É curioso, porque há poucos dias tinha recebido, sem pedido de publicação, um protesto deste tipo também em relação ao modelo das AEC no concelho de Setúbal para o próximo ano lectivo…
EB1 Setúbal, nº3 Montalvão
C.C.: Câmara Municipal de Setúbal
(Divisão de Educação); Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (Director Regional, Direcção de Serviços de Apoio Pedagógico e Organização Escolar, Equipa de Apoio às Escolas da Península de Setúbal Sul);
Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage;
Confederação Nacional das Associações de Pais.Assunto: Alteração do horário das Actividades de Enriquecimento Curricular.
A Associação de Pais e Encarregados deEducação da EB1 Nº3 do Montalvão foi informada sobre a implementação da flexibilização dos horários das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) para de manhã ou a meio da tarde. Como associação vimos por este meio demonstrar o nosso total desagrado relativamente a esta possibilidade tendo como base o que seguidamente enunciamos:
Os alunos ficam obrigados a permanecer mais tempo na escola, (quer queiram ou não as AEC), devido ao horário das 9 horas ser o horário de entrada laboral da grande maioria dos encarregados de educação.
Os pais nestas condições ver-se-ão obrigados a inscrever os seus educandos nas AEC, não por uma questão de desejo, mas apenas e só por necessidade de compatibilidade entre os horários dos seus educandos e os seus próprios horários. Tal situação parece-nos de facto imposta, arbitrária e por conseguinte injusta. As AEC são facultativas e não obrigatórias.
A alternância entre as AEC e as actividades curriculares de base dissipa a concentração de grande parte das crianças. Na prática, está comprovado que os alunos têm ou ficam com uma disposição completamente diferente quando frequentam AEC, por terem um cariz mais activo e dinâmico. Tal irá prejudicar as actividades curriculares de base.
Qualquer pedagogo sabe que as aulas de maior concentração / resultados escolares são as ministradas no turno da manhã. Por conseguinte, este período deve ser ocupado pelas actividades curriculares obrigatórias e não por actividades opcionais, por muito valor que tenham, o que, sublinhe-se, não está, nem nunca esteve posto em causa. Diz o Despacho nº 14460 de 26 de Maio de
2008 que: “Os órgãos competentes dos agrupamentos de escolas podem, desde que tal se mostre necessário, flexibilizar o horário da actividade curricular de forma a adaptá-lo às condições de realização do conjunto das actividades curriculares e de
enriquecimento curricular…”. No entanto, nós associação de pais, gostaríamos de ver esclarecida a necessidade, segundo a óptica do Agrupamento, da flexibilização do horário visto que, quanto a nós, este não tem em conta, de todo, o interesse dos alunos nem tão pouco das suas famílias. Assim, face ao exposto, a Associação de Pais, para além de manifestar o seu total desacordo no que concerne à mudança de horário para o próximo ano lectivo, exige que o mesmo não venha a ser implementado. Na nossa opinião sai prejudicada a qualidade da educação, a organização das escolas e o trabalho dos professores titulares de turma na medida em que as actividades lectivas, (estas sim obrigatórias), são interrompidas, com detrimento do rendimento escolar dos nossos educandos.Setúbal, 28 de Junho de 2010
O Presidente da Associação de Pais e Encarregados de
Educação da EB1 Nº3 do Montalvão,
Junho 29, 2010 at 10:31 pm
Ai, cruzes… que coisa tão grande para ler, ainda por cima em itálico.
Vai demorar um bocadinho.
Junho 29, 2010 at 10:32 pm
A flexibilização do horário das AEC é para beneficiar os professor, que podem ter um horário com mais horas.
Enquanto o interesse do verdadeiro sucesso dos alunos não estiver à frente de tudo o resto, nada mudará.
Quem tem flexibilização queixa-se, mas pelos vistos ninguém se importa.
Junho 29, 2010 at 10:33 pm
os professor??? Influência da África do sul, ainda?
Junho 29, 2010 at 10:34 pm
#3
😀 Felizmente não!!! Simples engano!!! 😀
Junho 29, 2010 at 10:38 pm
AECs às 9 da manhã? Tadinhas das crianças.
Junho 29, 2010 at 10:40 pm
Às 11h.
Quebra o ritmo da manhã. À tarde 3 horas seguidas com o professor titular de turma.
Nada rende, obviamente.
Mas claro, as AEC acima de tudo. Elas são mais importantes que o trabalho que professor da turma tem.
Já nem isso é importante. AEC à frente.
Junho 29, 2010 at 10:41 pm
Isto de misturar AEC com actividades curriculares é um disparate.
Mais uma vez os pais poderão ser aliados dos professores titulares de turma para evitar opções como as descritas no post.
Junho 29, 2010 at 10:41 pm
Finalmente, os pais começam a acordar.
São fundamentais nesta luta.
O ano passado soube de escolas do 1º ciclo em que os alunos começavam a manhã com actividades AEC e os professores queixavam-se que, qdo entravam nas aulas, vinham excitadíssimos e se perdia muito tempo a acalmá-los para começar a trabalhar.
Junho 29, 2010 at 10:44 pm
Pudera!
Junho 29, 2010 at 10:45 pm
Mas ainda não chegaram à conclusão que as AECS
servem somente para depositar as crianças no depositarium e nada mais..?
Junho 29, 2010 at 10:45 pm
Aulas com o professor da turma – obrigatórias
AEC- facultativas
Prioridade – AEC
Alguém entende? Sim, se for um louco.
Não há respeito pelos alunos, não há respeito pelo trabalho dos professores titulares de turma.
Mas depois querem resultados. Por isso os fabricam.
Os professores titulares de turma não são super-heróis e com tanto entrave não podem fazer milagres.
Junho 29, 2010 at 10:51 pm
Depende do que se entende por AEC. Há AEC que são claramente mais produtivas do que muitas das áreas curriculares. E de qualquer maneira os alunos irão à escola no turno da tarde, em alguns dias, para as terem. A carga horária não aumenta. Em certos casos as AEC são a forma de mitigar as insuficiências nas áreas curriculares que, estando previstas, não são convenientemente ministradas pelo professor da turma. Deveriam sê-lo pelo professor coadjuvante. E é a isso que na prática se passou, nalguns casos, a chamar AEC.
Junho 29, 2010 at 10:53 pm
Quanto à excitação dos meninos seria muito fácil contrapôr o argumento simétrico, mas não me compete.
Junho 29, 2010 at 10:57 pm
Pergunta: existem Aecs nos países civilizados da Europa?
Quem souber esclareça…
Junho 29, 2010 at 10:58 pm
Bem feita, mais uma vez.
Quando isto foi denunciado há dois ou três anos quase todos olharam para o lado. Bem feita para os pais, bem feita para os professores(bem feita, esclarecendo os mais desconfiados, é como se diz lá na minha terra).
E viva o novo estatuto e a nova add que os nosso heroicos representantes com o apoio das massas populares de professores conseguiram. Isso sim é que é importante.
E vivam os(as) reEdits que são os únicos que percebem isto.
Junho 29, 2010 at 10:59 pm
Se por AEC entendermos actividades para estragar comportamentos, não, não devem existir.
Junho 29, 2010 at 11:00 pm
Repito:
Pergunta: existem Aecs nos países civilizados da Europa?
Quem souber esclareça…
Junho 29, 2010 at 11:01 pm
http://www.precariosinflexiveis.org/2010/06/professores-das-aecs-em-luta-accao-de.html
Junho 29, 2010 at 11:03 pm
Bem até amanhã pessoal…no fundo somos quase todos carne para canhão..nada mais…tudo não passa de uma grande fábrica de chouriços…
Junho 29, 2010 at 11:03 pm
Ja respondi…
Mas em sentido literal não sei.
Porém, se pensarmos que nos outros países os miúdos saem cedo da escola, é provavél que não.
Junho 29, 2010 at 11:06 pm
Inté..
Junho 29, 2010 at 11:08 pm
Pois..bem me parecia..já aqui meti este vídeo…mas repeti-lo nunca é demais…
Junho 29, 2010 at 11:09 pm
#12 e 13 resEdit
Que ideias as suas!
Esta prática absurda atrapalha o trabalho do professor curricular. Conheci casos em que os alunos trabalhavam um bocado de manhã com o prof curricular, seguiam para aec e voltavam de tarde para mais duas horas com o prof curricular que pouco já conseguia fazer com eles. Estavam cansados, excitados, fartos de tudo aquilo. Também conheci de perto essa situação descrita – aec de manhã e tempo curricular à tarde. Bem pior para os alunos. O resEdit quer isto para os seus filhos? Ou andam num privado com horário pensado para que aprendam?
Junho 29, 2010 at 11:13 pm
#16
Isto leva-nos para o problema da indisciplina.
As AEC antecipam o que será o 1.º ciclo se acabar a monodocência: uma bagunça, próximo do que acontece a partir do 5.º ano.
A grande vantagem de ter apenas 1 professor reside nas regras na sala de aula, são as mesmas das 9 às 15.30. Há respeito pelos professores. Já se tiverem 4, 5, 6, 7… professores, cada um com as suas regras, os miúdos não reconhecem as de nenhum.
Quantos alunos com 9 anos (no 4.º ano) são sujeitos a processos disciplinares?
E com 10anos (no 5.º ano, e apenas 3 meses depois de saírem da “primária”)?
Junho 29, 2010 at 11:19 pm
#24
O problema é que muitos dos que lá andam não impõem regras.
É isso dá trabalho e a malta não está para se chatear.
Resultado: tudo o que se pode imaginar.
Gritaria desmesurada, dança em cima das mesas…
Junho 29, 2010 at 11:20 pm
É que isso dá trabalho
Junho 29, 2010 at 11:26 pm
Gostaria que me esclarecessem sobre as horas da nova proposta curricular do Conselho de escolas, se souberem mais alguma coisa que eu.
A nova proposta irá objectivamente aumentar a nossa carga horária na escola? Sim, porque 22 tempos X 60 minuto= 1320 minutos e agora temos
22 tempos X45 minutos + 120 minutos (tempos supervenientes) = 1110 minutos, ou sela já um diferença de 210 minutos!…
Já se tinham dado conta? Não fazemos nada contra mais este ataque?
