Embora… seja mais a designação que desaparece…
Artigo 6.º
Funções específicas da categoria de professor titular
1 — Os cargos e funções previstos no n.º 4 do artigo 35.º do Estatuto da Carreira Docente, na redacção dada pelo Decreto -Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, mantêm-se ocupados pelos docentes que actualmente os exercem, até à sua substituição, caso se mostre necessário, de acordo com as regras previstas no Estatuto da Carreira Docente, no início do ano escolar de 2010 -2011.
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, com a entrada em vigor do presente decreto-lei cessam as designações em comissão de serviço como professor titular, transitando os docentes para a nova estrutura de carreira, nos termos do artigo seguinte, de acordo com o seu escalão de origem anterior àquela designação.
Se repararem, ainda ganham dinheiro com isto, porque, se não estou equivocado, os equiparados a titulares tinham passado a ganhar como tal e assim regressam à origem…
Junho 25, 2010 at 11:55 am
Comentei há uns dias no «Correntes»
http://correntes.blogs.sapo.pt/716489.html#comentarios
“Andaram aí a fazer demagogia com a estória dos titulares. Claro que a divisão da carreira era um absurdo. Parece que este era a fonte de todos os males. No entanto, nas escolas, foram os titulares que apanharam com uma enorme carga de trabalhos para fazer funcionar os orgãos pedagógicos, sem qualquer contrapartida, note-se. Agora, caem os titulares, mas mantém-se a divisão de carreira, de uma forma mais encapotada, mas muito mais gravosa. A Fenprof congratula-se com isto…fraca coisa. Assinaram um acordo em troca de nada. Quem faz,afinal,o jogo do governo?”
Junho 25, 2010 at 12:00 pm
Sindicatos que representam os interesses dos professores???? ONDE ESTÃO????
Para que servem os sindicatos?!!!
Junho 25, 2010 at 12:02 pm
#0
Libertaram-se de trabalhos para o relator.
Junho 25, 2010 at 12:37 pm
Bem feita.
Quantas vezes aqui se disse que essa era a guerra errada?
Temos o que merecemos e vem aí mais. Ainda bem. E não adianta dizer “eu não votei neles”.
Finalmente posso descansar dessa guerra absurda.
Áh… e acabou o prazo de reclamações.
Junho 25, 2010 at 12:43 pm
Isso agora não interessa nada!
A que horas é o jogo?
Junho 25, 2010 at 12:45 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2010/06/25/rolling-stones-cocksucker-blues-movie-part-1-no-tempo-do-sexo-droga-and-rock-and-roll-hoje-e-do-tipo-anfetaminas-prozac-e-coca-cola/
ás 15…
Junho 25, 2010 at 12:47 pm
MAS NÃO VALE A PENA VER JOGAR BANDALHOS…ANTES VER A SELECÇÃO DE RUGBY..ESSES SIM SÃO PORTUGUESES..NÃO QUE EU SEJA NACIONALISTA MAS AO MENOS NÃO SOU CHULO…FUI..
Junho 25, 2010 at 12:47 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2010/06/25/o-homem-esse-animal-indefinido/
Junho 25, 2010 at 12:47 pm
Obrigadinha Buli!
Junho 25, 2010 at 12:48 pm
Ó Buli não estejas zangado com a seleçon…homem!
Junho 25, 2010 at 12:56 pm
Perspectiva-se mais um dia de excelentes notícias.
Vamos lá então para uma tarde de reuniões.
Viva a mega-crise
Viva a mega-Fenfap
Viva a mega-Alçada
Viva o mega-socas (e já agora o mega-tijolo)
Viva esta mega-toda
Até mega-logo
Junho 25, 2010 at 1:00 pm
Então, biba esta mega.
Vou até ao mini mega.
Até mega
Junho 25, 2010 at 1:00 pm
Junho 25, 2010 at 1:01 pm
Nomenclaturas…
sucialistas ou proxenetas?
Junho 25, 2010 at 1:26 pm
“Se repararem, ainda ganham dinheiro com isto, porque, se não estou equivocado, os equiparados a titulares tinham passado a ganhar como tal e assim regressam à origem…”
Acho que o Paulo está equivocado. Os comissionados regressam à base com as mesmas condições que tinham antes de serem equiparados a.
