer tudo isto só para termos um lugar temporário no Conselho de Segurança? Andamos a vender a alminha só para termos dois aninhos de vanglória no topo do mundo?
PS: a petição “Guiné Equatorial na CPLP, não” .
http://aeiou.expresso.pt/a-nossa-diplomacia-e-uma-vergonha=f593906
Julho 16, 2010 at 2:15 pm
#6
Aristides de Sousa Mendes para nada, tal como Salgueiro Maia para nada. Há que recortar a nódoa e pendurá-la para que a vergonha também ganhe posteridade.
Julho 16, 2010 at 5:30 pm
E resultados da eleição para o Conselho das Escolas, não há?
Julho 16, 2010 at 5:44 pm
#8,
Há, mas ainda são indistintos.
Julho 16, 2010 at 5:46 pm
Como assim? Aquele escrutínio deve ser coisa para ficar apurado em meia horita.
Julho 17, 2010 at 1:22 am
Este governo promove o desemprego o despedimento colectivo do CASINO ESTORIL que com lucros despediu 112 familias e o ministerio do trabalho com job for the boys no casino ignorou estas familias.