Junho 29, 2010 at 11:26 pm
ou seja, há uma diferença
Junho 29, 2010 at 11:30 pm
Malta
Desculpem lá mas não vou discutir este assunto mais com vocês. Penso que estão a confundir uma má prática de AEC com o que elas deveriam ser e são, felizmente, nalguns casos.
Volto apenas a chamar a atenção para o ponto que me parece fundamental: quando se fala de monodocência isso implica um professor com valências que em geral ele não tem nem quer ter. Daí ser necessária a figura do coadjuvante (especialista).
Buli: não só há AEC como elas são incluídas no currículo e desaparecem como instância especial de luxo (a boa justificação) ou entretenimento para crianças abandonadas ( a causa corrente em Portugal). Por isso nem se dá por elas.
Não é possível frequentar a escola na Alemanha ou nos países nórdicos sem ter educação física ou música a sério, por exemplo.
Junho 29, 2010 at 11:35 pm
#27
Não vai para a frente.
Junho 29, 2010 at 11:37 pm
#27
Não.
Estamos ocupados a celebrar o novo estatuto, a nova add e os acordos.
Junho 29, 2010 at 11:44 pm
#27
Ah pois… mas acham que tudo o que aparecer é para melhorar alguma coisa? Poupem-me… não tarda estamos as 35h todas com meninos…
Junho 29, 2010 at 11:45 pm
Mas quem lecciona as AEC? são professores de 1ºciclo ?
E quem é responsável pela feitura de horários?
E quais são as áreas contempladas pelas AEC?
Junho 29, 2010 at 11:46 pm
É muita confusão lançada ao mesmo tempo para bombardearem todas as trincheiras.
Junho 29, 2010 at 11:46 pm
#33
Fala com o Carlos Queiroz
Junho 29, 2010 at 11:48 pm
Ou com o Deco?
Junho 29, 2010 at 11:51 pm
#33
Mas quem lecciona as AEC? são professores de 1ºciclo ?
R: Poucos. Uns sao das áreas em causa, outros nem da área da educação são.
E quem é responsável pela feitura de horários?
R: As empresas que contratam os professores, juntamente com os agrupamentos (penso eu de que).
E quais são as áreas contempladas pelas AEC?
R: Música, Actividade Desportiva, Inglês. Mas podem ser outras.
Junho 29, 2010 at 11:51 pm
# 35 36
Não percebo as vossas respostas, mas problema deve ser meu. De qualquer modo, obrigada por terem tentado esclarecer-me.
Junho 29, 2010 at 11:52 pm
Desvio Padrão
Obrigada.
Junho 29, 2010 at 11:55 pm
# 29 resEdit
O problema que põe é da formação dos professores que é má em alguns casos. Quando os profes sabem o que estão a fazer, julgo que envolvem os alunos em atividades variadas de áreas diversas do saber para conduzirem às aprendizagens fundamentais. O desenho, a música, a expressão dramática ou a introdução de uma língua estrangeira são usados por professores curriculares para o trabalho no português, na matemática, no pensar e no falar, intercalando estas atividades com o trabalho mais, digamos, de rotina. Acho eu que isto é que serve os alunos. A ajuda seria ótima para quando as classes são grandes e alguns alunos vão ficando para trás sem que o profe curricular tenha condições para os apoiar.
Junho 29, 2010 at 11:56 pm
Portanto posso concluir que , não sendo as AEC de carácter obrigatório,podem ser leccionadas no meio das horas curriculares? Parece-me que é disso que estes Pais se queixam. Nesse caso a quem interessa estes horários? aos que leccionam as AEC?
Junho 29, 2010 at 11:57 pm
#41
Sim. Os alunos ficam para segundo plano.
Junho 29, 2010 at 11:59 pm
Mas estes, claro, deixaram de ser o centro da educação.
Interesses mais altos se “alevantam”.
Junho 30, 2010 at 12:00 am
As AEC são da responsabilidade das camaras. è necessário assegurar a escola a tempo inteiro, de acordo com o despacho da Lurdinhas. Então resolveram aumentar a permanencia das crianças nas escolas com actividades de Ingles (3 blocos de 45min semanais; Ed fisica (3 blocos de 45 min semanais); Musica 3 blocos de 45 min semanais; Apoio ao Estudo (2 blocos de 45 min semanais dados pelos professores da turma ou de apoio)
Então se o horário das aulas é das 9h-15h30 terá de assegurar a permanencia dos meninos na escola ate às 17h30, com as AEC!
Estas AEC sao financiadas pelo ME com 262 euros por aluno às CM. Entao as CM contratam empresas para dinamizarem estas AEC, que por sua vez contratam profs (que estão sem colocação) pagos a 5, 6 ou 7 euros à hora e que vão fazer este trabalho ao 1º ciclo. A lei obriga a que sejam pagos a 10 euros, mas raros recebem isso…
Junho 30, 2010 at 12:02 am
E porquê esta artimanha? Para que em vez de serem os agrupamentos a contratar os profs… sejam umas empresas que lhes pagam ordenados de …mmm… mulher a dias…
Junho 30, 2010 at 12:04 am
As aec vieram substituir as “atividades de tempos livres” (ATL) que algumas escolas já organizavam com os pais e muitas vezes com o envolvimento das juntas de freguesia. Ocupavam os alunos depois do tempo letivo até que os pais os pudessem ir buscar. Funcionavam para os que disso precisavam e eram bem melhores – barro, teatro, apoio ao estudo…
Junho 30, 2010 at 12:05 am
As actividades até podem ser uma mais valia… o problema é a mecânica da coisa… estes profs respondem à empresa e não à escola… a sorte é que muitos são carolas e colaboram com o funcionamento da escola…e a coisa vai andando…
Junho 30, 2010 at 12:07 am
Ou não vai.
Digamos que os há até que questionam decisões dos professores titulares de turma em relação ao PAA, por exemplo.
Foi o ponto a que chegámos. Vindo de gente sem formação, atenção.
Junho 30, 2010 at 12:09 am
Essa história dos minutos a mais tem de estar mal contada. Se quando reduziram dos 50 para os 45 minutos pagamos a diferença em tempos letivos (mais um tempo ou dois de acordo com a extensão que nos cabia), os 50 terão de continuar a ser o padrão. Se puserem mais dez minutos terão de fazer o respetivo desconto nos tempos letivos que nos cabem.
Junho 30, 2010 at 12:13 am
#49
Acha? mas o objectivo não é poupar dinheiro?
Junho 30, 2010 at 12:15 am
#41
A resposta em 35 era uma tentativa de humor que virou moda há cerca de duas horas e picos.
Não significando isto uma crítica (nem todos temos que saber tudo de tudo), um dos problemas das AEC é que pouca gente (excluindo os prof.s do 1º ciclo e mais uns quantos), sabe o que são as ditas. Mas manifestam opinião. Tudo bem. Se fosse o Fafe talvez dissesse que precisamos de idiotas que defendem as AEC. São um negócio (as AEC. E os idiotas também). São uma das componentes da escola a tempo inteiro. Das mais rentáveis. Os alunos? Convém que haja alguns, senão o escândalo era mais difícil de aguentar. O professor titular da turma? Se tiver tempo para se coçar já vai com sorte, quanto mais ter tempo para perder com as AEC! Sim, perder tempo. Bagunça, desorganização, indisciplina, críticas sistemáticas nos relatórios anuais que as sociedades científicas juntam ao relatório do ME. E isto não é novidade nenhuma. É assim desde a sua criação. Uma das ideias brilhantes de MLR e sus muchachos.
Viva o novo estatuto
Viva a nova add
vivam os acordos
Junho 30, 2010 at 12:18 am
#48 Desvio padrão
Como a coisa está feita está à vista que em muitas situações gerará conflito com o professor curricular. Sobretudo quando os tempos aparecem misturados. E os alunos pequenos perdem o norte, deixam de perceber o que esperar e o que dar em cada momento.
Junho 30, 2010 at 12:20 am
# 49
Também é essa a minha opinião. Teremos de estar atentos e os sindicatos também deviam pensar nisso.
Mas será que essa revisão curricular segue em frente?
Junho 30, 2010 at 12:24 am
#52
As crianças não perdem o norte com os professores titulares de turma.
Continuam é à deriva com muitos dos outros.
Junho 30, 2010 at 12:26 am
#51 e 52
O que eu não compreendo é , uma vez que não são obrigatórias, as AEC podem ser “entaladas” no meio das horas curriculares. Para forçar os alunos a frequentá-las?
Junho 30, 2010 at 12:26 am
Ou melhor, há quem perca o norte sim.
Porque uma criança há-de ficar baralhada porque é que com o professor titular de turma não pode gritar na sala, não pode andar aos saltos em cima das mesas, não pode entrar e sair da sala por todo e qualquer motivo, enfim, não pode criar conflitos e, com outros, pode.
Junho 30, 2010 at 12:30 am
#55
Já falei disso antes. Assim os horários dos professores das AEC têm mais horas.
Umas turmas têm AEC depois das 15:30, outras têm uma AEC de manhã e outra à a tarde.
Desta maneira os professores podem dar “aulas” a um maior número de turmas e ficam com um horário mais composto
Se as crianças cujos pais não querem AEC têm que gramar com a hora da manhã enquanto os outros as têm, isso já não interessa.
Junho 30, 2010 at 12:31 am
#50
É isso, acho. Querendo com “acho” dizer que é o que devemos impor. Pagamos os minutos a menos e ninguém reclamou porque se está de acordo que aquele tempo é o que podemos ter como letivo para trabalharmos em condições com os alunos. Agora, pelas mesmas razões, terão de os descontar. É impossível fazer em boas condições um excesso de tempo equivalente mais 4 tempos letivos.
Junho 30, 2010 at 12:32 am
Forçosamente, muitas acabam por ir para as AEC, porque senão que ficam a fazer na escola durante aquela hora? Coitados, nem barulho no recreio podem fazer porque outros estão em aulas…
Porque há pais que não podem ir a meio da manhã buscar os miudos, como é óbvio.