Junho 25, 2010 at 1:45 pm
O louco no seu mundo.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=431937
Junho 25, 2010 at 1:47 pm
Terei sido só eu a reparar que o grande alívio dos titulares foi ficarem livres de “grandes cargas de trabalho”? É que eu, ingenuamente, pelos vistos, achava que era por causa da injustiça de haver professores de 1ª e professores de segunda…
Além de que foi preciso concorrer a titular, portanto….
Junho 25, 2010 at 1:55 pm
O que é preciso para certos professores avaliadores deixarem de o ser?
Recordo que há muito boa gente que se acha acima dos outros e não tem perfil para avaliar colegas de trabalho.
Junho 25, 2010 at 1:58 pm
Sem comentários.
Junho 25, 2010 at 2:00 pm
Os profs titulares tinham exactamente o mesmo salário de antes de o serem, (à excepção dos avaliadores não titulares em comissão de serviço).Eu sei do q falo porque era titular.
O salário era igual, agora o trabalho era muito mais…finalmente acabou a fantochada.
Junho 25, 2010 at 2:10 pm
Luís, o ME poupa dinheiro e os tais equiparados perdem-no.
Mas a estória dos titulares visava pôr no 8º escalão a tranca na carreira. No “belo” negócio feito com os sindicatos a tranca começa em escalões mais baixos.
É a vida…
Junho 25, 2010 at 2:13 pm
Neli, se os senhores titulares quiserem, eu como contratada com 22 horas lectivas e 130 alunos, troco três turmitas por alguma carga dos seus trabalhos. São 5 turmas, três disciplinas/ áreas ( este ano), 190 testes de avaliação 2 a 3 vezes por período, aulas de manhã e de tarde todos os dias e 2 dias com cargas de 7 tempos lectivos, com 45 minutos para almoçar 3 vezes por semana.
Se não ficarem com os cargos, o que vão fazer nas componentes não-lectivas..?
Junho 25, 2010 at 2:14 pm
#17
Observação brilhante!!!
Junho 25, 2010 at 2:15 pm
#17
Concorrer mas com as arbitrariedades que nós sabemos…
Junho 25, 2010 at 2:32 pm
#15,
Mas no “durante” não receberam pelo índice acima, quando era o caso?
Junho 25, 2010 at 2:35 pm
Também posso emprestar a alguns colegas ex-titulares 150 alunos, 2 níveis, 20 horas lectivas e 2 blocos de não lectivas…
Junho 25, 2010 at 2:37 pm
E concorreram à espera de um índice acima ou de uma diminuição no tempo de serviço para a reforma.Com sorte, de ambos.
Foram os primeiros asteriscados.
A seguir, foi um não-parar.
Junho 25, 2010 at 2:43 pm
Quem ler alguns desabafos de ex-titulares, quase diríamos que a culpa é dos zecos que ficaram de férias emquanto eles fizeram todo o trabalho.
Junho 25, 2010 at 2:44 pm
No meu agrupamento, tivemos 2 professores do antigo 4º escalão a receberem pelo 8º, como os titulares. Foram nomeados em comissão de serviço, um avaliador e outro coordenador de departamento.
Junho 25, 2010 at 2:45 pm
“Além de que foi preciso concorrer a titular, portanto” – 17
Concorrer a quê …!!!???
Junho 25, 2010 at 2:45 pm
Aliás, as manifestações a que fui foi para que os professores titulares nãi tivessem tanto trabalho e não pela idiotice da divisão da carreira entre titlares e zecos!
Já não há pachorra para estes “alívios” mal disfarçados!
Junho 25, 2010 at 2:50 pm
#29,
Exactamente…
Junho 25, 2010 at 2:51 pm
Hummm
O fafe acerta (quase) sempre … na mouche.
“saraminguices”!
Junho 25, 2010 at 2:52 pm
Ana ( # 28),
tu e eu sabemos que nós não podemos arcar com muito mais coisas, não é? E já basta os devaneios de quem se põe a inventar actividades e actividades e mais flores e depois solicita a participação/cooperação de todos os elementos dos grupos/departamentos quando uma pessoa já não tem tempo para se coçar, quanto mais andar com as flores de projectos ou actividades para encher o olho e encher os parâmetros próprios da ADD no que concerne à ocupação do cargo!
