Eu digo como foi o diálogo:
Meus caros vocês recebem dinheiro e podem pôr lá alguns do vossos conselheiros nos megas…transportes também é connosco..
As eb23 vão ter remodelações..cem milhões para isso..acham que chega..?
Mais 4 5 anos e podem contratar pessoal docente para as escolas…ok?
Lavamos o rabo com água de malvas..Ah e todos os livros de uma aventura serão cedidos gratuitamente ás bibliotecas das escolas…
Resposta: Ok mas não gosto de malvas prefeito camomila…ah e também queremos que as escolas passem a ter um conselheiro municipal em cada uma delas…Ok?
Fim de conversa e acordo assinado…
Não é esquecimento, é propositado. Há 2 dias tive acesso a uma conversa de insiders do ciclo de António Costa, que já tinha então aceite tudo isto dos mega-mega. O rationale era o seguinte: se os municípios vêem os seus poderes alargados sobre instalações e pessoal do básico, os mega são uma via de estender esse poder às direcções das secundárias que os vão dirigir. A partir desse momento, aquilo que realmente interessa passa a ser decidido entre câmaras e Parque Escolar, juntamente com os arremessos de democracia para o interior da dita comunidade escolar – EEs, docentes e assim.
Agora análise minha. Não é por acaso que já se estendeu o plano de remodelação das escolas às 2.3.EBs. Até que para alimentar o esquema de pirâmide financeira da Parque Escolar, será necessário ir acrescentando sucessivamente património imobiliário aos activos da PE para que sirva de colateral aos empréstimos contraídos para a realização das obras uma vez que os euros do QREN exigem comparticipação nacional.
O problema surgirá lá para o futuro, como com as scuts, quando já não houver património para alimentar o esquema. Aí as câmaras vão entrar em conflito com a D. Branca da PE sobre direitos patrimoniais.
No meio disto o bom ou mau funcionamento das escolas será um pormenor estatístico usado contra os professores.
Não haverá mau funcionamento das escolas, porque as ditas se transformarão em centros de certificação em massa, em ATL, e, com jeitinho, os professores ainda irão a casa dos alunos, passar a cozinha pano, fazer um caldo verde e cortar uns calos.
E enquanto isto for PS e PSD à vez, assim será, pelos séculos afora.
Junho 30, 2010 at 11:05 pm
O que significa exactamente a palavra acordo?
Junho 30, 2010 at 11:07 pm
Primeiro fechava tudo.
Mas atenção que isto não é um recuo…
Junho 30, 2010 at 11:09 pm
Eu digo como foi o diálogo:
Meus caros vocês recebem dinheiro e podem pôr lá alguns do vossos conselheiros nos megas…transportes também é connosco..
As eb23 vão ter remodelações..cem milhões para isso..acham que chega..?
Mais 4 5 anos e podem contratar pessoal docente para as escolas…ok?
Lavamos o rabo com água de malvas..Ah e todos os livros de uma aventura serão cedidos gratuitamente ás bibliotecas das escolas…
Resposta: Ok mas não gosto de malvas prefeito camomila…ah e também queremos que as escolas passem a ter um conselheiro municipal em cada uma delas…Ok?
Fim de conversa e acordo assinado…
Junho 30, 2010 at 11:10 pm
http://arlindovsky.wordpress.com/2010/06/30/um-mega-nao-devera-ver-assegurado-o-mesmo-principio/
Junho 30, 2010 at 11:10 pm
Digo: prefiro..
Junho 30, 2010 at 11:18 pm
Com isto contam com um esquecimento da imposição dos megas.
Junho 30, 2010 at 11:37 pm
“contam com o”
Julho 1, 2010 at 12:11 am
Não é esquecimento, é propositado. Há 2 dias tive acesso a uma conversa de insiders do ciclo de António Costa, que já tinha então aceite tudo isto dos mega-mega. O rationale era o seguinte: se os municípios vêem os seus poderes alargados sobre instalações e pessoal do básico, os mega são uma via de estender esse poder às direcções das secundárias que os vão dirigir. A partir desse momento, aquilo que realmente interessa passa a ser decidido entre câmaras e Parque Escolar, juntamente com os arremessos de democracia para o interior da dita comunidade escolar – EEs, docentes e assim.
Agora análise minha. Não é por acaso que já se estendeu o plano de remodelação das escolas às 2.3.EBs. Até que para alimentar o esquema de pirâmide financeira da Parque Escolar, será necessário ir acrescentando sucessivamente património imobiliário aos activos da PE para que sirva de colateral aos empréstimos contraídos para a realização das obras uma vez que os euros do QREN exigem comparticipação nacional.
O problema surgirá lá para o futuro, como com as scuts, quando já não houver património para alimentar o esquema. Aí as câmaras vão entrar em conflito com a D. Branca da PE sobre direitos patrimoniais.
No meio disto o bom ou mau funcionamento das escolas será um pormenor estatístico usado contra os professores.
Julho 1, 2010 at 12:13 am
#8,
Chiu, chiu… que o MAT vem aí e diz que é teoria da conspiração…
Julho 1, 2010 at 5:45 pm
#2
Recuar?
Nunca, viram-se para trás e seguem em frente!…
Julho 1, 2010 at 7:16 pm
Calpúrnia,
Não haverá mau funcionamento das escolas, porque as ditas se transformarão em centros de certificação em massa, em ATL, e, com jeitinho, os professores ainda irão a casa dos alunos, passar a cozinha pano, fazer um caldo verde e cortar uns calos.
E enquanto isto for PS e PSD à vez, assim será, pelos séculos afora.
Munchen