Junho 30, 2010 at 12:37 am
#57
E a confusão que dá uns meninos frequentarem o inglês e outros não. Chegam ao 5º ano e nas turmas há alunos com a iniciação feita e outros em branco.
Junho 30, 2010 at 12:40 am
# 59 É tudo absurdo mas os senhores que andam pelos gabinetes têm os filhos no privado (tal como muitos dos professores do ensino público, convém dizer a bem da verdade!).
Junho 30, 2010 at 12:46 am
#60
Mais vale irem em branco. Eu nunca tive Inglês antes do 5º ano e não foi por isso que tive más notas nos anos subsequentes.
Não concordo com crianças em actividades o dia todo a toda a hora.
Tudo isto é demais. Se fosse uma depois das aulas tudo bem, mas isto é um exagero.
Tenho pena das crianças de hoje em dia. Nunca hão-de ter a alegria da infância que eu e outros tiveram.
Junho 30, 2010 at 1:04 am
Precisam-se mais PAIS como estes!!! E, que não fiquem por aqui!!!
Que levem o seu protesto às últimas instâncias… que se exponha, na Europa, o tipo de interesses a que está subjugada a Educação das Crianças e Jovens portugueses…
Começam a perceber, antes tarde que nunca, que o menos importante, nesta história, é mesmo, … os seus filhos!
Depois paga-se (os portugueses pagam, claro) a especialistas da treta para perceber as dificuldades de aprendizagem e o insucesso dos alunos portugueses…
Depois paga-se (os portugueses pagam, claro) a conselhos de escolas/ observatórios/ comissões de… para estudos de treta para mudar redes/ organização/ currículos/ blá… blá…,
Depois paga-se (os portugueses pagam, claro) projectos de floreados que servem os interesses de progressão/instalação de direcções regionais e outros que tais,…
Depois paga-se (os portugueses pagam, claro)… … os desperdícios são inúmeros e tão grandes quantos os interesses que se movimentam acima dos “alunos/professores/ pais e escolas”!!!
Junho 30, 2010 at 1:07 am
Quando a minha filha estava na primária eu disse que não queria AEC ,talvez só Inglês porque nos outros dias podia ir buscá-la cedo .Resposta da Directora do Agrupamento :”Não pode,ou é tudo ou nada ! ” Perguntei-lhe onde estava isso escrito,claro que não sabia !Eu estava informada ,mas no ano seguinte lá estava a coordenadora da escola a informar os pais sobre as AEC e a dizer-lhes que só podiam escolher o pacote completo.É engraçado mas na turma da minha filha foram muito poucos os alunos inscritos nas AEC…
Nessa mesma escola, este ano, as AEC só começaram no 3º período(sim !!) porque não havia professor de Inglês .Não estando um, os outros não podem começar e continuam a ser pagos ! Lá está até com os professores tem de ser o pacote completo!
Junho 30, 2010 at 1:13 am
#57
Portanto posso concluir que se tenta favorecer os profs de AEC perturbando o horário “normal ” dos alunos e o dos profs curriculares?
Junho 30, 2010 at 1:18 am
#65
Essa é a conclusão de muitos.
Junho 30, 2010 at 1:19 am
Porque a visão que apresentei é a leitura de muitos.
Junho 30, 2010 at 1:20 am
E repare-se que os professores queixam-se, mas de nada adianta.
Junho 30, 2010 at 1:25 am
“Estas AEC sao financiadas pelo ME com 262 euros por aluno às CM.”
Os professores de AEC não ganham mais por terem mais alunos nos grupos mas as câmaras ganham. Certo?
Humm
Junho 30, 2010 at 1:29 am
Os professores das AEC ganham à hora. Portanto, quanto mais horas trabalharem, mais recebem.
Junho 30, 2010 at 1:30 am
# 70
Existe um número máximo de alunos/por cada hora de AEC?
Junho 30, 2010 at 1:32 am
Como cada hora é uma turma, o máximo de cada hora é a turma inteira.
Junho 30, 2010 at 1:34 am
A minha questão é simples.
262 Euros por cada criança, com instalações/equipamentos/pessoal auxiliar/supervisão dos professores das escolas, É MUITAAAAAAAAAAAAAAAA MASSAAAAAAAAAAA.
Sabendo-se que a … recebem por hora uma miséria …
Ninguém se questiona e tal, sobre …
Junho 30, 2010 at 1:37 am
Quantos mais alunos existirem por turma nas tais AEC/s, mais as câmaras encaixam de “massa”, verdade?
Junho 30, 2010 at 1:38 am
Corrijo
262 Euros por cada criança, com instalações/equipamentos/pessoal auxiliar/supervisão dos professores das escolas TUDO À BORLA, É MUITAAAAAAAAAAAAAAAA MASSAAAAAAAAAAA!!!
Junho 30, 2010 at 1:39 am
Esta PORCARIA DE AEC/s é um bom negócio.
Junho 30, 2010 at 1:40 am
Não quero meter a foice em seara alheia, mas parece-me que o que a câmara recebe é para ser gasto só com as AEC.
É de salientar que também são precisos materiais. Talvez isso seja a razão pela qual a divisão de tudo o que recebem, pelo que pagam aos professores, não seja o que muitos esperam.
Julgo eu.
Junho 30, 2010 at 1:44 am
# 77
Bem, por acaso já geri dois Centros de Actividades de Tempos Livres
Se tivesse metade desse dinheiro para gerir por criança, até professor de ballet teriam incluido no “pacote”.
Junho 30, 2010 at 1:46 am
Materiaissssssssss?!
Quais materiais???
Please.
Basta fazer umas contitas do mais simples possível.
Junho 30, 2010 at 1:46 am
Nunca me dei ao trabalho de fazer contas, não quero saber disso.
O que se passa já é suficientemente desgastante…
Junho 30, 2010 at 1:48 am
Se a verba por criança for de 262 Euros, isto é um escândalo.
Um pouco mais e é o preço base dum colégio particular com tudo incluído!!!
Junho 30, 2010 at 1:49 am
O que se passa SE CALHAR passa-se por as pessoas não quererem saber (também) disto …
Junho 30, 2010 at 1:49 am
Sinceramente não certeza da verba. E nunca quis saber disso.
Só sei que tudo isto é uma treta.
Junho 30, 2010 at 1:51 am
Os principais interessados não sou eu nem a anahenriques.
Portanto…
Junho 30, 2010 at 2:01 am
Na primeira semana de aulas do PRIMEIRO ANO DE ESCOLARIDADE, TODOS OS ALUNOS DEVEM TER, EM TEMPO LECTIVO, AULAS DE:
– Iniciação Musical, por professor devidamente habilitado academicamente e profissionalmente;
– Educação Física, por professor devidamente habilitado academicamente e profissionalmente;
– Educação Para a Arte (Expressão Plástica…) por professor devidamente habilitado academicamente e profissionalmente;
Sem esta base, NUNCA MAIS PASSAMOS DA CEPA-TORTA.
Por exemplo. O desempenho dos alunos a Matemática tem ALTA correlação com a Música e a Lìngua Materna com a Educação Física e as Artes em geral.
……………..
Junho 30, 2010 at 2:14 am
As AEC/s são a MAIOR PALHAÇADA a que já alguma vês IMAGINEI assistir !
Este povo é débil mental para autorizar uma “coisa” destas, que gastei tão inutilmente o “seu” dinheiro e com elevadíssimos prejuízos para as crianças.
Totalmente SURREALISTA.
INACREDITÁVELLLLLLLLL
Junho 30, 2010 at 2:14 am
gastem
Junho 30, 2010 at 2:21 am
Qual é o papel dos sindicatos sobre tudo isto?
UMA AUTÊNTICA VERGONHA TERCEIRO MUNDISTA!
Qual o país europeu com este tipo de organização escolar?
Deiam-me nomes de países para que eu consiga perceber se sou eu que sou palerma,
pouco inteligente, pouco informada, e não sei reconhecer as vantagens de tudo isto..
Mas porque ficou o sindicato tão contente agora quando saiu o novo ECD?
Disseram que estava tudo nele o que tinham acordado..
Sou eu que não entendo nada!..
Acho o assunto demaseado sério,
para seja aceite por todos, quer pais quer professores, se todos saem a perder, ainda mais os alunos..
Vai ser bonito vai!..
Junho 30, 2010 at 3:54 am
Já não tenho idade para certas coisas, pois até estou aposentado…mas há coisas que bradam aos céus. Quem não quer as AECs, da parte da manhã, são apenas os professores titulares de turma para que possam sair mais cedo, à tarde …e andama incentivar os pais para fazerem estes papeis cla ro que os papás o fazem por medo de retaliações.
Junho 30, 2010 at 8:42 am
José Matos:
Então se não tem idade para certas coisas, é porque reconhece menos competência em opinar também sobre certos assuntos, daí que deva estar calado e não falar sobre o que não entende. Pois se está aposentado, é do tempo em que possivelmente, tudo isto lhe pareceria um delírio se tal acontecesse.
Também deve ser daqueles que qualquer coisa lhe basta para dar aulas, desde que recebe o dinheiro no final do mês.
Até lhe digo mais…duvido que seja na realidade um aposentado. Talvez alguém que tem alguma coisa a defender com todas estas medidas.
Ainda lhe digo mais frontalmente:
Vê como algo normal e de qualidade, os professores andarem todos encolhidos pelos cantinhos da escola, pois nem sala de professores(a maior parte)têm, esperando que os colegas das AECS deiam as aulinhas deles, para que depois se vá concluir matemática, língua portuguesa ou outras.
Qualquer porcaria serve, porque independentemente dela,os alunos passarão sempre, pois haverá um exame adequado à espera deles, que os levará ao sucesso.
Enquanto isto, os professores do 1º ciclo, saem às 18h e vão ainda esbafuridos fazer formações de 75h, com mais 2h e meia de formação a seguir a aulas e AECS, chegando a casa às 21h. Ao chegarem, comem a correr e vão de novo preparar trabalho para o dia seguinte..