Muitos/as titulares têm só uma ou duas turmas, no máximo 14 horas lectivas (no 1º ciclo dou de graça que não é assim , antes pelo contrário).
Se não tiverem os cargos e a gestão intermédia na componente não lectiva, vai sobrar para quem?? Para nós, zecas, que arfamos com mais de 100 alunos todos os anos mais as PAF’s ou os exames pq muitas metem a cunha ou o atestadinho da praxe..?
Farta desta M****!
Junho 25, 2010 at 2:52 pm
# 31
Não me diga. Está-me a contar algo que, de todo, desconhecia (…)
Junho 25, 2010 at 2:53 pm
#21
Eu sei. Foi só para esclarecer aquela questão menor do regresso às origens.
Junho 25, 2010 at 2:54 pm
# 31
Uma pergunta (se quiser responder).
Foi quem escreveu o post com o texto a Saramago. Certo?
Junho 25, 2010 at 2:56 pm
#25
Sim, sim. E não apenas pelo índice acima. Nalguns casos foi uma subida vertiginosa. Até deve ter dado tonturas!
Junho 25, 2010 at 2:56 pm
O comentário # 31 é muito esclarecedor!
eheheheheheh
Junho 25, 2010 at 3:04 pm
fafe, podes jogar (por mim) no Euromilhões.
Antecipadamente agradecida.
Junho 25, 2010 at 3:05 pm
Sim, Ana henriques, fui eu quem escreveu a minha opinião sobre a obra de Saramago e que o Paulo Guinote quis publicar.
E sim, os titulares tiveram que CONCORRER a titulares. Ou não sabia? E houve quem tivesse recusado concorrer, ou não sabia?
Junho 25, 2010 at 3:06 pm
#34 Jake, exacto. Na minha escola só ouvi uma colega titular ficar contente com o fim desta estúpida divisão da carreira, os outros ficaram aliviados porque estavam cansados de tanto trabalho.
Junho 25, 2010 at 3:13 pm
#31-Ana,Professora:
Sim, é um alívio. Não percebo o porquê dos teus desabafos…
Eu era coordenador de departamento por nomeação antes do concurso de titulares.
A Fenprof aconselhou os professores a não concorrerem, no entanto os sindicalistas candidataram-se.
No CP do meu agrupamento foram dois titulares que mais se opuseram à entrega dos OI, enquanto muitos contratados foram a correr entrega-los…mas há de tudo,claro…
Gostava de saber se estivesses no índice 340 há mais de 7 anos… se para aceder ao índice 370 ( paridade com o topo da carreira tec. sup da fp, há muito perdida) não concorrerias a titular por uma questão de coerência…
Junho 25, 2010 at 3:28 pm
Estando contra a existência dos titulares, concorri. Se se lembram,no início dessa treta nem estava claro o que iria acontecer aos professores que, estando no últimos escalões, não concorressem. Acham então os críticos aí de cima que devíamos dar de barato os 30 ou mais anos de serviço? E foi aqui que começou o ataque aos professores todos mas, estando aparentemente centrado apenas nos dos últimos escalões, todos os outros assobiaram para o lado. Era o afunilamento da carreira que se pretendia. Afunilavam a partir do 8ºescalão, agora afunilam a partir do 3º.
Manifestei-me desde o princípio contra a avaliacão, não participei na elaboração ou discussão de qualquer grelha mas à minha volta todos – titulares e não titulares – gritavam que queriam ser avaliados e discutiam e fabricavam grelhas.
Lembro aos colegas aí de cima que durante muitos anos tive já os tais cento e tal alunos meus. Agora tenho menos meus mas ganho os dos outros fazendo as “substituições”. E desejo sinceramente que quando chegarem aos 60 anos não tenham cento e tal alunos.
Ao contrário do que dizem por aí, tive nestes últimos anos permanências obrigatórias na escola acima das 28 horas. Só este ano me encurtaram a permanência.
Junho 25, 2010 at 3:30 pm
Donatien, quero pensar que ccontinuaria a ser coerente comigo própria e não concorreria, mas não vale a pena imaginar cenários.
