Do de 1970 eu não me lembro grande coisa, nem sei dizer se deram alguns jogos na televisão.
Mas do de 1974 (pouco depois do 25 de Abril) já me lembro bastante bem, a começar por um memorável RFA-RDA que despertou paixões em parentes masculinos que dividiam o gosto pelo bom futebol com simpatias político-ideológicas.
Ingénuo a esse respeito, gostando desde então dos underdogs, ao fim de uns 20 minutos de um jogo em que Beckenbauer and friends pareciam querem cilindrar os irmãos de Leste, eu futorologizei a vitória dos Trabants por 1-0.
Um tipo chamado Sparwasser fez-me a vontade já perto do final do jogo e a RDA ganhou o grupo.
Mas a RFA foi campeã na mesma.
O peruano da capa da revista é o Cubillas, provavelmente o melhor jogador a passar pelo Porto nos anos 70 (e 80… e…)
Junho 10, 2010 at 4:24 pm
Cum catano! Tu tens cá uma colecção de revistas!
Junho 10, 2010 at 5:06 pm
O meu primeiro mundial a sério foi o de 82…. e não foi pelos jogos, fo pelo…Naranjito lol
Junho 10, 2010 at 5:29 pm
“Graças à vuvuzela quem não vai ficar fora de jogo sou eu”
diz a conhecida porta voz para a graínha da uva.
Pelos vistos foi uma carreira curta. Já ninguém lhe pega.
Junho 10, 2010 at 5:43 pm
Também é o meu “primeiro” mundial, porque, em 70, a minha família ainda não tinha televisão. É o mundial do Gerd Muller, um rato de área como já não há, e da selecção da Holanda,a fantástica “laranja mecânica”, com Neeskens, Krol, Rensenbrink e, claro, Cruyff, treinada pelo Rinus Michels. O Brasil foi uma desilusão.
Junho 10, 2010 at 6:08 pm
A revista é do mundial de 78 na Argentina de Videla.
O de 74 foi o primeiro a sério e seguido integralmente (tanto quanto era possível porque só dava alguns jogos). Também fiz uma colecção de cromos.
Para além do já mencionado, havia a Polónia que ficou em 3º e nunca mais repetiu a façanha. Gregorz Lato, o ponta de lança. Na Holanda, o guarda-redes, Jongblod, usava calções brancos e tinha o número 8, algo completamente diferente do que estávamos habituados.
Junho 10, 2010 at 8:35 pm
Lembro-me deste mundial, mas o que me marcou mesmo, mesmo, foi no de 1970, no México, o jogo (meias finais) entre
Itália – Alemanha. 4X3, resultado final. O melhor jogo da história dos mundiais para muita gente. Para mim também. Uma daquelas “coisas” que dão ao futebol uma força que muitos não entendem.
Nessa época,um jornal escreveu (cito de memória): “Quem viu este jogo já pode morrer”