Esta é a escravatura a que o José foi poupado, e ainda bem que o foi ( a ser realmente aposentado). Então seja inteligente e não fale do que não percebe, porque qualquer pessoa vê a anormalidade da situação..
Se fosse algo bom, certamente o modelo estaria implementado em algum país. Está?
Então o José diga onde..
Junho 30, 2010 at 11:32 am
“Quem não quer as AECs, da parte da manhã, são apenas os professores titulares…”
Se assim for efectivamente, neste caso, a defesa dos interesses dos alunos coincide com os interesses «corporativos» de alguns professores.
Digo “alguns”, porque existem muitos professores que gostam mais de trabalhar (com os alunos) da parte das tardes do dia.
Junho 30, 2010 at 11:41 am
# 89
Você é um artista do circo socratino.
Da brigada a soldo da propaganda !
Nunca foi professor.
“Esqueceu-se” que as escolas do 1º ciclo trabalharam até há bem pouco tempo, quase todos em desdobramentos ou horário duplo – somente de manhã, somente de tarde – e tanto existiam professores que preferiam os horários da manhã como existiam professores que preferiam os horários da tarde.
Junho 30, 2010 at 7:47 pm
#85 Ana Henriques
Sempre pensei que a formação dos professores do 1º ciclo incluia o trabalho com essas áreas (música, artes plásticas, educação física) adaptadas às idades dos alunos e de modo a delas tirarem partido para as outras aprendizagens. E sempre pensei que estava bem assim porque é o professor titular que os conhece e está com eles 5 horas diárias, sabendo ele, melhor que qualquer outro de fora por muito “especialista” que seja, como organizar sequências dessas atividades de modo a manter os alunos interessados no que vão aprendendo.
Afinal a Ana vem defender as AEC misturadas no horário curricular. Concluindo – ninguém se entende. Será que os professores do 1º ciclo querem isso que a Ana defende?
Junho 30, 2010 at 7:50 pm
stora
Claro que não concordam com a anahenriques!
Junho 30, 2010 at 7:55 pm
#93
A formação dos professores inclui o ensino das expressões: musical, plástica, dramática e físico-motora.
Portanto, se algum professor titular de turma não trabalha estas áreas (que são tão obrigatórias como a Matemática ou o Estudo do Meio) não está a ser correcto.
Junho 30, 2010 at 7:56 pm
Nem sei onde vai buscar justificação para tal, porque no final de cada período é obrigado a fazer a avaliação dessas áreas, assim como faz da Língua Portuguesa e outras.
Junho 30, 2010 at 7:57 pm
Bem vou jantar…quanto a isso pergunto.E O TEMPO? AVALIAR É PRECISO E PARA OS SOCRATINOS isso É FOLCLORE…DISPENSÁVEL…
Junho 30, 2010 at 8:03 pm
Quando eu digo que os professores são obrigados a avaliar as expressões, é porque elas fazem parte do programa do 1.º ciclo, tal e qual como a Matemática, Língua Portuguesa e Estudo do Meio.
Ora, como toda a gente sabe (independentemente do seu ciclo de ensino ou disciplina), um professor que tenha que “dar” um programa, tem que avaliar os alunos na área em causa. Ninguém pensa que um professor de Educação Física chega ao final do primeiro período e não avalia os alunos…
Junho 30, 2010 at 8:30 pm
horario do prof titular: 8 horas de L.P, 7 de Matem., 5 de Estudo do Meio e 5 de expressões.
Junho 30, 2010 at 8:32 pm
#99
A prova cabal…
Junho 30, 2010 at 9:10 pm
Como se pode exigir tanto a um professor do 1ºciclo é uma coisa que sempre me espantou.
Mais me admira ainda o facto de haver professores formados para ensinar 1º e 2º ciclo. Deve ser difícil ter formação suficiente para trabalhar em tantas áreas e ainda terem habilitações específicas para disciplinas do 2º ciclo.
Por outro lado tenho encontrado professores formados dentro desse modelo que querem por tudo ficar no 2º ciclo e fugir ao 1ºciclo. Estará alguma coisa errada no modelo? Justificar-se-à a existência de professores “suplementares” para apoiarem certas áreas no 1º ciclo (seja música, educação física ou matemática)?
Junho 30, 2010 at 9:44 pm
# 101 Maria Fernanda,
Aí estão colegas do 1º ciclo a manifestar-se. Claro que é bom para os profes do 1º ciclo trabalharem essas áreas. Um desenho sugerido por um texto é um trabalho de leitura, compreensão e comunicação. Não se está a querer fazer dos alunos artistas plásticos. Tantos pequenos exercícios físicos poderão ser úteis para quebrar uma rotina e “acordar” de modo interessante as crianças! Ouvir uma música e descobrir instrumentos ou escrever uma “letra” para cantar com a dita… Há muita coisa que os colegas do 1º ciclo aprenderam na sua formação e se já praticaram mais aprenderam. Trabalho português no 2º ciclo e já usei o desenho para apreender descrições do Eça, da Sofia… E as letras das canções… até Camões está cantado… Há coisas para cada uma das idades. Com turmas complicadas, já parei tudo para fazer roda silenciosa ao pé coxinho! E se resulta!Mexem-se do lugar, descontraem, a atividade é diferente e reforça depois a concentração. Que sejam os profes curriculares do 1º ciclo a gerir isto. Mas acho que a fenprof anda a defender o mesmo que a Ana Henriques. Lamento pelas crianças e pelos professores se eles conseguirem acordo para uma tal “negociação”.
Junho 30, 2010 at 9:56 pm
#101
“Mais me admira ainda o facto de haver professores formados para ensinar 1º e 2º ciclo. Deve ser difícil ter formação suficiente para trabalhar em tantas áreas e ainda terem habilitações específicas para disciplinas do 2º ciclo.”
O raciocínio não está correcto. É mais ter habilitações específicas para disciplinas do 2.º ciclo e ainda ter formação para ensinar o 1.º ciclo.
Mas isto não invalida a competência de certos professores nos dois ciclos, porque há quem seja tão bom professor no 2.º como no 1.º. Conheço vários casos.
Junho 30, 2010 at 10:09 pm
#101, é verdade: todos os professores, com essa formação, que conheci no 2º ciclo, me disseram que preferem este nível de ensino e não desejam ser colocados no 1º.
Junho 30, 2010 at 10:10 pm
#102 Stora
1 – Quando eu falava em professores suplementares queria dizer assessores, nunca que retirassem horas ou responsabilidade ao professor da turma. Apenas alguém mais “especializado”, digamos assim, numa área específica, conforme necessidades identificadas pelo professor ou pela Escola.
2 – Mas então, se não corresponde aos interesses ou carências das escolas ou dos professores do 1º ciclo, o que anda o sindicato a fazer???
Junho 30, 2010 at 10:12 pm
#104
Então não concorram para o 1.º ciclo.
Lamento, mas não me venham com a desculpa do emprego. Quem não quer ir para o 1.º ciclo porque não gosta ou acha que não tem vocação, que não concorra.
Se concorrem, têm que se sujeitar e não abrir o bico.
Seriedade precisa-se.
Junho 30, 2010 at 10:17 pm
Pois Desvio mas a sobrevivência está por vezes acima do resto..sempre esteve…
Junho 30, 2010 at 10:22 pm
#107
Lamento, mas sou frontal neste assunto, porque o conheço bem.
E salta-me a tampa quando oiço gente a lamentar-se porque não gosta, porque não quer…
Se um professor concorre para o 1.º ciclo por necessidade, não pode vir dizer que não quer lá estar.
Concorreu, ficou, tem mais é que “dar o litro” e não andar a lamentar-se por estar numa situação em que foi o próprio que se colocou.
O ministério não obriga ninguém a ir para aqui ou para ali. Cada um concorre a seu belo prazer.
E se um determinado professor decide concorrer para um ciclo que não gosta, das duas uma: ou é doido, ou precisa do emprego e aí tem que se sujeitar.
Volto a repetir, lamento, mas não aceito estes lamentos.
E estou à vontade porque já o disse frontalmente a muita gente.
Junho 30, 2010 at 10:25 pm
Falo assim porque é esta a minha postura, e foi sempre assim que agi.
Em tempos não queria o 1.º ciclo. Fácil, nunca concorri para lá. Tive que me sujeitar ao que havia no 2.º. Só fui quando tive vontade de experimentar. Portanto, fui com vontade.
Junho 30, 2010 at 10:25 pm
Quanto a isso tudo bem..pode até não gostar mas que não se lamente…9
interioriza..quantas pessoas neste mundo estarão a fazer o que realmente gostariam de fazer?
Junho 30, 2010 at 10:25 pm
#103 Desvio Padrão
Admito que conheça vários casos. Os professores que eu conheci revelavam no entanto falta de à vontade em certas áreas do 1º ciclo.Por exemplo, um professor com a variante de Educação Física confessava que nem queria imaginar-se a leccionar Língua Portuguesa no 1º ciclo.
A questão que eu coloco é sobretudo o próprio modelo de formação (1º e 2º)- não será demasiado ambicioso?
A impressão que eu tenho ( mas pode já estar desactualizada…) é que esses cursos, além de serem licenciaturas “rápidas”, se pulverizam por muitas disciplinas ,que pretendem abarcar psicologia, pedagogia,didácticas e as várias áreas curriculares que vão desde a Educação Física à Matemática, Ciências, História, TIC, etc.
Por isso eu me interrogo se ficam assim lançadas bases sólidas para a formação inicial de um professor, mesma que tenha feito um bom percurso escolar no Secundário.
Repare que são os únicos professores a quem é atribuída habilitação profissional para leccionarem a seis anos de escolaridade.
Junho 30, 2010 at 10:27 pm
O ministério não obriga ninguém a ir para aqui ou para ali. Cada um concorre a seu belo prazer.
Deves estar a gozar comigo em relação a este aspecto…!
Junho 30, 2010 at 10:28 pm
#111
Também conheço. E já dei a minha resposta.