Todos continuámos a trabalhar, uns com muitos alunos e outros com menos alunos e mais papéis.
Mas a minha luta (uma delas) foi pelo princípio da divisão da carreira do modo como aconteceu.
Também fiquei 7 anos parada na carreira, como muitos outros.
E acho de um imenso egoísmo esquecerem tudo o que esteve por detrás do concurso de titulares. Conclui, daquilo a que assisti, que realmente muitos acharam que esta “divisão”, na essência, foi justa, apenas pecou por trazer mais trabalho aos professores do que aos zecos.Como se ter 150 alunos e 20 horas lectivas fosse coisa pouca…
Junho 25, 2010 at 3:35 pm
E atenção que eu não estou a dizer que os titulares não tinham trabalho, mas acho que deveriam pensar que enquanto tinham actividades nas não lectivas, os zecos estava a dar aulas e que foi o princípio em si que foi uma vergonha, e não a carga de trabalho com que ficaram.
Junho 25, 2010 at 3:38 pm
setora, nem vale a pena ir por aí, porque eu já tenho mais de 20 anos de ensino e na sua latura já tinham pelo menos 4 horas de redução por causa da idade…
E substituição todos fazem, titulares e zecos.
Junho 25, 2010 at 3:56 pm
Há por aqui que trabalhe para a divisão da classe. O Ministério e Sócrates agradecem!
Junho 25, 2010 at 3:58 pm
Pois é, Ana, o mundo mudou…
Há quem se tenha reformado aos 52 anos com ordenado completo… E agora? Já não dá para si nem para mim!
Mas dar aulas é o que eu gosto de fazer na escola. E, felizmente, estou de boa saúde – não tenho metido atestados.
Por trás do concurso de titulares estava o bloqueamento da carreira. Foi na mesma conseguido ainda com mais dolo.
Junho 25, 2010 at 3:59 pm
Pelo que vejo, anda por aqui muita confusão e muita falta de informação. Ou então é inveja daquela pequenina, que tão bem serve ao ME.
Os colegas devem estar esquecidos de que os professores mais velhos, sendo ou não titulares, todos passaram pelos tais 150 alunos e não sei quantas turmas.Havia reduções na componente lectiva à medida que se ia avançando na idade e no tempo de serviço. Conforme já foi referido num comentário, na altura dos concursos para titulares, a informação era pouca, o sindicato também não ajudava e pairava no ar uma ameaça latente: quem estivesse no 8º, 9º ou 10º escalão, caso não concorresse, podia perder o lugar ou ter outras represálias. Verdade ou mentira, ninguém sabia responder.
E tanto quanto julgo lembrar-me, o sindicato até aconselhava as pessoas a concorrer, mesmo que não tivessem a tal pontuação mínima. Eu gostava de ver o que fariam os colegas que aqui comentaram, se estivessem nessa situação.
Junho 25, 2010 at 4:02 pm
Maravilha! Finalmente posso nomear os relatores/avaliadores.
Junho 25, 2010 at 4:05 pm
A maior parte dos colegas que concorreram a titulares fizeram-no porque receavam perder o lugar no quadro. É natural ou não?
É claro que, de acordo com a lei em vigor, tiveram de aguentar com os variados cargos, como coordenadores, avaliadores ou não.
Junho 25, 2010 at 4:08 pm
Bom, quanto a fazer substituições, acho que nem todos as fizeram…
Fomos todos burlados, tanto com as reduções da componente lectiva, como por tudo o que sabe…Estou de acordo com o que diz a Setora.
