“A palavra do deputado faz fé, não carecendo por isso de comprovativos adicionais. Quando for invocado o motivo de doença, poderá, porém, ser exigido o atestado médico caso a situação se prolongue por mais de uma semana”
o prof não foi lá mto feliz na redacção da msg ao e.e…. poderia ter escrito, por ex:
o al. não tem trazidos as fichas…blabla…
mas tenho a CERTEZA ABSOLUTA q fez todos os tpc requisitados! esta falta de atenção a coisas menores indica claramente q o seu filho é um génio! parabéns!
Admiramos-nos dos filhos… os EE são, boa parte das vezes, responsáveis por tudo o que acontece na escola. Os filhos apenas reproduzem e destilam os tiques adquiridos em casa. Pouco mais.
É o que dá termos governos que demonstram que basta mentir e haja alguém que testemunhe a favor da mentira, para que tudo corra sobre rodas…
Mas nada vai acontecer a este menino. Um dia vai entrar para o ISCTE, tira um “curso”. Com sorte ainda pode chegar a primeiro ministro.
Se não conseguir entrar num partido, vai engrossar a lista do desemprego “licenciado”, o que constitui uma preocupação para alguns comentadores de serviço do órgãos de informação. Porque será? 🙂
E o Director de Turma que tem de ir buscar o livro de ponto para que o Enc. de Educação verifique que o seu educando deu mesmo aquelas faltas?
Só faltou dizer que tinha faltas porque os professores não o viram na sala de aula, mas ele estava lá.
Já aqui o disse, e em #10 está a mesma ideia: o meu grande medo é que os alunos um dia venham a ser iguais aos pais. Quanto à caderneta, o que é isso? 😉
Um aluno meu, do 9º ano, não trouxe o material para a aula, como era reincidente, pedi-lhe a caderneta para fazer queixinhas ao EE, não trazia caderneta, pedi-lhe o caderno e, o aluno, deu-me o caderno de outra disciplina cuja prof também sou eu, só que não era aquela em questão.
Não me apercebi e mandei o recado.
De volta, a EE insurgia-se pelo facto de eu ter escrito o recado, num caderno que não o da disciplina em que o aluno era faltoso mas sim noutro, embora eu fosse prof de ambas…
Fichas para trabalho de casa, em papel?
Que criminoso.
Mas este professor não sabe o que são aplicações digitais?
E depois ainda se queixa da reclamação do encarregado de educação e da falta de motivação do menino.
Tenho a certeza que se nós nos déssemos ao trabalho de coleccionar e divulgar situações destas, que ocorrem todos os dias, desmontávamos muitas ideias feitas que existem.
Aliás, seria uma boa demonstração, pelo absurdo, da realidade escolar e do nível e atitude de boa parte dos EE.
Há que divulgar estas atitudes intoleráveis dos encarregados de educação.
Com pais assim não é possível uma melhoria efectiva na educação deste país. Depois, dizem que a culpa é dos professores?!
Em primeiro lugar TPC é um termo demodé desde os tempos da Lurdinhas. A cara colega devia ter pedido um trabalho autónomo de aplicação de conhecimentos (TAAC – muito mais in do que essa coisa altamente cota de TPC).
Aos segundos, francamente, fazer queixinhas na caderneta para casa!
Quanto à reacção da senhora Encarregada de Educação (?) foi à Sókas (“No meu governo ninguém mente, mesmo quando fogem à verdade”).
Isto é assim. No Portugal democrático e modernaço, o professor nunca tem razão e é por isso sempre alvo de dúvida e falta de credibilidade. Assim também o tem sido nas novas políticas educativas e em toda a mensagem transmitida pelo ministério e seus actores.
Vivemos numa sociedade de trafulhas que julgam que os outros também o são.
Esta passou-se comigo…enviei-a ao Paulo há uns dias.
Ex. ma. Senhora Professora e Direcção da Escola/Associação de Pais,
Serve o presente para manifestar o meu desagrado pelo DIA MUNDIAL DA CRIANÇA não ter passado por esta escola.
Mais grave subtermer crianças do 1º ano a realizarem Fichas de Avaliação neste dia, soa a um grande castigo.
Apelo ao bom senso e à parte humana (se é que ela existe) desta equipa de professores para que, futuramente não aconteça o mesmo.
Sei que existe um programa que tem que ser cumprido, mas estas crianças estão saturadas, têm trabalhado demasiado ao longo do ano, penso que mereciam ter um dia diferente e que não iria prejudicar o rendimento escolar.
Afinal só se é criança uma vez na vida!
Para mim a caderneta é um instrumento que nunca uso para fazer “queixinhas”. Quando as coisas são sérias informa a Directora de Turma.
Como Directora de Turma só informo o que a lei e o RI determina. De resto parto do princípio que quem tem que estar preocupado é o EE. Se quiser informações estou semanalmente disponível para o esclarecer.
Se o aluno não cumpre com as tarefas e as orientações dadas, se não demonstra sentido de responsabilidade, no final do período é avaliado de acordo com o desempenho/empenho demonstrado. Aí os EEs aparecem para saber porque…
Há una anos escrevi na caderneta uma informação ao EE de um aluno meu, acerca do comportamento que ele tivera na aula.