Não gosta, não se sente à vontade, não concorra!
O Ministério não obriga ninguém a ir para o 1.º ciclo.
Junho 30, 2010 at 10:30 pm
#112
Não.
Se eu não quero ir para Bragança, não concorro para lá. Assim o Ministério nunca me pode lá pôr.
Verdade?
Deves saber melhor do que eu que há muita gente que concorre sem saber o que está a fazer e depois vem-se queixar…
Junho 30, 2010 at 10:32 pm
#111
Corrijo : um professor do 3º ciclo e secundário pode leccionar do 7º ao 12º,portanto ao longo de 6 anos de escolaridade. Mas são disciplinas específicas e fizeram uma licenciatura também específica.
Junho 30, 2010 at 10:32 pm
Quantos professores concorrem a nível nacional e depois vêm-se queixar que foram parar não sei onde e não queriam nada ir para lá?
Eu nunca concorri para onde não queria ir.
Por isso o Ministério nunca me obrigou a ir para onde não queria.
Tão simples quanto isto.
Sujeitei-me e se não ficasse não podia queixar-me porque tinha sido opção minha.
Junho 30, 2010 at 10:33 pm
Alguma vez tiveste nas ilhas? Numa ilha com 4 mil e tal habitantes?
Eu sim..dois anos…os colegas do 1º ciclo eram uns desgraçados passe o termo..iam para dentro da ilha 10 ou 12 km…eu tive sorte a EB23 secundária ficava como é evidente na vila…Saiam de manhã e vinham à tarde na camioneta ou à boleia …
Pela tua forma de falar deves ter andado sempre por perto ou não muito longe..posso estar errado mas pelo teu discurso parece isso..
Junho 30, 2010 at 10:33 pm
#115
É verdade.
E a licenciatura dos outros também é específica, tal como a desses, para dois ciclos.
Junho 30, 2010 at 10:34 pm
#113, e existe algum curso específico para o 1º ciclo?
Do que tenho conhecimento, os colegas das ESEs tiram esses cursos que, habilitando-os para dar 2 disciplinas no 2º ciclo, tb os habilitam para todo o 1º ciclo.
O resto, é o mercado de trabalho.
Em geral, concorrem a todo o país e aos 2 ciclos.
É preciso ganhar ordenado, certo?
Tive colegas aqui em Lx que vinham de Amarante, Guimarães, etc…
O que ganhavam, depois de pagar o quarto alugado perto da escola, nem dava para irem matar saudades da terra aos fins de semana.
Escolher um dos ciclos? Era bom! Não se davam a esse luxo…
Junho 30, 2010 at 10:35 pm
Perante o que já se disse, deixem-me lançar aqui uma questão com o seu quê de provocatório:
Se entre os profs. actuais do 1º e 2º CEB, quase todos têm habilitação para ambos os ciclos e a grande maioria prefere o 2º, não faria sentido que os ordenados do 1º ciclo fossem mais elevados?…
Junho 30, 2010 at 10:36 pm
Pois mas vivias do quê? Tens posses para isso? Os teus pais ajudam-te?
QUANTO AO QUE DIZES -PROFESSORES QUE NÃO SABIAM AO QUE IAM- PODE SER VERDADE MAS ISSO ACONTECE EM TODO O LADO…UPS grandes.!.não é gritar…
Junho 30, 2010 at 10:36 pm
Há cursos especificoas sim.Quer dizer com bolonha e os novos cursos é um bocadinho diferente.
Junho 30, 2010 at 10:36 pm
#111
É claro que a formação de um professor terá de ser continuada ao longo da vida e podemos colmatar falhas da formação inicial e aprofundar certas áreas… mas às vezes as pessoas nem têm a noção do que falhou na preparação de base. Por isso eu apresento dúvidas quanto ao modelo.
Junho 30, 2010 at 10:37 pm
# 93
Nada de AEC/s (isso é uma treta).
Não leu com atenção o que escrevi em 85.
Eu falo em horário lectivo (25 Horas).
Junho 30, 2010 at 10:37 pm
#116, a escolha pode ser: ser caixa de supermercado ao pé de casa ou dar aulas a 300 Kms de casa.
Há quem ambicione ter uma profissão gratificante.
Junho 30, 2010 at 10:37 pm
#117
Sim, tive a sorte de não precisar de ir para as ilhas.
Mas posso dizer-te que o trabalho nunca me assustou e, caso não tivesse colocação, ia à procura de emprego, fosse qual fosse.
Sempre tive esta postura.
Não sou como uns recém-licenciados que vi há tempos na tv que só concorriam o mais longe a 30km de casa e depois, obviamente, não conseguem colocação e andam a chorar porque coitadinhos não têm emprego.
Sujeitei-me, mas sempre pensei no meu bem estar.
O que significa concorrer a nível nacional, tirando apenas 2 ou 3 distritos. É muito? Não me parece…
Junho 30, 2010 at 10:39 pm
#122, há cursos específicos para o 1º ciclo. Onde?
Junho 30, 2010 at 10:39 pm
Quanto a isso toda a razão…eu quando era provisório ia a tudo…agora muitos concorrem a um dois distritos e ao resto não porque é longe coisa e tal…
Junho 30, 2010 at 10:39 pm
Julgo que com a minha resposta 126 já esclareci alguns de vós.
Junho 30, 2010 at 10:40 pm
#126, não se pode generalizar.
Há necessidades diferentes…
Junho 30, 2010 at 10:41 pm
É a total idiotice pensar-se que um professor titular de turma do 1º ciclo sabe “Ensinar Música”, para além daquelas coisas básicas que aprendeu na sua formação. Digo Música, como posso falar em Educação Física ou Expressão Plástica.
O que eu defendo é que no horário lectivo semanal, obrigatório para todos os alunos, o professor da turma seja coadjuvado por um professor especializado nessas áreas.
Como o que existe nos outros sistemas de Ensino.
Junho 30, 2010 at 10:42 pm
#120, António, penso que não é uma questão de dinheiro.
Penso que tem a ver com o facto de esses colegas terem tirado cursos numa vertente, ex: ed.física ou matemática/ciências e só se sentirem à vontade nessas disciplinas.
Se vão para o 1º ciclo, têm de leccionar o pacote inteiro.
Por isso, não entendo que o curso seja para os 2 ciclos.
Junho 30, 2010 at 10:44 pm
#128
Mas posso dizer-te que não, não tenho posses e nunca quis que os meus pais me sustentassem.
Lá está, nunca pensei negar trabalho diferente do ensino se viesse a precisar.
Reb, não acho uma vergonha ser-se caixa de supermercado. É trabalho honesto, tem tanto valor como outro qualquer.
E quem quer uma profissão gratificante, desculpem-me, mas no mínimo é estupido concorrer a um trabalho que não se quer e, por conseguinte, não é gratificante…
Junho 30, 2010 at 10:46 pm
Reb
Eu compreendo que as necessidades de uns, não sejam as necessidades, o que não concordo é com a choraminguice dos professores que estão no 1.º ciclo e não querem lá estar.
Por amor de Deus, não querem e vão?
Vão porque precisam? Tudo bem, compreendo, mas então que não se queixem. Foram porque quiseram, ninguém os obrigou a ir para lá.
É só isto que eu não gosto de ver.
Não acho que fique bem a esses professores. Apenas isto.
Junho 30, 2010 at 10:48 pm
reb, havia,,,na UM por ex e em algumas ESES mas, como te disse, agora com bolonha os cursos sao diferentes…o que vai depois especializar o grau de ensino pré ou 1º ciclo e n tenho a certeza se 2º é o mestrado.
Junho 30, 2010 at 10:48 pm
#133, não é vergonha nenhuma. Eu não disse isso.
Mas imagino que, quem tira um curso direccionado para a docência, goste de experimentar dar aulas. Só isso.
De resto, acho que devia hjaver cursos específicos para leccionar no 1º ciclo ( como houve)
Junho 30, 2010 at 10:49 pm
Reb quando estive nos Açores ente 92 e 94 vi de tudo..colegas de Biologia a dar Francês ao 9º ano…colegas do 2º ano a dar educação física, De Filosofia a dar História-ainda vá-ou geografia…12º ano a dar geografia…etc…
Porquê? Simples não havia ninguém para ir dar para lá isso…Mesmo pagando bem nessa altuira…Eu como profissionalizado recebia nessa altura pelo indice 145-no continente era pelo 120- mais 25 por cento de subsidio sobre o ordenado Bruto..tive no 1º ano 6 horas extraordinárias..tirava por mês cerca de 260 contos EM MOEDA ANTIGA….
Junho 30, 2010 at 10:49 pm
Vou estender o meu pensamento…
Eu só acho que há gente a mais a queixar-se, quando na verdade a situação em que está foi causada por si. Por uma opção de concurso.
E aqui, lamento, mas o Ministério não tem culpa.
E as pessoas não têm nada que se andar a lamentar de uma coisa que quiseram.
Tenham dó.
Desculpem-me, mas eu não posso com isto. Não acho correcto.
Junho 30, 2010 at 10:50 pm
#136
Mas há.
Junho 30, 2010 at 10:51 pm
#137
Isso é que fazer render o peixe!!! 🙂
Mas queixaste-te? Não pois não. Foste porque quiseste, certo?
Junho 30, 2010 at 10:52 pm
Reb, não acho uma vergonha ser-se caixa de supermercado. É trabalho honesto, tem tanto valor como outro qualquer …Pode ser mas tira um curso que qualifica alguém para algo e depois ir ganhar 600 euros para um hipermercado é frustrante no mínimo…
P+ais que se dá ao luxo disso não pode ter um bom fim..na Itália chegou a haver médicos a servir ao balcão nos cafés ..excesso de oferta…
Na baixa da Banheira cheguei a ter um colega médico..não queria ir para longe e fazia horário à noite no Hospital e de dia dava aulas..que desperdício de formação…
Junho 30, 2010 at 10:54 pm
Há uns anos para cá, as ESE/s habilitaram os professores que optaram com dois diplomas – 1º CEB e 2º CEB numa variante (Matemática, Ed. Física, etc)
Junho 30, 2010 at 10:55 pm
#141
Isso foi uma opção desse teu colega médico…
Bom, já me indignei, já não tenho a apontar.