Junho 25, 2010 at 4:14 pm
É provável, aliás é certo, que os titulares vieram a ocupar cargos, nomeadamente de avaliadores, para os quais não estavam minimamente preparados, nem do ponto de vista pedagógico nem científico, Mas é claro, o erro não me parece ter sido deles mas sim da lei: o concurso para titulares, além de absurdo nos seus princípios,não contemplava o mérito,mas sim os cargos ocupados nos últimos 7 anos e a assiduidade, o que não era necessariamente prova de excelência. Na verdade, em várias escolas, outros professores tinham ocupado os mesmos cargos durante vários anos, até que se cansaram e decidiram que passariam outros a fazê-lo. Curiosamente foram estes últimos os “beneficiados” nos concursos…
Junho 25, 2010 at 4:20 pm
Não me parece minimamente sã esta atitude de raivinha contra os titulares, que são colegas como os outros. Aliás, vi muitos professores titulares nas manifestações e noutras formas de luta contra as leis da ministra MLR e vi muitos professores mais novos, contratados ou não, a ficarem sossegados, apenas preocupados com o que teriam de fazer para ter uma boa nota na avaliação de desempenho, que, na minha opinião, também não contempla o mérito nem o trabalho de cooperação entre os professores.
Junho 25, 2010 at 4:28 pm
#54
O erro de serem avaliadores não foi dos titulares, mas isso não significa que muitos se passeiem por aí com ar de quem percebe muito e na verdade percebe pouco.
A humildade é algo que muitos não sabem o que é. E o problema é que estou a falar de pessoas que não fazem, mas também não gostam que outros façam. Tristeza de espírito e mesquinhez que ajudou a levar a profissão aonde ela está.
Esta gente não pode avaliar colegas. O desprezo por colegas mais novos aliado à inveja de não fazerem o mesmo que eles é a receita ideal para os prejudicarem.
Junho 25, 2010 at 4:28 pm
55-sempre na linha da frente…
Junho 25, 2010 at 4:31 pm
Não tenho raivinha dos titulares, simplesmente agora que a divisão acabou quero saber se certos avaliadores que não têm competência para tal vão ser substituídos.
Junho 25, 2010 at 4:49 pm
# 41
Esclarecimentos, prá “Ana, professora”:
Quando surgiu o “tritolé” já estava posicionada no índice 340.
Segui TODOS TODOS TODOS os PASSOS da FANTOCHADA “TRITOLÉ”. Tenho documentação e muita coisa escrita sobre o assunto.
Junho 25, 2010 at 4:51 pm
Que Deus me dê paciência, lucidez e espírito de (verdadeira) humildade, para aceitar os outros como são.
Junho 25, 2010 at 4:53 pm
Maria Fernanda,
Leia p.f. o comentário # 31, da “Ana, professora”.
Junho 25, 2010 at 4:56 pm
“saraminguices”
…
Junho 25, 2010 at 4:59 pm
Ana Henriques, não quero esclarecimentos nenhuns.
Cada um agiu em conformidade e isso não me interessa.
Continuo a achar que o primeiro argumento para terminar com a divisão entre titulares e zecos deveria ter sido as injustiças causadas e a idiotice como tudo decorreu.
Pelo que li e ouvia a muitos titulares, não foi. Por mim, ficamos assim.
Junho 25, 2010 at 5:01 pm
#44 e #49
tenho tanta pena de si que até me vêem lágrimas aos olhos.
Como costuma dizer o dono da espelunca, vá-se catar tia!
Junho 25, 2010 at 5:35 pm
Ai, eu tb bati nos titulares! 🙂
Não me caem em cima?
By the way: nunca li um livro do Saramago. Não consigo.
Não me oponho de forma alguma à redução de nº de horas lectivas por quem a elas vai tendo direito. Dar aulas é altamente desgastante, todos sabemos disso.
Quanto à carga de trabalho dos cargos, não sei quem é que querem que a faça e aí reside a questão porque, queiram ou não, constituem provavelmente o grupo de professores com menor componente lectiva.
Isto se depois da titularidade, da ADD- para o ano há mais para os quadros- e dos asteriscos nos contratados, os mega não colocarem verdadeiramente em risco os próprios QE.
Quanto ao lugar no quadro estar em risco/concorrer-não concorrer a titular, há quem tenha um emprego/salário em risco todos os anos lectivos, para não falar de quem o tenha mais do que uma vez por ano..
Agora não me venham dizer que o princípio de menor componente lectiva- maior atribuição de cargos não deve ser o vigente..