No dia seguinte, com um ar todo galifão, o aluno deu-me a caderneta para eu ver que o pai tinha tomado conhecimento. Qual não é o meu espanto quando vi o que o EE tinha escrito : “Falei com o meu filho e ele disse-me que as coisas não se passaram assim”. Foi o último recado que eu registei na caderneta de aluno. A partir daí é o próprio aluno que regista “no dia tal, eu fiz….” e no final assina. Aliás foi o que aconteceu com o dito menino porque ainda nessa semana escreveu com todos os detalhes, confirmados pela turma, a forma como tinha entrado na sala de aula – a gritar, a correr e a cantar. Demorou 3 semanas a apresentar a caderneta assinada e só o fez depois de lhe dizer que a partir daquele dia não entraria mais na minha sala de aula. Pois bem, a caderneta veio assinada, sem qualquer comentário. O paizinho é um sr. advogado.
Ah-ah-ah… Bem feito, quem manda ser pé-de-salsa!
A caderneta tem uma grande vantagem: há coisas que é importante que fiquem escritas; contadas ninguém acredita (um prof que não confia não é de confiança).
Junho 14, 2010 at 7:53 am
Foi uma sorte o(a) professor(a) não ter levado nas trombas. Queixinhas!
Junho 14, 2010 at 7:56 am
é um país de queixinhas
“A palavra do deputado faz fé, não carecendo por isso de comprovativos adicionais. Quando for invocado o motivo de doença, poderá, porém, ser exigido o atestado médico caso a situação se prolongue por mais de uma semana”
Junho 14, 2010 at 8:29 am
o prof não foi lá mto feliz na redacção da msg ao e.e…. poderia ter escrito, por ex:
o al. não tem trazidos as fichas…blabla…
mas tenho a CERTEZA ABSOLUTA q fez todos os tpc requisitados! esta falta de atenção a coisas menores indica claramente q o seu filho é um génio! parabéns!
Junho 14, 2010 at 9:09 am
Já vi coisasa piores escritas na caderneta pelos E.E.
Junho 14, 2010 at 9:10 am
“coisas “
Junho 14, 2010 at 9:50 am
É por essas e por outras que já não comunico por caderneta. Tudo através do DT.
Junho 14, 2010 at 9:51 am
Aliás, não gosto da sigla DT (faz-me lembrar o DDT…). Chamo sempre DIRECTOR de TURMA.
Junho 14, 2010 at 10:08 am
Admiramos-nos dos filhos… os EE são, boa parte das vezes, responsáveis por tudo o que acontece na escola. Os filhos apenas reproduzem e destilam os tiques adquiridos em casa. Pouco mais.
É o que dá termos governos que demonstram que basta mentir e haja alguém que testemunhe a favor da mentira, para que tudo corra sobre rodas…
Mas nada vai acontecer a este menino. Um dia vai entrar para o ISCTE, tira um “curso”. Com sorte ainda pode chegar a primeiro ministro.
Se não conseguir entrar num partido, vai engrossar a lista do desemprego “licenciado”, o que constitui uma preocupação para alguns comentadores de serviço do órgãos de informação. Porque será? 🙂
Junho 14, 2010 at 10:18 am
E o Director de Turma que tem de ir buscar o livro de ponto para que o Enc. de Educação verifique que o seu educando deu mesmo aquelas faltas?
Só faltou dizer que tinha faltas porque os professores não o viram na sala de aula, mas ele estava lá.
Junho 14, 2010 at 11:01 am
Quanto mais conheço os pais menos os quero conhecer….até que os filhos são um mal menor…
Junho 14, 2010 at 11:31 am
Será que as pessoas que querem ter filhos não deveriam fazer uns testes primeiro? 🙂
Junho 14, 2010 at 11:39 am
Já aqui o disse, e em #10 está a mesma ideia: o meu grande medo é que os alunos um dia venham a ser iguais aos pais. Quanto à caderneta, o que é isso? 😉
Junho 14, 2010 at 11:46 am
Um aluno meu, do 9º ano, não trouxe o material para a aula, como era reincidente, pedi-lhe a caderneta para fazer queixinhas ao EE, não trazia caderneta, pedi-lhe o caderno e, o aluno, deu-me o caderno de outra disciplina cuja prof também sou eu, só que não era aquela em questão.
Não me apercebi e mandei o recado.
De volta, a EE insurgia-se pelo facto de eu ter escrito o recado, num caderno que não o da disciplina em que o aluno era faltoso mas sim noutro, embora eu fosse prof de ambas…
Haja paciência!
Junho 14, 2010 at 11:48 am
Fichas para trabalho de casa, em papel?
Que criminoso.
Mas este professor não sabe o que são aplicações digitais?
E depois ainda se queixa da reclamação do encarregado de educação e da falta de motivação do menino.
Junho 14, 2010 at 12:20 pm
Tenho a certeza que se nós nos déssemos ao trabalho de coleccionar e divulgar situações destas, que ocorrem todos os dias, desmontávamos muitas ideias feitas que existem.