Isto também cansa…
Junho 30, 2010 at 10:56 pm
#120 António Duarte
Quem sabe? Podemos arranjar argumentos para tudo. Não é usual dizer-se que se os miúdos vêm mal preparados do 1ºciclo já não se levantam ou que o farão sempre com falhas graves? E isto ao nível cognitivo,porque ao nível afectivo…se calhar ainda mais. Ou talvez não? dizia o Freud ” on ne se guéri jamais de son enfance”.
Junho 30, 2010 at 10:56 pm
mais nada a apontar
Junho 30, 2010 at 10:57 pm
Mas queixaste-te? Não pois não. Foste porque quiseste, certo?
querer não queria mas fui pelo certo..antes de ir tive uma oferta para ficar por Lisboa mas válida somente por 3 meses..todavia poderia ir até ao fim do ano lectivo..poderia mas não era certo..a oferta dos Açores era para o ano inteiro…hesitei 2 minutos e depois optei pelo certo..lamentei-me ás vezes não nego -faz parte do nosso ADN..mas no fim foram dois dos melhores anos que tive até hoje e possivelmente durante todo o meu percurso escolar nunca mais vou ter igual…
Junho 30, 2010 at 10:59 pm
O Desvio Padrão tem toda a razão, nesta matéria.
Junho 30, 2010 at 11:00 pm
#146
Mas lamentar às vezes (ainda por cima estando nas ilhas) não é o mesmo que estar sempre, constantemente, a lamentar-se.
Para mim é diferente.
Açores… Gostava de ir lá.
Junho 30, 2010 at 11:06 pm
As ESE/s, pelo que me dado saber, formaram professores para o Ensino de Matemática no 1º CEB mas não são pessoas com bases científicas de Matemática. O mesmo aconteceu com L.P.
A falta de bases científicas mínimas para a leccionação de Matemática e L.P. no 1º CEB é um dos outros graves problemas do Ensino.
Nem falo do Ensino da área das Artes (…)
Junho 30, 2010 at 11:06 pm
Bulimundo,
Tu que conheces os Açores, diz-me: como é o ambiente por lá? Anda-se à vontade?
É fácil para um turista alugar um quartito lá pelas aldeias?
Passear também é bom…
Junho 30, 2010 at 11:10 pm
Creio que na entrada nas ESE/s nem sequer a Matemática e L.P. do 12º ano são disciplinas nucleares para entrada nos cursos.
E as médias de entrada nas ESE/s eram baixíssimas, ao contrário da formação nas Escolas do Magistério Primário no pós 25 de Abril de 74 em que existia exame de admissão rigorosíssimo, nas disciplinas nucleares (Matemática e LP) e Cultura Geral. Eame escrito e oral e média do curso complementar dos liceus ou no 12º Ano.
Junho 30, 2010 at 11:11 pm
#151
15 é uma média baixíssima??
Junho 30, 2010 at 11:13 pm
Ana
Agradeço o apoio na minha opinião (poucos o dão), mas atenção que Matemática 12º (Mat A) contava para entrada nos cursos de MAt das Eses…
E não havia médias tão baixíssimas quanto isso.
Junho 30, 2010 at 11:16 pm
Isto hoje anda animado e já se fala em viagens aos Açores. Estou como o BB, os dois anos que passei em S. Miguel foram os melhores da minha carreira profissional.
É muito fácil alugar casas ou quartos e viajar pelas ilhas nos barcos que fazem a carreira de Verão.
Junho 30, 2010 at 11:17 pm
Não deve ser difícil..Eu estive em anta Maria..tem dois hoteis e bungalows..não são caros…mas por São Miguel em Pensões e pequenos hotéis é barato..embora hoje os Açores já não seja o sítio remoto e out of tourism que era nesses anos…
Voltei lá duas vezes mas fiquei em casa de amigos…a última foi em 2001 ..+á mesma ilha e a S.Miguel..vi lá em Agosto na Maré o Gabriel o Pensador..aconselho-te a ir a essa ilha .tem parai de areia branca-a única nos Açores..a bem dizer meia branca..e um clima bom..a água pode por vezes estar a 23 ,24 graus…podes ver por aqui…fica com inveja….
Junho 30, 2010 at 11:19 pm
O pior é o preço das viagens…
Junho 30, 2010 at 11:19 pm
Junho 30, 2010 at 11:20 pm
Junho 30, 2010 at 11:20 pm
# 153
Ok.
Junho 30, 2010 at 11:20 pm
#153 Desvio
Olhe que eu não sei se era assim. Eu soube de alunos que estavam em cursos desses que nem tinham feito Matemática do 12º ano.
De qualquer modo, sabemos que, em geral, a preparação científica nas ESE não é adequada para 2º ciclo. Não pode ser. Ou então não é adequada para o 1º ciclo. Acredita que em três anos se formem professores tão polivalentes?
Junho 30, 2010 at 11:21 pm
Ai que inveja de vocês!!!!
Mas eu hei-de ir lá!
Eu sou mais do tipo ir e logo se vê. Viagens todas programadas por agências de viagens não é comigo.
E se há barcos que fazem carreiras no Verão melhor ainda…
E é seguro? Quero eu dizer, não há malucos por lá? Ou os turistas podem-se sentir relativamente à vontade?
Junho 30, 2010 at 11:23 pm
CONCLUINDO VALE A PENA O DESVIO…
Junho 30, 2010 at 11:24 pm
O BE relatou uma realidade. Os professores a leccionar nos 2ª/3º e Sec. ficavam a trabalhar nas vilas ou cidades. Enquanto os professores a leccionar no 1º CEB iam 10/15 Km para uma aldeola no fim do mundo, geralmente isolada, e poderia ser o único da escola.
É uma diferença abismal, colegas.
Junho 30, 2010 at 11:24 pm
#161
Para viajar de barco inter-ilhas a melhor aposta é o grupo central: Faial, Pico, S. Jorge, Terceira e Graciosa, dá para ir de barco de umas para as outras…
Junho 30, 2010 at 11:26 pm
#160
Eu agora ando nas viagens.
Mas como parece que há para aí informação baralhada…
“Eu soube de alunos que estavam em cursos desses que nem tinham feito Matemática do 12º ano.”
Se o curso não for de Matemática do 2.º ciclo, mas sim de línguas, por exemplo, é normal. Quem vem de humanidades não pode ter tido Mat A. Mas quem vem de humanidades também não pode ir para Mat e CN porque as disciplinas exigidas são Mat e Biologia (logo disciplinas do científico). Assim como quem vem do científico não pode ir para línguas porque não tem o portugues A.
Não confundam as disciplinas exigidas com os vários cursos de 2º ciclo.
Junho 30, 2010 at 11:27 pm
Corrijo
BB
Junho 30, 2010 at 11:29 pm
#160
“De qualquer modo, sabemos que, em geral, a preparação científica nas ESE não é adequada para 2º ciclo. Não pode ser.”
Quem disse?
“Ou então não é adequada para o 1º ciclo. Acredita que em três anos se formem professores tão polivalentes?”
Os cursos nunca forma de 4 anos?
Mas sim, eu acredito, porque eu sou polivalente.
Junho 30, 2010 at 11:29 pm
# 165
OK. A questão coloca-se quando a formação da ESE habilita igualmente para o Ensino no 1º CEB …
Junho 30, 2010 at 11:30 pm
Aliás, sempre tive tendência para a polivalência.
Junho 30, 2010 at 11:30 pm
Aquilo é muito seguro, as pessoas são simpáticas para os turistas mas muito fechadas a amizades. Em dois anos só consegui fazer uma amiga açoreana, mas fiquei com muitos amigos que se encontram lá a viver embora sejam de cá.
Junho 30, 2010 at 11:32 pm
#170
Isso é bom. Se se pode ir à vontade, melhor ainda.
Temos que começar a trocar aqui informação sobre destinos turísticos.
Junho 30, 2010 at 11:33 pm
Até há pouco tempo nas ESEs havia curso específico para o 1º ciclo. Suponho que ainda há. Havia também cursos para o 2º ciclo de Educ. Física, Ed. Musical, Português/Inglês, Matemática/Ciências. Quem fazia estes dirigidos para áreas específicas do 2º ciclo podia – estranhamente – concorrer para o 1º ciclo. Muitos fizeram isso porque foi o truque para entrar para o quadro – havia mais vagas no 1º ciclo. Alguns destes não gostavam do trabalho no 1º ciclo. Alguém, que sempre detestou matemática e sempre passou cortado na disciplina, ir despertar o gosto pelo cálculo nos alunos era uma fantasia. Despertar gosto, interesse, entusiasmo pela leitura e pela escrita é impossível ser bem feito por quem sempre detestou tais atividades e por isso optou por Ed. Física. Resultaram desastres mas lá entraram no quadro e concorreram depois em vantagem para o 2º ciclo.
Concordo com o Desvio Padrão mesmo no que toca a colocações. Comecei a trabalhar em 1973 e andei contratada 13 anos. Ia sendo colocada mais cedo ou mais tarde na zona de residência, mais quilómetro, menos quilómetro. Com filhos pequenos outra opção era mais gravosa do que andar a ganhar menos e não ter a certeza da colocação (também saberia lavar escadas, lavar pratos ou aviar num balcão)
Junho 30, 2010 at 11:36 pm
#168
Vou fazer-lhe uma confidência… Os Professores de Mat e CN do 2º ciclo são de todos os mais bem preparados para o 1.º ciclo.
1º – Mat é com eles;
2º – Ciências também.
As expressões não assustam se forem alunos medianos e o Português “resolve-se” com empenho e dedicação.
Junho 30, 2010 at 11:37 pm
andei contratada 13 anos. Ia sendo colocada mais cedo ou mais tarde na zona de residência, mais quilómetro, menos quilómetro.