Junho 25, 2010 at 5:38 pm
#58
Pois… tem razão. Mas o problema continua: devem ser os directores a nomear. E, convenhamos, a maior parte dos professores não tem formação para avaliar colegas. E essa formação também não se faz em duas ou três reuniões com “especialistas” do ME. Em Portugal acontece sempre isto: primeiro lançam-se as coisas e depois à pressa fabricam-se os intervenientes.Como se este erro não fosse já grave, ainda temos que contar com algo nem sempre visível que é a ética de cada um, até porque quando ocupam os cargos é que se revelam…
É verdade que muitos titulares, que estariam “condenados” a uma progressão mais ou menos “natural”,em grandes sobressaltos, se viram de repente transformados na “nata” da escola. Como a sabedoria e a humildade não abundam… deram em pavões,falam em sussurros com os outros avaliadores,calam-se quando os professores aparecem, inventam grelhas, relatórios e papéis, sobretudo para os outros preencheram, ditam sentenças e enfim, olham-se ao espelho e vêem-se perfeitos. Até a maneira de andar e o olhar mudaram.
O mesmo acontece com certos directores,que irão por sua vez nomear os cargos intermédios e os avaliadores. Mérito e competência, só por acaso. Então,fica tudo encadeado e enredado, o que de certo modo até convém a muitos dos que se candidatam à avaliação pedagógico-científica: quanto menos capaz for o avaliador,mais fácil pode ser ter uma boa nota.
E é assim que estamos. Com uma avaliação desprovida de critérios adequados, com falta de formação,com falta de solidariedade e de cooperação ,com falta de participação significativa na vida da escola e entregues às corridas e ao salve-se quem puder.
Junho 25, 2010 at 5:39 pm
#66
corrijo: …”sem grandes sobressaltos…”
Junho 25, 2010 at 5:55 pm
Reduzindo todos estes comentários ao essencial, fica a questão do princípio e do fim dos titulares.
Concorri, pelas razões já aqui muito bem expostas por alguns colegas, e fui titular, com quase 150 pontos.
Antes, durante e no fim, manifestei-me ruidosamente contra a ideia, por uma razão muito simples – porque a medida enfermava de uma contradição original. Qual? Então, se a intenção era premiar o mérito em detrimento da antiguidade, como se compreenderia que só pudessem concorrer os últimos escalões?!
Elementar, meus caros!
Nota: Por uma questão de coerência e ajudado por algumas circunstâncias favoráveis, consegui passar imune e não exerci qualquer função específica. Rigorosamente!
Junho 25, 2010 at 5:58 pm
Ana Henriques
Já li o comentário da colega Ana professora. Que hei-de dizer? É um desabafo! Nós percepcionamos a realidade por retalhos e isso é agravado pela situação actual.O que me parece grave é estarmos a cair precisamente naquilo que convém a quem manda de modo obstinado.Ou seja, sem saber mandar. Cada vez nos dividimos mais,os novos acham que são os melhores, os velhos julgam que o saber é finito e já o engoliram todo, os do secundário desprezam os do básico e por aí fora. Não discutimos ideias,discutimos pessoas. É o nível mais baixo da argumentação. Nunca fazemos uma auto-crítica, o erro é sempre dos outros. Não ajudamos, não colaboramos,apenas condenamos.Ou seja, estamos como o ME deseja: divididos, para ele reinar.É uma regra básica do poder.
Junho 25, 2010 at 6:04 pm
Maria Fernanda, não podia estar mais de acordo, cada vez se atacam mais pessoas em vez de debater ideias.
E são os momentos de crise que fazem vir ao de cima o que certas pessoas têm de pior (felizmente, posso dizer que também descobri o melhor de outras tantas).
Junho 25, 2010 at 6:29 pm
Coisas ‘interessantes’ no ECD e ADD
– Coordenadores de departamento são nomeados pelo director e avaliados por este, não sendo avaliados na componente cientifico-pedagógica (aulas) mas nomeando um relator que avalia os outros nesta componente mas também não sendo avaliado na mesma.
O ‘interessante’ é quando se nomeia alguém já se fez uma avaliação prévia do seu perfil que obviamente foi positiva, pois caso contrário não teria sido nomeado. Ou seja, já têm classificação positiva garantida logo no momento em que são nomeados.
– Parece que os resultados escolares dos alunos são parâmetro de avaliação, algo muito contestado anteriormente.(artº 45º, Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos)
– Tanto regozijo porque deixou de se chamar titular e passou a chamar relator, podendo ser alguém mais novo? Afinal onde está a ruptura em relação ao anterior governo?