Aliás, seria uma boa demonstração, pelo absurdo, da realidade escolar e do nível e atitude de boa parte dos EE.
Junho 14, 2010 at 12:25 pm
Também tenho uma resposta da directora de Fitares parecida. Em que os alunos disseram que era mentira… e pronto.
Junho 14, 2010 at 12:30 pm
Há que divulgar estas atitudes intoleráveis dos encarregados de educação.
Com pais assim não é possível uma melhoria efectiva na educação deste país. Depois, dizem que a culpa é dos professores?!
Junho 14, 2010 at 1:38 pm
Em primeiro lugar TPC é um termo demodé desde os tempos da Lurdinhas. A cara colega devia ter pedido um trabalho autónomo de aplicação de conhecimentos (TAAC – muito mais in do que essa coisa altamente cota de TPC).
Aos segundos, francamente, fazer queixinhas na caderneta para casa!
Quanto à reacção da senhora Encarregada de Educação (?) foi à Sókas (“No meu governo ninguém mente, mesmo quando fogem à verdade”).
Junho 14, 2010 at 1:45 pm
Isto é assim. No Portugal democrático e modernaço, o professor nunca tem razão e é por isso sempre alvo de dúvida e falta de credibilidade. Assim também o tem sido nas novas políticas educativas e em toda a mensagem transmitida pelo ministério e seus actores.
Vivemos numa sociedade de trafulhas que julgam que os outros também o são.
Junho 14, 2010 at 2:03 pm
Concordo que estas mensagens deviam ser tornadas públicas para se ver, sem margem para dúvidas, o calibre de alguns E.E.
Junho 14, 2010 at 2:46 pm
Esta passou-se comigo…enviei-a ao Paulo há uns dias.
Ex. ma. Senhora Professora e Direcção da Escola/Associação de Pais,
Serve o presente para manifestar o meu desagrado pelo DIA MUNDIAL DA CRIANÇA não ter passado por esta escola.
Mais grave subtermer crianças do 1º ano a realizarem Fichas de Avaliação neste dia, soa a um grande castigo.
Apelo ao bom senso e à parte humana (se é que ela existe) desta equipa de professores para que, futuramente não aconteça o mesmo.
Sei que existe um programa que tem que ser cumprido, mas estas crianças estão saturadas, têm trabalhado demasiado ao longo do ano, penso que mereciam ter um dia diferente e que não iria prejudicar o rendimento escolar.
Afinal só se é criança uma vez na vida!
Cumprimentos,
Junho 14, 2010 at 3:07 pm
Aturamos cada uma!
Deus nos dê paciência.
Junho 14, 2010 at 3:36 pm
Para mim a caderneta é um instrumento que nunca uso para fazer “queixinhas”. Quando as coisas são sérias informa a Directora de Turma.
Como Directora de Turma só informo o que a lei e o RI determina. De resto parto do princípio que quem tem que estar preocupado é o EE. Se quiser informações estou semanalmente disponível para o esclarecer.
Se o aluno não cumpre com as tarefas e as orientações dadas, se não demonstra sentido de responsabilidade, no final do período é avaliado de acordo com o desempenho/empenho demonstrado. Aí os EEs aparecem para saber porque…
Junho 14, 2010 at 3:49 pm
Há una anos escrevi na caderneta uma informação ao EE de um aluno meu, acerca do comportamento que ele tivera na aula.
No dia seguinte, com um ar todo galifão, o aluno deu-me a caderneta para eu ver que o pai tinha tomado conhecimento. Qual não é o meu espanto quando vi o que o EE tinha escrito : “Falei com o meu filho e ele disse-me que as coisas não se passaram assim”. Foi o último recado que eu registei na caderneta de aluno. A partir daí é o próprio aluno que regista “no dia tal, eu fiz….” e no final assina. Aliás foi o que aconteceu com o dito menino porque ainda nessa semana escreveu com todos os detalhes, confirmados pela turma, a forma como tinha entrado na sala de aula – a gritar, a correr e a cantar. Demorou 3 semanas a apresentar a caderneta assinada e só o fez depois de lhe dizer que a partir daquele dia não entraria mais na minha sala de aula. Pois bem, a caderneta veio assinada, sem qualquer comentário. O paizinho é um sr. advogado.
Junho 14, 2010 at 4:26 pm
Razão tem que pretende remeter a classe média para o seu devido lugar na História …
Junho 14, 2010 at 6:01 pm
Ah-ah-ah… Bem feito, quem manda ser pé-de-salsa!
A caderneta tem uma grande vantagem: há coisas que é importante que fiquem escritas; contadas ninguém acredita (um prof que não confia não é de confiança).
Junho 14, 2010 at 6:08 pm
Volta, Salazar. Estás perdoado.
Junho 14, 2010 at 7:02 pm
Não há nada melhor do que passar a bola ao Director de Turma.
Afinal é para isso que ele tem o subsídio.
Junho 14, 2010 at 7:11 pm
Os assessores não têm subsídio, têm uma periclitância.