Pois.. nessa altura até dava..hoje é o caminho para a perdição ou a caixa no supermercado…
Junho 30, 2010 at 11:38 pm
Se bem que todos os professores de variantes do 2º ciclo tenham didácticas das disciplinas do 1º ciclo.
Junho 30, 2010 at 11:40 pm
#174
Sim, hoje está difícil para todos.
Junho 30, 2010 at 11:40 pm
#172 Setora
Bem observado.
Junho 30, 2010 at 11:40 pm
Não concordo Desvio Padrão, pela minha experiência, no contacto com esses colegas na sala de professores, são os que dão mais pontapés na gramática e na cultura geral.
Junho 30, 2010 at 11:41 pm
Ana Henriques,
Média de 14 ou 15 no 12º ano para entrar no curso do 1º ciclo não é uma média baixíssima. Não sei qual era a média de entrada nos do 2º ciclo.
E há gente que saíu de lá bem preparada e a saber o que está a fazer. Conheço quem tivesse média de 16 ou 17 na área científica no 12º ano e tenha ido para o curso do 1º ciclo porque era o que queria fazer.
Junho 30, 2010 at 11:42 pm
#178
Devo ser uma excepção, porque não os dou.
Mas eu disse com empenho e dedicação.
Bom, hoje estou com opiniões muito simplistas.
Junho 30, 2010 at 11:43 pm
#179
Eu falei de 15 para a entrada nos de 2 ciclo…
Junho 30, 2010 at 11:43 pm
Ensinar a ler e a escrever não se ensina resolvendo, Desvio.
Junho 30, 2010 at 11:43 pm
E não saída do secundário…
Junho 30, 2010 at 11:45 pm
Por vezes um colega diz-me: – “hades” ver este documento.
E eu digo: “só vejo se não me mandares para o inferno dos gregos”, a malta ri-se e ele fica a nadar em seco.
Junho 30, 2010 at 11:46 pm
#182
Ai que hoje ninguém me entende! Ou sou eu que não me faço entender…
Pois não, se for uma nulidade a Português.
Então reformulo, se foi bom aluno a português “resolve” a seu eventual menor preparação nesta área com empenho e dedicação.
Com estudo e empenho não se chega lá?
Junho 30, 2010 at 11:47 pm
#184
😛
Junho 30, 2010 at 11:47 pm
#173, Desvio Padrão,
Suspeito que os melhores serão aqueles que tendo sido muito bons alunos nessas áreas (mat. e ciências) optaram logo por fazer o curso do 1º ciclo porque era nesse nível de arranque que queriam trabalhar. Mas não duvido que os bem preparados de mat e ciências no 2º ciclo se adaptem bem ao 1º se gostarem do que estão a fazer.
Junho 30, 2010 at 11:47 pm
O mesmo colega de Matemática e CN:
“- Penso, logo existo! Já dizia o Sócrates.”
Junho 30, 2010 at 11:48 pm
Eu quero é ir aos Açores.
E à Madeira também.
Caminhadas pelo meio dos montes!
Junho 30, 2010 at 11:49 pm
É uma risada com as saídas do colega 🙂
Junho 30, 2010 at 11:50 pm
E que dizia Descartes?
Junho 30, 2010 at 11:50 pm
Obrigada Desvio, pelas tuas preciosas informações.
Junho 30, 2010 at 11:53 pm
No entanto parece que é bom profissional nas suas áreas. Não vou contar mais peripécias porque ele pode ler e identificar-se com as aventuras.
Junho 30, 2010 at 11:53 pm
De nada.
Cogito, ergo sum!
Junho 30, 2010 at 11:53 pm
# 174 Bulimundo
Depende do grupo disciplinar. Alguns podem fazer como eu fiz, arriscar. Claro que muitas vezes saltitam de escola em escola o que pode ser frustrante.
Desvio, eu falei de 14 ou 15 para entrada no 1º ciclo porque não há muito tempo era essa a média de entrada.
Junho 30, 2010 at 11:54 pm
Então eu pus aquilo do itálico e nada?!
Junho 30, 2010 at 11:55 pm
Mantenho a minha opinião (o contrário da palhaçada das AEC/s …)
TODOS OS ALUNOS no 1º CICLO DEVEM TER, EM TEMPO LECTIVO, AULAS/Tempos (nas 25 Horas)De:
– Iniciação Musical, por professor devidamente habilitado academicamente e profissionalmente;
– Educação Física, por professor devidamente habilitado academicamente e profissionalmente;
– Educação Para a Arte (Expressão Plástica…) por professor devidamente habilitado academicamente e profissionalmente;
Sem esta base, NUNCA MAIS PASSAMOS DA CEPA-TORTA.
Por exemplo. O desempenho dos alunos a Matemática tem ALTA correlação com a Música e a Lìngua Materna com a Educação Física e as Artes em geral.
Junho 30, 2010 at 11:55 pm
Cogito, ergo sum!
Junho 30, 2010 at 11:55 pm
Mau mau…
Junho 30, 2010 at 11:58 pm
Ah, falhei uma letra!!! Agora é que é…
Junho 30, 2010 at 11:59 pm
Acertei logo no 200. Fantástico.
Julho 1, 2010 at 12:06 am
Desvio Padrão
As áreas das Expressões (Música, da Educação Física e Expressão Plástica) podem (ou devem) ser ministradas por professor da especialidade com o professor titular da turma. Coadjuvação.
Eu sei que esta questão é polémica.
Que achas?
Julho 1, 2010 at 12:08 am
Olinda, também tenho experiências dessas. E de ignorância também nas matérias que lecionam aliada a falta de cuidado. Há uns anos uma menina acabada de chegar de uma ESE (das que foi dar a volta ao 1º ciclo para entrar para o quadro e logo saltou para o 2º) foi dt de uma turma em que eu estava e secretariava. Falava com hádes e dava erros mas atrevia-se a vir dizer-me que tinha de corrigir parágrafos nas actas, parágrafos que estavam bem escritos mas que a cachopa não sabia ler. Expliquei a um aluno que ia ter comigo à biblioteca numa hora de trabalho que lá tinha como se retirava a seda dos casulos. O bicho morre. A seda retira-se antes que rompa o casulo. Quando abordaram a metamorfose na aula de ciências o rapaz passou o que tinha aprendido comigo. A cachopa disse-lhe que o que eu lhe ensinara estava mal.
Anda a dita pequena a “dar formação”. Ainda não é professora numa ESE nem ministra mas lá chegará.
Julho 1, 2010 at 12:09 am
Estes professores coadujvantes do professor titular da turma do 1º ciclo nestas áreas podem ser os professores que se formaram nas ESE/s para o 1º e 2º CEB.
Que achas, Desvio Padrão?
Eu sei que é uma questão polémica …
Julho 1, 2010 at 12:12 am
Relativamente a tudo o resto, deverá voltar-se rapidamente (URGENTEMENTE) ao que existia antes da sinistra criatura – actividades de Tempos Livres sob a organização das Associações de Encarregados de Educação e de acordo com as suas necessidades de horários e decisão sobre os conteúdos e forma de ATL (as instalações e alguns equipamentos das escolas do 1ºCEB ao serviço da comunidade).
Julho 1, 2010 at 12:12 am
# 202 Ana Henriques,
Eu que gosto muito de achar, acho que a Ana está enganada. E acho que outros colegas lá para trás já acharam o mesmo.
Fui dar a volta ao quarteirão e voltei a entrar tarde na conversa.
Julho 1, 2010 at 12:15 am
#204
Fui comer…
Na Madeira acontece isso. O professor da turma só dá as áreas nucleares e depois os miúdos têm as expressões com professores devidamente credenciados para o efeito.
Não é que a teoria me choque, mas perde-se uma coisa de eu gosto, a transdisciplinaridade.
Como gosto das expressões, gosto de as “misturar” com conteúdos de várias áreas.
Assim já não daria… 🙂
Julho 1, 2010 at 12:15 am
Ana Henriques, por isso é que eu concordo com provas de acesso e provas de subida de escalão. Em matemática, língua portuguesa e cultura geral. Um professor tem de estudar toda a vida e ter brio profissional.
Julho 1, 2010 at 12:15 am
#205 Ana Henriques
Quanto a isso dos ATL estou de acordo. Já defendi isso aqui.
Julho 1, 2010 at 12:17 am
Desvio Padrão,
Vá aos Açores, vá. São lindíssimos. Só no ano passado conheci 4 das ilhas. Fiquei encantada.
Julho 1, 2010 at 12:19 am
Na minha carreira tive a oportunidade de durante uns anos conhecer o sistema de Ensino de uma forma única – sem me apelidar de “chefe e tal” mas “trabalhando com”, conheci o trabalho diário de muitos professores.
Descobri algo que não imaginava – a elite do sistema de ensino em Portugal encontrava-se em professores a leccionar no 1ª CEB.
Julho 1, 2010 at 12:21 am
Já não há os cursos das variantes para o 2.º ciclo.
Agora é:
Licenciatura em Educação Básica de 3 anos.
E 4 opções de Mestrado Profissionalizante:
Especialização em Educação Pré-Escolar
Especialização em Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico
Especialização em Educação Pré-Escolar e em Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico
Especialização em Ensino do 1º e 2º ciclo do Ensino Básico
Ver aqui:
http://www.esepf.pt/a_nots/provas_dom_port.html
Julho 1, 2010 at 12:22 am
“Não é que a teoria me choque, mas perde-se uma coisa de eu gosto, a transdisciplinaridade.
Como gosto das expressões, gosto de as “misturar” com conteúdos de várias áreas.
Assim já não daria… ”
Percebo. Os verdadeiros professores do 1º CEB têm um nível cultural muito elevado e têm o prazer ilimitado de “criar” com os seus alunos.
Julho 1, 2010 at 12:23 am
Viagens. Isso interessa-me.
Estou a pensar na Madeira para começar a minha aventura pelas ilhas. Será mau pensado?
Já estive a ver preços, as viagens para os Açores são mais caras.
Hum, terei que preparar melhor uma viagem dessas.