Junho 25, 2010 at 6:46 pm
# 22
Eu tive este ano 6 níveis, 5 disciplinas. Aliás em toda a minha carreira profissional o mínimo de níveis que consegui foram 3, e, muito pontualmente. Continuo com aulas, exames, cargos e trabalho inerente. Sou uma das “privilegiadas”, uma ex-titular. Que “triste” que estou por perder o “estatuto!!!.
Junho 25, 2010 at 6:47 pm
ops, foi uma , a mais. 🙂
Junho 25, 2010 at 7:02 pm
O Paulo foi infeliz no seu post e com isso abriu a porta a muitos disparates.
Os inimigos dos professores agardecem os comentários mesquinhos!
Junho 25, 2010 at 7:04 pm
Pois…cada vez me convenço mais de que andámos de cavalo para burro. E pensar na mobilização fantástica que conseguimos…é triste. Falta de liderança.
Junho 25, 2010 at 7:07 pm
Eu não diria que o Paulo foi infeliz com o post. Quando muito terá havido comentários menos felizes. Mas também é uma maneira de as pessoas dizerem o que lhes vai na alma. O importante é não haver insultos,acho eu eu. 🙂
Junho 25, 2010 at 7:10 pm
Os professores têm formação para o trabalho com os alunos. Para nada mais.
As excepções a esta constatação básica, radicam sobretudo em professores que tiveram, no âmbito da sua carreira, a possibilidade de trabalhar em outros contextos e ganham conhecimentos e experiência e/ou ter uma outra formação que lhes abriram outros horizontes
noutras valências.
A nível de gestão, idem.
Junho 25, 2010 at 7:20 pm
#77 Ana Henriques
Concordo. É tão simples como disse.
Junho 25, 2010 at 7:24 pm
# 66
Excelentes comentários, Maria Fernanda.
Este post do Guinote induziu a que escrevesse a verdade. Verdad(inha).
O mais que alguns professores foram, para além do trabalho na escola, foi serem supervisores de estágio de professores-estagiários.
Junho 25, 2010 at 7:34 pm
Com excepções, o que foi produzido nesses imensasssssssssss reuniões e tal, foram coisas tão INACREDITÁVEIS que houve momentos que os «meus-olhos recusaram-se a ver» …
Lixo.
Junho 25, 2010 at 7:35 pm
nessas
Claro.
Quanto mais ignorantes, mais pavões.
Junho 25, 2010 at 7:37 pm
64# Vá chamar tia a outra.
Junho 25, 2010 at 7:40 pm
#79 Ana Henriques
Obrigada. Também aprecio a maneira como expõe as suas ideias e sobretudo o facto de não recear dizer coisas diferentes.
Junho 25, 2010 at 7:47 pm
#82 Setora
Sabe,eu já nem sei se vale a pena responder a gente mal educada. A mim também já me chamaram tia, virgem púdica, puritana, de sangue azul e sei lá mais o quê … ah! socretina e outros mimos. Mas continuo a vir aqui, sempre se encontram pessoas disponíveis para ouvir, para falar e para pensar. 🙂
Junho 25, 2010 at 7:48 pm
# 83
Maria Fernanda,
Ontem foi dia de reflexão interior (…)Estou-me a exceder e não estou a gostar de mim.
Lembrei-me das palavras sábias e DURÍSSIMAS do meu pai, quando uma ou outra vez me alertou «Ensinei-te a seres humilde».
Junho 25, 2010 at 7:49 pm
68# Chato, a sua nota também me assenta. Ainda me mandaram avaliar uma “tia do revolucionário” mas era uma das artistas que me tinha posto um processo disciplinar (escrevi palavrões num documento – impunidade, vassalagem, mercenarismo) tive direito a escusa.
Junho 25, 2010 at 7:54 pm
setora
Não ligues.
Junho 25, 2010 at 7:58 pm
84# Maria Fernanda,
Tenho 15 sobrinhos. Sou muito tia mas de gente decente. Só por isto respondi não que me sentisse molestada. Tenho um blogue com comentários abertos e há esporadicamente quem goste de ir lá asnear. Lá ficam.