Madeira está mais acessível agora…
Julho 1, 2010 at 12:24 am
Paula Fracinetti transando o corpo numa boa’
Julho 1, 2010 at 12:24 am
# 208
Olinda,
Provas de acesso rigorosíssimas para acesso à formação inicial.
Julho 1, 2010 at 12:28 am
#212
Como as coisas mudam… Bolonha e tal…
Parece-me que isso vai dar tudo ao mesmo, ou será que não?
Esse Mestrado para o 2º ciclo sem diferenciar disciplinas é porque eles preparam-se para pôr 1 só professor no 2º ciclo, mais ou menos com as mesmas funções dos do 1º ciclo. Que é como quem diz, a dar tudo e mais alguma coisa.
Bem lembrados os novos cursos.
Julho 1, 2010 at 12:29 am
Outra questão muito importante.
As notas finais de curso dos futuros professores por cada Escola de Formação de Professores obedecia OBRIGATORIAMENTE à média nacional.
Julho 1, 2010 at 12:31 am
Já só penso em férias…
Julho 1, 2010 at 12:35 am
A nota final de curso era uma nota justa para concursos dos futuros professores!
Julho 1, 2010 at 12:35 am
O problema dos cursos das ESES é o mesmo que nos cursos via ensino/educacional das universidades (frequentei Geografia – via ensino): demasiadas disciplinas em ciências da educação em detrimento de disciplinas científicas.
No caso de cursos para professor do 1.º ciclo, coisas aparentemente simples como a adição, multiplicação, subtracção, divisão, agrupamentos, decomposição de números… deviam dar a lugar a 3 ou 4 semestres de estudo da Aritmética… Na verdade tudo isto é despachado em 2 aulas… Já as tretas à volta das sociologias, psicologias tem direito a várias disciplinas ao longo dos cursos.
Julho 1, 2010 at 12:39 am
O caos reinante é no ensino superior. A desregulação.
Entretanto o que fizeram os desgovernantes do ME quase todos eles armados em “doutores” do superior? Defenderam os interesses deles e “dos seus”.
Os professores dos ensinos básico e secundário não têm NADA que pagar pelo facto do ME não exercer o seu dever nestas matérias junto do Ministério do Ensino superior.
Julho 1, 2010 at 12:43 am
#217
O tal generalista de que se fala: Português, História e Geografia, Matemática e Ciências.
Pelo que me dizem a maioria dos alunos que estão a frequentar a licenciatura querem especializar-se em Educação de Infância ou 1.º ciclo. Ou seja, o curso de educação básica é agora frequentado por quem antes escolhia educação de infância e 1.º ciclo.
Julho 1, 2010 at 12:44 am
# 221
Correcto. O mesmo se passa nas Universidades.
Nada mas nada tem a ver um professor com formação académica numa área especializada (Matemática, Geografia, História, etc) e que depois fez a profissionalização com aqueles que fizeram a chachada da via Ensino.
No meu dia a dia observo uma diferença abismal entre os professores formados destas duas formas – é cada “calinada” técnica e eduquesa dos da “via Ensino” que é de pasmar …!
Julho 1, 2010 at 12:46 am
# 221
Muitos destes são os chamados “eduqueses”, pavões estúpidos.
Julho 1, 2010 at 12:50 am
O pesadelo total são muitos “cursos” das Privadas …
Julho 1, 2010 at 12:52 am
#221 DA
Há quem seja formado por uma ESE para a mat e ciências do 2º ciclo, ignore que cinco meios é maior que a unidade e ande a “dar formação” no PAM, o tal plano para (afundar)a matemática.
Julho 1, 2010 at 1:05 am
A propósito da qualidade dos alunos dos cursos de formação de professores, vejamos a nota de acesso dos últimos colocados, em 2009.
Comparação entre os cursos de Educação Básica, Matemática e História.
Educação Básica
Universidade de Aveiro – 137,0
Universidade de Évora – 123,0
Universidade do Minho – 137,6
Univ. de Trás-os-Montes e Alto Douro – 128,5
ESE de Beja – 113,2
ESE de Bragança – 110,5
ESE de Coimbra – 131,1
ESE da Guarda – 113,2
ESE de Lisboa – 128,0
ESE de Portalegre – 108,7
ESE do Porto – 144,3
ESE de Santarém – 120,0
ESE de Setúbal – 119,0
ESE de Viana do Castelo – 127,8
ESE de Viseu – 113,9
ESE de Faro – 113,5
Matemática
Universidade de Aveiro – 118,0
Universidade do Porto – 134,5
Universidade Nova de Lisboa – 119,8
Universidade do Minho – 109,6
Universidade de Lisboa – 107,5
Universidade de Coimbra – 109,5
História
Universidade do Porto – 130,6
Universidade Nova de Lisboa – 119,8
Universidade do Minho – 123,2
Universidade de Nova de Lisboa – 131,0
Universidade de Coimbra – 112,5
Universidade de Lisboa – 120,0
Conclusão: Comparando a nota dos últimos colocados nestes 3 cursos, o nível médio dos alunos que entram em Educação Básica é superior.
Julho 1, 2010 at 1:53 am
Demonstração significativa!
Julho 1, 2010 at 2:15 am
# 228
Mas está a comparar as notas de cursos diferentes? E onde vai chegar com essa conclusão?
Julho 1, 2010 at 2:41 am
# 228
Onde foi buscar esses números bem esquisitos e tão arrumadinhos?
…
Julho 1, 2010 at 2:43 am
# 228
Dizem respeito exactamente a que realidade?
É que não esclarecem nada.
Julho 1, 2010 at 5:36 am
#230
Notas dos últimos colocados em cada curso no concurso de acesso ao ensino superior do ano passado.
#231 e #232
Daqui:
http://www.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=9853&frame=1
Julho 1, 2010 at 10:20 am
Maria Fernanda,
Aqueles números significam alguma coisa:
– que os alunos que entraram para a formação em ensino básico fizeram uma melhor escolaridade média;
– está mais exigente a entrada para essa formação do que para a formação científica especializada, por exemplo, na matemática; e os estudantes que completem estes últimos cursos, se quiserem, poderão vir a ser professores do ensino médio – 3º ciclo e secundário.
– as médias de entrada mais altas são as do Porto – eu cá também acho isto curioso.
– dado que entram para as ESEs estudantes com boa formação, os dótores das ESEs podem, se souberem, aproveitar essa qualidade.
…
Julho 1, 2010 at 2:01 pm
#234 Setora
Bem, não sei se se pode generalizar e tirar essa conclusão. Se for verdade, então assiste-se a uma reviravolta, porque aqui há uns anos os alunos que íam para as ESEs eram, julgo saber, os que não conseguiam entrar nas Universidades.
Quanto ao facto de poderem mais tarde vir a ensinar 3ºciclo e secundário…já tenho as minhas dúvidas. Creio que estamos a desprezar uma boa formação científica de base.Não sei…
Julho 1, 2010 at 9:12 pm
Está enganada. Como viu aí para trás, não há muitos anos a entrada na ESE de Lx para o 1º ciclo era de 14 no 12º. Nas Universidades entrava-se com média bem mais baixa, com excepção de medicina e arquitectura e cursos afins destes – farmácia, nutricionismo… Falo das públicas. Mesmo no Técnico, em muitos cursos a média de entrada era bem mais baixa.
Os que poderão vir a ensinar 3º ciclo e secundário serão os das faculdades – foi o que pretendi dizer.
Julho 20, 2010 at 6:38 pm
Parece-me a mim que estão a fazer confusão…As Aecs realmente completam a formação dada pelo prof. titular, preparam os alunos para a entrada no ciclo preparatório, preparam-nos para a pluri-docência e de uma forma ludica e pedagógica incutem nos alunos o gosto pela musica, pelas práticas desportivas e pelo Inglês ( lingua cada vez mais importante com a globalização). O verdadeiro problema em Setúbal (falo porque estou lá dentro) foi a utilização por parte da autarquia de “professores” se os podemos chamar assim, sem curriculo de relevo, sem formação e pior , sem vocação. Que claramente desprestigiam e abafam o enorme potencial educativo destas áreas nestas tenras idades.
Setembro 18, 2011 at 12:04 am
Sei que há algum tempo que ninguém publica mas não consigo resistir a deixar aqui umas linhas. Concordo inteiramente com este último comentário. Porque é que não conseguem contratar professores com habilitações, competência e gosto pelo ensino? Porque são mal pagos, têm contratos a recibos verdes etc. Cheguei a receber 9 euros por hora e a ter que dar aulas em quatro escolas no mesmo dia. Não é humano! Querem professores co-adjuvantes, para a tarde então essas pessoas só trabalham 10 horas por semana’? Vivem do quê? É mesmo uma questão de sobrevivência. Os meus alunos não se portam mal porque eu não admito! Sou professora não sou uma monitora, quem se porta mal fica de castigo e não levo o caso à professora titular porque não vale a pena!Elas não querem saber mas, quando um menino se porta mal com elas, aí vêm pedir ajuda e para escrevermos relatórios a apoiar. Estes últimos anos tive sorte com a entidade promotora e fiquei a contrato a termo de 10 meses mas, infelizmente só me podem dar 10 horas porque as professoras titulares não querem a flexibilização, QUE NÂO È UM BICHO DE SETE CABEÇAS! No caso do meu agrupamento as professoras só iam entrar uma hora mais tarde e sair uma hora mais tarde duas vezes por semana! Tal não foi o cuidado da entidade promotora e do agrupamento! Mas elas não quiseram! Sim! Não quiseram porque tudo o que sai fora do seu horário já chega! Até percebo que estejam cansadas e revoltadas com o sistema mas, no nosso caso as atividades funcionam muito bem, somos elogiados todos os anos. Porque não entrar uma hora mais tarde e sair uma hora mais tarde duas vezes por semana, quando a frequência nas AEC é mais de 90%? Pois pelo que vejo aqui as professoras do meu agrupamento não sabem a sorte que têm,
Neste momento ando à procura de um part-time de manhã pois tenho dois filhos para criar, vale tudo, seja o que for.