Junho 25, 2010 at 8:04 pm
# 88
Sou também (e somente) tia.
De dois lindos sobrinhos.
IHIHIHIHHHHHHHHHHHHHH!
Junho 25, 2010 at 8:14 pm
A dona Maria, ou sinístrica criatura, decidiu inventar algo que nunca ninguém tinha inventado no mundo.
Aos professores que naquela data se encontravam nos 8º/9º e 10º escalão da anterior carreira docente, inventou algo perfeitamente anedótico e ilegal que designou pomposamente de “concurso”. De facto, não houve nenhum concurso mas uma medida administrativa totalmente arbitrária, com base rectroactiva aos 7 últimos anos de carreira. O inacreditável.
Outros professores não terem percebido o que estava em causa, não estranho.
Agora quem esteve por dentro de todo este processo kafequiano, e vir com patranhas, é de-mais. Não tem desculpa.
Disse.
Junho 25, 2010 at 8:18 pm
Para os sindicatos-negociadores foi uma grande vitória.
“Os cargos e funções previstos no n.º 4 do artigo 35.º do Estatuto da Carreira Docente, na redacção dada pelo Decreto -Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, mantêm-se ocupados pelos docentes que actualmente os exercem, até à sua substituição, caso se mostre necessário, de acordo com as regras previstas no Estatuto da Carreira Docente, no início do ano escolar de 2010 -2011.”
Retirem-se as conclusões.
Junho 25, 2010 at 9:25 pm
#85 Ana Henriques
Belas palavras as do seu pai.
Também tive um pai muito estruturante, lembro-me muitas vezes dele e cito-o com frequência. Fomos privilegiadas.
Junho 25, 2010 at 9:27 pm
#74,
Não me parece que esconder o mal-estar que existe seja a boa decisão.
Há muita “roupa suja” por vir cá para fora.
Mais vale encarar as coisas do que fazer um pacto do tipo “omertá”.
Junho 25, 2010 at 9:53 pm
#93 Paulo
O que é omertá?
Junho 26, 2010 at 12:07 am
#94
Maria Fernanda, omerta é coisa de máfia. Silenciar por pacto, qualquer coisa deste tipo.
Junho 26, 2010 at 12:08 am
#94 suponho que é neste sentido que o PG a usa.
Junho 26, 2010 at 9:26 am
A realidade é múltipla. Nem todos estavam contra a existência de professores titulares. Alguns apenas discordavam dos contornos do concurso. Vi muitos titulares à minha volta a fazerem um excelente trabalho como coordenadores e também vi outros a passarem o tempo a puxar lustro “às medalhas”. Se estamos melhor agora? Não me parece. Por isso nem celebro.
Junho 26, 2010 at 11:04 am
Sim, estamos melhor. Acabou-se o ar emproado de algumas tristes e ridículas criaturas titulares que iriam infernizar a vida dos professores nas escolas, inchadas por um concurso com regras perfeitamente absurdas. Viva, viva, acabaram os titulares!
Junho 26, 2010 at 11:08 am
#95 e 96,
Por aí…
Pacto de silêncio.
Junho 26, 2010 at 2:03 pm
# 98
Vamos agora a ver quem vai substitui essas criaturas!…
Junho 27, 2010 at 11:14 am
#100
A competência para os cargos não foi inerente a quem os desempenhou, como titular. No concurso para titular, consideraram-se somente alguns cargos para efeitos de pontuação. Não entrou em linha de conta se os cargos foram bem ou mal desempenhados. Desempenhou, bem ou mal, portanto, pontuou. E o mais grave foram as atitudes que decorreram dessa pseudo-promoção!!! Evidentemente que não generalizo.
Ora, como é fácil de perceber, o problema da substituição daquelas criaturas é um falso problema.
Junho 27, 2010 at 7:01 pm
#101 Rosa Henriques
Se ler os meus comentários anteriores fica a percebe melhor o meu comentário 100. Eu própria pus em causa a natureza dos titulares, como agora ponho em causa a escolha por nomeação de directores.
Julho 14, 2010 at 12:57 pm
Fui titular e não ganhei nada com isso, só chatices e nem mais um tostão….